Santa Clarita Diet

Fazem falta séries de comédia com o carácter sobrenatural, ou então mesmo de humor negro. “Santa Clarita Diet” veio libertar o jejum nesse género. Com uma produção da Netflix, e exibida em 2017, conseguiu um total de três temporadas. No elenco principal temos Drew Barrymore (que também trabalha como produtora) e Timothy Olyphant. A química entre ambos é evidente quando interpretam marido e mulher.

Fazem falta séries de comédia com o carácter sobrenatural, ou então mesmo de humor negro. “Santa Clarita Diet” veio libertar o jejum nesse género. Com uma produção da Netflix, e exibida em 2017, conseguiu um total de três temporadas. No elenco principal temos Drew Barrymore (que também trabalha como produtora) e Timothy Olyphant. A química entre ambos é evidente quando interpretam marido e mulher.

Sheila e Joel, casados, ambos trabalham no sector imobiliário, em Santa Clarita e tem uma filha adolescente, Abby. A família tipicamente normal muda, a partir do momento em que Sheila devido a uma má disposição, vomita uma estranha bola vermelha e começa a comer apenas…carne humana. Confusos sobre o que realmente aconteceu, a família terá de se juntar e esconder muito bem este segredo, que aos poucos e poucos começa a dar nas vistas. Além de não se magoar, nem de envelhecer, Sheila é caracterizada como uma undead, mas tenta redimir-se ao apenas matar pessoas que acha que merece, e para isso tem a ajuda do marido.

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A narrativa é original e não deixa de surpreender enquanto descobrir a verdade sobre o mistério da Sheila. Nesta comédia de zombies dos tempos modernos, sobre uma família que vive nos subúrbios, temos vários momentos que divertem, mas ainda conseguem chocar os mais sensíveis. O argumento bem escrito consegue promover a curiosidade de insistirmos nesta pequena série, mas também nos faz rir devido às situações mirabolantes em que a Sheila e o Joel se conseguem meter. O que acho é que como casal deixam muitas vezes a filha, Abby (Liv Hewson) à parte dos acontecimentos. E por isso esta personagem começou a criar uma história só sua, com o seu melhor amigo, Eric (Skyler Gisondo), mas não tão interessante.

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O que se torna mesmo delicioso de assistir neste leve comédia é a interacção dos atores Drew Barrymore e Timothy Olyphan, pois é notório o divertimento aos interpretarem as suas personagens. Cada temporada aborda uma temática, e mesmo apesar de estar tudo perdido, a roda muda. A terceira e última temporada foi a melhor. Mesmo com comédia, existe ação e desenvolvimento das personagens. “Santa Clarita Diet” é mesmo assim divertido de assistir. Uma série para relaxar e devorar rapidamente.

Crítica: Gritos 1

Um ano após a morte da sua mãe, uma rapariga adolescente vive aterrorizada com um novo assassino, que marcou a rapariga e os seus amigos e que utiliza os filmes de terror como forma de um jogo mortal.


Título: Scream
Ano: 1996
Realização: Wes Craven
Interpretes:  Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette
Sinopse: Um ano após a morte da sua mãe, uma rapariga adolescente vive aterrorizada com um novo assassino, que marcou a rapariga e os seus amigos e que utiliza os filmes de terror como forma de um jogo mortal.

“Gritos” foi um caso de sucesso dos filmes de terror direccionado para o público juvenil. Ainda hoje reconhecemos a famosa máscara do ghostface. Este filme realizado por Wes Craven, conhecido pelo seu trabalho também no terror como filmes Pesadelo em Elm Street, Red Eye e Amaldiçoados. Produzido em tom de brincadeira, é certo que satiriza os filmes típicos de adolescentes e terror, mas com uma nova vertente. Não existe seres sobrenaturais que possuem magia ou alimentam-se do medo, apenas pessoas vulgares que com um limiar de loucura fazem o que querem sem consciência. Este foi um filme de sucesso que ainda conseguiu mais sequelas de um serial killer que não olha a meio nem a preceito para matar qualquer um, mas o alvo perfeito é Sydney (Neve Campbell) a jovem de 17 anos que perdeu a mãe há um ano, vítima de um violento crime. Jovem que se manteve viva durante todos os filmes da saga (lamento o spoiler, mas estes filmes são constantemente previsíveis).

Francamente “Gritos” não é um filme de nos faça tremer de medo na cadeira, nem tão pouco é violento. Esta é uma película ideal para um serão com amigos. Um entretenimento no seu estado mais simples e que possibilita uns bons momentos de diversão. Courtney Cox também faz parte das protagonistas, este é dos poucos filmes da atriz de “FRIENDS” que sempre preferiu a televisão. Drew Barrymore também marca presença, mas de forma muito secundária, apesar de ser ela a abrir o filme. “Gritos” não se desenrola com conversas complexas, é apenas uma história que ironiza os filmes do género, o que proventura o torna ligeiramente engraçado e original (ou não). O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Miss You Already

A amizade entre duas melhores amigas desde sempre é posta à prova imediatamente, enquanto que uma tenta construir família, a outra adoece gravemente.

