Crítica: Evereste

A história de Robert “Rob” Edwin Hall, um habitante de Nova Zelândia, que a 10 de maio de 1996, juntamente com Scott Fischer, juntou uma equipa de exploradores para subirem ao Monte Evereste.

Título: Everest
Ano: 2015
Realização: Baltasar Kormákur
Interpretes:  Jason Clarke, Ang Phula Sherpa, Thomas M. Wright…
Sinopse: A história de Robert “Rob” Edwin Hall, um habitante de Nova Zelândia, que a 10 de maio de 1996, juntamente com Scott Fischer, juntou uma equipa de exploradores para subirem ao Monte Evereste.

Baseado em factos verídicos, temos um filme dramático sobre uma expedição ao assustador e gelado Monte Evereste, que juntou uma equipa de exploradores. No protagonismo temos o ator Jason Clarke que interpreta Rob Edwin Hall que juntamente com os seus colegas foram escalar o Monte Evereste, mas o que pensavam ser uma aventura e concretização, rapidamente se transformou num pesadelo e depressa perceberam que seria um caminho complicado e impossível de alcançar. Tentando as medidas de sobrevivência possíveis para conseguir escalar em tamanha altitude e frio, este é um filme real, humano e muito comovente.

Não conhecia nenhum filme onde esta batalha de escalada fosse tão bem retratada. Temos personagens reais que foram bem interpretadas e que nos fazem pensar na sobrevivência humana em condições complicadas. Uma história que merece ser contada e que o realizador Baltasar Kormákur conseguiu bem transpor para a tela. A amizade, e o amor de quem fica, torna-se numa narrativa comovente e inspirador. Ninguém fazia prever o desfecho trágico desta situação.

“Rob” Edwin Hall era já um montanhista experiente quando em maio de 1996 foi escolhido para liderar um equipa de pessoas ao cume do monte. Ensinada tácticas de sobrevivência para as situações mais íngremes. Além disso não era a primeira vez que subia ao Monte Evereste. Contudo a situação meteorologia mudou drasticamente o mudou o rumo da expedição. A sua história é das mais conhecidas, mas fica como lembrança às vidas perdidas neste local. “Evereste” é um filme emocional, e comovente que nos vai prender ao ecrã, apesar do trágico final. Além disso faz-nos vibrar com as fantásticas paisagens brancas da neve. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

À Deriva

Título: Adrift
Ano: 2018
Realização: Baltasar Kormákur
Interpretes: Shailene Woodley, Sam Claflin, Jeffrey Thomas…
Sinopse: Uma história verdadeira de sobrevivência, enquanto que um jovem casal descobre o primeiro amor, são apanhados pela pior tempestade registada na História.

Baseado em factos verídicos, Shailene Woodley é a produtora e protagonista deste filme com uma fantástica história de sobrevivência. Ao lado de Sam Claflin, juntos interpretam um jovem casal enamorado em 1983, que viajam num barco à procura de descobrirem o mundo.  Recebem um trabalho de levar a embarcação do Taiti até a São Diego. Contudo uma tragédia acontece e ambos são apanhados pelo terrível furação Raymond com ondas de 12 metros e vento a 225km/h. Estavam longe de prever a experiência traumática que iriam ter depois deste acontecimento.

O filme começa pelo fim, Shailene Woodley que interpreta Tami Oldham acorda no barco à deriva depois do furação. Esteve inconsciente. O barco está todo destruído, mas a sua única preocupação é encontrar Richard Sharp (Sam Claflin) o seu noivo. Esta é uma história de força e coragem, quando a esperança parecia ter perdido, ainda surge uma nova oportunidade. Voltamos atrás no tempo e percebemos como surgiu esta história de amor e como a vida os levou àquele exacto momento. Conheceram-se no Taiti e a química entre ambos surgiu logo. Ambos aventureiros, gostavam de velejar e atravessar o horizonte. Foi essa característica que os juntou.

À Deriva” foi baseado no livro de memórias da verdadeira Tami Oldham,  “Red Sky in Mourning”, onde desabafa sobre a sua experiência traumática, referindo que durante anos não queria sair de casa. A própria ajudou até os argumentistas a delinear a história do filme. O realizador Baltasar Kormákur preferiu montar o filme por momentos e não por ter uma história linear. Preferível assim, pois não cansa a narrativa e ficamos mais curiosos para descobrir mais sobre o casal. O final foi surpreendente e fez-nos deixar cair aquela lágrima. Concluindo este é um filme dramático mas com uma história verdadeira de coragem e sobrevivência, em que mostra que vale sempre a pena lutar pela vida. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

golden_star2golden_star2golden_star2golden_star2