Ser criança e ser ator não é fácil. Apesar de muitas vezes fazerem as delícias dos estúdios com o seu ar querido e carisma natural, conseguem interpretar bem muitas vezes sem se esforçarem muito. Muitas vezes são os protagonistas de filmes que foram sucesso de blockbuster.
Ser criança e ser ator não é fácil. Apesar de muitas vezes fazerem as delícias dos estúdios com o seu ar querido e carisma natural, conseguem interpretar bem muitas vezes sem se esforçarem muito. Muitas vezes são os protagonistas de filmes que foram sucesso de blockbuster. Estou a lembrar-me de filmes como E.T. – O Extraterrestre (que foi comentado nesta documentário), Harry Potter, Sozinho em Casa…Contudo por vezes os caminhos da fama são íngremes e não são aceitáveis para o estofo de todos, principalmente sendo uma criança em crescimento.
Neste documentário voltamos a recordar ex-estrelas do cinema infantil e que agora olham para o seu passado e reflectem sobre os meios complicados de serem uma estrela infantil. São apresentados os testemunhos de Henry Thomas (o Elliott em E.T.), Wil Wheathon (Gordie em Stand by me), Mara Wilson (Matilda), Jada Pinkett Smith (A Different World) e Milla Jovovich (Regresso à Lagoa Azul). Entre outras personalidades. No entanto a que mais se destacou foi Cameron Boyce que apesar da sua jovialidade a comentar os seus grandes sonhos, o ator faleceu no ano passado com apenas 20 anos, e ainda com uma grande carreira à sua frente.
Apesar dos momentos de glória que estas crianças tiveram na sua altura seja por um grande filme que fizeram, todos conheciam a sua cara e isso trouxe muitas desvantagens no seu crescimento. Enquanto entravam na idade da adolescência. Depois perderam um pouco da sua identidade, onde não faltava pessoas que se aproveitavam dos seu sucesso. A atriz Mara Wilson afirmou que perdeu muito na sua vida, só porque era fofinha. Já o ator Henry Thomas afirmou que quando chegou aos 13 anos não lhe aceitavam oferecer papeis, pois esperavam ver o menino de E.T. e já não acontecia, porque tinha crescido. Um pouco abandonados à sua sorte neste meio.
Contudo apesar do documentário ser bastante interessante e imergente, falha em alguns aspectos. Podiam ser recrutados melhores testemunhos, como por exemplo Macaulay Culkin ou Haley Joel Osment, que agora estão a voltar a aparecer no ecrã. E uma melhor ligação de argumento. Pois a conversa dispersava-se muito e tornou-se por vezes difícil de acompanhar, já que não seguem uma conversa bem construída. Fora isso achei interessante o tema, pois ás vezes perguntamos-nos o que é feito destes atores que fizeram parte da nossa vida, porque por vezes esquecemos que eles também cresceram.
Uma jovem menina está destinada a libertar o seu mundo da influência do Magisterium que mantém em ligação pessoas e os seus animais, caracterizados como daemons.
A série da HBO, His Darks Materials prometia ser uma nova série de fantasia para substituir “Guerra dos Tronos”, mas será que conseguiu?
Baseada nos livros de Philip Pullman, a primeira temporada segue a jovem Lyra Belacqua (Dafne Keen). Uma menina orfã que vive em Oxford onde foi acolhida desde bebé. Lyra com personalidade forte, é corajosa e está sempre à procura de novas aventuras. A busca pelo seu melhor amigo, Roger, desaparecido leva-a a tomar as rédeas do seu destino e a procurar o misterioso caso de crianças que estão a desaparecer. Num mundo diferente, onde os humanos estão ligados a animais, dos quais os chamam de daemons, Lyra tem a ajuda do seu amigo Pan, enquanto procura a verdade e a magia do DUST.
A jornada é cheia de obstáculos e impressibilidades. O elenco é forte nesta série e mesmo a protagonista apresenta a inocência de criança, mas a astúcia de heróina. A atriz Dafne Keen foi fantástica em Logan e nesta série, volta a assumir a liderança. No elenco temos também James McAvoy (um dos meus atores favoritos), como Lorde Asriel. O seu tempo de ecrã não é muito, por isso a imagem dele no poster foi uma excelente jogada de marketing. Contudo não deixa de ser uma personagem importante para o desenrolar da história. Para completar o elenco temos Lin-Manuel Miranda, a sua personagem serve para aliviar o tom pesado de alguns momentos da série e tornar em humor algumas situações. Por outro lado a atriz, Ruth Wilson (Marisa Coulter) aparece sempre com elegância e presença em cada momento. Consegue por todos na sala a olhar para ela e a perfeição está nos pequenos detalhes.
Apesar da série se manter forte em alguns aspectos positivos. Afinal estamos a falar de uma série de fantasia e como tal esse género deve ter sido em conta. As paisagens e os cenários na neve são fantásticos e o mesmo refiro aos efeitos especiais na construção dos animais. A qualidade do CGI é fantástica e muito real, quase que ficamos com vontade de termos um animal falante ao nosso lado. Contudo houve algumas falhas e tal reflecte-se nos aspectos negativos da série. A história paralela contada ao lado da história principal, é confusa e desconstrutiva. Não teve evolução, mesmo no final. Não foi bem abordada e mesmo apesar de sabermos que será importante, não tivemos provas de tal.
A série demorou a arrancar e apesar do primeiro episódio estar bem construído, pois os novos termas que regulam este mundo foram bem apresentados, o mesmo dispersa-se nos episódios seguintes e só no quinto / sexto episódio é que a história volta a arrancar.
Concluindo “Mundos Paralelos” pode ter ritmo para continuar, o final desta primeira temporada foi interessante, por isso tem por onde avançar. Contudo existe factores a nível de argumento que podem bem melhor e explicar ao público aquele universo.
O final de “Guerra dos Tronos” já aconteceu, e por isso dedicaram à produção de músicas relacionadas com a série. Os artistas SZA, The Weeknd e Travis Scott, juntaram-se numa só música. “Power Is Power” junta todo o poder e maldade da série. Este foi o resultado.
