Crítica: Sonic – O Filme

Após descobrir um pequeno ouriço azul, super rápido, um polícia local terá de ajudá-lo a derrotar um terrível génio do mal que o quer experimentar.

Título: Sonic the Hedgehog
Ano: 2020
Realização: Jeff Fowler
Interpretes:  Ben Schwartz, James Marsden, Jim Carrey…
Sinopse: Após descobrir um pequeno ouriço azul, super rápido, um polícia local terá de ajudá-lo a derrotar um terrível génio do mal que o quer experimentar.

Do jogo para o grande ecrã

Este ouriço super-rápido e azul teve o seu sucesso no jogo da Sega. O Sonic pertence muito à nossa infância e à introdução dos videojogos na nossa vida. Passávamos níveis de aventuras à mais alta velocidade, enquanto enfrentávamos vários desafios. Depois de várias adaptações na televisão, chegou a vez do cinema.

Finalmente decidem criar esta história para a sétima arte. Sonic recebeu uma imagem renovada com uma história digna de Hollywood.  James Marsden interpreta o seu companheiro e Jim Carrey é o terrível vilão Dr. Robotnik que pretende utilizar os poderes de Sonic para seu benefício próprio.

Quando o trailer do filme foi lançado, muitos protestaram a imagem do protagonista. Tinha um aspecto esquisito e não se qualificava com o design ideal para o filme. A equipa de produção teve de mudar tudo à pressa, e criar um visual do Sonic mais apelativo e enquadrado com a personagem. Tinha de fazer isto para não aceitarem o insucesso do filme logo com o trailer. Os efeitos visuais do filme foram mudados em cima da hora, mas ainda bem. A nova imagem de Sonic é mais verídica com o original e por tal não deixou os fãs desolados.

“Sonic the Hedgehog” é um filme que segue um argumento simples, previsível, mas muito divertido. Vemos crescer a amizade entre Sonic e Tom (James Marsden), e assim cresce uma nova família. Enquanto isso as peripécias loucas do Dr. Robotnik (Jim Carrey) que está impecável nesta personagem. Aliás já tinha saudades de ver Jim Carrey nestes papéis tresloucados que só ele consegue fazer. Um alento de madness e muito divertimento. O que se torna interessante neste filme é o facto de conseguir várias referências ao jogo original e por tal conseguir captar a atenção de todos aqueles que jogaram Sonic, e os que não, vão ficar com vontade.

Além da adrenalina da velocidade presente nos poderes de Sonic, e muita ação. O que mais satisfaz neste filme são os diálogos bem-dispostos entre as personagens e as suas motivações no desenvolvimento da história. Não é um filme que cansa, pelo contrário consegue divertir e tornou-se bastante melhor do que estava à espera. O final ficou em aberto para a possível entrada de outras personagens que nós conhecemos do universo de Sonic. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.
Paramount Pictures Portugal

Crítica: Dei-te o Melhor de Mim

Um par de estudantes do secundário, reúnem-se após vinte anos separados para visitarem a sua terra natal.

Título: The Best of Me
Ano: 2014
Realização: Michael Hoffman
Interpretes: James Marsden, Michelle Monaghan, Luke Bracey…
Sinopse: Um par de estudantes do secundário, reúnem-se após vinte anos separados para visitarem a sua terra natal.

Nicholas Sparks inventou a formula perfeita para os corações mais românticos. Jovem casal apaixona-se em adolescente e por algum assunto grave, separam-se. Anos mais tarde voltam a reencontrar-se e a chama da paixão volta a surgir. Sparks é o deus do amor que com as suas palavras cria histórias apaixonantes que são sempre adaptadas ao cinema. Este livro, “O Melhor de Mim“, não foi exceção.

Amanda e Dawson conhecem-se na pequena cidade onde vivem. Ele, um rapaz mais tímido com um passado complicado tem dificuldade em conectar-se com as pessoas. Ela, é mais desinibida, uma rapariga bem-disposta e alegre que costuma ser o centro das atenções. Inesperadamente apaixonam-se e passam um tempo agradável juntos. Contudo uma confusão familiar (não vou dar spoilers) separou o casal que se reencontrou 21 anos mais tarde, devido ao falecimento de uma amigo de ambos. A seta do cupido voltou a atingir Amanda e Dawson e muitas situações ficaram mal resolvidas. Neste filme viajamos pelo passado e o presente para descobrimos pistas sobre a história destes dois.

Vou ser sincera. “O Melhor de Mim” é uma película lamechas e sem graça. O previsível acontece e não o considero surpreendente. Nicholas Sparks tem obras melhores, e admito que de vez em quando perco-me com os contos dele, libertando alguns suspiros como Ooooooh e Aaaaw. Aqui não foi o caso. Não senti química com os atores, nem empatia com a história. Contudo o cenário é perfeito e as paisagens lindas. Ficamos com vontade de viver naquela vila faz de conta com docas, riachos, flores e rios calmos onde é possível nadar sem preocupação. Achei esta narrativa muito idêntica a “Diário da Nossa Paixão“, também criada por Sparks e por isso não captou muito a minha atenção. Posso dizer que já vi melhores. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.