Vídeo Musical – O regresso de Mary Poppins

A atriz Emily Blunt foi a nova versão de Mary Poppins no revival do clássico da Disney. “O Regresso de Mary Poppins” apresenta na sua banda sonora a música “The Place Where Lost Things Go”. Este é o excerto da música.

A atriz Emily Blunt foi a nova versão de Mary Poppins no revival do clássico da Disney. “O Regresso de Mary Poppins” apresenta na sua banda sonora a música “The Place Where Lost Things Go“. Este é o excerto da música.

Crítica: O Regresso de Mary Poppins

Décadas após a sua visita original, a magica ama volta para ajudar as crianças Banks, e os filhos de Michael nesta difícil fase das suas vidas.

Título: Mary Poppins Returns
Ano: 2018
Realização: Rob Marshall
Interpretes: Emily Blunt, Lin-Manuel Miranda, Ben Whishaw…
Sinopse: Décadas após a sua visita original, a magica ama volta para ajudar as crianças Banks, e os filhos de Michael nesta difícil fase das suas vidas.

O enorme sucesso e clássico da Disney live-action lançou para as luzes da ribalta a atriz Julie Andrews. A história da super-ama que através de um mundo da fantasia ensinava as crianças a sonhar de uma forma educacional. Os efeitos arrojados da altura, estávamos no ano de 1964 conseguiram tornar neste dos melhores filmes musicais de sempre. Para recuperar o sucesso de outros tempos, a Disney voltou a insistir na querida ama. Poppins tem por motivo aparecer nos momentos mais apertados, mas esta nova versão não foi o suficiente para acreditarmos em magia outra vez.

Emily Blunt é a protagonista deste regresso de Mary Poppins, a sua missão é ajudar novamente as crianças Banks, filhos de Michael, a superar um momento difícil de quase perda da casa. Através de música, coreografias animadas e muita cor nos cenários somos transportados para um mundo de sonho e a imaginação que muitas vezes nos esquecemos que existe pois vivemos tão focados num mundo dos adultos e responsabilidades. Este filme é um lembrete a isso, devemos dar-nos a nós próprios a possibilidade de sonhar e acreditar no melhor.

O elenco recria perfeitamente as suas origens. Emily Blunt estudou cuidadosamente a personagem, mas não imita Julie Andrews, conseguiu criar a sua própria versão de Poppins. As crianças do elenco conseguiram apresentar-se ativas e animadas nas filmagens. O que mais se destaca nesta obra cinematográfica é a músicas. O ambiente musical é sincero, emotivo e divertido (dependendo da canção), o que cria um ambiente pacífico. Concluindo é fácil apaixonarmos-nos por este género criativo de filmes, onde a imaginação é o limite. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Escrito na Água

Apenas tem quatro livros publicados, mas Paula Hawkins já é considerada das melhores revelações da literatura suspense do mundo. O seu livro “A Rapariga no Comboio” bateu todos os recordes nas livrarias. Conseguiu até um filme, protagonizado por Emily Blunt e Rebecca Ferguson, do qual a crítica podem ler aqui. “Escrito na Água” foi lançado este ano, considerado das obras literárias mais esperadas.

Apenas tem quatro livros publicados, mas Paula Hawkins já é considerada das melhores revelações da literatura suspense do mundo. O seu livro “A Rapariga no Comboio” bateu todos os recordes nas livrarias. Conseguiu até um filme, protagonizado por Emily Blunt e Rebecca Ferguson, do qual a crítica podem ler aqui. “Escrito na Água” foi lançado este ano, considerado das obras literárias mais esperadas.

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Este foi o meu livro de verão. Terminei-o em três tempos. A leitura é fácil, sem muita descrição, com muitos diálogos. Quase como se estivéssemos a ler o roteiro de um filme. Por falar nisso “Escrito na Água” já está em produção para uma adaptação na sétima arte.

A história abrange um grupo de personagens que de capítulo em capítulo vamos entendendo os seus pensamentos e ações. Depois de uma morte misteriosa acontecer nas águas do rio, os habitantes começam a suspeitar entre si. De quem será a culpa? Numa viagem entre o presente e o passado, compreendemos a perspectiva de cada um e do seu envolvimento no caso.

