Crítica: Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los

As aventuras do escritor Newt Scamander nas ruas de Nova Iorque numa comunidade secreta de feiticeiras e feiticeiros, anos antes de Harry Potter ler os seus livros na escola.

Título: Fantastic Beasts and Where to Find Them
Ano: 2016
Realização: David Yates
Interpretes: Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Alison Sudol …
Sinopse: As aventuras do escritor Newt Scamander nas ruas de Nova Iorque numa comunidade secreta de feiticeiras e feiticeiros, anos antes de Harry Potter ler os seus livros na escola.

Montros Fantásticos e Onde Encontrá-los” é mais uma história criada pela imaginação fantástica da escritora J.K. Rowling. Depois de Harry Potter conhecemos as aventuras de Newt Scamander. Ou melhor, compreendemos melhor o que aconteceu no passado. O enredo desenvolve-se aproximadamente 70 anos, antes de Harry Potter entrar no comboio para Hogwarts. Num país totalmente diferente, conhecemos a personagem Newt Scamander, interpretado pelo talentoso e premiado com Oscar, Eddie Redmayne, que chega aos Estados Unidos da América. Consigo apenas trás uma mala de viagem que suporta novos mundos no seu interior. Uma coleção de animais extraordinários e raros que ao longo dos anos tem recolhido com o propósito de os proteger dos humanos. Rapidamente conhecemos a sua personalidade sensível de Hufflepuff. Um facto engraçado é que também percebemos que a magia é vista de forma diferente de britânicos para americanos. A começar pelo nome como designam ás pessoas não mágicas. Dos livros a palavra Muggle já fazia parte do nosso dicionário, aqui o termo era No-Maj.

Numa época ainda conservadora e enigmática relativamente à magia. Que apesar da maioria não acreditar em tal coisa, os que acreditam, comparam-na ao mal. As ruas, edifícios e guarda-roupa da época estão bem delineados o que torna o filme mais verosímil. Junta-se os efeitos visuais das batalhas de varinhas e dos monstros criados com a criatividade dos CGI, e a magia é mais real. Posso dizer que este filme é bem mais maduro, e propositado para um público mais adulto. Aqueles que cresceram com as histórias de Harry Potter. A dupla improvável Newt e Kowalski divertiram os espectadores. O ator Dan Fogler liderou o filme na comédia com as suas expressões cómicas e frases certeiras. Este filme foi um fantástico presente de J.K. Rowling para este natal. “Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los” marca o início de uma jornada intensa pelo mundo da feitiçaria, que já foi confirmado com mais quatro filmes. Apesar desta obra cinematográfica ter um princípio, meio e fim, na história de Newt ainda falta muito acontecer. Devo dizer que aquele twist no filme, totalmente inesperado, foi a cereja no topo do bolo. Aguardo ansiosamente por mais. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Opinião: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Não sabia que conseguia voltar a sentir-me assim. Ler o livro “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” foi uma viagem ao passado. O sentimento de descoberta e curiosidade manteve-se durante todo o livro, o mesmo quando lia os livros na minha adolescência.

Não sabia que conseguia voltar a sentir-me assim. Ler o livro “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” foi uma viagem ao passado. O sentimento de descoberta e curiosidade manteve-se durante todo o livro, o mesmo quando lia os livros na minha adolescência. Foi como se não tivessem passados anos desde o última página que lera. Como se nada estivesse esquecido. Mesmo apesar de ser o guião da peça de teatro, e de ser uma obra que se lê bastante bem e rápido, saboreei cada momento. Mesmo se fosse necessário lia várias vezes a mesma frase, para ter aquela sensação de que não perdia nada, nem uma palavra. Entre risinhos de felicidade acompanhei a história de Harry Potter 19 anos depois.

Esta obra literária centra-se principalmente em Albus Potter, filho de Harry que entra para a escola de Hogwarts. A partir daí começam as suas indecisões e complexos de ser filho de quem é. A tarefa não está fácil nem para o filho nem para o pai, que se distanciam cada vez mais por não se conseguirem compreender. Esqueçam lá o Voldermort, a batalha mais exigente para Harry Potter é mesmo a parentalidade.

20161024_203148

Entre viagens ao passado, reencontramo-nos com personagens que conhecíamos tão bem. Vão por mim, a magia ainda continua lá. Com diálogos bem articulados, e emotivos, percebemos que a escrita de J.K. Rowling mantém-se.

Existem pequenos twists e mundos alternativos na história que nos faz agarrar à leitura. Este livro é mais um acréscimo ás histórias da magia e feitiçaria de Harry Potter do que um guião principal. Ainda bem que foi escrito, pois gostei de conhecer o futuro de cada um das personagens.

.