Crítica: Carrie

A reinvenção do conto clássico de terror que conta a história de Carrie White, uma jovem excluída pelos seus colegas e protegida pela sua mãe, uma mulher profundamente religiosa. Após ser humilhada no baile de finalistas, Carrie espalha o terror pela sua pequena cidade utilizando os seus poderes telecinéticos

What did Carrie White ever do you?

Carrie é um filme de 2013, realizado por Kimberly Peirce, com as participações de Chloë Grace Moretz, Cynthia Preston, Gabriella Wilde, Judy Greer, Julianne Moore, Max Topplin e Samantha Weinstein, nos principais papéis. Sinopse: A reinvenção do conto clássico de terror que conta a história de Carrie White, uma jovem excluída pelos seus colegas e protegida pela sua mãe, uma mulher profundamente religiosa. Após ser humilhada no baile de finalistas, Carrie espalha o terror pela sua pequena cidade utilizando os seus poderes telecinéticos. (Fonte: Sapo Cinema).

Em 1976 Brian De Palma arriscou em lançar um filme para os cinemas, baseado na obra de Stephen King. Com uma interpretação arrepiante de Sassy Spacek, naquele que se tornou num dos clássicos dos filmes de terror. Em 2013, decidiram repetir a dose, com um remake, desta vez com Chloe Moretz como tímida mas psíquica Carrie. Não conseguiu ultrapassar o papel da sua antecessora. A imagem de Sassy com os olhos esbugalhados coberta de sangue é difícil de esquecer. E todo o mediatismo do filme está nessa cena. Chloe apresenta-se como mais suave, e não satisfaz como a aterradora Carrie. A culpa não é da jovem, Chloe apresenta um currículo invejável, com Kick-ass e A Invenção de Hugo. Junta-se a Julianne Moore, uma atriz consagrada que aqui apresenta-se como uma mãe neurótica.

No geral o filme apresenta-se como pouco aterrador e com uma história pouco linear. Existem “pontas soltas” que deviam ter sido melhor explicadas. O melhor só nas cenas da vingança da Carrie, que merece toda a atenção do espectador. É difícil não comparar com o filme original, mas este remake está claramente inferior. Completamente de entretenimento esta película não acrescenta nada de novo. Foi aquém das expectativas. O blogue atribui  2 estrelas e 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Se eu ficar

Mia Hall pensou que a decisão mais difícil que teria de tomar na sua vida era ter que escolher entre perseguir os seus sonhos musicais, tentando entrar na escola de música de Juilliard, ou mudar de rumo para estar com o amor da sua vida, Adam. Mas o que era suposto ser uma tranquila viagem em família, num instante se torna numa tragédia e a vida de Mia fica presa por um fio. Agora que se vê entre a vida e a morte, Mia tem de tomar uma decisão que irá definir não só o seu futuro, como também o seu destino e o daqueles que a rodeiam.

Se eu ficar ou em título original If I stay é um filme de 2014, realizado por R.J. Cutler, com as participações de Aliyah O’Brien Chloë Grace Moretz, Jamie Blackley, Lauren Lee Smith,  Liana Liberato, Mireille Enos. Sinopse: Mia Hall pensou que a decisão mais difícil que teria de tomar na sua vida era ter que escolher entre perseguir os seus sonhos musicais, tentando entrar na escola de música de Juilliard, ou mudar de rumo para estar com o amor da sua vida, Adam. Mas o que era suposto ser uma tranquila viagem em família, num instante se torna numa tragédia e a vida de Mia fica presa por um fio. Agora que se vê entre a vida e a morte, Mia tem de tomar uma decisão que irá definir não só o seu futuro, como também o seu destino e o daqueles que a rodeiam. (Fonte: SapoCinema)

Baseado num best-seller, If I stay acompanha a história de Mia (Chloe Grace Moretz) e de fragmentos baseados em memórias da sua vida, o que a levou a chegar à situação como se encontra atualmente: em coma. Este filme é mais do que uma história de amor, ou sobre uma típica rapariga, na verdade tem outra mensagem. Se eu ficar é o retrato de como meros e simples momentos da nossa vida, fazem toda a diferença, e até nem lhes damos demasiada importância, mas eles são importantes e todos eles merecem ser vividos. O que acontece se eu continuar a viver? como interfere na vida dos outros? As minhas opiniões/decisões/ações influenciam outras opiniões/decisões/ações? Claro que não devemos pensar demasiado nestas questões, senão ficamos miseráveis, mas a verdade é que estamos todos ligados. Porque razão é que ficamos?

Chloe Grace Moretz cada vez me surpreende mais, não neste filme em particular, não é das suas melhores prestações, mas a miúda tem potencial e gostei de a ver como protagonista. Não sei porque sempre gostei destas histórias de cariz romântico com uma pitada de dramático, por isso decidi ver o filme. Devemos aproveitar todos os momentos da nossa vida e não desperdiça-los com situações fúteis e desnecessárias. Achei que podia ter sido melhor, no entanto gostei da ideia dos flashbacks em que mostra por parcelas a vida de Mia. Porém este não é um filme memorável, tem uma história simples, mas humana e o final foi muito repentino, mas isso é melhor verem por vocês. O Blogue atribui 3,5 estrelas em 5. 

Rating: 3 out of 5.