As melhores interpretações de Glee

A série Glee terminou em 2015, mas as suas interpretações musicais ficaram para a História da televisão. Adequadas aos momentos por quais os protagonistas estavam a passar, eram um factor crucial para manter a emoção da narrativa. Lembram-se da primeira vez que assistiram a Glee? A série apresentava um grande número de personagens que facilmente nos conseguíamos relacionar.  Seja com a bela cheerleader, ao nerd mais responsável, o rebelde, desportista ou até ao mesmo ao coração mais bondoso. O mais interessante sobre Glee é que não importa a situação, cada uma interpretava a canção no clube. Melhor do que qualquer diálogo. Estas são as 10 melhores interpretações musicais da série.

A série Glee terminou em 2015, mas as suas interpretações musicais ficaram para a História da televisão. Adequadas aos momentos por quais os protagonistas estavam a passar, eram um factor crucial para manter a emoção da narrativa. Lembram-se da primeira vez que assistiram a Glee? A série apresentava um grande número de personagens que facilmente nos conseguíamos relacionar.  Seja com a bela cheerleader, ao nerd mais responsável, o rebelde, desportista ou até ao mesmo ao coração mais bondoso. O mais interessante sobre Glee é que não importa a situação, cada uma interpretava a canção no clube. Melhor do que qualquer diálogo. Estas são as 10 melhores interpretações musicais da série.

10) Born This Way – New Directions [T.2 E.18]

A série Glee sempre nos ensinou isto desde o início. Aceitar as nossas e as diferenças dos outros.  Não devemos de ter vergonha do nosso aspecto físico ou dos nossos gostos. Glee é mesmo um clube de aceitação e amizade. Com esta música da Lady Gaga, Born This Way, aprendemos que somos todos diferentes, mas todos iguais. As personagens vestiram t-shirts a realçar os seus aspectos que achavam menos positivos, aos olhos dos outros.

9) Teenage Dream – Blaine/Warblers [T.2 E.6]

A entrada da personagem Blaine, que depois acabou por ficar até ao final, não podia ser melhor. Teenage Dream da Katy Perry interpretada com energia positiva e muita coordenação. Uma forma de boas-vindas do Kurt para os Warbles, um grupo masculino de coro da Escola Dalton Academy. Esta foi a prova que a voz é o melhor instrumento que temos.

8) Don’t Speak – Rachel/Finn Blaine/Kurt [T.4 E.4]

Pode não ter sido das interpretações mais memoráveis, mas foi sem dúvida aquela com mais emoções. Don’t Speak dos No Doubt diz tudo o que precisa de dizer nesta situação da narrativa. Quando estes dois casais não estão completamente bem um com o outro, o ambiente sufoca. Esta música interpretada a quatro foi um momento forte para estas personagens.

7) I’ll Stand by You – Finn [T.1 E. 10]

Um solo de Finn que nos aquece o coração. A descobrir que vai ser pai, guarda para si a ecografia do bebé e canta para ele. I’ll stand by you dos The Pretenders foi o tema tão bem escolhido para este momento especial. O amor evidenciado nesta cena é tocante e faz-nos sentir parte da história. Além disso prova que por vezes cantar solta as nossas emoções mais profundas.

6) Dream On – Will e Bryan [T.1 E.19]

Um duelo de titãs para a música Dream On dos Aerosmith. De forma a querer ser melhor do que o seu ex-companheiro de escola, Bryan Ryan (convidado especial Neil Patrick Harris), Will tenta de tudo num concurso de talentos. Devido à falta de tempo da organização, os dois fazem um dueto. Melhor não podia ter corrido, ambos puxam pela voz e dão tudo naquela música, no final foi difícil manter a respiração.

5) Don’t Rain in my Parade – Rachel [T. 1 E. 13]

Rachel  nunca desilude nas suas interpretações. Apesar da sua personalidade mimada e carente de atenção, Rachel oferece tudo o que tem nas suas músicas. O seu sonho concretizou-se quando interpretou Don’t Rain on My Parade de Barbra Streisand, o seu ídolo, no filme Funny Girl. A música é catchy e a Rachel está na sua praia.

4) Singing in the Rain / Umbrella – Will e Molly [T.2 E. 7]

Um mash-up bombástico. Duas músicas relacionadas com chuva, Singing in the Rain, interpretada por Gene Kelly no cinema e Umbrella por Rihanna e Jay-Z. Will e Molly interpretaram este dueto, com uma dança apelativa, com muita água e que nos fazia lembrar do tema. A atriz Gwyneth Paltron estreou-se como convidada especial da melhor maneira com momentos que nos fazem lembrar os anos 50.

3) Bohemian Rhapsody –  Vocal Adrenaline [T.1 E.22]

Já conhecia esta música da banda Queen, mas ainda não conhecia até à exaustão. Foi após ver esta performance que comecei a conhecer a letra de Bohemian Rhapsody. Além da fantástica mistura de vozes, a dança é bastante personalizada e muito interpretativa. Captou a minha atenção até porque ainda havia aquele odiozinho/amor entre a Rachel e o Jesse, que na minha opinião conseguem os melhores duetos.

