Dragon Ball Super

Para comemorar os 30 anos do anime Dragon Ball, foi criada uma nova saga. Dragon Ball Super surge num carrossel de emoções com as nossas personagens favoritas. Mas será que valeu a pena?

Será que valeu a pena?

Não deve haver ninguém, que não conheça Dragon Ball, ou a personagem Son Goku. Mesmo as expressões de Kamehameha, o ataque mais forte do protagonista e as bolas de cristal, utilizadas para concretizar um desejo, são fortes referências que ainda nos lembramos desta animação.  Dragon Ball fez parte da nossa infância / adolescência (sim estou a falar de uma época no início dos anos 90, que era fixe ver desenhos animados). A aventuras do pequeno Son Goku, um menino que se tornou no guerreiro mais forte do planeta, enquanto salvava o mundo de ameaças extraterrestres e futuristas, que apareciam de tempo a tempo para atormentar os habitantes da Terra. Son Goku voava, tinha bom coração e por isso conseguia flutuar numa nuvem mágica, enquanto esforçava-se ao máximo, com muito treino para se tornar mais forte. Nós acompanhávamos estas aventuras com bons momentos de humor e batalhas épicas.

A história mediática foi criada em 1986, por Akira Toriyama. Depois do manga, passou para anime. Em Portugal só chegou em 1995 e “colou” crianças e jovens ao ecrã da televisão.  A dobragem portuguesa foi do melhor que há. Nas vozes portuguesas tínhamos os atores Henrique Feist, João Loy e Cristina Cavalinhos, o diálogo era muitas vezes improvisado, o que conseguia identificar-se bastante bem com a atualidade da sociedade portuguesa. Estes eram os primórdios da dobragem no nosso país, ainda num pequeno estúdio, mas conseguiram fazer a diferença para as gerações futuras.

A narrativa de Dragon Ball foi de tal forma inspiradora e marcante que conseguiu inspirar outras obras de anime. Mas o primeiro amor será sempre o mais marcante. Depois da saga Dragon Ball que aborda os tempos de criança de Son Goku, a sua amizade com Krillin e os treinos com o Tartaruga Genial, surgiu a saga Dragon Ball Z. Aqui temos o protagonista adulto, casado e com um filho. Durante quase 300 episódios conhecemos fantásticos vilões como Vegeta e os outros Super Guerreiros, Freeza, os Andróides, Cell e Majin Boo. Estes foram os melhores tempos. Depois surgiu o Dragon Ball GT que sempre me pareceu uma continuação de história desnecessária, apesar de continuar com excelentes personagens, mas já não conseguia superar os episódios do Z. A comemorar os 30 anos da existência do herói, o próprio criador decidiu avançar com uma nova animação. Começou assim a ser desenvolvido Dragon Ball Super.

O encontro temporal desta nova saga, acontece um pouco antes do final do Z. O Planeta Terra está finalmente em paz, após a destruição de Majin Boo e agora Hércules é visto como o salvador. Depois de uma reviravolta, Goku e Vegeta são agora discípulos do destemido Deus da Destruição, Beerus. Mas a saga só começa mesmo a acontecer quando o Trunks do futuro volta com um pedido de ajuda, para derrotar o Black Goku. Um adversário exactamente igual ao protagonista que se exprime com a mesma força. O melhor desta sequela aconteceu com o Torneio do Poder. Quando os deuses do universo se juntam com os seus guerreiros mais fortes, com a ameaça de serem destruídos caso perdessem. Evidentemente que estamos a torcer pelos concorrentes do universo 7: Goku, Vegeta, Gohan, Krillin, C18, Tenshin han, Tartaruga Genial, C17, Satan e Freeza.

Dragon Ball Super é um soco no estômago de nostalgia. Durante aqueles episódios, houve vários momentos emocionantes que nos fizeram relembrar os bons momentos do passado desta série animada. As personagens quase intocáveis, testavam mais uma vez a sua força e ainda nos proporcionavam momentos fortes de riso. O Torneio do Poder foi de todos o melhor arc, pois conseguimos assistir mais uma vez às nossas personagens favoritas a dar tudo por tudo. Esta foi a saga que Toriyama imaginou desde o início. 

Contudo não começou por ser assim. Quando o anime foi exibido, em 2015, não estava preparado para tal. Uma produção apressada, calendarização com falhas, episódios mal escritos e pior, uma péssima animação, resultou em críticas negativas. No entanto conseguiu superar-se e a última saga, tornou-se mesmo na melhor, terminando da forma mais épica possível. A luta entre Goku e Jiren foi de tirar o fôlego,  uma verdadeira luta de titãs. A qualidade da animação duplicou e assistimos a uma direção de arte excelente. As audiências foram recuperadas e não há dúvidas que este é o melhor anime de todos os tempos. Apesar destes pontos positivos, também existem negativos. Os adversários estão cada vez mais fortes e por isso o grupo dos bons tem que se superar em termos praticamente quase impossíveis. Só em Super, Goku conseguiu três novas formas de evolução de poder: Super Saiyan God, Super Saiyan God Blue e Ultra Instinto. E enquanto muitas personagens concentram demasiado poder, outras muito fortes, como Gohan, não tiveram a mesma oportunidade de provar o que valem. 