O final de “Guerra dos Tronos” já aconteceu, e por isso dedicaram à produção de músicas relacionadas com a série. Os artistas SZA, The Weeknd e Travis Scott, juntaram-se numa só música. “Power Is Power” junta todo o poder e maldade da série. Este foi o resultado.
Em 2011 quando a série foi lançada pelo canal HBO, ainda não se previa a magnitude que ia receber nos anos seguintes. O fenómeno “Guerra dos Tronos” começou logo no final da primeira temporada quando a personagem que todos pensavam ser a principal, foi sentenciado com a morte. Vários comentários inundaram as redes sociais e palavra passa a palavra a série tornou-se num tópico recorrente e todos queriam conhecer. Baseado nos livros de George R.R. Martin, na saga intitulada “A Song of Ice and Fire”, a série conseguiu crescer muito além dos livros e tornou-se independente, com uma história só sua.
Opinião final
Em 2011 quando a série foi lançada pelo canal HBO, ainda não se previa a magnitude que ia receber nos anos seguintes. O fenómeno “Guerra dos Tronos” começou logo no final da primeira temporada quando a personagem que todos pensavam ser a principal, foi sentenciado com a morte. Vários comentários inundaram as redes sociais e palavra passa a palavra a série tornou-se num tópico recorrente e todos queriam conhecer. Baseado nos livros de George R.R. Martin, na saga intitulada “A Song of Ice and Fire”, a série conseguiu crescer muito além dos livros e tornou-se independente, com uma história só sua. A oitava temporada, culminou o fim a série que muitos fãs aglomerou ao longo dos anos. Mas será que a última temporada respondeu às expectativas do público? Faremos então um apanhado geral do que achamos desta última temporada. Mas, mesmo antes da série começar, já se sabia que era impossível preencher todos os requisitos e agradar a todos.
Ora, o início da temporada, mais especificamente os 3 primeiros episódios foram mais focados no conflito a norte de Westeros. Jon e Daenerys chegaram a Winterfell com um exército e dois dragões para lidar com a ameaça dos white walkers. Apesar da disponibilidade de Daenerys em ajudar, os nortenhos olhavam-na com desconfiança. Desconfiança essa que era manifestada nas palavras e ações de Sansa. Este tipo de conflito entre Daenerys e Sansa trouxe algum sabor à história. Mas, existiram outros momentos dignos de menção: reencontros, entre Arya e Jon, Arya e Gendry e Sandor Clegane, entre Bran e Jaime, entre Sansa e Tyrion; Ghost finalmente reapareceu na grande batalha; o segredo de Jon foi descoberto por ele, Daenerys, e os Stark; Brienne tornou-se cavaleira… Contudo, foi neste início de temporada que se percebeu que não iria haver tempo para se ser minucioso. A batalha de Winterfell pôs, finalmente, os dois lados em batalha. Esperava-se algo do nível da batalha dos bastardos, ou até superior. Mas, faltou algo, faltaram certos momentos chave que se estava à espera, em geral e em particular para algumas personagens, como por exemplo um pequeno confronto físico entre Jon e o Night King.. E, até se pensava que iriam morrer mais personagens. Mas, o desfecho não nos pareceu o pior, pois foi inesperado e a questão dos white walkers ficou arrumada, para assim dar lugar a Cersei Lannister. Uma vilã bem mais interessante.
Depois da derrota dos white walkers, a atenção virou-se para Cersei Lannister e os seus aliados, a Companhia Dourada e Euron Greyjoy. Já outro lado, Daenerys sentiu-se sozinha e isolada: perdeu Jorah e Missandei; Tyrion e Varys já não a apoiavam da mesma forma e o verdade sobre o parentesco de Jon pairava no ar. Com todas estas questões, foi na 2ª metade da temporada que o argumento descambou, ao não dar tempo para estas questões serem amadurecidas. Já outro tipo de questões que foram enfatizadas noutras temporadas, pouca importância tiveram, como por exemplo, a verdade sobre o parentesco de Jon. Certas personagens começaram a tomar decisões inesperadas e que não pareciam do seu carácter. Varys, Tyrion e Jon foram alguns desses exemplos, ao se terem tornado menos perspicazes, mais teimosos e descuidados. Jaime foi um exemplo de uma personagem que se redimiu, e que no fim voltou ao mesmo. Já as decisões de Daenerys até foram compreendidas, e impulsionadas pela sua fúria, no entanto não houve tempo para explicações mais directas. E, tudo pareceu repentino. Já Cersei Lannister não teve a presença na história que merecia. Parecia uma personagem secundária. O episódio “The Bells” foi estranho. Se estávamos á espera de uma batalha, mais pareceu um massacre. A Companhia dourada foi uma desilusão, imediatamente dizimados. Tal como o final de Cersei, que merecia ter caído em glória/traição. Mas, sempre tivemos o Clegane. Já o episódio final teve como destaque a sobrevivência e felicidade dos Starks: Sansa rainha do Norte, Arya tornou-se uma exploradora, Jon tornou-se novamente livre de politiquices e segredos para além da muralha e Bran tornou-se rei de Westeros. Diz-se que o final de Bran como rei foi algo planeado por George Martin mas, foi a escolha que menos gostamos deste final.
Já em termos de realização e cinematografia não há defeitos a apontar. Uma qualidade exímia com screenshots icónicos. O elenco também sempre nos habituou a interpretações competentes e esta temporada não foi diferente, fizeram o melhor com o material que lhes deram. A banda sonora de Ramin Djawadi tornou o quadro geral muito melhor.
No geral, o final de GOT foi mesmo agridoce. Apenas não manteve a qualidade das temporadas anteriores porque a história foi apressada quando tinha material para pelo menos mais duas temporadas. Apesar de tudo, GOT continua a ser das melhores série de tv de sempre. E, nota-se o quanto o elenco e a equipa por detrás das câmaras é apaixonada pela série e que deu o seu melhor. Será sempre recordada como uma série que mexeu com as emoções dos fãs como nenhuma outra e que marcou para sempre a cultura pop moderna e a maneira de como se faz televisão.
