Crítica: Boruto – Naruto the movie

Título: Boruto – O filme
Ano: 2015
Realização: Hiroyuki Yamashita
Interpretes:  Yûko Sanpei, Kokoro Kikuchi…
Sinopse: Passou-se anos desde a Grande Guerra Ninja. Naruto Uzumaki é o sétimo hokage da Vila de Konoha, numa nova era. O seu filho, Boruto Uzumaki, está prestes a participar nos exames Chûnin, juntamente com Sarada Uchiha e o misterioso Mitsuki.

Criado pelo mangaka Kishimoto, chega-nos mais um filme do franchise de Naruto. Depois de um final de manga conclusivo, acompanhamos neste filme um Naruto crescido e cheio de responsabilidades a que o seu trabalho obriga. O seu sonho sempre foi ser o hokage da vila de Konoha, ou seja o ninja mais forte e responsável por todas as decisões. Mas como perde o seu dia de cabeça enfiada em papelada, sem nada de muito interessante para o espectador acompanhar, Kishimoto, criador da história original, decide apresentar-nos ao filho mais velho do protagonista. Boruto é um miúdo irrequieto, muito parecido com o pai, que sofre muito com a ausência deste. Vive os seus dias sempre à procura de atenção e conforto nos seus amigos Sarada Uchiha (filha de Sakura e Sasuke Uchiha) e com Mitsuki que pouco revela sobre a sua vida familiar. Com o propósito de impressionar o pai e ficar bem-visto, Boruto decide por tudo vencer o Exame Chunin e para tal escolhe Sasuke para ser o seu tutor.

Este filme tem aproximadamente a diferença de um ano do anterior, “Naruto: The Last Movie“. Em “Boruto” é apresentada uma nova geração de ninjas, conhecemos os filhos dos protagonistas, e a continuidade da vida. O enredo até está interessante, apesar de se apresentar previsível. Mas porque é que os heróis de fantásticas séries animadas se tornam maus pais? Além de Naruto, temos o exemplo de Songoku (Dragonball) e Aang (The Last Airbender), para mim descredibiliza bastante a personagem. Apesar de perceber as dificuldades que tem em conectar-se com o filho, Naruto esforça-se para melhor, e esses momentos tocam-nos no coração. Concluindo este é dos melhores filmes da saga ninja Naruto, apesar de não ter percebido as intenções do vilão. Mas o filme é mais do que isso, é a relação emocional entre pai e filho e por isso já valeu a pena. O anime ainda não terminou, e o fim ainda parece longínquo, já que só maçam com fillers e mais fillers. O blogue atribui 3,5 em 5.

⭐⭐⭐

Rating: 3 out of 5.

Crítica: The Last-Naruto the Movie

Título: The Last Naruto the Movie
Ano: 2014
Realização: Tsuneo Kobayashi
Sinopse: Hyuuga Hanabi a irmã mais nova de Hinata foi raptada por Ootsutsuki Toneri. E cabe agora a Uzumaki Naruto derrotar o vilão e ajudar no seu novo interesse amoroso a descobrir a irmã. As suas habilidades serão testadas ao máximo no filme que dá por encerrado a história do anime.

Sigo o anime e porventura seguia também a manga. Já terminou. Mas o final não explicou a evolução de algumas personagens, nomeadamente como o Naruto ficou com a a Hinata. Este filme foi realizado com o propósito de explicar aos fãs essa lacuna, e eu lamechas como sou, tive de o ver. Não gostei dos anteriores filmes do herói ninja, mas este até não estava muito mau. Tinha uma história mais concisa, num entanto um pouco surreal (porque tem sempre que ir  buscar a lua?), uma história de amor (no entanto achei-o muito propositado) e até um vilão mais ou menos (digo assim, porque os seus motivos não eram muito claros).

Outro dos aspectos que Naruto tem de negativo e foi visível durante o filme, é as lembranças do passado. São vários os momentos em que o espectador conhece as memórias do protagonista e para mim já começa a ser repetitivo e cansativo de assistir. No entanto é um filme engraçado e com ação (sendo que esta não é demasiada). Concluindo gostei do filme, principalmente da sequência final. Só um conselho, espero que assistam até ao fim, porque vale a pena, existe uma introdução para o próximo filme da geração Naruto, desta vez com o filho dele como protagonista. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

⭐⭐⭐

Rating: 3 out of 5.

