Crítica: O Livro da Selva (2016)

Após a ameaça do feroz tigre Shere Khan, força o menino Mowgli a sair da selva. Numa aventura de auto-descoberta ao lado da pantera Baghera, e do urso de espírito livre Baloo.

Título: The Jungle Book
Ano: 2016
Realização: Jon Favreau
Interpretes:  Neel Sethi, Bill Murray, Ben Kingsley…
Sinopse: Após a ameaça do feroz tigre Shere Khan, força o menino Mowgli a sair da selva. Numa aventura de auto-descoberta ao lado da pantera Baghera, e do urso de espírito livre Baloo.


É positivo quando um filme live-action consegue chegar à qualidade do filme original. A Disney tem conseguido manter a mesma eficiência e sucesso. Já o tinha conseguido com a “Cinderella” e voltou a consegui-lo com “O Livro da Selva“. Mais filmes do género foram anunciados, é o caso de “A Bela e o Monstro” e “Mulan“. Neste obra cinematográfica o resultado final podia deixar muito a desejar, afinal este era um filme principalmente comandado por animais, construídos graças às tecnologia CGI. Neel Sethi um menino de 11 anos, indiano-americano escolhido a dedo para o papel de Mowgli. Num cenário preenchido pela ecrã verde, Neel Sethi é mesmo a única presença humana nas gravações e conseguiu manter-se ao nível de gente grande. Apesar de ser difícil de representar num cenário irreal, o menino soube fazer bem uso da imaginação e recriar que estava na selva, realmente a falar com animais.Por detrás das vozes, temos atores por nós conhecidos, Bill Murray, Ben Kingsley e Scarlett Johansson delinearam bem as suas personagens. 

Com belas paisagens e sons complementares que definem perfeitamente a natureza, sentimos-nos como o jovem Mowgli, curioso com o mundo. “O Livro da Selva” filme live-action difere relativamente à filme de animação. Ainda bem dá um rumo diferente à história e causa alguma surpresa. O clássico da Disney tem assim uma lufada de ar fresco e promete ficar aqui para as novas gerações. Não li a obra original, mas acredito que estes filmes faz juz à sua história. Os efeitos visuais estão espectaculares e a história também continua de fazer aquecer o coração. Sobre os aspectos negativos desvalorizei a personagem Rei Lu, um exagero na sua construção e da forma como interpretou a música “I wann be like you”. O blogue atribui 3, 5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.