Paula Hawkins volta a apelar ao mistério. Num enredo onde nada o que parece é. Só descobrimos a verdade na última página (guardar o melhor para o fim).
“Escrito na Água” inicialmente é cativante, contudo à medida que o leitor avança na história, torna-se mais previsível como será o desenrolar dos acontecimentos.

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No Limite do Amanhã

Um soldado que combate extraterrestres terá de repetir o mesmo dia vezes sem conta. O dia recomeça quando morre.

Título: The Edge of Tomorrow
Ano: 2014
Realização: Doug Liman
Interpretes:  Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton…
Sinopse: Um soldado que combate extraterrestres terá de repetir o mesmo dia vezes sem conta. O dia recomeça quando morre.

Edge of Tomorrow” é um filme baseado no light novel de Hiroshi Sakurazaka com o nome “All You Need Is Kill”. Num mundo pós-apocalíptico, invadido por extraterrestres, dos quais chamamos de Mimics, só existe uma opção: lutar. Durante 5 anos o mundo está em guerra com estes seres. Para ajudar à batalha foi criado um centro de militares altamente treinados para combater os extraterrestres. O major William Cage (Tom Cruise) é apanhado uma rede de obrigações para o qual não estava preparado. Em terreno de guerra só existe uma opção: sobreviver. Mas é no momento de perda que o seu dia começa novamente e terá de fazer tudo outra vez. O realizador Doug Liman é um mestre dos filmes de ação. “A Identidade de Bourne“, “Mr. & Mrs Smith” e “Jumper” são os seus filmes mais conhecidos. “O Limiar do Amanhã” é do género ficção científica mas mantém-se completo no entretenimento. 

É quase estranho ver Tom Cruise como um zé ninguém num filme. Depois de películas como Missão Impossível e Jack Reacher, não temos dúvidas da sua capacidade de luta. Mas em “Edge of Tomorrow” começou como um zero e terminou como um herói. Apesar dos inúmeros aspectos positivos: como as cenas de ação e momentos filmados em batalha, somos também confrontados com um enredo inteligente que capta a atenção do espectador. Mas apesar dos factores favoráveis, características negativas existem. A ação do trama passa-se exaustivamente quase no mesmo espaço e é quase difícil separar-mos as cenas. No entanto esta consegue ser uma excelente obra de entretenimento do género fição científico. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: A Rapariga no Comboio

Uma divorciada torna-se obcecada com a investigação de uma rapariga desaparecida. Tal situação vai conceder-lhe lembranças assustadoras sobre o seu passado.

Título: The Girl on the Train
Ano: 2016
RealizaçãoTate Taylor
InterpretesEmily Blunt, Haley Bennett, Rebecca Ferguson, Luke Evans…
Sinopse: Uma divorciada torna-se obcecada com a investigação de uma rapariga desaparecida. Tal situação vai conceder-lhe lembranças assustadoras sobre o seu passado.

A história de três mulheres que aparentemente nada tem em comum é exposta neste filme, baseado no livro best-seller de Paula Hawkins. Conhecemos o ponto de situação de Rachel (Emily Blunt) uma mulher solitária que viaja todos os dias de comboio e imagina sobre a vida das pessoas que assiste durante a sua viagem. Anna (Rebecca Ferguson) é a segunda mulher que vive num casamento feliz, com uma filha ainda bebé, mas com o medo da ex-mulher do seu marido que constantemente a atormenta e Megan (Haley Bennett) uma jovem casada que vive infeliz com a sua vida. Estas mulheres tem algo em comum, sentem-se inteiramente e amarguradamente sozinhas. Os eventos que as vão juntar vai marcar a forma como vão ficar ligadas para a vida. Neste triller realizado por Tate Taylor acompanhamos pequenos flashes do passado destas mulheres, com pistas para a solução dos problemas do futuro. O desaparecimento de uma rapariga, vai tornar Rachel uma pessoa obsessiva para descobrir a verdade. Mas será que o que ela viu era verdade? Ou não passava de uma ilusão do seu consumo excessivo do álcool?.

