Os melhores beijos do cinema em 2017

Em Dia dos Namorados mostre o afeto e nada melhor do que um beijo apaixonado inesperado. Para comemorar este dia, o blogue escolheu 10 beijos que marcaram o cinema do ano passado. Beijos roubados, sedutores, com final feliz e românticos marcam este top. Esta é a lista.

Cipher e Dom – Velocidade Furiosa 8

Um beijo totalmente inesperado entre o protagonista e a antagonista. Chiper beija lentamente Dom como forma de provar a Letty que esta a assistir que ele está sob a sua influência. Não foi apaixonado, mas sem dúvida foi um bom beijo. Mais tarde o ator Vin Diesel vangloriou-se sobre o beijo, mas atriz Charlize Theron não achou tanta piada a esse comentário.

Anne e Phillip – O Grande Showman

Um beijo delicado e de alívio. Anne (Zendaya) feliz por Phillip (Zac Efron) estar bem, beija-o cuidadosamente no hospital.  Finalmente o casal entrega-se à paixão neste filme sobre o grande espectáculo.

Elizabeth e Will – Piratas das Caraíbas: Homens Mortos não contam histórias

Um beijo de reencontro é sempre o mais apetecível. Passados anos separados Elizabeth e Will voltam-se a reencontrarem-se e selam o amor com um beijo. A maldição foi quebrada pelo filho de ambos que assim possibilitou o pai chegar a terra firma. Os dois não falaram, nem precisaram.

Elisa e Homem Anfíbio – A Forma da Água

O romance de Guillermo del Toro foca-se no amor proibido entre uma humana e um homem anfíbio. Nesta cena final do filme, ambos estão livres finalmente. Ele beija-a ternamente enquanto lhe dá uma nova vida. Um beijo aquático infinito.

Bela e Monstro – A Bela e o Monstro

Um clássico da Disney, retratado novamente em cinema mas desta vez live-action. Bela (Emma Watson) beija apaixonadamente o Monstro (Dan Stevens)  quando o liberta da sua maldição. Um beijo digno de contos de fadas.

Erin e Jeff – Stronger A Força de Viver

Baseada numa história verídica sobre o sobrevivente ao ataque terrorista da Maratona de Boston, temos Jeff  (Jake Gyllenhaal) e Erin (Tatiana Maslany). Ambos tiveram os seus altos e baixos na relação, mas o amor conseguiu sobreviver. Esta beijo no rooftop do prédio foi o melhor.

Lorraine e Delphine em Atomic Blonde

Lorraine (Charlize Theron) uma agente do MI6 tenta terminar a sua missão. Para isso força uma conexão apaixonada com a agente francesa Delphine (Sofia Boutella). O beijo fogoso foi dado num bar. Com alcool, música e adrenalina à mistura a química entre as personagens é inquestionável.

Anastasia e Christian – As Cinquenta Sombras mais negras

Um beijo sensual no duche de roupa vestida. Anastasia (Dakota Johnson) e Christian (Jamie Dornan) entregam-se à paixão. Em “Cinquenta Sombras Mais Negras” este casal despe-se de pudores e beijam-se de formas originais.

Elio e Oliver – Chama-me pelo teu nome

O beijo carinhoso entre Elio e Oliver no centro da natureza é o dos momentos altos do filme. Quando finalmente estes dois se entregam ao amor. O filme apresenta uma cinematografia linear, bela e comovente que nos faz apaixonar por este casal.

Joi e K – Blade Runner 2049

Ela é uma projeção virtual, ele é um humano sintético criado por bioengenharia, contudo formaram dos casais mais lindos do cinema no ano passado. Ana de Armas e Ryan Gosling formam um casal “quase” perfeito. Nesta cena da chuva ela está feliz de finalmente conseguir sair para o exterior. Tenta exprimir a sua alegria com um beijo, mas não consegue completar a tarefa. Fica a intenção de um beijo romântico.

Os melhores filmes de 2017

Com um ano a terminar fazemos uma retrospectiva do que melhor aconteceu no cinema. Desta vez apresento os melhores filmes relativamente ao seu género cinematográfico. Vamos à lista.

It

Terror

Um agradável surpresa nesta categoria. Baseado na obra literária de Stephen King, “It” retrata a busca do palhaço assassino para novas vítimas, o seu alvo favorito, as crianças. Numa cidade onde os adultos são personagens de fachada, cabe aos mais novos a dura missão de derrotar Pennywise. Um argumento bem escrito e personagens carismáticas, completam os ingredientes de uma mistura interessante.

Mulher-Maravilha

Fantasia

Criado num mundo de fantasia, não imaginava ser possível criar um filme sobre a Mulher Maravilha personagem criada pela DC. Gal Gadot consegue ter um desempenho fenomenal de uma forte guerreira que tenta viver num mundo de humanos. As filmagens conduzidas por Patty Jenkins são belas e enriquecidas com cenas de ação bem compostas utilizando q.b. os efeitos visuais. Este foi o filme de super-heróis que mais me surpreendeu este ano, ao lado de “Logan“.

Coco

Animação

A Disney e Pixar nunca desiludem e ultimamente cada filme é melhor do que outro. “Coco” é um filme que esclarece os valores da família e a importância  de conhecermos as nossas raízes. Música e muita cor são elementos essenciais neste filme que captam a atenção do espectador desde o primeiro momento, com uma história que aquece o coração e uma animação surpreendente.

The Shape of Water

Drama

Guillermo del Toro volta à realização. Novamente com as suas criações originais e histórias de fantasia. Em plena Guerra Fria, Elisa é uma seladora muda que trabalha num laboratório onde um homem anfíbio está mantido em cativeiro. Quando Elisa se apaixona pela criatura, elabora um plano para conseguir resgata-lo. Um drama entre duas pessoas solitárias que finalmente se juntam.

