Outlander

Outlander não é um trama normal de viagens no tempo. A sua profundidade histórica leva o telespectador exactamente para o tempo em questão. Esta é uma das suas qualidades, consegue ser tão real ao ponto de ser considerada aceitável

Outlander não é um trama normal de viagens no tempo. A sua profundidade histórica leva o telespectador exactamente para o tempo em questão. Esta é uma das suas qualidades, consegue ser tão real ao ponto de ser considerada aceitável. No epicentro da história temos Claire Randall, uma enfermeira militar da 2ª Guerra Mundial que após esse período negro, desfruta de uma férias com o seu marido, Frank (Tobias Menzies), na Escócia. O momento de lua-de-mel muda quando Claire (Caitriona Balfe) é transportada para o ano de 1743, onde conhece Jamie Fraser (Sam Heughan) um escocês que vive em luta contra os exercito britânico.

A série baseada nos livros Diana Gabaldon ganham uma nova vida na televisão. Percorremos as paisagens lindas da Escócia para conhecermos uma história de romance, e drama que transcende o tempo. Vista pela primeira pessoa, acompanhamos os pensamentos de Claire à medida que o trama progride.

Durante duas temporadas atuais (este ano será lançada a terceira temporada), não admira que esta seja das melhores séries do género. As personagens foram todas minuciosamente criadas cada uma com a sua própria personalidade, apresentado um desenvolvimento seguro à medida que a série avança. Além disso ficamos a conhecer momentos reais que marcaram a história do Reino Unido.

O texto está bastante bem escrito e isso reflecte-se na qualidade emocional das personagens. O espectador é muitas vezes confrontado com momentos de puro drama, mas necessário. Para quem aprecia séries históricas esta é sem dúvida uma excelente escolha. Agora aguardo atenciosamente pela terceira temporada, que estreia no outono deste ano.