“The Girl on The Train” suscitou a minha curiosidade imediata pelo plot. Compreendo até porque se transformou num livro de sucesso. O enredo é denso e pode parecer confuso ao início devido à quantidade de informação que nos é apresentada, mas no final tudo é explicado, mantendo a lógica. A interpretação dos atores também foi intensa, séria e dramática. Ofereço um largo elogio a Emily Blunt pela sua interpretação. À medida que o filme se vai aproximando do seu desfecho, vamos juntando as peças sobre a verdade escondida. Apesar do espectador andar um pouco à nora em alguns momentos, mas penso que faz parte da essência. Este género de história compensa mais em livro, pois a intriga final só é mesmo descoberta nas últimas páginas. Enquanto isso no cinema temos uma perspectiva mais abrangente. Concluindo “A Rapariga no Comboio” é uma obra que ultrapassa o mediano a nível de suspense. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Woman Power no Cinema

Hoje é dia da mulher e como tal decidi preparar um lista onde mulheres com personalidade forte que conseguiram lutar pelos seus direitos e não se deixam intimidar por nada. Este é o Woman Power do cinema. Não te esqueças de seguir o blogue nas redes sociais 🙂

Joy

Joy

Baseada numa história verídica de Joy Mangano, a inventora da esfregona desmontável. Jennifer Lawrence atua com garra e a determinação da sua personagem real. Num mundo atual ainda com muitos estereótipos foi difícil o caminho para a aceitação do produto. Porém o cepticismo de muitos foi a força de outros para provar que as mulheres também tem a mesma capacidade dos homens, mesmo na área do fabrico.

Erin Brockovich

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Julia Roberts é Erin Brockovich no filme de 2000 e até valeu à atriz um Óscar de Melhor Atriz Principal. Também baseada numa história verídica, Erin é uma mãe solteira de 3 filhos que se envolve num caso de saúde pública. As águas subterrâneas em Hinkley eram compostas por um químico cancerígeno, cromo hexavalente. Erin consegue levar o caso para tribunal. Mas o que a torna única é que não baixou os braços, mesmo quando tudo parecia impossível.

The Young Victoria

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Emily Blunt é a Rainha Victoria, num filme biográfico sobre o seu reinado. Em 1837, com apenas 17 anos Victoria está no centro da luta pelo poder real. Ninguém aconselhava apontava Victoria como possível rainha, sendo descriminada pela corte, incluindo pela sua própria mãe. No entanto Victoria foi a rainha que mais anos governou a Inglaterra, cerca de 64. Conseguiu estar no poder sozinha, mesmo após a morte prematura do seu marido Filipe, conseguindo o nome de época vitoriana. Uma menção honrosa aqui também podia estar apresentado o filme “Elizabeth” (1998) ou “Elizabeth: The Golden Age” (2007)

Ágora

Ágora

Ágora é um filme espanhol que tem Rachel Weisz como protagonista. Weisz é Hipátia, uma mulher que viveu em Alexandria entre os anos de 355 e 415, época da denominação romana. Hipátia era professora e filosófica, e a única personagem feminina do filme.

Carol

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Em Carol o protagonismo é dividido entre Cate Blanchett e Rooney Mara. Duas mulheres dos anos 50, que se apaixonam. Naquela época o romance entre duas pessoas do mesmo sexo era mesmo inadmissível de se pensar. Mas “Carol” não se foca apenas no romance, mas sim, na dificuldade de ser mulher naquela época em que tinham de se sujeitar às leis conservadoras daquele tempo.

The Dressmaker

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No filme “Dressmaker”, Kate Winslet é uma mulher de armas, artilhada com a sua máquina de costura. Para trás deixou um passado que prometeu esquecer, mas apenas tem uma intenção, terminar a sua vingança a todos aqueles que lhe fizeram mal. Não tem tamanho nem medida para o que tem de fazer.

Room

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Em “Room“, Brie Larson interpreta uma forte mulher que ainda em adolescente foi capturada e feita prisioneira em cativeiro durante anos. A sua ambição em sair daquele lugar onde estava presa foi determinante para a sua fuga e do seu filho. Mas mal ela sabia que o mundo real estava diferente daquilo que se tinha lembrado.

