Gotham

A série mantinha uma premissa interessante: apresentar a infância e adolescência do herói Batman. Contudo havia um senão, e isso transpareceu na série. Já sabíamos que apesar de todas as tentativas nenhuma das personagens existentes nos comics ia ter o seu fim definitivo. “Gotham” terminou este ano, mas ainda conseguiu manter-se no ar durante 5 temporadas.

A série mantinha uma premissa interessante: apresentar a infância e adolescência do herói Batman. Contudo havia um senão, e isso transpareceu na série. Já sabíamos que apesar de todas as tentativas nenhuma das personagens existentes nos comics ia ter o seu fim definitivo. “Gotham” terminou este ano, mas ainda conseguiu manter-se no ar durante 5 temporadas.

O primeiro episódio aborda imediatamente a morte dos pais de Bruce Wayne. Assassinados, mesmo à frente do filho criança, mantém sempre a dúvida na perseguição do malfeitor. Depois do incidente, Bruce fica a cargo do seu mordomo, Alfred que ajuda o jovem a superar a perda e a dor, enquanto gere a milionária empresa Wayne. A cargo do caso do homicídio está Jim Gordon, (Ben McKenzie) um recém polícia, idealista e cheio de sonhos para um mundo melhor. A partir deste momento todas as personagens que conhecemos dos comics marcam a sua presença na série. As origens dos vilões é o principal mote de arranque que os produtores utilizaram. Personagens como Catwoman, Poison Ivy, Pinguim, Riddler, Bane, Joker e Rhas Al Ghul, marcaram presença de uma ou outra maneira na série.

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Um policial noir que junta os tons escuros de Gotham numa série que não tem medo de arriscar. Todos os episódios são actos mirabolantes de loucuras, com personagens que já conhecemos. O que chateava era mesmo a personagem Pinguim que em todos os episódios tinha um arma apontada, mas safava-se sempre (é claro). A pressa para apresentar as personagens foi muita, que perdeu-se informação e falhas aconteceram. “Gotham” teria mais impacto se conseguisse aproveitar isso em seu beneficio. Conhecer-mos mais profundamente as personagens e assim criarmos um impacto maior com elas. Mas isso não aconteceu.

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O argumento além do drama policial também apresenta momentos de descontracção, maioritariamente proporcionados por Harvey o parceiro de Jim. A espontaneidade do ator Cameron Monaghan é fantástica, considero dos melhores atores da série que conseguiram levar para a frente a loucura da sua personagem, que neste caso é Joker. Pinguim (Robin Lord Taylor), Selina (Camren Bicondova) e Ridler (Cory Michael Smith) também conseguiram surpreender.  Concluindo está é uma série para fãs de banda desenhada, que não vou sentir falta porque deu tudo o que tinha a dar. Houve momentos muito interessantes, mas outros nem por isso.

Para conheceres mais sobre a série escrevi este artigo para a 3ª temporada (AQUI)

American Crime Story: The People v. O.J. Simpson

Durante 10 episódios assistimos ao julgamento verídico de O.J. Simpson um famoso jogador de futebol americano que foi acusado de assassinar a ex-esposa e Ronald Goldman. A série conseguiu a atenção positiva da crítica e ainda recebeu 9 prémios Emmy, incluindo de Melhor Série Limitada.

Se há séries que nos marcam esta é uma delas. Os produtores, incluindo Ryan Murphy (Glee) basearam-se no livro de  Jeffrey Toobin, The Run of His Life: The People v. O. J. Simpson e retrataram aquele que foi o caso jurídico da década. Durante 10 episódios assistimos ao julgamento verídico de O.J. Simpson um famoso jogador de futebol americano que foi acusado de assassinar a ex-esposa e Ronald Goldman. A série conseguiu a atenção positiva da crítica e ainda recebeu 9 prémios Emmy, incluindo de Melhor Série Limitada. Recebeu ainda os Globos de Ouro para Melhor Mini-Série e Melhor Atriz para Sarah Paulson.

