“Dois Homens e Meio” ou em versão original “Two and Half Men” é uma série norte-americana criada por Chuck Lorre e Lee Aronsohn, e estreou a 2003, terminado após 12 temporadas em 2015. Protagonizada por Jon Cryer e Agnus T. Jones, sendo e períodos diferentes acompanhados por Charlie Sheen e Ashton Kutcher. Neste sitcom acompanhamos o dia-a-dia numa casa com testosterona a mais.
A narrativa centra-se na Califórnia, mais precisamente em Malibu, numa casa de praia. Dois irmãos, muito diferentes um do outro, vivem juntos. Charlie é o dono da casa e vive a sua vida ao máximo. Cria jingles conhecidos e ganha muito dinheiro, diverte-se com muitas mulheres, noites exageradas e álcool. Já o irmão é considerado o oposto, um falhado e recém divorciado, oferece-se para viver com o irmão. Quase sem dinheiro, trabalha como osteopata num consultório e tem um filho de 10 anos. O rumo da história mudou drasticamente, após o tratamento ofensivo que Charlie Sheen fez aos criadores da série, e mesmo devido aos tratamento dos seus vícios. Sheen foi despedido e entrou uma nova personagem, Walden Schimidt, um bilionário da Internet que comprou a casa de Charlie e por arrasto tem o irmão dele, Alan. Walden também está a recuperar de um divórcio e aí Alan vai ser o seu grande apoio.

A comédia machista é o ponto chave deste comédia. No entanto ainda conseguimos tirar algumas risadas de cada episódio. Um humor exagerado que até convence. Mesmo seguindo o mesmo trajecto cada episódio, consegue surpreender com o argumento imprevisível e com alguma piada.
O que ajudou a manter a segurança desta série, durante tantos anos, foi mesmo a base feminina. Além dos protagonistas masculinos, conhecemos a mãe de Alan e Charlie, uma mulher viciada em plásticas, sem carinho emocional que pensa que é mais nova. A neurótica Judith, ex-mulher de Alan que se queixa constantemente e Berta, a empregada de Charlie que tem a língua afiada e consegue meter medo. Estas foram as personagens que se mantiveram até ao fim, contudo existem muitas outras que foram recorrentes durante algum tempo.

Relativamente à mudança de protagonista da série. A atitude de Charlie Sheen não foi a mais correta, contudo a série gerava muito à sua volta, onde até o nome da personagem se mantinha igual ao seu. A sua falta foi sentida, mesmo na perspectiva diferente na chegada de Ashton Kutcher.