E, chegamos ao fim da temporada 8, que encerra a série “Game of Thrones”. Um sentimento bittersweet, acho que é a expressão perfeita para descrever os nossos sentimentos.
O episódio começa com Tyrion e Jon a verem a destruição causada por Daenerys e Drogon King’s Landing. Os nortenhos estão estupefactos, tal como Davos. Tyrion e Jon estão em conflito consigo próprios, pois, sentem-se culpados por acreditarem na pessoa errada.
A matança ainda continua. Greyworm está quase a executar alguns soldados Lannister, mas Jon intromete-se. A guerra tinha acabado e eles tinham ganho, seria necessário matar soldados que se tinham rendido? Jon entra em confronto directo com os unsullied e apenas Davos consegue acalmar os ânimos.
Tyrion tenta descobrir se Cersei e Jaime tinham conseguido fugir. E, descobre-os mortos, e chora por eles. Para Tyrion, foi a gota de água ver ali os seus irmãos mortos numa cidade completamente destruída.
Daenerys faz um discurso de vitória às suas tropas: unsullied e dothraki. Agradece por ficarem ao seu lado e promete libertar mais povos. Tyrion não aceita o seu discurso e aproxima-se na auto proclamada Rainha dos Sete Reinos. Daenerys confronta-o e acusa-o de traição, pois libertou o seu irmão prisioneiro. Tyrion acusa-a de ser uma assassina, e atira para longe o símbolo da Mão. Ato que lhe comprometeu o seu destino e foi preso, aguardando julgamento para ser condenado à morte.
Jon encontra Arya, que lhe diz que Daenerys não irá pôr um fim à guerra. Jon, mais uma vez, reafirma que Daenerys é a rainha de todos. Uma afirmação que volta a repetir na sua conversa com Tyrion, mais tarde. Neste momento, só apetece dar um murro em Jon, frustrante que ele não queira ver o que está mesmo à sua frente. Tyrion arrepende-se de ter morto Varys, e arrepende-se de ter acreditado em Daenerys. Jon quer honrar o seu compromisso, mas vê que está num beco sem saída. Nessa mesma conversa, Tyrion toca no ponto fraco de Jon: a família. Relembra-o que a família Stark de Jon, não se irá submeter tão facilmente à vontade da nova rainha tirana.
Daenerys passeia sozinha numa sala de trono destruída, com o trono de ferro ao seu alcance. Finalmente o seu desejo está concretizado. Toca-lhe, e vê-se nela um brilho especial, o momento mais desejado finalmente chegou. Jon interrompe, e interroga-a sobre as mortes que causou. Não se vê em Dany qualquer remorso, apenas mais vontade de mudar o mundo à sua maneira. Ela pede-lhe para ele se juntar a ela nesta cruzada para “tornar o mundo melhor”. Jon diz que esta é e sempre será a sua rainha, aproxima-se e beija-a. No ato rápido apunhala-a junto do coração. Matando-a. Drogon sentiu que algo estava errado e vê que a sua mãe está morta. Em desespero e tristeza, Drogon parece que vai matar Jon, mas o sangue de Targaryan salva-o. Em vez disso, canaliza toda a sua fúria para o trono de ferro. Destrói-o com o fogo. Pega com cuidado no corpo Daenerys e desaparece.
Nota-se que passou algum tempo, e Greyworm traz o prisioneiro Tyrion a um conselho constituído pelas famílias mais poderosas de Westeros: os três Starks, Yara Greyjoy, Samwell Tarly, Robin Arryn, o novo príncipe de Dorne… Também se descobre que Jon foi preso depois de matar Daenerys. As tropas de Daenerys querem justiça pela morte da rainha. Não se percebe porque não os mataram logo. Sim, porque os dothraki são conhecidos pela sua lógica e racionalidade. É aí que Tyrion tem a ideia e influencia os presentes em escolherem Bran como Rei. Bran really? Depois de ele saber a verdade sobre Jon? O que aconteceu à mensagem do Jon ser o verdadeiro herdeiro do trono, que Varys tanto se esforçou para espalhar?
Após todos votarem que sim ao Bran ser o rei, Sansa pede ao irmão que entenda, mas quer que o norte seja independente, tal como havia sido por centenas de anos, não fazendo parte dos reinos de Westeros, o que torna Bran rei dos 6 kingdoms e não 7 como eram até então.
A partir daqui, o rei está escolhido e escolhe para mão do rei Tyrion Lannister como “castigo” para emendar tudo o que ajudou a destruir, o que também o acabou por salvar da tão desejada morte por parte dos unsullied como vingança.
E o que fazer de Jon, bem este foi condenado a voltar à Knight’s Watch, onde não poderá casar, ter filhos, ficando isolado do mundo, essa é a sua pena por ter morto Daenerys e que acabou por ser aceite pelo Grey Worm. É este o agradecimento que recebe o homem que matou a rainha tirana?
Os unsullied foram para a ilha de Naath, Jon para a muralha, Sansa para Winterfell, Arya em descoberta do desconhecido, o sítio onde terminam os mapas de Westeros, Bran fica em Kings Landing como rei (King Bran the Broken), vemos também o pequeno conselho do rei Bronn, como mestre da moeda, Davos como mestre dos navios, Sam como Grandmaester (Grão mestre) e Brienne como a cabeça da Kingsguard (Guarda Real), faltando ainda alguns mestres como o da guerra.
Após este momento para nos dar a conhecer o pequeno conselho de Bran, vemos o que se passa com todos os outros, Jon a chegar à muralha e o seu reencontro com Ghost, finalmente ele mostra ternura com o seu lobo.
Sansa é agora a rainha do norte e vemos a sua cerimônia de coroação, com os nortenhos a proclamá-la Rainha do norte.
Arya está no seu navio com um lobo gigante na vela, símbolo dos Stark, em busca da parte desconhecida do mapa.