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Na verdade todo o elenco estava perfeito nos seus papeis. Talvez por ser um caso ainda recente (1994) e ainda estar presente na memória dos atores. Um elenco com atores bem reconhecidos do público como Cuba Gooding Jr., John Travolta, Sarah Paulson, Sterling K. Brown, David Schwimmer, Courtney B. Vance, entre outros, conseguiram superar todas as expectativas. A histeria de Cuba Gooding Jr. como O.J Simpson, tornava-o impressível e assustador. Já os discursos de Courtnet B. Vance foram inspiradores e contorversos. Sarah Paulson, como Marcia Clark, uma mulher num mundo de homens que não se deixava conformar com a situação de abuso. Também uma grande vítima deste processo. Sterling K. Brown esteve fantástico tanto conseguia estar calmo, como ficar nervoso de um momento para o outro e John Travolta que apresentava aquela personagem mais cómica do grupo.

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O julgamento que se arrastou durante um ano do qual absolveu o julgado. Durante todas as idas ao tribunal, tudo tornou-se muito mediático e os meios de comunicação não largavam o caso. Este processo tornou-se tão viral que os norte-americanos pararam em frente à televisão para assistirem ao veredicto final de O.J. Simpson.

Muito se falou e muito se especulou sobre este caso. No julgamento sobre um assassinato, temas como racismo, violência doméstica, polícias corruptos, mentiras e bodes expiatórios foi o que mais se comentou. Além disso o upgrade de fama e sucesso ilibou o julgado dos olhares críticos da opinião pública. “American Crime Story: The People v. O.J. Simpson” é uma série muito intensa, real e carismática. Reflecte um lado verdadeiro dos eventos sobre este caso. Aconselho a assistirem a esta série.

American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace

Sobre o assassinato do estilista Gianni Versace. A família da casa italiana apresentou a sua oposição à série. Por esse motivo percebemos que esta é uma obra baseada na imaginação dos produtores e tal é explicado no final de cada episódio. Sabemos o desfecho final, contudo os meios são ainda ocultos.

A série criada por Scott Alexander, Larry Karaszewski e Tom Rob Smith recebeu um novo rumo nesta segunda temporada. Baseada na série principal, American Horror Story, esta também segue a influência de uma história autónoma a cada temporada. Depois de abordado o caso de O.J. Simpson e do seu julgamento em 1994-1995 sobre a morte da sua ex-mulher e do seu amigo. A segunda temporada foi baseada no livro de Maureen Orth, “Vulgar Favors: Andrew Cunanan, Gianni Versace, and the Largest Failed Manhunt in US History”, sobre o assassinato do estilista Gianni Versace. A família da casa italiana apresentou a sua oposição à série. Por esse motivo percebemos que esta é uma obra baseada na imaginação dos produtores e tal é explicado no final de cada episódio. Sabemos o desfecho final, contudo os meios são ainda ocultos. Esta é uma série baseada em eventos verídicos, mas apenas com conteúdos de entretenimento e não históricos.

O primeiro episódio começa com o início do fim. O estilista italiano, mundialmente famoso, Gianni Versace (Édgar Ramirez) acorda na sua mansão em Miami Beach. Toma o pequeno-almoço e sai para comprar as notícias do dia. Durante o caminho ainda é abordado por alguns fãs que insistem num autógrafo. Na mesma sequência conhecemos o lado do assassino, Andrew Cunanan (Darren Crisis). Com um aspecto desnorteado e desesperado, grita sozinho em plenos pulmões na praia. Percorre as ruas de Miami com tristeza no olhar e com cara de decidido. Usa um chapéu vermelho e uma mochila às costas com uma cópia do livro “The Man Who Was Vogue”, o nome do episódio, e uma arma na mão direita. Enquanto Versace abre a porta da sua mansão, Cunanan vê aí a oportunidade e dispara à queima-roupa. Esta é a introdução da história.

