Este fim-de-semana passado, foi super! O motivo não podia ser melhor, a visita da Lisbon Film Orchestra ao Porto.
Este fim-de-semana passado, foi super! O motivo não podia ser melhor, a visita da Lisbon Film Orchestra ao Porto. Apesar do dia chuvoso e escuro, só mesmo a magia do cinema para fazer sonhar. Já pela terceira vez que os vejo tocar ao vivo e cada vez fico mais surpreendida. A primeira aconteceu em 2017 no Coliseu do Porto e a segunda no evento Comic Con na Exponor. Voltei a repetir a dose este ano, no Super Bock Arena, num concerto memorável.
Como sabem e por esse motivo criei este blogue, cinema, música e televisão são as minhas principais paixões, daí que não podia deixar passar este evento onde junta excelente música a bom cinema. Começamos logo da melhor maneira com o instrumental de “Star Wars“, depois “Harry Potter“, “007” entre muitos outros filmes fantásticos. Mas também dedicado às séries como “Friends“, “La Casa de Papel” e “Guerra dos Tronos“. De um momento para o outro já não estava mais ali sentada, mas a minha mente já estava noutro lugar a relembrar todas aquelas aventuras das personagens.
Este foi um espectáculo com muitas surpresas. Além da fantástica melodia que facilmente percebíamos qual a sua origem com os primeiros acordes, fomos surpreendidos com excelentes números músicas, proporcionados por três cantores que fazem parte da equipa, um fantástica interpretação do Freddie Mercury que apareceu para apresentar a música “Bohemian Rhapsody“, onde foi possível ouvir o público a cantar em uníssimo e ainda uma sessão de Karaoke onde todos cantamos e aplaudimos ao medley do António Variações.
Estava a tudo a correr tão bem que queria continuar ali a ouvir as melodias que conhecíamos dos filmes e séries e espero novamente por outro encontro com a Lisbon Film Orchestra.
Não há série mais fiel aos tempos antigos, do que Downton Abbey. Tal se deve o seu sucesso, ao detalhe minucioso de todos os pormenores relacionados com o início dos anos 20. O criador da série Julian Fellowers, não teve mãos a medir ao criar esta série de época, líder de audiências.
Não há série mais fiel aos tempos antigos, do que Downton Abbey. Tal se deve o seu sucesso, ao detalhe minucioso de todos os pormenores relacionados com o início dos anos 20. O criador da série Julian Fellowers, não teve mãos a medir ao criar esta série de época, líder de audiências.
O Resumo
Durante o reinado de Jorge V, e início do século XX, acompanhamos o quotidiano da família aristocrata Crawley, proprietária da mansão Downton Abbey. A primeira temporada desenvolve-se em torno da trágica notícia sobre o naufrágio do Titanic, em 1912. Tal informação abalar o destino de Downton. O conde Crawley e atual responsável pela propriedade tem de conceder a herdade a um elemento masculino da família, contudo como só tem filhas, o destino de Downton torna-se cada vez mais incerto. Por tal motivo, tenta conseguir casamento para a filha mais velha, Mary, com um primo afastado da família, Matthew. Durante esta temporada acompanhamos os segredos das personagens, as suas decisões e o impacto para o futuro. Além dos senhorios da mansão, os empregados são elementos fundamentais para a manutenção do espaço. Desde o mordomo, Mr. Carson, ao lacaio, Thomas, ao motorista Tom, à governanta, Ms Hughes, cozinheira, Ms Pattmore, todos tem um papel fundamental para a família e Downton.
A segunda temporada abrange a primeira guerra mundial, e como tal afectou a sociedade e economia do país. Tornou-se um assunto sério quando explorou o sofrimento da guerra para os britânicos. Os desaparecimentos, ferimentos e mortes causadas. A independência das mulheres e a gripe espanhola foi outros dos assuntos que marcaram. A terceira temporada decorre no começo dos anos 20. As consequências da guerra ainda continuam, a falta de dinheiro para manutenção da propriedade e a baixa no nível do pessoal, preocupa Downton. Esta temporada foca-se noutros temas como a homofobia e prostituição. Na quarta temporada os problemas financeiros dos Crawley continuam. A família terá de conseguir criar um plano de gestão da propriedade para esta se tornar rentável. O preconceito racial é o tema principal da quinta temporada. Isso e os conflitos internos entre os familiares. Na última temporada, e a chegada do mundo moderno, Downton está novamente em vias extinção. Devido a várias mansões nobres sucumbirem, é caso para não deixarem traçar o mesmo destino para Downton que se mantém como casa familiar durante gerações.
O Sucesso
Arrasador de prémios, conquistou o público e a crítica. Nunca uma série de época conseguiu audiências tão altas. O detalhe com que ficamos a conhecer o quotidiano destas personagens, seja proprietários ou criados foi dos factores mais impressionantes. Além disso o argumento bem descontraído, com vários momentos de humor e personagens carismáticas conseguiu captar a atenção dos espectadores. “Downton Abbey” funciona quase como uma aula de história. Conhecemos os costumes, hábitos e as dificuldades/curiosidade com a chegada do mundo moderno, desta sociedade. Imediatamente fazemos parte da família Crawley, e criamos amizades com a criadagem.
O elenco é base principal de excelência que nos brindaram com excelentes interpretações. Adoro a personagem de Maggie Smith, a Condensa Violet, não perde a oportunidade para dizer o que pensa. Mas outras referências como Hugh Bonneville, Michelle Dockery e Jim Carter são sempre presenças que marcaram a série.
Esta série vai comover-nos do princípio ao fim. Apenas perde um pouco de qualidade a partir da terceira temporada, quando os assuntos já começam a desgastar. Contudo é algo superável. Especial atenção para os episódios de natal que se tornaram sempre uma referência da série. Das séries mais apelativas da televisão nos últimos anos e que nos ensina que por vezes a simplicidade é o melhor remédio. Foi anunciado este ano que Downton Abbey vai voltar para um filme com todas as personagens que já conhecemos a amamos.