A série acaba para além da muralha, tal como começou. Jon vai com os wildlings e ghost para norte da muralha. Nesta cena percebemos que o inverno chegou finalmente ao fim. No meio do gelo, encontra-se vida. Uma planta verde a nascer que traz consigo a chegada da Primavera.
Um episódio bem filmado, com uma cinematografia acima da média. E a banda sonora perfeita. Já o argumento, meh…Nota-se que foi bastante apressado, não se sabe como certas personagens chegaram a certo ponto. E, também não percebemos algumas das suas decisões.
É difícil processar tudo isto, porque houve momentos bons e outros nem por isso, sendo esta a combinação especial para um episódio agridoce. Mas, deixemos essas opiniões para um artigo geral sobre a temporada.
Conhecemos a história de Diana Bishop uma bruxa que tenta viver uma vida normal, mas rapidamente é “arrastada” para uma crise entre bruxas, vampiros e demónios.
As séries sobre o universo sobrenatural podem já ser consideradas de saturadas na televisão. Mas de vez em quando aparece algumas que ainda nos surpreendem. ” A Noite de Todas as Almas” criada por Sarah Walker, Alice Troughton e Juan Carlos Medina já tem uma temporada completa e a segunda já está em desenvolvimento. Baseada nos livros de Deborah Harkness, conhecemos a história de Diana Bishop uma bruxa que tenta viver uma vida normal, mas rapidamente é “arrastada” para uma crise entre bruxas, vampiros e demónios. A única pessoa viva a descobrir o livro de Ashmore, conhecido como o Livro da Vida, onde explica a origem das espécies. Diana está em perigo, até ao dia em que conhece o sedutor e misterioso, Matthew Clairmont, um vampiro muito antigo que começa a sentir-se atraído pela jovem bruxa. Mesmo quebrando todas as regras das espécies, os dois apaixonam-se.
O argumento bem lógico convida o espectador às lindas paisagens históricas de Londres, em Oxford, Veneza e França. Com um ambiente muito europeu, mas confiante de linhagens passadas. Enquanto acompanhamos o rumo das personagens somos abordados com temas interessantes da História. A narrativa bem escrita e completa deixa-nos de coração aos saltos com esta história sobre o sobrenatural e muito misteriosa. Um romance que se torna empolgante e seduz o público.
Teresa Palmer (Lights Out) é Diana Bishop, uma bruxa que ainda não conhece bem o seu poder completo. Sofre por ser orfã, mas tem a ajuda das tias. Acredita que consegue viver sem magia, mas as suas habilidades tem uma forma especial de aparecem quando menos espera. Curiosa e corajosa, apaixona-se por Matthew. Matthew Clairmont é interpretado por Matthew Goode (Downton Abbey) um inteligente vampiro que procura a cura para a mortalidade da espécie. Encontra em Diana aquilo que se proibiu a ele próprio ter. No entanto ajuda-a nesta jornada de descoberta pelos segredos dos antepassados da Congregação das espécies. Goode apresenta uma seriedade à personagem, mantendo a sua postura e charme de cavalheiro. Já Palmer apresenta o sentimento à série, no entanto não tem o medo de arriscar e descobrir mais sobre o seu passado.
“A Discovery of Witches” em título original tem apenas 8 episódios, mas muito completos. Já foi renovada para a segunda e terceira temporada. Não esperava outra coisa, depois daquele final que nos deixou a chorar por mais. Esta série de fantasia tornou-se o drama mais visto do ano passado e não estou admirada. Um problema que apresento é que focam-se mais no clã das bruxas, os vampiros não tem medo do sol e dos demónios pouco se sabe, pois na verdade quase parecem humanos. Contudo muitos mistérios ficaram por desvendar e acredito que nada está certo e muito vai acontecer. Podem assistir à série na HBO Portugal.
Depois da saga “Personagens influentes” e como ainda faltam umas semanas até a última temporada sair, decidimos continuar, desta vez com um artigo sobre os que para nós foram os melhores 15 episódios destas últimas sete temporadas. Sim, não foi nada fácil, porque esta série é recheada de bons episódios, já por isso é considerada das melhores séries de sempre. Mas, fosse pelo nosso gosto pessoal, ou pela qualidade do episódio, aqui estão os nossos escolhidos.
15) 5×10- “Mother’s Mercy”
Stannis Baratheon marcha para a batalha para reaver Winterfell dos Bolton. Cersei procura perdão e é submetida a uma humilhação pública. Jon, na Muralha, tem os seus próprios problemas, depois de ajudar o povo livre, há quem não esteja contente com essa ideia.Sansa tenta fugir das garras de Ramsay Bolton com a ajuda de Theon. Uma season finale intensa: tivemos a batalha de Winterfell que acabou mal para Stannis; Cersei viu-se numa situação que nunca antes pensou,mas foi vítima também da própria armadilha; Arya Stark riscou um nome da lista e a morte de Jon Snow ficou-nos gravada na memória, e deixou-nos na expectativa para ver o que lhe esperava.
14) 3×09 – “The Rains of Castamere”
O episódio é focado no casamento de Edmure Tully com Roslin Frey. Outras histórias abordadas incluem a separação do grupo de Bran Stark, a lealdade de Jon Snow é testada e Daenerys Targaryen planeia sua invasão da cidade de Yunkai. Mas, o porquê deste episódio estar no top, para além de ser bem realizado e bem escrito, é o choque que provoca. Este é o episódio do Casamento Vermelho, um episódio que ficará para sempre na memória dos fãs da série. Estávamos à espera de algo, mas não daquilo. Foi triste, chocante e horrível o que vimos naquele episódio, ainda por cima o que estava a acontecer aos Stark, que já tinham sofrido tanto. Será para sempre um dos momentos mais icónicos e chocantes da tv, e provocou reações bastantes fortes em todos. The North Remembers.