 

As Serviçais

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Nos anos 60 nos Estados Unidos da América ainda havia muita desigualdade feminina. No entanto um grupo de mulheres cruzam-se independentemente do seu estatuto social para apresentarem o seu modo de vida. Com um elenco composto principalmente por personagens femininas esta é a história de “As Serviçais“.

Wild

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Em “Wild“, Reese Witherspoon é Cheryl Strayed que após a morte da sua mãe, fica totalmente desamparada. Baseado em factos verídicos, esta é uma viagem de auto-descoberta durante uma caminhada de 1100 milhas pela costa do Oceano Pacífico. Um caminho nada fácil, mas juntamente com a natureza, faz-nos pensar na vida e o que ela tem de melhor.

Legalmente Loura

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Novamente com Reese Witherspoon. Desta vez é Elle Woods uma jovem fútil que lhe foi negada a entrada na universidade. Mas com muito esforço e de uma forma divertida, Elle vai fazer mudar a opinião de muitos. Dividido em dois filmes, “Legalmente Loira” prova a competência feminina e que nada o que parece é.

Elementos Secretos

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No filme “Elementos Secretos“, recentemente nomeado para os Óscares seguimos a história de três mulheres que comandaram os centros de inteligência da NASA nos Estados Unidos da América quando o homem foi pela primeira vez à lua. Além de serem mulheres outro entrave que tinham para o sucesso da sua carreira, era a sua cor de pele. Conseguiram chegar a altos cargos, e mudar opiniões, porque tinham voz e usaram essa voz.

As sufragistas

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As Sufragistas”  explica a história real e ficcional da luta das mulheres pelo direito ao voto na Inglaterra. Foi um longo caminho até à vitória, eram presas, faziam guerra de fome, protestavam e ainda eram humilhadas. Temos que agradecer a estas mulheres que tornaram a emancipação feminina possível.

 

 

Crítica: Sicario – O Infiltrado

Uma idealista agente do FBI é alistada pelo governo para confrontar uma guerra entre traficantes de droga na fronteira entre os Estados Unidos da América e o México.

Título: Sicario
Ano: 2015
Realização: Dennis Villeneuve
Interpretes: Emily Blunt, Benicio del Toro, Josh Brolin….
Sinopse: Uma idealista agente do FBI é alistada pelo governo para confrontar uma guerra entre traficantes de droga na fronteira entre os Estados Unidos da América e o México.

Emily Blunt é uma mulher de armas. É mesmo. “Sicario” é uma obra cinematográfica realista e impressionante sobre o mundo do tráfico de droga e não só. Kate Macer (Emily Blunt) idealista, pretende mudar o mundo num bem maior. A jovem agente do FBI e líder de uma equipa é escolhida para capturar o maior traficante de droga entre os Estados Unidos da América e México, o que Kate não sabia é o grande brutalismo e teorias da conspiração deste submundo. Treinada a suportar todas as regras que lhe dão, Kate vai ter de lutar contra a sua moralidade. Não é só Blunt que merece destaque, Benicio del Toro apresenta-se também com uma personagem forte. O cast está impecável. Agora foco-me  no filme, “Sicario” não ‘bota os panos quentes’, apresenta uma triste realidade atual. SEm fantasias de Hollywood, sem coincidências e com tudo o que é duro e mau.

Falo por mim, é claro. Não tinha noção da crueldade e corrupção do tráfico de droga. Por isso “Sicario” é um filme que desafia o espectador e por isso se torna tão bom. O facto de respeitar o que realmente acontece entre a polícia e os traficantes, atribui pontos ao filme. Esta película é feita de uma forma inteligente, para os mais atentos. O diálogo não é muito, apenas percebemos as frustrações das personagens apenas pelos seus gestos e ações. Temos de adivinhar o que estão a pensar e quais os objectivos de cada um. O realizador Dennis Villeneuve apresenta com cuidado todos os pormenores das cenas de um mundo impuro e conflituoso. “Sicario” apresenta tensão do princípio até ao fim. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.