Voltamos atrás no tempo e conhecemos os precedentes de Cunanan. Um jovem vivaço que mente com os dentes todos. Usa a imaginação e cria histórias fantásticas sobre a sua vida e conseguindo ainda fazer os outros acreditarem. Mestre da persuasão, aprendeu estas técnicas com o seu pai. No episódio 8 “Creator / Destroyer” é apresentada a sua infância. Educado e mimado pelo progenitor, que via nele o “filho especial”, tornou-se narcisista e individualista. A família sempre foi o seu pilar. Contudo quando esta desabou, o pai fugiu do país para as Filipinas acusado de fraude, a doença metal da mãe começou a agravar e a falta de dinheiro, ajudaram a que Andrew fizesse tudo para chegar ao topo da classe social. Para isso usou a arma que sabia usar melhor, mentir. [LER MAIS]

Fargo: Terceira temporada

A série mais sangrenta e intrépida da televisão chegou à terceira temporada. “Fargo” aborda novamente crimes violentos, que estão envoltos em grande mistério numa pequena cidade. Com novas personagens e uma história alternativa, voltamos a conhecer um argumento insubstituível, cheio de ironia e sarcasmo que a torna numa série única.

A série mais sangrenta e intrépida da televisão chegou à terceira temporada. “Fargo” aborda novamente crimes violentos, que estão envoltos em grande mistério numa pequena cidade. Com novas personagens e uma história alternativa, voltamos a conhecer um argumento insubstituível, cheio de ironia e sarcasmo que a torna numa série única.

Bem-vindos a uma pequena cidade em Midwestern, estamos no inverno, e o frio instala-se cada vez mais. O cheiro a morte surge quando o padrasto de Gloria Burgle, uma chefe do departamento de polícia é encontrado sem vida na sua própria casa. O clima de conspiração leva o telespectador a conhecer dois irmãos gémeos que vivem em disputa. Emmit e Ray Stussy, ambos interpretados por Ewan McGregor, não se dão devido a assuntos sobre a herança. Enquanto isso, V.M. Varga (David Thewlis) tenta ficar com o melhor proveito da situação. A ironia do destino vai juntar estas personagens, mas pelos piores motivos, afinal isto é Fargo.

Comparando com as temporadas anteriores, esta terceira não segue um fluxo histórico previsto. Estes são outros factos sobre um homicídio por explicar. Um novo trama cheio de intriga e personagens carismáticas que voltam a criar um conjunto de situações imprevistas. O que também salva a pele a esta série além do seu argumento bem elaborado são as várias interpretações dos atores. Ewan McGregor interpreta dois irmãos, bastante diferente de aparência e personalidade. Outro destaque vai para  David Thewlis um vilão bastante filosófico e o elenco feminino Carrie Coon como a determinada Gloria e Mary Elizabeth Winstead como Nikki uma personagem revelação.

A terceira temporada de “Fargo” ainda se consegue manter refrescante e energética, relativamente à primeira temporada. Talvez a variação de cenários torna esta série sempre numa caixinha de surpresas. Tudo é possível em “Fargo” e eu fico à espera do próximo tiro dos produtores.

Fargo

Esta é uma série baseada em factos reais. Assim começa cada episódio da série exclusiva da FOX, Fargo. Esta falácia presente no início de cada episódio revela imediatamente o humor negro subjacente à história. Baseado no filme cult, de 1996 dos irmãos Joel e Ethan Cohen.

Review Temporada 2

Esta é uma série baseada em factos reais. Assim começa cada episódio da série exclusiva da FOX, Fargo. Esta falácia presente no início de cada episódio revela imediatamente o humor negro subjacente à história. Baseado no filme cult, de 1996 dos irmãos Joel e Ethan Cohen, segue a personagem de Billy Bob Thorton, um homem sem escrúpulos que conhece o insatisfeito Lester Nygaard (Martin Freeman). Imediatamente a vida de ambos muda completamente numa série de incidente ocorridos em 2006 que chama a atenção da polícia local. Depois de uma primeira temporada estrondosa, cheia de envolvimentos surpreendentes e interpretações de louvar, Fargo voltou.

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