Woman Power no Cinema

Hoje é dia da mulher e como tal decidi preparar um lista onde mulheres com personalidade forte que conseguiram lutar pelos seus direitos e não se deixam intimidar por nada. Este é o Woman Power do cinema. Não te esqueças de seguir o blogue nas redes sociais 🙂

Joy

Joy

Baseada numa história verídica de Joy Mangano, a inventora da esfregona desmontável. Jennifer Lawrence atua com garra e a determinação da sua personagem real. Num mundo atual ainda com muitos estereótipos foi difícil o caminho para a aceitação do produto. Porém o cepticismo de muitos foi a força de outros para provar que as mulheres também tem a mesma capacidade dos homens, mesmo na área do fabrico.

Erin Brockovich

Erin Broderick

Julia Roberts é Erin Brockovich no filme de 2000 e até valeu à atriz um Óscar de Melhor Atriz Principal. Também baseada numa história verídica, Erin é uma mãe solteira de 3 filhos que se envolve num caso de saúde pública. As águas subterrâneas em Hinkley eram compostas por um químico cancerígeno, cromo hexavalente. Erin consegue levar o caso para tribunal. Mas o que a torna única é que não baixou os braços, mesmo quando tudo parecia impossível.

The Young Victoria

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Emily Blunt é a Rainha Victoria, num filme biográfico sobre o seu reinado. Em 1837, com apenas 17 anos Victoria está no centro da luta pelo poder real. Ninguém aconselhava apontava Victoria como possível rainha, sendo descriminada pela corte, incluindo pela sua própria mãe. No entanto Victoria foi a rainha que mais anos governou a Inglaterra, cerca de 64. Conseguiu estar no poder sozinha, mesmo após a morte prematura do seu marido Filipe, conseguindo o nome de época vitoriana. Uma menção honrosa aqui também podia estar apresentado o filme “Elizabeth” (1998) ou “Elizabeth: The Golden Age” (2007)

Ágora

Ágora

Ágora é um filme espanhol que tem Rachel Weisz como protagonista. Weisz é Hipátia, uma mulher que viveu em Alexandria entre os anos de 355 e 415, época da denominação romana. Hipátia era professora e filosófica, e a única personagem feminina do filme.

Carol

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Em Carol o protagonismo é dividido entre Cate Blanchett e Rooney Mara. Duas mulheres dos anos 50, que se apaixonam. Naquela época o romance entre duas pessoas do mesmo sexo era mesmo inadmissível de se pensar. Mas “Carol” não se foca apenas no romance, mas sim, na dificuldade de ser mulher naquela época em que tinham de se sujeitar às leis conservadoras daquele tempo.

The Dressmaker

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No filme “Dressmaker”, Kate Winslet é uma mulher de armas, artilhada com a sua máquina de costura. Para trás deixou um passado que prometeu esquecer, mas apenas tem uma intenção, terminar a sua vingança a todos aqueles que lhe fizeram mal. Não tem tamanho nem medida para o que tem de fazer.

Room

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Em “Room“, Brie Larson interpreta uma forte mulher que ainda em adolescente foi capturada e feita prisioneira em cativeiro durante anos. A sua ambição em sair daquele lugar onde estava presa foi determinante para a sua fuga e do seu filho. Mas mal ela sabia que o mundo real estava diferente daquilo que se tinha lembrado.

 

As Serviçais

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Nos anos 60 nos Estados Unidos da América ainda havia muita desigualdade feminina. No entanto um grupo de mulheres cruzam-se independentemente do seu estatuto social para apresentarem o seu modo de vida. Com um elenco composto principalmente por personagens femininas esta é a história de “As Serviçais“.

Wild

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Em “Wild“, Reese Witherspoon é Cheryl Strayed que após a morte da sua mãe, fica totalmente desamparada. Baseado em factos verídicos, esta é uma viagem de auto-descoberta durante uma caminhada de 1100 milhas pela costa do Oceano Pacífico. Um caminho nada fácil, mas juntamente com a natureza, faz-nos pensar na vida e o que ela tem de melhor.

Legalmente Loura

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Novamente com Reese Witherspoon. Desta vez é Elle Woods uma jovem fútil que lhe foi negada a entrada na universidade. Mas com muito esforço e de uma forma divertida, Elle vai fazer mudar a opinião de muitos. Dividido em dois filmes, “Legalmente Loira” prova a competência feminina e que nada o que parece é.

