Crítica: A Chamada

Quando uma veterana do serviço de emergência, recebe uma chamada com um pedido de ajuda de uma adolescente que foi raptada, ela percebe que tem de enfrentar o raptor para salvar a vida da rapariga

Título: The Call
Ano: 2013
Realização: Brad Anderson
Interpretes: Halle Berry, Evie Thompson, Abigail Breslin…
Sinopse: Quando uma veterana do serviço de emergência, recebe uma chamada com um pedido de ajuda de uma adolescente que foi raptada, ela percebe que tem de enfrentar o raptor para salvar a vida da rapariga.

Halle Berry aguenta as rédeas deste filme de suspense e ação. A atriz é a protagonista deste drama psicótico, onde já há muito não a víamos neste género de filmes. Jordan (Halle Berry) uma veterana do atendimento do serviço de emergência, que devido a um erro que cometeu, por não seguir o protocolo, sente-se culpada pelo fatal destino de uma jovem. Como o ditado referencia, What goes around, comes around, Jordan terá de lutar contra os seus demónios. Um novo pedido de ajuda de uma jovem raptada é atendido e Jordan envolve-se no caso, mas desta vez vai ser mais forte e não pode cometer passos em falso.

A narrativa interessante e contagiante é o segredo para conseguirmos assistir o filme até ao fim. A razão do sequestro, a história por detrás das personagens é dos assuntos mais motivantes. Além disso descobrir como será o desfecho deste caso.

A acompanhar Berry no protagonismo, temos Abigail Breslin, que interpreta a adolescente sequestrada. Momentos de pânico, gritos, choros e muito stress onde a adrenalina dispara e o tempo não para. “A Chamada” apresenta alguns pormenores previsíveis e convenientes, mas no geral torna-se um filme intenso, mas interessante dentro do género. Houve momentos não bem explicados que dificultaram a percepção do espectador, mas desculpados. O final foi vulgar e pouco real. Ou percebo a ideia de terminar com a frase com que tudo começou, mas não acredito que uma simples emprega, com um marido polícia e uma adolescente amedrontada conseguiram fazer o que fizeram e ainda guardar segredo sobre a situação. O sequestrador estava a merecer, afinal era um sádico psicótico, mas não fiquei convencida. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

O Mistério da Rua 7

A população de Detroit desapareceu quase completamente, apenas alguns se mantém. Enquanto o dia desaparece, eles rapidamente se apercebem que o escuro os persegue e não têm boas intenções.

Título: Vanishing on 7th Street
Ano: 2010
Realização: Brad Anderson
Interpretes: Hayden Christensen, Thandie Newton, John Leguizamo…
Sinopse: A população de Detroit desapareceu quase completamente, apenas alguns se mantém. Enquanto o dia desaparece, eles rapidamente se apercebem que o escuro os persegue e não têm boas intenções.

Este filme de suspense até se mantém com uma ideia interessante, mas não conseguiu atender ao interesse do público. Hayden Christensen lidera este drama misterioso sobre o desaparecimento quase total dos habitantes de Detroit. “Engolidos” pela escuridão. Os últimos sobreviventes só conseguem se manter vivos através da luz, que cada vez mais se encontra mais escassa. O filme apresenta um desenvolvimento lento e pouco explicativo. Quatro estranhos encontram-se na adversidade da situação, mas rapidamente percebem que a causa dos desaparecimentos são sombras que surgem na escuridão.

Cada uma das personagens mantém a sua história pessoal, mas mesmo durante aquele fim do mundo não se conectam entre si. Factor duvidoso já que em filmes apocalípticos é natural existir uma força no grupo principal.

Os atores não convencem e isso consegue-se perceber. A história é fraca, o argumento é pobre e o final demasiadamente inconclusivo. Houve momentos esperançosos de um filme até com alguma qualidade, mas logo esse sentimento desvanece. “O Mistério da Rua 7” não vale nem o esforço de ligar a televisão e ver o filme. O blogue atribui 2 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.