Dragon Ball Super – Análise

Ontem estreou um novo anime, com uma nova história de Dragon Ball, desta vez o Super é o acréscimo no nome. Os fãs entusiasmadíssimos com toda a ideia, esperavam algo em alta. E não é que superou mesmo as expectativas? Esta ocorre depois da batalha contra o Maijin Buu e segue o mesmo enquadramento do último filme A Batalha dos Deuses. Ai que nostalgia, está tudo como devia estar e parece que não se passaram anos desde o final. A animação está a igual, mas a qualidade está bem melhor. Neste primeiro episódio acompanhamos a normalidade da família Dragon Ball. Songoku está a trabalhar para manter a família, e enquanto isso tem uma ótima relação com os filhos; Videl e Gohan casaram; e Hércules vive entre a fama pois ficou com os louros de ter salvo a terra.

Neste episódio revemos a relação de amizade entre Gothen e Trunks (sempre gostei muito destes dois) que fazem de tudo para conseguir uma prenda de casamento para Videl. Além disso tivemos um pequeno vislumbre sobre quem serão os vilões. Concluindo, esta animação está bastante leve, simpática e bem-disposta, e sim também tem ação. Vou continuar a acompanhar pois está bastante divertida. O próximo episódio promete ser ainda mais hilariante, o Vegeta em férias? Já imaginaram?

Angel Beats!

Angel Beats! é uma manga criada por Jun Maeda e 2009 e que ainda continua em andamento. Em 2010 conseguia a sua animação televisiva, com o anime de mesmo nome. Produzidos pela P.A. Works e Aniplex e dirigido por Seiji Kishi, num total conseguia 13 episódios de animação japonesa. Além de ter criado Angel beats, Jun Maeda também ajudou na escrita da música de abertura do próprio anime.

Sinopse: Angel Beats ocorre num espaço “pós-morte” entre o Céu e a Terra, onde as almas dos jovens que morreram, permanecem numa escola igual ao do mundo real. Onde os alunos aprendem a abandonar as tristezas que tiveram enquanto vivos de forma a puderam seguir em frente, reencarnando uma nova vida e desaparecendo deste mundo. A história segue a vida do protagonista, Otonashi um jovem que perdeu as suas memórias de vivo na Terra, e depois de acordar neste novo mundo conhece uma jovem de nome Yuri, que o convida imediatamente para se juntar Shinda Sekai Sensen abreviatura “SSS” (Frente de Batalha Pós-Vida)

Esta é uma organização fundada pela própria Yuri, que tem como objectivo lutar contra Deus, pelo cruel destino que cada um dos jovens sofreu em vida. Otonashi ainda sem memória e sem saber onde se encontra concorda em juntar-se à organização, pois conhece jovens de confiança que apesar de terem sofrido bastante estão prontos para lutar. O objectivo principal e uma das formas de chegar a Deus é derrotando o Anjo, de nome Kanade que neste mundo é a Presidente do Conselho Estudantil. A organização SSS é o único grupo que tem a mente consciente, porém existem outros alunos, caracterizados como os “NPCs” (Non-player characters), que se comportam como alunos-modelo.

Para derrotarem o Anjo (ou Tenshi) o grupo terá de realizar as mais mirabolantes manobras de diversão para conseguiram distraí-la. Uma dessas manobras é o grupo musical GirlDeMo (Girls Dead Monster) uma banda que canta músicas de rock para a comunidade escolar. Mas a organização SSD terá de se empenhar bastante pois Tenshi tem poderes sobrenaturais, conhecidos como “guard skills”.

Este anime está bem conseguido, apesar de ter uma história comum na animação japonesa, porém torna-se bastante diferente. Apesar de ser mais do género de drama Angel Beats também tem os seus momentos cómicos, que faz o telespectador rir. Um aspecto negativo do anime apresenta-se no facto de como tem poucos episódios, não é possível ser demonstrado as histórias comoventes de todas as personagens presentes na organização SSD. Apenas tal facto pode ser explicado na manga.