Concluindo, Dragon Ball Super foi uma entrada sólida para a franquia. Apesar do começo irregular, conseguiu alcançar o seu modo de super-guerreiro e melhor bastante a sua animação. Mesmo com os seus altos e baixos, com 131 episódios, este anime conseguiu provar que ainda é dos mais populares do mundo. Dragon Ball ainda está longe de terminar, depois desta saga foi lançado um filme que superou as bilheteiras em todo o mundo e ainda se espera uma nova continuação devido à forma como terminou a animação. Por isso já sabem, não percam o próximo episódio, porque nós também não.

Artigo escrito para: Repórter Sombra

Os animes que ando a ver…

A par das séries que ando a ver, para quem não leu aqui está o texto  também estou a ver anime. Normalmente consigo adiantar mais episódios na minha hora de almoço. Fica então aqui a lista do que ando a ver de momento.

Animes que ando a ver1

Sakura Card Captor: Este anime ainda é recente. Estreou há três semanas. Como sou uma fã assumida da Sakura não podia deixar escapar esta oportunidade de continuar a ver a sua história. A animação é linda e as personagens estão mais crescidas.

Boruto: Este está um pouco fora de contexto. Eu não estou a seguir Boruto. Vi alguns episódios soltos, mas nada que me surpreendesse. A história é maçadora, não acontece nada e o Boruto é um embirrento. Nada como o Naruto no seu tempo.

Inuyasha: Comecei a ver para fazer cosplay da Kagome para o Iberanime OPO no ano passado. Fiquei logo rendida a este anime. Como via os episódios no youtube e como houve um tempo que não tive internet, perdi o fio à meada e entretanto comecei a ver outras coisas, como Sabrina A Bruxinha Adolescente. Entretanto já estou a terminar esta temporada da série e já começo com o meu querido Inuysha.

One Piece: Uma relação de amor-ódio. Adiantei muitos episódios e consegui a chegar a meio do anime. Mas entretanto fiquei sem episódios e agora vou ter de começar a ver online. Algo que me custa mais. Estou empenhada a terminar este anime. No meu tempo de almoço vou aproveitar para adiantar os episódios.

Animes que ando a ver2

Fairy Tail: Este é um daqueles animes que seguia de semana em semana religiosamente. Contudo com a proximidade da manga, o anime ficou em hiatus. Já voltou e vai terminar este ano. Nunca mais recuperei “Fairy Tail“. Mas quando terminar os que me falta vou dar mais uma oportunidade.

Dragon Ball Super: Tal como “Fairy Tail” e devido às pausas semanais que fui perdendo o rasto deste anime. Tenho mesmo que me actualizar porque esta história é épica e este ano vai ser o ano de Dragon Ball.

The Heroic Legend of Arslan: Só vi um episódio porque estava à procura de um anime para começar a ver. Como era da mesma escritora de Full Metall, why not? A história parecia interessante, mas tive de abandonar o projeto porque Inuyasha chegou à frente.

Baccano: Outro anime que só vi um episódio. A história era confusa, mas foi isso que me intrigou. Não sei o motivo de não continuar, mas quero fazer isso.

Animes que ando a ver3

Nanatsu no Taizai: Não é dos meus animes favoritos. A narrativa ainda tem muito para dar. A primeira temporada terminei muito bem, mas soube que a segunda já está a ser transmitida. Mais uma para começar a ver.

Digimon Tri: Adoro Digimon. Assim que soube que este grupo ia voltar fiquei feliz da vida. Por isso tenho seguido estes mega episódios. Os últimos tem saído fracos, uma narrativa confusa e com muito para explicar. Espero que próximo seja muito melhor.

One Punch-Man: Adorei ver este anime. Muito engraçado e com personagens carismáticas.  Vai voltar ainda este ano a segunda temporada. Este não vou perder.

Attack on Titan: Terminei recentemente a segunda temporada de Attack on Titan que gostei mais do que a primeira. A história está a tornar-se mais madura e complexa o que é positivo. A continuação deve estar para breve.

Dragon Ball Super – Análise

opinião do primeiro episódio de Dragon Ball Super

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Ontem estreou um novo anime, com uma nova história de Dragon Ball, desta vez o Super é o acréscimo no nome. Os fãs entusiasmadíssimos com toda a ideia, esperavam algo em alta. E não é que superou mesmo as expectativas? Esta ocorre depois da batalha contra o Maijin Buu e segue o mesmo enquadramento do último filme A Batalha dos Deuses. Ai que nostalgia, está tudo como devia estar e parece que não se passaram anos desde o final. A animação está a igual, mas a qualidade está bem melhor. Neste primeiro episódio acompanhamos a normalidade da família Dragon Ball. Songoku está a trabalhar para manter a família, e enquanto isso tem uma ótima relação com os filhos; Videl e Gohan casaram; e Hércules vive entre a fama pois ficou com os louros de ter salvo a terra.

1Neste episódio revemos a relação de amizade entre Gothen e Trunks (sempre gostei muito destes dois) que fazem de tudo para conseguir uma prenda de casamento para Videl. Além disso tivemos um pequeno vislumbre sobre quem serão os vilões. Concluindo, esta animação está bastante leve, simpática e bem-disposta, e sim também tem ação. Vou continuar a acompanhar pois está bastante divertida. O próximo episódio promete ser ainda mais hilariante, o Vegeta em férias? Já imaginaram?