Crítica: Loucamente Apaixonados

Uma estudante britânica apaixona-se pelo seu colega americano, apenas separam-se quando ela é banida dos E.U.A., após ultrapassar o prazo do Visa

Título: Like Crazy
Ano: 2011
Realização:  Drake Doremus
Interpretes:  Felicity Jones, Anton Yelchin, Jennifer Lawrence…
Sinopse: Uma estudante britânica apaixona-se pelo seu colega americano, apenas separam-se quando ela é banida dos E.U.A., após ultrapassar o prazo do Visa.

Amor jovem no seu estado mais verdadeiro e puro. Tudo é possível quando estamos apaixonados, desatentos e desorientados não encaramos bem as responsabilidades. Foi o que aconteceu com Jacob (Anton Yelchin) e Anna, dois estudantes que pensavam na vida como um conto de fadas. Apaixonaram-se na faculdade, ela era estudante britânica nos Estados Unidos da América e ele seu colega de turma. Vivem um romance fugaz. No final do curso, no verão  ela tem de voltar para a sua terra natal. Mas o amor é mais forte entre os dois e Anna (Felicity Jones) deixa expirar o seu VISA. Mais tarde terão de sofrer com as consequências, ela não pode entrar em terreno americano. Separados, tentam viver as suas vidas normalmente, mas não há amor como o primeiro. Vivem como se lhes faltasse algo. Como se não conseguissem respirar quando estão afastados. Seguem as suas carreiras. Ele visita-lhe a Londres, mas a vida acontece. Já não se conhecem, não verdadeiramente como se conheciam na faculdade. A família, e amigos são estranhos e não se encaixam na vida um do outro. Quando finalmente tem a possibilidade de viverem juntos, são adultos e o amor já não é igual, está desgastado e complexo.

Anton Yelchin, ator russo, faleceu infelizmente em 2016, com 27 anos. Mas neste filme mostrou todo o seu potencial. Podia ter ido longe. Ao lado de Felicity Jones, tem química juntos. Um dos casais mais apaixonados do cinema. As melhores cenas desta obra cinematográfica, é mesmo quando aparecem estes atores unidos. Este filme podia ter tido um final feliz, não, merecia ter um final feliz. Não o teve. Mas captou toda a realidade, debaixo do chuveiro apenas as boas memórias ficam de um futuro ainda incerto. Apesar de feliz, foi triste e insatisfeito o desfecho. Queria mesmo pintar uma história alegre para este casal, que me fez apaixonar só com o trailer “I can’t help falling in love with you“. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: The Beaver (2011)

A história acompanha a jornada de um homem para reencontrar a sua família e recomeçar a sua vida. Atormentado pelos seus demónios, Walter Black foi outrora um executivo bem sucedido e o homem da família que agora sofre de uma depressão. Não importa o que ele tenta, Walter não consegue dar a volta ao problema e voltar a ser o que era… até que um fantoche castor entra na sua vida.

The Beaver ou o Castor em português é um filme de 2011 realizado por Jodie Foster e protagonizado por Mel Gibson, Jodie Foster, Anton Yelchin e Jennifer Lawrence nos principais papéis. A história acompanha a jornada de um homem para reencontrar a sua família e recomeçar a sua vida. Atormentado pelos seus demónios, Walter Black foi outrora um executivo bem sucedido e o homem da família que agora sofre de uma depressão. Não importa o que ele tenta, Walter não consegue dar a volta ao problema e voltar a ser o que era… até que um fantoche castor entra na sua vida.

Esta obra afirmou-se como uma comédia dramática, que na realidade pouco de comédia tem. Com Jodi Foster como realizadora, este é o seu trabalho cinematográfico como realizador, sendo que Jodi afirmou que apenas realiza filmes que tenham algo para dizer sobre a sociedade e o Castor é um exemplo disso. Porque para além de tratar de assuntos como a depressão que muitos passam na sociedade que vivemos; a sanidade mental e também algumas situações tristes por parte da sociedade que cede à ignorância sobre os problemas dos outros. Beaver transmite a mensagem para estarmos atentos aos outros que apesar de não revelarem podem estar a sofrer. Walter (Mel Gibson) vive cada vez mais deprimido já nada o motiva a continuar, a esposa Meredith (Jodi Foster) vive cansada da apatia do marido, Porter o filho mais velho do casal receia tornar-se como o pai o por isso odeia-o, e Michael o filho mais novo não tem amigos. Então que chega o castor à vida de Walter, um fantoche que promete mudar a sua vida. E não é que muda?

O filme apresenta-se como um comédia negra sobre a realidade da vida comum. Jodi Foster esteve bem no papel de realizadora e como atriz. Todo o elenco foi bem escolhido, Mel Gibson que já há muito não o víamos no cinema, a até Jennifer Lawrence (vencedora recente do Óscar de melhor atriz) começava a subir na carreira de atriz, este foi realizado antes de Jogos da Fome.  “The Beaver” é um filme de actores puro e duro, feito a pensar na valorização do ser humano enquanto ser social e emocional. Uma excelente escolha para quem se farta dos típicos filmes de Hollywood. O blog atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.