Crítica: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Este é terceiro ano de Harry em Hogwarts. Não tem apenas um novo professor de Magia Contra As Artes das Trevas, como também está a melhorar. O terrível prisioneiro de Azkaban Sirius Black fugiu da prisão e está à procura de Harry.

Título: Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
Ano: 2004
Realização: Alfonso Cuarón
Interpretes: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint..
Sinopse: Este é terceiro ano de Harry em Hogwarts. Não tem apenas um novo professor de Magia Contra As Artes das Trevas, como também está a melhorar. O terrível prisioneiro de Azkaban Sirius Black fugiu da prisão e está à procura de Harry.

Na altura não foi dos meus filmes favoritos. O aumento da tensão e o aparecimento de personagens mais assustadoras, ditou a minha opinião sobre este filme. Contudo agora com uma maior maturidade, consigo dar o braço a torcer. “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é um bom filme.

Neste terceiro ano em Howarts, Harry Potter e os amigos, além da preocupação das aulas como Defesa contra a artes negras, Adivinhação e Criaturas Mágicas, tem outros receios. O facto de se sentir fraco sempre que um Dementor aproxima-se dele e a fuga de Sirius Black da prisão de alta segurança, Azkaban, preocupam Harry Potter. Hogwarts deixou de ser segura e Harry terá de aprender a defender-se. Com a ajuda de Ron e Hermione, percebem que existe mais verdade para além da que lhe contam.

Neste livro/ filme os protagonistas crescem. A narrativa adensa-se e temas mais sérios são retratados, como a perda precoce dos pais, o sentimento de perda e a chegada da adolescência. A inocência de criança perde-se a a escuridão começa a chegar e cada vez mais sem avisar. Para abordar estes temas mais obscuros o realizador escolhido foi Alfonso Cuarón. Apresentou um à vontade com estas figuras mais dark e realizou aquele que é dos filmes mais bonito esteticamente. Os planos alargados das paisagens foi dos aspectos positivos para melhor conhecermos este mundo magico. O que apontava para melhorar seria os fade-outs desnecessários. A fotografia deste filme é mesmo a melhor. Cuarón conseguiu criar cenas escuras com cores derivadas do preto e cinzento, mas superou-se nas duas situações novidade nesta longa-metragem: os dementores e o Patronus. A escuridão e a luz que não funcionam uma sem a outra. A cena da viagem no tempo também conseguiu uma prova superada.

Três fortes novas aquisições ao elenco foram adicionadas. A ator Michael Gambon que substitui o falecido Richard Harris como Professor Dumbledor. Emma Thompson excêntrica e muito própria como Professora Trelawney e Gary Oldman como Sirius Black. Concluindo “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é um filme intenso e dos melhores da saga. Apesar de alguns planos desnecessários, conseguiu superar os seus antecessores. Não devido a factores técnicos, mas porque neste a narrativa se torna mais interessante, obscura e misteriosa. Pois nem tudo no mundo da magia são fadas e unicórnios. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.