Crítica: Anastasia

A última sobrevivente da família real russa, junta-se a dois homens para reencontrar a sua avó, a Grande Imperatriz, enquanto que o morto Rasputine, procura vingança.

Título: Anastasia
Ano: 1997
Realização: Don Bluth, Gary Goldman
Interpretes:  Meg Ryan, John Cusack, Christopher Lloyd…
Sinopse: A última sobrevivente da família real russa, junta-se a dois homens para reencontrar a sua avó, a Grande Imperatriz, enquanto que o morto Rasputine, procura vingança.

Atribuo a culpa a este filme. Sim a culpa pela minha paixão pela História. Lembro-me de ser miúda e ver este filme no cinema. Fiquei encantada com a história russa e com a cidade de Paris. “Paris, tem a chave do amor” (para quem não conhece, esta é uma música que faz parte da banda sonora). Depois descobri que esta narrativa apresentada neste filme não foi verdade, não passou de uma ilusão que muitos gostariam que acontecesse. O mito da “Anastasia” sobreviveu através de muitas histórias e já mereceu várias adaptações, mas esta da Fox Animation Studios de 1997, enche-me o coração.

-Do you really think I’m royalty?

– You know I do!

– Then stop bossing me around!

Anya e Dimitri

Um excelente filme que na altura conseguiu destacar-se dos filmes de animação da Disney e ainda hoje é lembrado. Em 2015 conseguiu o seu próprio musical da Broadway e está em vários locais da Europa e Estados Unidos em estreia. Este não é só um filme de princesas, a linha temporal é baseada em (tristes) factos verídicos, e apesar de na altura ter gostado, considero agora que o público-alvo desta obra cinematográfica é um pouco mais velho.

Além de uma animação bem delineada, para altura conseguiram acrescentar alguns efeitos visuais bastante inovadores no filme. O que tornou o filme mais consistente e aprimorado. As personagens são carismáticas e divertidas, apesar de toda a envolvente histórica que existe. Além disso o vilão é medonho e mesmo assustador, apesar de ser um morto-vivo conseguiu brincar com toda a situação de corpo a desfazer-se. As crianças de antigamente eram mais resistentes do que as atuais. Mas a música também se destacou. Temas como “Journey to the past” (que ficou nomeada para Óscar de Melhor Canção Original), “Once Upon a December” e “At the Beginning” fazem parte da banda sonora fantástica do filme.

Anastasia é uma animação bem construída com momentos de ação, comédia, musical e romance, com personagens inesquecíveis. Este filme tornou-se diferente dos filmes habituais da Disney, pois criou-se uma história nova sobre temas bastante sérios e reais, com um pouco de fantasia. Além disso não teve medo de apostar no amor e no final os protagonistas beijam-se. Acho que foi mesmo pelo romance que este filme me conquistou. Isso, e pelo facto de eu poder ser uma princesa, sem memória. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Regresso ao Futuro 2

Depois de visitar o ano de 2015, Marty McFly terá de voltar novamente ao ano de 1955 para prevenir eventos desastrosos em 1985. E o caso volta a complicar pois Marty não deverá interferir com o passado.

Título: Back to the Future Part II
Ano: 1989
Realização: Robert Zemeckis
Interpretes: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, lea Thompson…
Sinopse: Depois de visitar o ano de 2015, Marty McFly terá de voltar novamente ao ano de 1955 para prevenir eventos desastrosos em 1985. E o caso volta a complicar pois Marty não deverá interferir com o passado.

O primeiro filme de “Regresso ao Futuro” foi tão bom que tive logo de ver o segundo. O motivo da crítica tardia deve-se à crítica dos filmes dos Óscares. Entretanto tenho mais filmes para comentar em stand-bye mas que já estou a tratar do assunto.”Regresso ao Futuro 2” volta a seguir a mesma premissa do filme original, mas ao contrário. Desta vez o foco principal não é o passado, mas sim o futuro e como correu a vida para Marty. No entanto para mudar o futuro é necessário, mudar novamente o passado. Com realidades alternativas este filme continua com a mesma boa disposição e divertimento que o seu antecessor. A história principal continua mirabolante, cheia de energia e “cola” o espectador ao ecrã do início ao fim. A genialidade dos temas abordados são descritos com perspicácia e engenho. O elenco volta a ser o mesmo e mantém a sua graça e conforto em personagens memoráveis.