Elementos Secretos

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No filme “Elementos Secretos“, recentemente nomeado para os Óscares seguimos a história de três mulheres que comandaram os centros de inteligência da NASA nos Estados Unidos da América quando o homem foi pela primeira vez à lua. Além de serem mulheres outro entrave que tinham para o sucesso da sua carreira, era a sua cor de pele. Conseguiram chegar a altos cargos, e mudar opiniões, porque tinham voz e usaram essa voz.

As sufragistas

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As Sufragistas”  explica a história real e ficcional da luta das mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra. Foi um longo caminho até à vitória, eram presas, faziam guerra de fome, protestavam e ainda eram humilhadas. Temos que agradecer a estas mulheres que tornaram a emancipação feminina possível.

 

 

Lista Vencedores Óscares 2017

Melhor Filme

Moonlight

Arrival

Fences

Hacksaw Ridge

Hell or High Water

Hidden Figures

La La Land

Lion

Manchester by the Sea

Melhor Realizador

Damien Chazelle – La La Land

Barry Jenkins – Moonlight

Denis Villeneuve – Arrival

Kenneth Lonergan – Manchester by the Sea

Mel Gibson – Hacksaw Ridge

 

Melhor Ator/(Principal)

Casey Affleck – Manchester by the Sea como Lee Chandler

Andrew Garfield – Hacksaw Ridge como Desmond Doss

Denzel Washington – Fences como Troy Maxson

Ryan Gosling – La La Land como Sebastian Wilder

Viggo Mortensen – Captain Fantastic como Ben Cash

 

Melhor Atriz/Actriz (Principal)

Emma Stone – La La Land como Mia Dolan

Isabelle Huppert – Elle como Michèle LeBlanc

Meryl Streep – Florence Foster Jenkins como Florence Foster Jenkins

Natalie Portman – Jackie como Jackie Kennedy

Ruth Negga – Loving como Mildred Loving

 

Melhor Ator/Secundário

Mahershala Ali – Moonlight como Juan

Dev Patel – Lion como Saroo Brierley

Jeff Bridges – Hell or High Water como Marcus Hamilton

Lucas Hedges – Manchester by the Sea como Patrick Chandler

Michael Shannon – Nocturnal Animals como Bobby Andes

 

Melhor Atriz Secundária

Emma Stone – La La Land

Viola Davis – Fences como Rose Maxson

Michelle Williams – Manchester by the Sea como Randi Chandler

Naomie Harris – Moonlight como Paula

Nicole Kidman – Lion como Sue Brierley

Octavia Spencer – Hidden Figures como Dorothy Vaughan

 

Melhor Argumento – Original

Manchester by the Sea – Kenneth Lonergan

20th Century Women – Mike Mills

Hell or High Water – Taylor Sheridan

La La Land – Damien Chazelle

The Lobster – Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippou

 

Melhor Roteiro – Adaptado

Moonlight – Barry Jenkins por In Moonlight Black Boys Look Blue de T. McCraney

Arrival – Eric Heisserer por Story of Your Life de Ted Chiang

Fences – August Wilson por Fences de August Wilson

Hidden Figures – Allison Schroeder e T. Melfi por Hidden Figures de M. Shetterly

Lion – Luke Davies por A Long Way Home de Saroo Brierley e Larry Buttrose

 

Melhor Filme de Animação

Zootopia

Kubo and the Two Strings

La Tortue rouge

Ma vie de Courgette

Moana

 

Melhor Filme Estrangeiro

Forushande ( Irão)

En man som heter Ove ( Suécia)

Tanna ( Austrália)

Toni Erdmann ( Alemanha)

Under sandet ( Dinamarca)

 

Melhor Documentário em Longa-metragem

O.J.: Made in America

13th

Fuocoammare

I Am Not Your Negro

Life, Animated

 

Melhor Documentário em Curta-metragem

The White Helmets

4.1 Miles

Extremis

Joe’s Violin

Watani: My Homeland

Melhor Curta-metragem

Mindenki

El corredor

Ennemis Intérieurs

La femme et le TGV

Silent Nights

 

Melhor Animação em Curta-metragem

Piper

Blind Vaysha

Borrowed Time

Pear Cider and Cigarettes

Pearl

 

Melhor Banda Sonora

La La Land – Justin Hurwitz

Jackie – Mica Levi

Lion – Dustin O’Halloran e Hauschka

Moonlight – Nicholas Britell

Passengers – Thomas Newman

 

Melhor Canção original

“City of Stars” por La La Land – Justin Hurwitz, Pasek e Paul

“Audition (The Fools Who Dream)” por La La Land – Justin Hurwitz, Pasek e Paul

“Can’t Stop the Feeling!” por Trolls – Justin Timberlake, Max Martin e Shellback

“How Far I’ll Go” por Moana – Lin-Manuel Miranda

“The Empty Chair” por Jim: The James Foley Story – J. Ralph e Sting

 