Logan

Ação

Nunca um filme de super-heróis foi tão humano e cru ao mesmo tempo. “Logan” é um choque frontal de brutalidade. Nem sempre existe finais felizes na fantasia. Hugh Jackman e Patrick Stewart são uma dupla fenomenal que confrontam pacificamente os finais das suas personagens em X-Men. As cenas de ação consegue ser duramente reais e conseguem ultrapassar a barreira do fantástico.

Get Out

Tríler

Um filme surpreender que nos faz colar à cadeira do princípio ao fim. Até pestanejar vai ser impossível. “Get out” uma obra cinematográfica de suspense máximo. Ficamos sem perceber o que se passa, mas para tudo existe uma explicação. Este filme mostra o brilhantismo de Jordan Peele na realização e argumento, com o fantástico desempenho de Daniel Kaluuya.

Lady Bird

Comédia

Realizado e criado por Gerta Gerwing, “Lady Bird” conta a história de uma rapariga de 17 anos muito elaborada para o seu tempo e localidade. Saoirse Ronan volta a surpreender com outro desempenho inesquecível. A comédia presente na narrativa é completada com uma quantidade certa de humor negro que consegue dar um novo alento à obra cinematográfica. Dos pontos mais altos do cinema de 2017.

Blade Runner 2047

Fição Científica

A continuação do sucesso dos anos 80 volta 35 anos depois do original. “Blade Runner 2047” segue a temática sobre a consciência na máquina. Esta obra cinematográfica tornou-se numa surpresa agradável. A cinematografia, a representação, a realização, a banda sonora e a narrativa conjugam-se perfeitamente num mix completo e interessante. Quem não viu tem de ver esta obra-prima.

Dunkirk

Histórico

Christopher Nolan é soberbo em tudo o que faz. Para este ano reservou-nos um filme baseado em factos verídicos. Quando quase quatrocentos soldados aliados ficaram cercados pelas tropas alemãs em Dunkirk na França. Um filme estruturalmente pensado como evocação aos elementos (água, terra e ar) utiliza o mínimo de falas possível. O que se tornou em algo original, também foi indicada como uma das falhas no filme. Contudo a fotografia, banda sonora, e  argumento estão excelentes.

Chama-me pelo teu nome

Romance

Um filme suave sobre um romance de verão. Elio pretende um verão calmo na casa dos pais, com a bela paisagem italiana, mas tudo muda quando Oliver, um americano chega para ajudar na pesquisa do seu pai. A relação entre ambos vai crescendo e percebem que tem mais em comum do que aparentam apesar do primeira má impressão. Escolhi-o para esta categoria, porque a história é cativante sobre um romance noutra perspectiva.

Na vossa opinião qual foi o melhor filme do ano?

Blade Runner 2049

35 anos após a obra de Ridley Scott, “Blade Runner: Perigo Iminente” chega-nos a sequela com “Blade Runner 2049”. O que muitos consideram um excelente género de ficção-cientifica, pioneira no estilo neo-noir cativou as audiências da época e ainda a hoje é considerado um filme de culto. Harrison Ford liderou as rédeas no original e agora passou o testemunho a Ryan Gosling

35 anos após a obra de Ridley Scott, “Blade Runner: Perigo Iminente” chega-nos a sequela com “Blade Runner 2049”. O que muitos consideram um excelente género de ficção-cientifica, pioneira no estilo neo-noir cativou as audiências da época e ainda a hoje é considerado um filme de culto. Harrison Ford liderou as rédeas no original e agora passou o testemunho a Ryan Gosling.
A premissa mantém-se. Humanos e replicantes continuam a coexistir, apesar das suas desigualdades. A linha que os separa ainda continua a ser muito ténue, e difícil de trespassar. Os “Blade Runners” continuam a perseguir os replicantes ilegais que vivem refugiados da confusão. A desigualdade baseada num rótulo de fabrico volta a ser mencionada. Tal como o tempo real passou, neste filme também avançamos 35 anos. Ridley Scott conseguiu reinventar o original, mesmo como produtor. Na realização destaca-se Dennis Villeneuve, jovem realizador mas com vários sucessos na manga. “O Primeiro Encontro” (2016) e “Sicário” (2015) são alguns dos seus filmes de maior sucesso.


No epicentro da narrativa temos o Agente K (Ryan Gosling). Não se prende demasiado com emoções, usa poucas palavras e faz eficazmente o seu trabalho. No questions asked. Com o avançar do enredo, escrito por Hampton Fancher (também esteve presente no primeiro filme) e Michael Green, percebemos que esta personagem vive num conflito interno consigo próprio. K começa a duvidar das ordens que lhe dão, quando descobre um acontecimento que muda a sua prespectiva do mundo onde vive. Além disso vive assombrado com o facto de não ter alma. Será que seria um homem diferente se tivesse? O que mudaria?


A temática de “Blade Runner 2049” reacende o tema existencial entre os humanos e robôs. O futuro está próximo e esta é uma realidade quase possível. O filme não peca por falta de credibilidade. O esforço e empenho são notórios no campo visual. As paisagens futuristas são deslumbrantes. Apesar da narrativa lenta e com muitos tempos mudos, o espectador não se aborrece devido ao hipnotismo visual que Roger Deakins conseguiu com a cinematografia. A criatividade da iluminação néon cativa a cada movimento. Quanto ao argumento não é memorável, nem se mantém com frases inspiradoras. As suas citações são apresentadas sobretudo pelo estado mais ambíguo da personagem. Cada um vive insatisfeito com a sua vida.

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