Em 1989 (ano do filme) o futuro de 2015 descrito com carros voadores, roupas espaciais e casas cheias de tecnologia. Nem tudo se confirmou, mas quase estamos lá a chegar. Michael J. Fox lidera como personagem principal na companhia de Christopher Lloyd o professor com mais pinta que existe. O argumento está bem escrito, não desilude e a realização bem delineada num filme que já é considerado num clássico do cinema. “Regresso ao Futuro 2” é interessante, cheio de criatividade e ainda faz rir. O continoum do espaço e do tempo é explorado de uma forma divertida. Para terminar a trilogia falta-me ver o terceiro filme da saga, onde Marty e o Professor vão para um passado mais longínquo, mais concretamente o faroeste. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Regresso ao Futuro

Marty Mcfly, um típico jovem americano dos anos 80, acciona acidentalmente uma máquina do tempo construída num Delorean pelo seu excêntrico cientista Doc e regressa ao ano de 1955. Preso no passado e sem saber como voltar, conhece a sua futura mãe – antes do casamento com o seu pai – que fica apaixonada por ele, colocando assim em risco a sua própria existência. Agora Marty terá de fazer tudo para que os jovens que um dia virão a ser os seus pais se conheçam e se apaixonem, e convencer o desconfiado Doc a enviá-lo de regresso ao futuro..

Título: Back to the Future
Ano: 1985
Realização: Robert Zemeckis
Interpretes: Michael J. Fox, Billy Zane, Christopher Lloyd, Lea Thompson
Sinopse: Marty Mcfly, um típico jovem americano dos anos 80, acciona acidentalmente uma máquina do tempo construída num Delorean pelo seu excêntrico cientista Doc e regressa ao ano de 1955. Preso no passado e sem saber como voltar, conhece a sua futura mãe – antes do casamento com o seu pai – que fica apaixonada por ele, colocando assim em risco a sua própria existência. Agora Marty terá de fazer tudo para que os jovens que um dia virão a ser os seus pais se conheçam e se apaixonem, e convencer o desconfiado Doc a enviá-lo de regresso ao futuro.. (Fonte:Sapomag)

Shame on me que só recentemente tive o prazer de assistir a este filme. Eu sei. “Regresso ao Futuro” provou ser um filme fantástico, divertido, inteligente e cheio de energia. Como é que eu ainda não o tinha visto? Adiante. Só tenho a dizer bem deste clássico cinematográfico, e já não se vê filmes assim. Filmado em forma de brincadeira, o caso torna-se mesmo sério e conseguiu três filmes. “Regresso ao Futuro” é considerada das melhores trilogias de sempre, ao lado de filmes como “O Padrinho“, e “Senhor dos Anéis“. Michael J. Fox ainda era um jovem, tinha feito os pequenos papéis, mas nada de significante. A personagem Marty deu-lhe a fama inesperada que será sempre lembrada. Mas ainda continuando com Michael, a sua prestação é do mais natural possível, quase como esta personagem lhe fosse feito à medida. Ainda no cast temos o veterano Christopher Lloyd, como Doc, o cientista “quase louco”, mas cheio de razão. Numa performance excêntrica, mas muito engraçada. Todo o elenco jovem consegue lidar este filme, que tal como eu disse foi realizado em tom de brincadeira, mas que tornou-se num sucesso.

Mas o filme “Regresso ao Futuro” não se limita apenas ao cast. Não, é mais do que isso. O argumento foi criado com uma originalidade incrível, o mesmo aplicas-se às diálogos. Apesar de ter aquela história “onde é que eu já visto?” consegue inovar pelas brincadeiras e referências que faz. Neste momento estou a lembrar-me de quando Marty dança e canta a música Jonnhy B. Good. Como o projecto foi pensado em pequeno, em 1985 os recursos a efeitos especiais eram escassos daí que era necessário apoio monetário, para tal neste filme é recorrente assistirmos a publicidade subtil a marcas. Aceitaram participar no filme que se tornou no sucesso. Outro desses casos é o Delorean, o famoso carro que permite viajar no tempo, conseguiu imediatamente prestígio e ainda hoje é recordado pelo carro do filme. Como não fiquei satisfeita com o primeiro filme, vi logo de seguida o segundo filme, que se mantém na mesma qualidade. “Regresso ao Futuro” faz parte da cultura pop e no mundo do entretenimento tem imensas referências. Aconselho a quem ainda não viu, a parar tudo e ver. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.