Nesta mini-série produzida para BBC em 2005, com um total de três episódios, seguimos as aventuras romantizadas do sedutor Casanova. Escrito por Russell T Davies e realizado por Sheree Folkson. Contado a história do século XVIII sobre o aventureiro Giacomo Casanova, baseado nos seus 12 livros de memoirs. No começo da série a versão mais velha de Casanova (Peter O’Toole) relembra os seus momentos de jovem, interpretado pelo ator David Tennant.
Estamos no ano de 1798. Casanova, um bibliotecário sem dinheiro, com 70 anos, começa a contar a sua história. Voltamos para a sua infância, um filho de um ator de Veneza, enquanto jovem estuda para padre, mas é expulso do seminário. Neste momento conhece a jovem Henriette e apaixona-se, no entanto ela está prometida ao duque de Grimani. No entanto a vida tem as suas complicações e durante este tempo o casal separa-se e reencontra-se várias vezes. As paixões de Casanova e aventuras são explicadas de forma divertida, enquanto trama algumas fraudes para conseguir dinheiro. Claro que todas estas situações não são para sempre e quase no final da sua vida, Casanova procura finalmente pelo seu único e verdadeiro amor, Henriette.
Nesta série não só os momentos de boa-disposição e ação estão presentes, o romance é um constante. Apesar dos inúmeros casos de luxúria do protagonista, apenas desejamos que no final fique com Henriette. O ator David Tennant está mesmo perfeito no papel, mesmo antes de ser o Doctor em Doctor Who.
O argumento está bem delineado com frases cativantes e com sentimentos profundos. Esta é uma mini-série bastante completa. Além disso ficamos hipnotizados com as fantásticas paisagens e cenários de Veneza que romantizam qualquer situação. Além de Itália, viajamos pelo Reino Unido e França, enquanto os anos avançam por estas personagens. Para quem gosta de romances históricos e que até não demora muito, “Casanova” é uma excelente recomendação. Coincidência ou não esta série foi lançada no mesmo filme com o mesmo nome, onde o protagonista era interpretado pelo ator Heath Ledger.
Aqui em baixo deixo uma surpresa, porque a música é linda e não se encontra em mais lado nenhum.