Crítica: Uma Estrela de Rock

Um jovem cantor de rock de uma banda nada conhecida é escolhido para ser o vocalista de uma banda que adora.

Título: Rockstar
Ano: 2001
Realização: Stephen Herek
Interpretes:  Mark Wahlberg, Jennifer Aniston, Dominic West…
Sinopse: Um jovem cantor de rock de uma banda nada conhecida é escolhido para ser o vocalista de uma banda que adora.

No início dos aos 2000, o ator Mark Wahlberg ainda dava os primeiros passos no cinema, já Jennifer Aniston estava quase a terminar a série que lhe lançou para a fama, FRIENDS. Juntos neste filme formam um casal que apesar de estarem apaixonados descobrem as dificuldades na vida quando a fama é um entrave. Com uma narrativa musical e dramática este é um filme com alguns momentos bons no argumento, mas considero que podiam fazer algo melhor.

Rock Star” é um filme pipoca que aborda as dificuldades que temos em sermos reconhecidos, mas quando chegamos ao topo, nem sempre é como esperávamos e já não estamos felizes com o que nos tornamos. A fama pode oferecer muitas regalias, como o dinheiro, impressibilidade, aventura e novidade, mas não consegue a felicidade de não ser sempre conhecido, o amor próximo e o conforto de um local ao qual chamar de lar. Nesta obra musical explica isso mesmo. Por outro lado adoramos ver a Jennifer e Mark como casal e a voz do Mark que esteve bem presente neste filme.

You know, I’m just a regular guy who grew up with the posters of these guys on my wall… and now I’m one of them! That’s right, I’m standing here, living proof that if you work hard enough, and you want it bad enough… dreams do come true. So follow your dreams…

Chris

Concluindo este filme é mediano, previsível e sem momentos surpreendentes. Deixa-se estar no conforto de ser mais um filme sobre estrelas de rock. Contudo estes eram outros tempos e o cinema ainda não estava tão desgastado, por isso ainda era aceitável fazer obras como este género.

Rating: 3 out of 5.

Tomb Raider

Lara Croft a filha corajosa e independente de um aventureiro desaparecido terá de ir aos limites quando descobre a ilha onde o seu pai desapareceu.

Título: Tomb Raider
Ano: 2018
Realização: Roar Uthaug
Interpretes: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins…
Sinopse: Lara Croft a filha corajosa e independente de um aventureiro desaparecido terá de ir aos limites quando descobre a ilha onde o seu pai desapareceu.

Do jogo para o grande ecrã. Apesar de já ter merecido uma adaptação cinematográfica, interpretada por Angelina Jolie, esse nunca foi um bom filme. Lara Croft a protagonista dos videojogos Tomb Raider, merecia algo melhor. Depois da nova actualização do jogo, Alicia Vikander foi a escolhida para interpretar a jovem aventureira. Um filme que prometia astúcia e determinação feminina, tornou-se numa longa-metragem morna e sem chama.

A narrativa apresenta um esforço mínimo de sucesso. Um pouco desleixada e com personagens pouco memoráveis. Este filme prolonga-se numa história maçadora e sem grandes expectativas. Quando o filme começou a melhorar e a cortar na lamechiche desnecessária foi quando já estava a terminar. O final foi mesmo a pedir por mais . Acredito que esta só tenha sido a apresentação da personagem, que ainda não recebe o nome de valente “Tomb Raider“.

Alicia Vikander como protagonista já teve melhor dias, mas apesar de apresentar uma preparação física, não apresenta uma preparação emocional. O problema foi da forma como caracterizaram esta corajosa personagem, que neste filme ainda é uma aprendiz. O argumento está minado de serões desnecessários e foco para o crescimento das personagens. Falta mais astúcia da personagem e mais relevo em algumas cenas de ação. Pouco acabamos de perceber sobre o backgroud de Lara Croft, de como vivia durante aqueles tempos que o pai estava desaparecido. Ficou só o vislumbre de uma personagem forte feminina que ainda tem muito para oferecer. O final ficou em aberto e espera-se algo mais do que cenas com efeitos especiais. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.