2) Rumour Has It /Someone Like You – Santana e Mercedes [T.3 E.6]

Um mix explosivo com excelentes vozes. O mash-up Rumor Has It/Someone Like You, ambas da Adele, excederam todas as expectativas. Santana com uma voz soul e Mercedes que atinge altos surpreendentes foi um toque positivo à música. Com uma dança bem coreografada e uma picante rivalidade feminina tornou esta performance das melhores da série.

1) Don’t Stop Believing – New Directions [T.1 E.1]

Foi neste episódio que tudo mudou. Corrijo. Foi nos últimos cinco minutos do episódio que tudo mudou. Durante o primeiro episódio de “Glee” ficamos a conhecer um pouco mais sobre as personagens que decidem participar no grupo coral da escola. Uns por iniciativa própria e por sonharem com o palco, e outros por influência que algo de maior possa acontecer. No últimos minutos ouvimos o grupo “New Directions” a interpretar “Don’t Stop Believing” dos Journey. Rachel e Finn como o dueto principal e os restantes elementos no coro. Foi naquele momento que percebemos que esta série era para valer.

Crítica: Bohemian Rhapsody

Uma crónica explicativa dos primeiros anos dos Queen até ao seu sucesso ao épico culminar do espectáculo Live Aid onde aturam em concerto durante o ano de 1985.

Título: Bohemian Rhapsody
Ano: 2018
Realização: Bryan Singer
Interprete: Rami Malek, Lucy Boynton, Gwilym Lee….
Sinopse: Uma crónica explicativa dos primeiros anos dos Queen até ao seu sucesso ao épico culminar do espectáculo Live Aid onde aturam em concerto durante o ano de 1985.

Não sou do tempo de Freddie Mercury, mas sou do tempo do seu legado que ficou. Os Queen entraram na minha vida na adolescência. Conhecia êxitos como “We’re the Champions” e “We will rock you“, mas nada por aí mais. Foi quando conheci a música “Somebody to love” que a minha paixão pela banda começou a crescer. Depois conheci a “Bohemian Rhapsody” achei-a com imensa piada. A originalidade presente, devido à mistura e confusão musical, nunca tinha ouvido uma obra-prima tão espontânea e poética como aquela. Das poucas músicas que conheço de cor e salteado. A partir daí a minha visão sobre este banda melhorou e comecei a conhecer todas as suas músicas, das quais ouvia em loop continuo.

O amor pela banda foi crescendo e por isso não podia ficar indiferente ao lançamento deste filme que apresenta o caminho percorrido para o sucesso por todos os elementos, especialmente pelo fenómeno Freddie Mercury. O carisma dele, o seu jeito único e especial de ser, os altos da sua voz, à irreverência das suas roupas. Freddie Mercury foi uma lenda e os Queen das melhores bandas de todos os tempos. O ator Rami Malek aceitou o desafio de ser o protagonista e realmente não podiam escolher melhor. Muito estudo pela parte do ator que esforçou-se para ser Freddie. Aplaudo de pé à sua majestosa interpretação. O restante elenco também não podia ser melhor, com semelhanças enormes com os originais. Esquecemos-nos completamente que estamos a assistir a um filme, pois tudo parece mesmo real.

Neste biopic a música tinha de estar presente. Não podia faltar. Afinal tudo o que Freddie pensava era na música. Os produtores de “Bohemian Rhapsody” escolheram as músicas de principal sucesso da banda e conseguiram colocar todas na banda sonora. Sentimos aquela vibração e a súbita vontade de cantar aos berros Queen em plena sala de cinema. Além da trilha musical, o guarda-roupa colorido e boémio dá-nos vontade de viver nos anos 70 em Londres.

O argumento conseguiu superar o esperado. A história da banda contada por outra visão explica o caminho percorrido naquela época para alguém que queria sucesso no mundo do rock. A dificuldade de chegar à rádio, a falha criativa e a marca que a banda queria deixar para o futuro. Finalmente com a fama, e os requisitos necessários para conseguirem manter-se no topo. Esta obra cinematográfica não foca-se só nos momentos de glória, a luta e os sacrifícios de Freddie Mercury para conseguir ser quem sonhou e ainda nos inspira. Essas situações promovem alguns dos momentos mais dramáticos desta longa-metragem. Mas o que mais me sensibilizou foi quando interpretaram “We´re the Champions” na recta final.

Bohemian Rhapsody” pode não ser um filme de Óscar, mas sem dúvida que eles “Will Rock You“. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

John Reid: So, tell me. What makes Queen any different from all of the other wannabe rockstars I meet?

Freddie Mercury: Tell you what it is, Mr. Reid. Now we’re four misfits who don’t belong together, we’re playing for the other misfits. They’re the outcasts, right at the back of the room. We’re pretty sure they don’t belong either. We belong to them.