Crítica: O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

o sucumbir ao mal do dragão, o Rei Debaixo da Montanha, Thorin Escudo-de-Carvalho, sacrifica amizade e honra na sua busca pela lendária Arkenstone. Incapaz de ajudar Thorin a ver a razão, Bilbo tem de fazer uma escolha desesperada e perigosa, ignorando que perigos ainda maiores ainda estão para vir. Um inimigo antigo regressou à Terra Média. Sauron, o Senhor das Trevas, enviou legiões de Orcs num ataque furtivo à Montanha Solitária. Enquanto as trevas convergem para enfrentar o conflito em escalada, as raças de anões, elfos e homens têm de decidir se vão unir-se ou ser destruídas. Bilbo vai ter de lutar pela sua vida e pelas vidas dos seus amigos, enquanto cinco grandes exércitos se dirigem para a guerra.


O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é um filme de 2014 realizado por Peter Jackson e o terceiro da trilogia. Com as participações de Ian McKellen, Martin Freeman, Richard Armitage. Sinopse: Ao sucumbir ao mal do dragão, o Rei Debaixo da Montanha, Thorin Escudo-de-Carvalho, sacrifica amizade e honra na sua busca pela lendária Arkenstone. Incapaz de ajudar Thorin a ver a razão, Bilbo tem de fazer uma escolha desesperada e perigosa, ignorando que perigos ainda maiores ainda estão para vir. Um inimigo antigo regressou à Terra Média. Sauron, o Senhor das Trevas, enviou legiões de Orcs num ataque furtivo à Montanha Solitária. Enquanto as trevas convergem para enfrentar o conflito em escalada, as raças de anões, elfos e homens têm de decidir se vão unir-se ou ser destruídas. Bilbo vai ter de lutar pela sua vida e pelas vidas dos seus amigos, enquanto cinco grandes exércitos se dirigem para a guerra. (Fonte: CinemaGate)

Em 2001 Peter Jackson arriscou em passar para o cinema uma das obras mais mediáticas de sempre. Jackson tinha um sonho, o sonho de qualquer fã de toda a história Tolkiana. Começou com o Senhor dos Anéis e alcançou um sucesso incrível. Passados 10 anos arriscou na prequela, e aquele que era apenas um livro, resultou em três filmes. Muitos o criticaram porque o “Hobbit” assim se chama estes últimos três filmes, se tinha tornado demasiado comercial e demasiado ficcional (mais do que já era). No entanto toda a magia da Terra Média, as paisagens ilustres e personagens com carácter estão lá, não escapou nada. Neste filme continuamos a aventura de Bilbo Baggins, um simples hobbit, que tem como missão ser o assaltante de serviço de um grupo de anões que pretende recuperar o castelo que outrora foi deles. Até aqui tudo bem, o problema é que quem governa agora o espaço é um dragão adormecido, juntamente com o seu infinito ouro. Neste filme o dragão já está desperto e como foi humilhado decide destruir a vila habitada mais próxima, cabe aos humanos desembicilhar-se dos problemas dos anões. Mas se esse fosse o único problema estava tudo resolvido, o verdadeiro suplício surge depois, quando os humanos desalojados pedem algum ouro aos anões para recomeçar a vida. Nada feito, os anões, melhor ainda Thorin, com a doença da ganancia que enlouqueceu a  sua família. Mas não é tudo ainda se juntam os elfos que também afirmam serem merecedores do ouro, os anões do leste, mais uma legião de orcs que também decidiram juntar-se à festa e ainda as águias. Uma guerra pelo ouro que facilmente podia ser resolvido com o dom da palavra.

O filme está bom, no entanto não é épico, estava à espera de mais e melhor. Comparando com o Regresso do Rei este está mediano e não se tornou dos meus favoritos. Houve situações que deviam ser cortadas do desnecessário que foi, e outras ainda deviam ser acrescentadas, pelo menos havia informação que devia ser transposta no filme e que nos livros indica. A coreografia das lutas está espetacular, adorei os elfos a lutar lado a lado com os humanos e as batalhas finais (apesar de não gostar do fim, mas não quero falar nisso). Lee Pace estava fabuloso na sua personagem, Ian McKellen não é necessário falar pois é um Gandalf sem igual. Os efeitos visuais estão bem preparados com detalhes que Peter Jackson sempre nos habituou, mesmo para um mundo do imaginário com uma boa banda sonora a acompanhar todos os momentos. Este não foi uma despedida triste daquela que é das sagas mais rentáveis do cinema, mas para quem tiver saudades pode sempre rever os seis filmes que compõem toda a história, agora que já tivemos um vislumbre do passado, melhor ainda compreendemos o Senhor dos Anéis. O blog atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.