Crítica: Um Amor Inevitável

Harry e Sally conhecem-se à anos, e são mesmo bons amigos. Mas eles temem que o sexo arruíne a amizade de ambos.

Título: When Harry Met Sally… 
Ano: 1989
Realização: Rob Reiner
Interpretes:  Billy Crystal, Meg Ryan, Carrie Fisher…
Sinopse: Harry e Sally conhecem-se à anos, e são mesmo bons amigos. Mas eles temem que o sexo arruíne a amizade de ambos.

Esta é uma daquelas histórias onde boy meets girl, mas a química não existe por serem duas pessoas totalmente opostas. Harry tem as suas próprias ideias, e não gosta que lhe digam o que fazer, acredita na espontaneidade e vive o momento. Já Sally mantém sempre uma postura correta, elegante e sabem bem o quer. Durante o primeiro encontro de ambos, onde ainda eram adolescentes, questionam-se sobre a questão. Será que homem e mulher podem ser amigos sem atração física. Para Harry é impossível, já Sally acredita que pode acontecer. Durante os próximos anos voltam a encontrarem-se várias vezes e o destino arranja sempre formas de os juntar. Mas primeiro uma forte amizade cresce entre ambos. Será que romance vai existir?

Esta é das melhores comédias românticas do cinema. “When Harry met Sally” junta os atores Billy Crystal e Meg Ryan no final dos anos 80, como das melhores duplas do ecrã. Um filme bem construído com excelentes interpretações, sobre uma amor ainda tímido mas com grandes hipóteses de resultar. O argumento bem escrito e muito leve que consegue criar um ambiente bem-disposto durante todo o filme. Acompanhamos o crescimento destas personagens enquanto os anos e as estações do ano passam. Um clássico do início dos anos 90 e final dos anos 80 que ainda está presente nas listas de melhores filmes do género e que sem dúvida vale a pena conhecer.

Concluindo para uma sessão descontraída e divertida é um filme que aconselho. Afinal apresenta o melhor orgasmo interpretado no cinema. Meg Ryan é a rainha e este filme é uma prova da sua época de ouro na sétima arte. Além disso esta é mesmo uma dupla que dificilmente esquecemos. Um filme que explora bem o relacionamento com o sexo oposto e quando passamos de amigos a mais do que isso. Um processo que nem sempre é fácil de abordar. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Bright Lights: Com Carrie Fisher e Debbie Reynolds

Um documentário delicioso, familiar e muito intimista sobre a mãe e filhos que vivem no mundo da fama.

Um documentário delicioso, familiar e muito intimista sobre a mãe e filhos que vivem no mundo da fama.

Para muitos que como eu, não sabiam a atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia de Star Wars, é filha da conhecida também atriz Debbie Reynolds, protagonista do filme Serenata à Chuva. Infelizmente ambas partiram com um dia de diferença. Carrie sofreu complicações cardíacas e faleceu dois dias após o natal de 2016. Debbie não suportou a partida da sua filha e faleceu de seguida. Este documentário foi lançado em 2017, mas foi gravado meses antes dos trágicos acontecimentos. Tal causou mais impacto e foi complicado assistir para muitos dos fãs das atrizes.

Bright Lights” caminha sobre o amor e a família. Apesar da sua idade e do muito contributo que ofereceu a Hollywood, Debbie ainda continua a trabalhar e refere que não pretende parar. Mas a preocupação de Carrie pela saúde da mãe não tem explicação. Carrie está a trabalhar nas filmagens do novo filme de Star Wars: O Últimos Jedi. Também se junta Todd Fisher, filho e irmão. Conhecemos a história dos bastidores no mundo da fama e como a carreira de Carrie foi lançada quando foi a protagonista do filme Star Wars. Contudo e o facto de ser muito jovem e independente, ainda o facto de sofrer de depressão e doença bipolar, levaram que escolhesse o caminho errado de drogas e álcool. Vício muito fácil de encontrar em Hollywood, e que a perseguiu durante toda a vida. Apesar de se manterem um pouco afastadas, mãe e filha, durante alguns anos, voltam a juntarem-se e a cuidarem uma da outra. É Carrie que ajuda a mãe, quando recebe o prémio de menção honrosa de carreira pela academia de atores.

Conhecemos a casa com imensa memorabilia das atrizes. Pequenos e grandes itens de artigos importantes na época de ouro do cinema, que Debbie carinhosamente coleccionava. Somos apresentados a amigos íntimos da família e ainda conhecemos o pai de Carrie, Eddie Fisher, um músico muito conhecido da época. Acompanhamos os momentos finais em que Carrie brinca com o pai sobre o facto de ter deixado a mãe por Elizabeth Taylor. Um dos assuntos que mais se comentou na media na altura, pois Debbie e Eddie eram os sweethearts da imprensa.

Este documentário da HBO é claramente intimista pois as atrizes falaram abertamente da relação de ambas e conhecemos um pouco do local onde vivem. Um outro lado de Hollywood, mas que vivem como pessoas normais. Além disso foca-se no amor de uma mãe pelos seus filhos. Um documentário a não perder.

Crítica: Star Wars – O Despertar da Força

Sétimo filme da saga criada por George Lucas, cuja história decorre aproximadamente 30 anos depois de “O Regresso de Jedi” e aborda a luta da Resistência (antiga Aliança Rebelde) contra a Primeira Ordem (antigo Império Galáctico).

Título: Star Wars Episode VII The Force Awakens
Ano: 2015
Realização: J.J. Abrams
Interpretes: Daisy Ridley, Carrie Fisher, Harrison Ford, Mark Hamill, John Boyega, Adam Driver…
Sinopse: Sétimo filme da saga criada por George Lucas, cuja história decorre aproximadamente 30 anos depois de “O Regresso de Jedi” e aborda a luta da Resistência (antiga Aliança Rebelde) contra a Primeira Ordem (antigo Império Galáctico).

[Não Contém Spoilers]

Star Wars voltou com toda a sua força. Literalmente. Depois de seis excelentes filmes, a saga continua com mais uma trilogia. Após conseguir comprar os direitos do Lucasfilms a George Lucas, realizador da saga, a Disney arriscou no lançamento de uma série de filmes e merchandising de Star Wars. O resultado não podia ter corrido melhor. O filme no seu geral é o agrado dos fãs. O realizador J.J. Abrams conseguiu reunir num só filme, a nostalgia da história anterior, culminado com a vivacidade da nova geração de heróis. Logo no início do filme temos a sensação que conhecíamos tudo que lá estava, mantém-se tudo igual. Mas na verdade está tudo diferente.

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