Título: Miss You Already
Ano: 2015
Realização: Catherine Hardwicke
Interpretes: Toni Collette, Drew Barrymore, Dominic Cooper….
Sinopse: A amizade entre duas melhores amigas desde sempre é posta à prova imediatamente, enquanto que uma tenta construir família, a outra adoece gravemente.

Preparem as emoções e os lenços, porque este é um filme mesmo para chorar baba e ranho. “Miss Your, Already” pela sinopse em cima transcrita, percebemos claramente o tema retratado: a vida. Repleta de bons e maus momentos, com mais ou menos risos e lágrimas, a verdade é que de um momento para o outro tudo pode mudar num ápice. Sem nos apercebemos, não é só a nossa vida que vai mudando, mas a dos outros também. Este filme junta duas excelentes atrizes, Toni Collette e Drew Barrymore, que são duas verdadeiras amigas. Claramente que as duas quase não necessitavam de representar, estavam genuínas na pele das suas personagens. No entanto ofereço um aplauso a Collette, pois não é fácil representar uma pessoa doente, e apesar da sua transformação para o papel, continuava linda. “Miss You Already” reporta a amizade e a família onde a doença é uma sombra constante na vida, que não tem forma de ir embora. Apesar desse mal abalar imenso, se tivermos alguém com quem partilhar a nossa dor, tudo é suportável.

Hardwicke transmite um toque feminino ao filme, e não só pelas protagonistas serem duas atrizes. Mesmo a história é contado pelo olhar e opinião de um mulher. Ainda bem, a indústria cinematográfica está saturada de papéis com destaque masculino. “Miss You Already” é um filme bonito, divertido, bem-disposto, cheio de energia, mas também consegue ser triste, dramático e até inspirador. Num momento podemos estar a rir e noutro a chorar, o que é positivo, pois consegue “mexer” forte e feio com as emoções do espectador. Não aspectos negativos a delinear, a história é simples, mas ao mesmo tempo nunca vi um filme assim tão real, onde todos os processos do cancro são referidos. Gostei da dinâmica do elenco, que quase nos esquecíamos que era um filme. O que alterava seria provavelmente a longevidade da obra, que por vezes focava-se em assuntos sem continuidade histórica. O filme foi-me aconselhado a ver, e eu gostei tanto que voltou aconselho a todos. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Adoro-te à Distância

Erin (Barrymore) e Garret (Long) dois solteiros, conhecem-se num bar nova-iorquino e logo conectam-se um com o outro. Porém ambos não estavam à procura de um relacionamento a longo prazo. Garret tinha acabado de sair de uma relação e Erin apenas encontrava-se em Nova Iorque devido a um estágio que estava a realizar no New York Guardian como jornalista

Going the Distance é um filme de 2010 e conta com a participação de Erin (Barrymore) e Garret (Long) dois solteiros, conhecem-se num bar nova-iorquino e logo conectam-se um com o outro. Porém ambos não estavam à procura de um relacionamento a longo prazo. Garret tinha acabado de sair de uma relação e Erin apenas encontrava-se em Nova Iorque devido a um estágio que estava a realizar no New York Guardian como jornalista e Justin Long nos principais papéis. Na realização desta comédia romântica temos Nanette Burstein. Erin (Barrymore) e Garret (Long) dois solteiros, conhecem-se num bar nova-iorquino e logo conectam-se um com o outro. Porém ambos não estavam à procura de um relacionamento a longo prazo. Garret tinha acabado de sair de uma relação e Erin apenas encontrava-se em Nova Iorque devido a um estágio que estava a realizar no New York Guardian como jornalista. Mas o casal decide aproveitar ao máximo os momentos que tem juntos, pois dentro de seis semanas, o estágio de Erin termina e ela terá de voltar à sua terra natal, São Francisco. Mas o que parecia ser simples na realidade não é, gostando muito um do outro decidem tentar relação à distância. Mas o que parece ser algo fácil de suportar na realidade não é: as saudades, ciúmes e mal entendidos pode ser díficil de aguentar longe da pessoa que amamos, será que este casal vai conseguir o seu happy ending?

O tema principal deste filme é sem dúvida o amor à distância e os problemas que trás para um relacionamento normal e de que forma melhor para contorna-los. A dúvida do futuro da relação está permanentemente na cabeça das personagens principais que sofrem com o afastamento, mas também como melhor podem aproveitar os momentos que estão juntos. Mas não é apenas uma história de amor mas também uma história de apoio e amizade, os melhores amigos de Garret estão lá, proporcionando-nos momentos de diversão. O trabalho do realizador é positivo neste filme conseguiu aguentar bem a comédia, sendo um mercado um pouco já farto. Os atores também estavam aptos para o papel tanto Drew como Justin apresentavam um enorme à vontade um com o outro e havia química entre ambos. Concluindo “Going the Distance” é uma comédia romântica bem elaborada, que não maça muito o telespectador. O blog atribuí 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.