13) 1×07- “You win or you die”
Muitos acontecimentos tomaram lugar neste mesmo episódio. Tywin pressionou Jaime para ser o homem que ele é suposto ser enquanto se preparam para a batalha contra Catelyn Stark, que capturou Tyrion Lannister. Ned confronta Cersei acerca dos segredos que mataram Jon Arryn e revela que sabe sobre o seu segredo, que os três filhos desta não são de Robert, mas sim fruto do incesto com Jaime. Jon e Sam fazem os seus votos de fidelidade à Night’s Watch. Jorah salva Daenerys de uma tentativa de assassinato com vinho envenenado e Khal Drogo jura vingança , prometendo liderar os Dothraki para sítios onde nunca foram. Em King’s Landing, Robert que estava gravemente ferido, depois da caça ao javali ter corrido mal, numa tentativa de assassinato planeada por Cersei, acaba por morrer. E a partir daí, Ned nunca mais ficou seguro.
12) 6×05- “The Door”
“Hold the Door! Hold the Door!” ainda conseguimos ouvir os gritos intermitentes na fuga de Meera e Bran da caverna, invadida pelos White Walkers. Holdor apenas só conseguia dizer o seu nome, sempre serviu os Stark em Winterfell e acompanhou Bran na sua jornada. Neste episódio compreendemos o significado do seu nome, e a sua história. Choramos baba e ranho pela morte desta personagem que apesar de ser secundária conseguiu sacrificar-se por um bem maior. O significado das suas palavras foi finalmente ouvido.
11) 2×03- “What is dead may never die”
Ainda sem motivos para confiar em alguém, Tyrion procura utilizar a sua melhor arma, a sua inteligência, para descobrir quem merece a sua consideração no Small Council. Tyrion rapidamente percebe que está num ninho de cobras, ambiciosos por poder. Catelyn decide dar apoio ao filho na guerra ao persuadir Renly a juntar-se às suas forças. O que podia ser uma aliança favorável às duas partes. Após a ameaça a Winterfell, Theon terá de escolher o seu caminho. Juntar-se às ideias tiranas da sua família e governar Winterfell, ou juntar-se a Robb, único irmão que conheceu, na sua cruzada?
10) 3×04 – “And now is watch is ended”
Cada peão começa a mexer-se para provar o seu poder. Jaime ainda perdido e sem mão, tenta voltar para casa a todo o custo. Cersei não está confortável com a presença da família Tyrell. Do outro lado, a Patrulha da Noite começa a ficar impaciente com a Craster que abusa das suas próprias filhas e troca os seus filhos para o outro lado da Muralha. Daenerys afirma o seu poder com a compra do exército dos Imaculados. A mãe dos dragões começa a estar preparada para uma guerra iminente.
9) 4×09 – “The Watchers on the Wall”
Jon Snow e o resto da Patrulha da Noite enfrentam o maior desafio até hoje: evitar a invasão por parte do povo livre.
8) 7×04- “The Spoils of War”
Muito aconteceu neste episódio, o mais memorável da temporada 7. Em Dragonstone, Daenerys e Jon observam os desenhos das cavernas, deixados pelas Children of the Forest (Crianças da Floresta), indicando que o First Men (Primeiro Homem) e estas lutam juntas contra os White Walkers. Em King’s Landing, a Cersei tenta obter mais investimento do Iron Bank depois de lhes assegurar que em breve a dívida será paga. A Norte, Arya volta a Winterfell, reunindo-se com Sansa e Bran, lutando contra a Brienne. Na estrada para King’s Landing, Jaime e Bronn, juntamente com os exércitos, são apanhados no ataque da Daenerys montada no Drogon e o exército Dothraki. Uma batalha frenética, e das melhores da série, como Got gosta de fazer.
7) 2×09 – “Blackwater”
A frota de Stannis Baratheon chega a King´s Landing e assim a batalha começa, sendo que quem comanda a defesa é Tyrion Lannister, que age como mão do rei, que na altura é Joffrey, que fugiu mal viu oportunidade.
Tyrion não só conseguiu pôr em ação um plano para conseguir acabar com a maior parte da frota de Stannis, envolvendo wildfire, mas também conseguiu motivar os moradores a lutar pela defesa da cidade.
Durante tudo isso, Cersei que estava convencida de uma derrota, preparou um veneno para matar-se juntamente com Tommen.
Esta foi a primeira grande batalha que a série nos preparou. Para muitos continua a ser melhor, com as batalhas serem repartidas entre terra e mar, com wildfire à mistura.
6) 4×02- “The Lion and The Rose”
Tyrion ajuda o irmão Jaime ao encontrar-lhe um novo parceiro de treino. Ramsay Bolton continua os seus jogos com Theon. Bran percebe para onde tem de seguir, em direção ao Three Eye Raven. Em King’s Landing, chega o grande dia: o casamento de Joffrey e Margaery. Durante essa celebração, percebemos mais uma vez a arrogância e mesquinhez de Joffrey, que depois ainda tira um pouco do seu tempo para humilhar o tio Tyrion. Contudo, Joffrey cai inanimado, envenenado. Se existiu uma morte celebrada em tv, foi a de Joffrey Baratheon. Momento satisfatório, ver aquela personagem que toda a gente odiava, finalmente ir desta para melhor.
5) 1×01 – “Winter is Coming”
No primeiro episódio, não podíamos imaginar a magnitude e os largos contornos que esta série iria tomar. A frase pronunciada “Winter is Coming” tornou-se o seu lema. Conhecemos a feliz família Stark que dentro de poucos episódios iria deixar de o ser. Por outro lado, conhecemos a família Lannister, que depressa percebemos que algo não bate certo na relação entre eles. Outras personagens começam a tornarem-se importantes, é o caso de Daenerys Targaryen, ainda uma inocente menina vendida aos dothraki pelo seu próprio irmão.
4) 4×06 – “The Laws of Gods and Men”
O julgamento de Tyrion chegou. Aclama-se inocente, mas as provas apresentadas estão cada vez mais próximas da sua execução. Um testemunho inesperado reage contra si. Mas, Tyrion não iria ficar em silêncio. No melhor monólogo de sempre, Tyrion diz tudo o que pensa, e não deixa nada por dizer. Estamos a ver o episódio, e é impossível não aplaudirmos Tyrion, mesmo estando a aplaudir para uma tv. Yara finalmente encontra o seu objectivo de libertar o irmão, Theon, mas quem encontra é uma pálida imagem do que foi. Daenerys tenta conciliar os seus deveres políticos com a responsabilidade social, ao conhecer Hizdar zo Loraq.
