Outlander

O último episódio da segunda temporada de “Outlander” deixou os fãs de coração partido. Claire (Caitriona Balfe) foi levada novamente para a sua época, o ano de 1948, para manter em segurança o bebé que mantinha no seu ventre. Entretanto Jamie (Sam Heughan) teria de continuar em 1746, e lutar na Batalha dos Culloden, tal como previa a História. Nesta nova terceira temporada, o casal terá um novo obstáculo: descobrir como podem viver um sem o outro.

Liberdade e Whisky

O último episódio da segunda temporada de “Outlander” deixou os fãs de coração partido. Claire (Caitriona Balfe) foi levada novamente para a sua época, o ano de 1948, para manter em segurança o bebé que mantinha no seu ventre. Entretanto Jamie (Sam Heughan) teria de continuar em 1746, e lutar na Batalha dos Culloden, tal como previa a História. Nesta nova terceira temporada, o casal terá um novo obstáculo: descobrir como podem viver um sem o outro.

O primeiro episódio foi sufocante. Nos anos 40, Claire tenta adaptar-se novamente à sociedade moderna. A emancipação feminina ainda não estava clarificada nos Estados Unidos da América. Apesar das suas vigorosas ideias, Claire terá de se sujeitar á desigualdade social do país. A paixão que outrora sentia por Frank (Tobias Menzies) perdeu-se. A asfixiante relação de ambos vai trazer graves percussões para o futuro. Contudo o casal mantém-se unido pelo amor que ambos sentem por Brianna, filha de Claire com Jamie. Frank educa-a como se fosse sua própria, não é de sangue, mas de coração. Para colmatar este desequilíbrio emocional, Claire, não pode partilhar com ninguém esta aventura de viagens no passado. Refugia-se nos estudos. Inscreve-se na Universidade de medicina. Colocada de parte por ser a única mulher na turma, desenvolve uma amizade com Joe Abernathy, um único aluno de cor na classe.

Jamie sobrevive à Batalha dos Culloden, apesar do que se previa. Guerra entre as tropas do governo britânico e os rebeldes jacobitas. Mas por pouco. Gravemente ferido a sua vida é poupada devido a uma dívida antiga.  A vontade de Jamie para viver é miníma. Perdeu o amor da sua vida, a sua filha e os seus amigos. Desconsolado, volta para casa, em Lallybroch, onde terá de viver escondido. Para proteger a sua família, que eram constantemente ameaçados e vigiados, Jamie entrega-se aos britânicos. Preso novamente terá de viver em péssimas condições. Salva-lhe a insólita amizade que trava com John Grey um comandante britânico que o vai ajudar. Depois de tudo, Jamie tenta alcançar uma nova vida a partir dos pedaços da sua alma. Depois de sofrer bastante o escocês, aceita trabalhar numa casa de fazendeiros, onde o seu perdão finalmente é concebido.

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Em Portugal Outlander é transmitido no canal TVCine e Séries domingo ás 23 horas.

Outlander

Outlander não é um trama normal de viagens no tempo. A sua profundidade histórica leva o telespectador exactamente para o tempo em questão. Esta é uma das suas qualidades, consegue ser tão real ao ponto de ser considerada aceitável

Outlander não é um trama normal de viagens no tempo. A sua profundidade histórica leva o telespectador exactamente para o tempo em questão. Esta é uma das suas qualidades, consegue ser tão real ao ponto de ser considerada aceitável. No epicentro da história temos Claire Randall, uma enfermeira militar da 2ª Guerra Mundial que após esse período negro, desfruta de uma férias com o seu marido, Frank (Tobias Menzies), na Escócia. O momento de lua-de-mel muda quando Claire (Caitriona Balfe) é transportada para o ano de 1743, onde conhece Jamie Fraser (Sam Heughan) um escocês que vive em luta contra os exercito britânico.

A série baseada nos livros Diana Gabaldon ganham uma nova vida na televisão. Percorremos as paisagens lindas da Escócia para conhecermos uma história de romance, e drama que transcende o tempo. Vista pela primeira pessoa, acompanhamos os pensamentos de Claire à medida que o trama progride.

Durante duas temporadas atuais (este ano será lançada a terceira temporada), não admira que esta seja das melhores séries do género. As personagens foram todas minuciosamente criadas cada uma com a sua própria personalidade, apresentado um desenvolvimento seguro à medida que a série avança. Além disso ficamos a conhecer momentos reais que marcaram a história do Reino Unido.

O texto está bastante bem escrito e isso reflecte-se na qualidade emocional das personagens. O espectador é muitas vezes confrontado com momentos de puro drama, mas necessário. Para quem aprecia séries históricas esta é sem dúvida uma excelente escolha. Agora aguardo atenciosamente pela terceira temporada, que estreia no outono deste ano.