As referências favoritas de “Breakfast Club”

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O filme dos anos 80 “The Breakfast Club” é considerado um clássico. Cinco jovens que aparentemente nada tem haver uns com dos outros, encontram-se num sábado de manhã na escola para cumprir castigo. O trama do filme é tão poderoso que vários outros filmes e séries de televisão aproveitaram o seu contexto e clonaram algumas referências. Será que te lembras?

 Dawson’s Creek

Foi no episódio 7 da primeira temporada que os responsáveis da série decidiram dedicar um episódio ao clássico filme. Com o nome “Detention” o grupo esteve de castigo durante um dia e assim foram aprendendo um pouco mais sobre cada um.

One Tree Hill

O filme de  John Hughes teve muitas influências na juventude, pois este expunha de forma clara as suas dúvidas e medos. Na série televisiva One Tree Hill a banda sonora foi um recurso utilizado. A famosa música “Don’t forget about me” dos Simple Minds foi dançada pela Brooke.

Pitch Perfect

No filme musical protagonizado por Anna Kendrick, a música “Don’t forget about me” foi interpretada. Mas antes houve uma cena, em que o casal estava a ver o filme, e aí surgiu a inspiração.

Community

No episódio piloto da série, Abed o estranho-social e obcecado em cultura pop, relembra o filme todo. Como se não bastasse, ele o o líder do grupo,  Jeff Winger retratam a dança final noutra cena quando estão embriagados.

Lizzie Mcguire

No episódio “She Said. He Said. She Said” da série juvenil Lizzie Mcguire, a protagonista e dois colegas terão de descobrir a verdade da guerra de comida que aconteceu na escola. Tudo isto, enquanto cumprem castigo. Apesar de não chegarem a um consenso, terão de deixar de lado as diferenças e unirem-se.

Cougar Town

Na quarta temporada com o episódio “The Criminal Kind“, as personagens principais acabam na cadeia. No final deixam uma nota, com a referência ao filme Breakfast Club. O cast até fez parodia da famosa dança.

Easy A

No filme adolescente protagonizado por Emma Stone, são feitas referências a filmes dos anos 80. Entre eles estás “Breakfast Club“. A música “Dont’t forget about me” é apresentada quando Olive está com o seu interesse amoroso ao pôr-do-sol. E ainda John Hughes não realizou a minha vida.

Repararam nestas referências? Qual foi a vossa favorita?
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Breakfast Club: A Complexidade da mente jovem

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“Don’t you forget about me” dos Simple Minds é uma música que fica na cabeça, não apenas pela sua sonoridade, mas também porque pertenceu à banda sonora do filme Breakfast Club. Mas a verdade é que é muito mais do que isso, a música foi escolhida propositadamente. “Don’t you forget about me” é um hino à rebeldia e independência da juventude. Num mundo social, tentámos demasiado agradar aos outros. Seja através da nossa aparência, maneira de ser e de estar, e esquecemos-nos verdadeiramente de quem somos. O rótulos que atribuímos não passam disso mesmo. Somos muito mais do que um crânio, um atleta, uma excluída, uma princesa e um criminoso. Somos um conjunto disso tudo, mas cada um à sua maneira. Quando este grupo de jovens de juntou num castigo no sábado à tarde devido ao incumprimento das regras na escola, mal sabiam eles que iam sair de lá pessoas diferentes. Ás 7 horas da manhã quando começa o castigo, sem nada para dizerem, terminam às 4 horas da tarde com todos os segredos partilhados.  John Hughes foi audaz e inteligente no desenvolvimento deste filme. Proporcionou um dos episódios mais marcantes do cult dos anos 80. A confessar os seus dramas, angústias, pensamentos, cada um destes jovens tirou a máscara e falaram a verdade. Aparentemente não tinham nada em comum, mas aos poucos e poucos, cada um desenvolveu uma conexão com os outros. Afinal somos humanos, temos esta necessidade de interacção social. “Nenhum homem é uma ilha“. Este filme serviu de inspiração a muitos outros, que de forma perspicaz exploram as dificuldades da mente jovem a entrar na fase adulta. Abordados com a obrigação de escreverem um texto sobre aquilo que pensavam ser em 100 palavras, reconheceram que realmente não se importam com aquilo que os outros viam neles, afinal o que importa era o que realmente eram: um crânio, um atleta, uma excluída, uma princesa e um criminoso.

Crítica: O Clube

Breakfast Club ou o Clube (título em português) é um filme de 1985 com a realização e direcção de John Hughes. No elenco temos Emilio Esteves, Molly Ringwald, Judd Nelson, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy como principais participações. Eles eram cinco estudantes sem nada em comum e na eminência de passar o Sábado presos na biblioteca da escola.Às 7 da manhã nada tinham para dizer uns aos outros, mas pelas 4 da tarde já tinham partilhado todos os seus segredos e tornado-se bons amigos.

Breakfast Club ou o Clube (título em português) é um filme de 1985 com a realização e direcção de  John Hughes. No elenco temos Emilio Esteves, Molly Ringwald, Judd Nelson, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy como principais participações. Eles eram cinco estudantes sem nada em comum e na eminência de passar o Sábado presos na biblioteca da escola.Às 7 da manhã nada tinham para dizer uns aos outros, mas pelas 4 da tarde já tinham partilhado todos os seus segredos e tornado-se bons amigos.

Neste filme de drama adolescente conhecemos 5 jovens que nadas tem em comum: “Andy” Clark é o típico rebelde que faz o que lhe apetce; Claire Standish é uma mimada menina rica; John Bender o desportista que tem o futuro pela frente;  Brian Johnson o miúdo inteligente que já tem toda a sua vida planeada e Allison Reynolds uma rapariga esquisita que não se importa com o que os outros pensam.

Durante todos os anos que andaram juntos a mesma escola nunca se tinham falado, achavam que devido ás suas posições não o deviam fazer, mas devido a um castigo que cada um sofre, juntam-se na biblioteca durante o dia de sábado todo. Sem muito que fazer começam a conhecer-se melhor. E percebem que dependentemente do grupo que estão inseridos na escola todos eles tem problemas tipicamente normais e confusos típicos da idade. Apesar de no início não gostarem da companhia uns dos outros, compreendem-se melhor naquele dia de sábado que pensavam ser um total desperdício de tempo. Todos eles saem do castigo pessoas diferentes. O realizador John Hughes era conhecido pelos seus filmes dedicados à adolescência, são conhecidos muitos dos seus sucessos da área como: Pretty in Pink e Sixteen Candles, mas Breakfast Club foi aquele filme que marcou uma geração e ainda hoje é muitas vezes relembrado. Quem nunca ouviu falar em escorregar nos corredores da uma escola com as sapatilhas? Essa é uma cena mediática deste filme.

Um dos aspectos positivos deste filme é o elenco que apesar de ser um grupo de cinco jovens atores na área estão bastante bem para o papel, apesar de ainda hoje participarem no cinema e televisão não são mediaticamente conhecidos. Começaram com este filme e não podiam ter começado melhor. Outro aspecto positivo é a forma como os jovens abordam os temas mais complexos como: o sexo, violência, suicídio e as etnias dos grupos em que estão inseridos. Conseguem mostrar que percebem muito mais do assunto do que os adultos, que muitas vezes os ignoram. Em Breakfast Club entendemos como uma geração consegue discutir os temas mais complexos da vida. Concluído este é um filme que faz o telespectador pensar sobre as desigualdades e diferenças, pois na realidade somos todos iguais. O Blog atribuí 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.