3) 6×09 – “Battle of the Bastards”
Daenerys finalmente está de volta a Meereen, no momento em que a mesma está a ser atacada. Mas, a Mãe de Dragões vai ripostar, com a ajuda dos seus fiéis conselheiros Tyrion, Greyworm e Missandei. Já em Westeros, mais propriamente em Winterfell, Jon Snow e Ramsay Bolton confrontam-se numa batalha por Winterfell e pelo Norte. Jon não tem uma tarefa fácil, mas com a ajuda de Davos, Tormund e o povo livre, e com a estratégia de Sansa de pedir ajuda ao Vale, os Stark conseguem tomar de volta a sua casa. Outra morte satisfatória, a de Ramsay Bolton, entre ele e Joffrey sinceramente, não sei qual deles o melhor. Com a realização 5 estrelas de Miguel Sapochnik, este não é só um dos melhores episódios da série, mas da tv em geral. Sequências de ação longas e realistas, que nos transportam para aquela batalha, e que nos deixam lá, sempre alerta, e com o coração nas mãos.
2) 5×08 – “Hardhome”
Uma batalha que demorou um mês a filmar e que não estava no material original, os últimos 20 minutos deste episódio foram de cortar a respiração, quando o Night’s King solta uma avalanche de mortos vivos ferozes, sobre Hardhome, uma vila dos Wildlings, quando Jon e Tormund lá estavam para convencer o resto dos Wildlings do perigo que se avizinhava. Este foi o momento que ajudou a solidificar Jon Snow como o herói final, provando que este estava certo na sua tentativa de unir as frações inimiga. Foi uma batalha muito intensa de cortar a respiração. E, na qual pudemos assistir à extensão do poder do Night King.
1) 6×10 – The Winds of Winter
Esperava-se uma season finale em grande, e foi mesmo isso que aconteceu. Com a música “Light of the Seven” como fundo, Cersei, Margaery, Loras, Tommem e o High Sparrow preparavam-se para o julgamento. Mas, Cersei tinha um plano bastante diferente. Em Dorne, alianças entre Tyrell e Martell são formadas. Daenerys finalmente se encaminha para Westeros com um exército de dothraki, unsullied, aliados de peso e três dragões. Já no Norte de Westeros, Jon Snow consegue uma aliança entre o povo livre, os nortenhos e os cavaleiros do Vale. E, ali, Jon é proclamado Rei do Norte.
Um episódio icónico com reviravoltas, vinganças, descobertas…O que um fã pode querer mais?
E vocês, concordam com esta lista?
Estamos ansiosas pela nova temporada, que certamente terá episódios que irão fazer parte deste top.
As revelações são chocantes. Não queria continuar a ver, mas por outro lado os meus olhos não descolavam o ecrã, tamanha era a vontade de conhecer aquela história. A polémica, não é nova. Michael Jackson já foi acusado de abusos sexuais a menores. Houve um julgamento, os media focaram-se no assunto. Culpado ou inocente? Contudo não houve provas suficientes para ir imediatamente para trás das grades.
As revelações são chocantes. Não queria continuar a ver, mas por outro lado os meus olhos não descolavam o ecrã, tamanha era a vontade de conhecer aquela história. A polémica, não é nova. Michael Jackson já foi acusado de abusos sexuais a menores. Houve um julgamento, os media focaram-se no assunto. Culpado ou inocente? Contudo não houve provas suficientes para ir imediatamente para trás das grades.
Neste documentário da HBO com duas partes e com duas horas cada um, acompanhamos duas histórias com o mesmo propósito. Expor a verdade sobre os segredos do rei do pop. Dois homens, que enquanto crianças foram amigos íntimos de Michael Jackson explicam a sua versão dos acontecimentos. Como o artista os aliciava com brincadeiras, doces, e todo um mundo de luxo e novidades durante o dia e durante a noite lentamente criava o contacto sexual. Tudo muito secreto e nada comentado. O carisma de Michael Jackson era tão forte que os jovens entre os 7 e 13 anos cumpriam, mesmo que significa-se o sofrimento em silêncio.
Estes casos não eram descobertos, mesmo com os pais das crianças próximas do local onde tudo acontecia. Neverland o refúgio do artista era um forte construído propositadamente para este efeito. Com as suas divisões secretas, sala de cinema privada, quartos de brincadeira, jardim zoológico, piscina e parque de diversões privado. Um local de fantasia que escondia terríveis crueldades.
Admito que fiquei um pouco perturbada com estas acusações. Nunca considerei Michael Jackson um homem normal, as suas presenças em público eram estranhas e isso também se reflectia na sua aparência. Era extravagante e inocente ao mesmo tempo. Um miúdo que cresceu muito rápido e consequentemente trouxe problemas emocionais para o seu futuro. Neste documentário bastante explícito, Wade Robson e James Safechuck revelaram pormenores da sua intimidade com Jackson. Contudo considero que este é apenas um documentário visto de um lado da história. “Leaving Neverland” explica apenas o lado do acusadores. Será verdade? Ou é apenas o dinheiro a falar? Um mistério que ainda vai continuar, pois existe quem afirme e quem desmente.
O inverno vai chegar em abril, com a estreia da oitava e última temporada da série mais comentada de sempre. “Guerra dos Tronos” chega ao final após nove anos na televisão. Mas ainda não é tudo, porque um spin-off está em andamento. Um misto de sentimentos invade o corpo e alma dos fãs da história criada por George R.R. Martin. Por um lado tristes e desolados pelo final, mas por outro ansiosos por saberem o que vai acontecer. Quem vai sobreviver neste jogo de poder? A série é já conhecida por massacrar as personagens mais adoradas sem culpa. Mas mais importante, quem será o verdadeiro digno de se sentar no trono de ferro? Estas são algumas teorias e hipóteses daquilo que pode acontecer nesta temporada.
