Crítica: Isto é Vida!

Enquanto descobrimos a vida de um jovem casal em Nova Iorque que depois da faculdade e do casamento esperam pelo primeiro filho, a viagem surpreendente da vida acontece, levando-nos numa jornada entre continentes e diferentes gerações.

Título: Life Itself
Ano: 2018
Realização: Dan Fogelman
Interpretes: Oscar Isaac, Olivia Wilde, Annette Bening…
Sinopse: Enquanto descobrimos a vida de um jovem casal em Nova Iorque que depois da faculdade e do casamento esperam pelo primeiro filho, a viagem surpreendente da vida acontece, levando-nos numa jornada entre continentes e diferentes gerações.

Já conhecemos a escrita de Dan Fogelman em trabalhos de “This is Us” e Crazy Stupid Love“. Conhecemos o seu jeito natural de juntar pessoas e criar histórias realmente fantásticas e que apelam ao coração. Muito amor, carinho e ternura, mas também uma pitada de trágico. Foi nessa onda de juntar várias histórias marcantes diferentes, que criou o filme “Life Itself“. Juntando vários conhecidos atores como Oscar Isaac (Star Wars), Olivia Wilde (Tron), Annette Bening, Olivia Cook (Player 1) e Antonio Banderas, criou um enredo de ir às lágrimas mas que consegue fazer-nos pensar. O gosto musical do argumentista por Bob Dylan é bem notório e conseguiu captar a minha atenção pelo músico e compositor. A sua banda sonora adequa-se bastante bem neste filme.

Conhecemos fantásticas personagens que estão todas ligadas, mesmo sem o saberem. O destino de cada uma é definido pela vida que é mesmo assim. Se tal não acontecesse-se não éramos o que somos. Por isso temos de respeitar as voltas que ela dá. A narrativa comovente é dos factores mais preciosos desta obra cinematográfica. Enquanto avançamos em quatro capítulos, vamos aos poucos e poucos descobrir a verdade dos acontecimentos. Os primeiros 8 minutos do filme são confusos, mas lentamente entramos na história e na vida daquelas personagens.

As interpretações estão bem apresentadas e sentimos uma conexão com cada um dos atores nas suas personagens. “Isto é a Vida!” foi uma bela surpresa que conseguiu comover-me bastante. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Danny Collins

Um cantor de rock já com idade, descobre que há 40 anos o próprio John Lennon lhe escreveu uma carta e isso muda-lhe completamente a vida.

Título: Danny Collins – Nunca é Tarde
Ano: 2015
Realização: Dan Fogelman
Interpretes: Al Pacino, Annette Bening, Jennifer Garner…
Sinopse: Um cantor de rock já com idade, descobre que há 40 anos o próprio John Lennon lhe escreveu uma carta e isso muda-lhe completamente a vida.


Danny Collins tinha tudo. Era um cantor de sucesso, namorava com uma mulher com a metade da sua idade e vivia confortavelmente no seu casarão. Tudo parecia perfeito, mas, não estava feliz. Falta alguma coisa na sua vida. Tudo muda quando o seu amigo, no aniversário lhe oferece uma prenda valiosa. Uma carta dirigida à sua pessoa pelo próprio John Lennon. Passando por um momento de intervenção, Danny Collins repensa sobre a sua vida. Decidido a mudar decide voltar a contactar o seu filho, com quem já não falava.

Este quase parece um filme sobre a crise de meia-idade. Al Pacino interpreta vivamente o músico Danny Collins. Um desempenho mais divertido,ao seu habitual. Neste filme dramático é apresentada uma história sobre os valores de família que são importantes e como as decisões podem afetar o futuro da nossa vida.

Danny Collins” é um filme bastante leve, mas principalmente inspirador. Nunca é tarde demais para perdoar-mos, desculpar-nos e agradecer às pessoas que de certa forma marcaram a nossa vida. Nesta obra cinematográfica somos confrontados principalmente com conteúdo de amor. “Danny Collins” prevê-se como uma película culta sobre a moral e prestar valor aos sentimentos e ao carácter humano. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.