Melhor Edição de Som

Arrival – Sylvain Bellemare

Deepwater Horizon – Wylie Stateman e Renée Tondelli

Hacksaw Ridge – Robert Mackenzie e Andy Wright

La La Land – Ai-Ling Lee e Mildred Iatrou Morgan

Sully – Alan Robert Murray e Bub Asman

 

Melhor mistura de Som

Hacksaw Ridge – Kevin O’Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace

13 Hours: The Secret Soldiers of Benghazi – Russell, Summers, Haboush e Ruth

Arrival – Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye

La La Land – Andy Nelson, Ai-Ling Lee e Steve A. Morrow

Rogue One: A Star Wars Story – David Parker, C. Scarabosio e Stuart Wilson

 

Melhor Direção de Arte

La La Land – Sandy Reynolds-Wasco e David Wasco

Arrival – Patrice Vermette e Paul Hotte

Fantastic Beasts and Where to Find Them – Stuart Craig e Anna Pinnock

Hail, Caesar! – Jess Gonchor e Nancy Haigh

Passengers – Guy Hendrix Dyas e Gene Serdena

 

Melhor Cinematografia/Fotografia

La La Land – Linus Sandgren

Arrival – Bradford Young

Lion – Greig Fraser

Moonlight – James Laxton

Silence – Rodrigo Prieto

 

Melhor Maquiagem

Suicide Squad – Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson

En man som heter Ove – Eva von Bahr e Love Larson

Star Trek Beyond – Joel Harlow e Richard Alonzo

 

Melhor /Guarda-Roupa

Fantastic Beasts and Where to Find Them – Colleen Atwood

Allied – Joanna Johnston

Florence Foster Jenkins – Consolata Boyle

Jackie – Madeline Fontaine

La La Land – Mary Zophres

 

Melhor Edição/Montagem

Hacksaw Ridge – John Gilbert

Arrival – Joe Walker

La La Land – Tom Cross

Hell or High Water – Jake Roberts

Moonlight – Nat Sanders e Joi McMillon

 

Melhores Efeitos Visuais

The Jungle Book – Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones e Dan Lemmon

Deepwater Horizon – Craig Hammeck, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton

Doctor Strange – Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould

Kubo and the Two Strings – S. Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff

Rogue One: A Star Wars Story – J. Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould

Crítica: Elementos Secretos

A história de uma equipa de afro-americanas, mulheres matemáticas que conseguiram um papel fundamental na NASA, durante os anos iniciais no programa espacial da US.

Título: Hidden Figures
Ano: 2016
Realização: Theodore Melfi
Interpretes:  Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe…
Sinopse: A história de uma equipa de afro-americanas, mulheres matemáticas que conseguiram um papel fundamental na NASA, durante os anos iniciais no programa espacial da US.

Hidden Figures” retrata a história não contada de três importantes mulheres na missão espacial dos Estados Unidos da América. Este filme revela a dura impotência da raça negra naquela época. E mesmo agora lutam para não sofrerem discriminação. Katherine G. Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe) foram três figuras solenes e cada uma marcou na sua área nos Estados Unidos da América no final dos anos 50 e início dos anos 60. Numa época ainda demasiada vendada e racial, em que as pessoas de cor eram constantemente separadas pela sociedade,surgem personalidades que se destacaram. Numa viagem pelos bastidores da NASA compreendemos melhor quem foram as mentes brilhantes detrás da ida primeiro homem norte-americano a ir ao espaço. Neste trama inspirador, quebramos o preconceito e a indiferença para a construção da história. O trio audacioso prova que podem existir barreiras para o sucesso, mas os sonhos pode ser conseguidos.

As interpretações de Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe destacam-se pelo pela positiva. As três são mulheres ambiciosas, cheias de coragem e com garra que não deixa ninguém indiferente. Os elogios da crítica são bem fundamentados para estas atrizes, que são a mais-valia deste filme. Não existem papeis pequenos e que o diga Octavia Spencer que apesar não ter o mesmo tempo de antena que Taraji conseguiu a nomeação para o Óscar de Melhor Atriz Secundária. Além do elenco, o argumento bem fundamentado que explora factores culturais e sociais consegue destacar-se. “Hidden Figures” é portanto um filme completo, realista e dramático que não desmotiva. Mantém uma história bela, pouco conhecida que consagra-se pelo positivismo da motivação. Esta obra cinematográfica consegue satisfazer. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.