Lentamente a HBO vai lançando dicas e pistas para o que podemos esperar. O trailer lançado à duas semanas já nos confirmou que Tormund e Beric estão vivos. Ainda bem, pois é de interesse conhecermos o progresso no romance de Tormund e Brienne. Outras revelações é a chegada do Golden Army, apenas referido uma vez na série, mas agora finalmente vamos vê-los em ação. David Benioff (argumentista), D.B. Weiss (argumentista), David Nutter (realizador) e Miguel Spochnik (realizador) são o dream team que vão fazer a magia acontecer. Apesar de algumas decisões do escritor George R.R. Martin. O canal também já começou a provocar os fãs, com imagens oficiais, onde cada uma das personagens está sentada no trono de ferro. Mas qual será a imagem verdadeira?
O primeiro episódio desta temporada (já existem clips sobre esse momento) é uma reconstrução do episódio piloto da série. Quando Robert Baratheon, o rei, visita o seu amigo Ned Stark a Winterfell e conhece a sua família. Agora após nove anos, temos a chegada de Jon Snow a Winterfell e consigo está Daenerys Targaryan, com os seus dragões. A protagonista será apresentada aos elementos da família Stark: Sansa, Arya e Bran. A relação de Jon e Dany não vai ser bem vista. Além disso é de esperar que o Corvo de Três Olhos confesse a verdade sobre o que testemunhou no passado. As origens da parentalidade de Jon foram reveladas no último episódio. A sua reacção sobre esta verdade é dos momentos mais esperados pelos fãs. Será que vai criar tensão entre os recém amantes?
As principais personagens terão de pôr de parte as suas discórdias e unirem-se para combater um inimigo em comum. Os White Walkers estão cada vez mais próximos e não sentem misericórdia. Um exército de zombies gelados que depois dos eventos do episódio “Beyond the Wall” conseguiram recrutar para a sua equipa, o dragão de Daenerys, morto em batalha. No episódio “The Dragon and The Wolf” os líderes da revolução tentam chegar a um acordo. Cersei Lannister a rainha dos sete reinos, rejeita ajudar, mas após uma conversa sincera com o irmão, Tyrion Lannister, muda de ideias. O que se passou ao certo nessa conversa não sabemos ao certo. Será que Tyrion vai trair Daenerys após vê-la íntima com Jon Snow, ou fez bluff com a irmã? Ou então ao descobrir da gravidez de Cersei, será que prometeu o trono ao bebé que ainda não nasceu? Uma coisa é certa, Cersei também não foi justa. Após a reunião com Daenerys e Jon Snow, confessou ao irmão gémeo que não ia ajudar. Alguém nessa batalha ia perder, e quando isso acontecesse iria defender o seu Reino contra quem fosse. Jaime Lannister não concordou com a loucura da irmã e decidiu escapar sozinho da manhas da irmã e juntar-se ao seu irmão Tyrion e à sua demanda.
Jon Snow e Daenerys Targaryan são das personagens mais populares e com o destino mais incerto. Será que vão ficar juntos? Ou um deles vai ter os dias contados?
Esta temporada vai focar-se na lida do próprio passado e na escolha da pessoa que mais querem ser, enquanto enfrentam a possibilidade de uma morte quase certa. Uma jornada íntima e pessoal que cada personagem vai ter. Enfrentar os seus próprios demónios e conseguirem tornar Westernos num mundo melhor.
“É uma procura incrível e emocional, uma assombração agridoce guardada para o final. Eu acho bem que este caminho que criamos honra bem a criação de George R.R. Martin”
Bryan Cogman argumentista “Guerra dos Tronos”
Durante seis episódios com mais de uma hora cada um, o nosso coração vai bater mil à hora. Vários atores comentaram que o final vai ser chocante e muito emotivo. Eu estou de mente limpa e braços abertos, à espera de tudo. Sinceramente esta foi a série que mais me surpreendeu e por isso também quero que o final seja épico e imprevisível. Quanto à batalha final demorou 11 semanas a ser filmada e contou com um total de 750 pessoas a trabalhar durante toda a noite. “Os fãs não vão ficar decepcionados. Estes episódios têm tantas primeiras vezes. Tem a sequência mais engraçada que já filmei, a mais emocionante e uma cena com tantos personagens importantes juntos quase parece um filme de super-heróis.” comenta Bryan Cogman.
Esta será a última semana de retrospectiva sobre as personagens de “Game of Thrones”. Mas, guardamos algumas das melhores para o fim: Cersei Lannister, Jon Snow e Arya Stark. Três personagens que sempre tiveram um impacto nos fãs. Sem dúvida, que as três serão importantes na última temporada e cada um terá o seu final.
Cersei Lannister
Mulher com punho de ferro, Cersei é uma forte personagem feminina que toma as medidas mais exigentes para sobreviver. Protetora da família e rainha. Teve três filhos, fruto do seu relacionamento incestuoso com o seu irmão gémeo Jamie. Todos com o destino traçado a morrer. Joffrey foi envenenado no seu casamento, ao que Cersei culpa o seu irmão Tyrion por tudo. A sua filha Myrcella morta como um dano colateral entre uma guerra de famílias e Tommen suicidou-se devido à pressão exigida pelo seu cargo de suserano e a falta de amor próprio. Cersei mantém boas influências e está sempre um passo à frente. Contudo não conseguiu prever o poder do High Sparrow, que surgia numa massiva ceita religiosa. Acusou Cersei de traição, incesto, manipuladora e assassina do qual durante vários dias prisioneira teve de percorrer a rua da vergonha, completamente nua enquanto era maltratada e insultada pelo povo como punição. Corrompida pela vingança e vergonha por aquilo que fizeram-lhe passar, Cersei trabalha num plano para terminar de vez com os fanáticos religiosos. Incendeia todo o espaço do julgamento. Cersei torna-se Rainha dos Sete Reinos. Engravida novamente de Jamie e acredita que aquela criança possa ser o presságio para um futuro melhor. Sem entrar em conflitos aceita encontrar-se com Daenerys e Jon Snow sobre a proposta de lutarem juntos contra os White Walkers, mas é a conversa com Tyrion que a convence. A própria fez questão de informar que estava grávida e talvez essa tenha sido sempre o seu plano para conseguir a segurança do bebé. Aceita ajudar, mas não passava de uma mentira. Mais tarde confessou a Jamie que não tinha intenções de mandar tropas. Espera que lutassem entre si, para depois atacar os enfraquecidos da batalha. Cersei joga para os dois lados, mas o mais importante para si é a sua família e o sangue Lannister. O seu destino será provavelmente a morte, esfaqueada na barriga e assim perderá o bebé. Mas quem dará o golpe final? Será Arya? Ou o irmão Jamie que trocou de lado no final da última temporada?
