Crítica: Da Série Divergente – Convergente

Após a Terra descobrir as revelações de Insurgente, Tris e Quatro decidem escapar para depois das muralhas. Finalmente entendem a verdade do terrível mundo que vivem

Título: Allegiant
Ano: 2016
Realização: Robert Schwentke
Interpretes: Shailene Woodley, Theo James, Jeff Daniels…
Sinopse: Após a Terra descobrir as revelações de Insurgente, Tris e Quatro decidem escapar para depois das muralhas. Finalmente entendem a verdade do terrível mundo que vivem.

O franchise de Divergente não correu tão bem como se esperava. A má produção juntamente com uma história pobre, tornam este último filme da saga uma desilusão. Na verdade “Allegiant” era inicial para ser dividido em dois filmes. No entanto as fracas bilheteiras e o insucesso do marketing, desmotivaram essa ideia. “Convergente” continua a história do filme anterior (podem ler crítica aqui), Tris e Quatro decidem avançar para o grande desconhecido enquanto Chicago se mantém em guerra. No entanto nem tudo o que se parece é e novos inimigos surgem. A história baseado nos livros de Veronica Roth este é o terceiro filme da saga. Surgido pela hype das obras literárias em cinema como: Hunger Games, Maze Runner, a saga Divergente não conseguiu manter o mesmo vigor dos seus concorrentes. Estas produções teen podem não ser excelentes exemplos como Harry Potter, mas ainda conseguem entreter o seu público-alvo.

“Convergente” não apresenta clareza nem surpresa no seu enredo. Personagens pouco carismáticas e demasiadamente previsíveis, tornam esta obra cinematográfica sem graça e desmotivante. A história é cansativa e sem originalidade narrativa. Aceito bem decisão dos estúdios cancelarem a continuação deste trama. Contudo achei o final cheio de pontas soltas. Deviam ter compactado toda a história num só filme, evitando assim momentos mortos. Mas nem tudo é mau. Os efeitos visuais possibilitam uma óptica mais atractiva do filme. Mudanças rápidas de cenários e paisagens fictícias bem construídas. “Convergente” fica-se só por isso, uma obra com um argumento empobrecido, mas que podia ser ainda muito mais. O blogue atribui 2 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Divergente

Num mundo dividido em frações, escolhidos pelas virtudes, Tris descobre que é uma Divergente e por isso não pertence a nenhum. Quando ela descobre que estão a descobrir todos os Divergentes, Tris e o misterioso Four, terão de descobrir o que torna os Divergentes tão perigosos, antes que seja tarde demais.

Título: Divergent

Ano: 2014

Realização: Neil Burger

Interpretes: Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd, Kate Winslet…

Sinopse: Num mundo dividido em frações, escolhidos pelas virtudes, Tris descobre que é uma Divergente e por isso não pertence a nenhum. Quando ela descobre que estão a descobrir todos os Divergentes, Tris e o misterioso Four, terão de descobrir o que torna os Divergentes tão perigosos, antes que seja tarde demais.

Já estava à espera de outro “Hunger Games” ou outro “Maze Runner“, por isso não me iludi muito com este filme. Noutro mundo pós-apocalíptico, um grupo de jovens inconformado, decide lutar contra um sistema político-social e económico já predefinido. Uma pessoa é claramente especial e ou outros são os seguidores e tem como objectivo melhorar o mundo. “Divergente” segue a mesma permisa. Beatrice, ou Tris para os amigos, ao chegar à sua maioria de idade terá de escolher uma das cinco frações que correspondem a virtudes humanas: abnegação, verdade, amizade, erudição e audácia. Mas ao fazer o teste de qual melhor virtude lhe cabe, Tris descobre que é uma divergente, ou seja não pertence a nenhuma das categorias. Num mundo que não aceita o desconhecido, Tris descobre que está presa numa teoria da conspiração, enquanto isso desenvolve uma conexão com Four, juntos focam-se numa luta contra uma sociedade dividida.

O filme não despertou o meu interesse,  apesar de a jornada dos protagonistas não terminar aqui. No centro da história temos um elenco jovem conceituado do momento como Shailene Woodley (Os Descendentes, A culpa é das estrelas), Ansel Egrot (A culpa é das estrelas), Miles Teller (Whisplash) e ainda a filha de Lenny Kravitz, Zoe Kravitz. O cast jovem não surpreende, enquanto que o sénior também não. Ashley Judd não teve o papel de destaque que merecia, nem Kate Winslet que não gostei de a ver como vilã. O que de melhor tem o filme é a boa qualidade dos efeitos apresentados. O mundo dos sonhos é composto pela originalidade da imaginação. No entanto houve questões que não foram devidamente respondidas. Acredito que o livro possa ser melhor, mas como filme não surpreendeu. “Divergente” é um filme de ação juvenil para quem procura fição cientifica e heroísmo fácil. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.