Jon Snow
Começa por ser o bastardo e renegado da família Stark e quem diria que o inicialmente tímido Jon, se iria transformar numa das personagens mais influentes e com mais impacto em toda a história?
Foi criado no castelo de Winterfell, como filho bastardo de Eddard (Ned) Stark, daí o seu último nome ser Snow, que é o nome dado aos bastardos dos nobres do Norte de Westeros.
Jon adota uma das crias de lobo gigante encontradas, a única que era diferente, um lobo albino, a quem chamou Ghost (fantasma).
Para escapar à sua vida como bastardo, este decide seguir as pegadas do seu tio Benjen Stark e junta-se à Patrulha da Noite (Night’s Watch), uma ordem criada para proteger a fronteira de Westeros a norte, os seus membros não podem casar e devem servir à ordem até morrer.
Ao partir para a Patrulha, este ofereceu a Needle a Arya e despediu-se de todos os irmãos, incluindo Bran que estava inconsciente após a queda da torre. Em Castle Black este torna-se amigo de Samuel Tarly (Sam) e conhece o Comandante Mormont que lhe dá a Jon uma espada de Valyrian Steel, Longclaw, que seria para o seu filho Jorah que se encontra exilado. Ygritte foi o primeiro amor do Jon, apesar de no primeiro encontro destes ela o seduzir e tentar enganar, quando Jon se infiltra nos Selvagens (Wildlings), eles apaixonam-se e começam uma relação, mas Jon acabou por escolher os seus votos à Night’s Watch em vez do amor por ela. Revoltada, esta atirou-lhe três setas, mas sem conseguir ter força para o matar. Ela acaba por ser morta por Olly, na batalha em Castle Black, morrendo nos braços de Jon que ficou devastado. Este acaba por ser escolhido como Lord Commander, no entanto é assassinado durante um motim, acabando por ser ressuscitado pela Red Priestess Melisandre. Libertado dos seus deveres da Patrulha, este junta-se à sua irmã, Sansa Stark, para construir um exército e retomar Winterfell que estava ocupado pelos Boltons, após conseguirem esta reconquista, este foi declarado o novo Rei do Norte (King of the North). No entanto, depois de conseguir capturar com sucesso um wight (uma criatura morta-viva) e presenteá-la aos Lannisters como prova de que o Exército dos Mortos existe, Jon promete o seu exército e o próprio a Daenerys Targaryan. Ultimamente acabamos por descobrir que afinal Jon é filho de Lyanna Stark e Rhaegar Targaryen, ou seja, na realidade o “pai” dele era o tio e os seus “irmãos” são primos, fazendo com que este seja também sobrinho da Daenerys Targaryen com quem acabou por se envolver, como será que ele vai reagir a esta informação nas circunstâncias em que se encontra? Será que este é o príncipe prometido? Ou será que da relação deles vai nascer o tal príncipe? Será que esta relação vai sobreviver?
Arya Stark
A pequena Arya sempre foi uma menina nobre diferente das outras, sempre gostou mais de brincar com os irmãos do que aprender a ser uma senhora. Sempre teve uma relação especial com Jon que lhe ofereceu a sua espada, a Agulha. Quando saiu de Winterfell, mal podia prever o que lhe iria acontecer. Viu o pai a ser executado, disfarçou-se de rapaz, esteve infiltrada em campos inimigos… Cruzou-se com Sandor Clegane, que à sua maneira a tentou proteger. Quando pensava que ia ser entregue em segurança à mãe e ao irmão, eles foram mortos durante um casamento, com ela à porta do castelo. Deixou Sandor Clegane para morrer, e foi para Braavos para começar o seu treino como um Faceless Man. Durante todos esses dias, recitou para a si a sua lista de pessoas de que se quer vingar. Por isso, também percebeu que não conseguia ser Ninguém, não conseguiu deixar de ser Arya Stark, a sua ligação com a família foi mais forte. Assim , parte para Westeros com um objetivo: vingar-se dos seus inimigos, todos os que estiveram envolvidos na desgraça que caiu sobre a sua família. Exterminou os Frey, e seguiu para Winterfell onde se reencontrou com Brienne, Sansa e Bran. Juntamente com os irmãos, matou Petyr Baelish. Arya sempre foi destemida e corajosa, e graças a isso conseguiu sobreviver. E, tudo o que aprendeu e o que é, torna-a uma peça importante na guerra que se aproxima. Irá se reencontrar finalmente com Jon, e também com Gendry. E talvez com Nymeria? Será que ela irá gostar de Daenerys? E como irá reagir quando descobrir a verdade sobre Jon? Acho que para ela será indiferente. Será ela a cumprir a profecia valonqar e a matar Cersei? Certo é que não quero que Arya morra, os Stark já sofreram o suficiente, e pelo menos merecem ficar juntos em Winterfell e usufruir da companhia uns dos outros.
E, com as previsões destas personagens chegamos ao fim. Cada uma delas terá o seu final, mas nós as três sem dúvida que torcemos pela sobrevivência e felicidade (na medida do possível, estamos a falar de Game of Thrones) de Jon Snow e Arya Stark. Cersei Lannister é uma das melhores personagens mas concordamos que o seu reinado tem de chegar ao fim.
Mas, fiquem atentos, pois mais conteúdo sobre “Game of Thrones” está a caminho.