Fairy Tail

Análise completa ao anime “Fairy Tail”. Centrado para um público alvo de shonen, seguimos a jornada de um herói. A história segue Lucy Heartfilia uma recém maga de 17 anos que deseja aumentar o seu poder. Nesta busca de se tornar mais forte conhece Natsu e Happy e a guilda onde ambos estão, Fairy Tail.

Fairy Tail” é uma série de manga criada pelo japonês Hiro Mashima em 2006. Uma manga recente que em 2009 foi adaptada para anime. Centrado para um público alvo de shonen, seguimos a jornada de um herói. A história segue Lucy Heartfilia uma recém maga de 17 anos que deseja aumentar o seu poder. Nesta busca de se tornar mais forte conhece Natsu e Happy e a guilda onde ambos estão, Fairy Tail. Juntos formam uma equipa de conseguirem fazer trabalhos de forma a serem recompensados monetariamente. A inspiração de Mashima para esta aventura foi a diversão que se tem com os amigos e da sua experiência pessoal o tempo que passava em convívio no bar. Sempre gostou de história de magia desde criança e como tal decidiu criar a sua própria, mas com inspiração nas suas próprias experiências.

A Terra está dividida em várias guildes de feiticeiros, que utilizam as suas vocações para conseguir algum dinheiro em trabalhos. Natsu Dragneel, um dragon-slayer é um feiticeiro com o poder do fogo que juntamente com o seu parceiro, um gato falante, Happy, procura o seu pai, um dragão chamado de Igneel. Durante a sua jornada conhece uma maga celestial, Lucy que procura um sítio para melhorar a sua magia. Em Fairy Tail, nome da guilde de Natsu, conhece outros fortes elementos. Gray Fullbuster, controlador de gelo, Erza Scarlett, que se equipa por magia, entre outros. Mais tarde junta-se ao grupo a jovem Wendy, também uma dragon slayer, mas com o poder do ar, e a sua companheira gata, Charles. Juntos esta equipa principal embarca numa jornada em resolução de crimes, combater guildes obscuras e ilegais, derrotar os demónios Etherious, criados por Zeref, um feiticeiro das trevas que se torna o principal vilão desta história. O final culmina-se com o confronto entre Zeref e Acnologia, um homem-dragão que ambiciona controlar o mundo para seu proveito.

Durante 328 episódios, algumas ovas e dois filmes, acompanhamos uma jornada com grandes sagas no percurso. Destaco principalmente a última saga que se tornou a mais intrigante e interessante de todo o anime. Guardaram o melhor para o fim. A conclusão da história revelou muitos segredos do passado e conseguiu um excelente fio condutor para as personagens principais. Não decepcionou, mesmo com vilões bem mais fortes. Além disso conseguiu emocionar várias vezes e sentimos uma aproximação pelas personagens. Mashima conseguiu reservar o melhor para fim e fez-nos pensar em factores que nem pensaríamos como possível. Algumas saga foram fraquinhas, mas esta superou mesmo tudo, para terminar em grande. O final foi feliz e muito meigo, mesmo ao género de Fairy Tail.

Este é um anime que vai deixar saudades, pois sendo um daqueles grandes, criou personagens a quem nos afeiçoamos e com uma história sólida sobre magia e fortes laços de amizade e companheirismo. “Fairy Tail” vai estar sempre no meu coração de animes favoritos. Não só ligava a uma história interessante, a personagens bem relacionadas e muita ação, comédia, romance e mistério (sim, existe um pouco de tudo). Num mundo forte de grandes animes, “Fairy Tail” conseguiu destacar-se dos outros e conseguiu os seus próprios fãs e ficará sempre nos nossos corações. Mas boas notícias estão aí, pois Hiro Mashima anunciou na sua conta pessoal que a sua manga Edens Zero, vai ser lançada em anime.

Haikyuu!!

Hinata Shouyou um estudante de ensino secundário tenho um sonho – ser o melhor jogador de voleibol e conseguir o seu lugar numa equipa nacional, mas será que vai conseguir?

Fly!

Um anime sobre desporto que nos faz acreditar em nós próprios e a aceitarmos o desafio do jogo. Uma primeira temporada espectacular com personagens carismáticas e um grupo constante e fortificado. Cada um tem a sua função necessária para vencer o que nos faz aplaudir forte por esta equipa.

.O protagonista é desajeitado e sonhador, tal como os demais heróis do mundo shonen. Contudo Shoyo Hinata não está sozinho. Tem ao seu lado amigos de aventuras e juntos vão tornar-se numa melhor equipa de voleibol. Mas será que esse caminho vai ser fácil?

Haikyuu!! foi o nome atribuído por Haruichi Furudate para a sua criação de manga. Em 2012 a manga evoluiu e começou a deixar fãs por todo o lado. Não demorou muito a ser adaptado a anime. Este foi o meu primeiro anime de desporto que assisti. Já tinha ouvido falar deste género, que era muito bom, que era dos favoritos. Mas nunca tinha assistido. O meu conhecimento de animes de desporto limitava-se ao Oliver Tsubasa e a Yuri on Ice.

Desde o primeiro episódio e até aos restantes 24 que se seguem, seguimos o sonho do jovem de cabelo laranja, Shoyo Hinata. Ainda estudante do ensino secundário que persegue o seu sonho de jogar voleibol. Sem muitos conhecimentos técnicos e uma equipa pouco sustentável, sente dificuldade em conseguir destacar-se neste mundo desportivo. Shojo que seguir os passos do seu ídolo, “O Pequeno Gigante”, que depois de assistir a um jogo na televisão nacional ficou empenhado em jogar voleibol. Após sofrer uma derrota no seu primeiro torneio, decide que será rival do seu adversário o chamado de “Rei do Campo”, Tobio Kageyama. Tudo o que Shojo é, Tobio é o oposto. Durante um ano o protagonista treina incansavelmente, e apesar de ser pequeno no campo, tem um forte espírito e uns bons reflexos. A sua percepção de jogo muda, quando entra no ensino superior e terá de se tornar parceiro de equipa com o génio Kageyama. Mas será que vai resultar?

Após uma manga bem vendida, o anime não podia ter ficado para trás. A verdade é que facilmente ficamos contagiados pela energia das personagens e do forte relacionamento de amizade, muitas vezes evidenciado durante esta animação. A rivalidade é também outro factor evidenciado assim como a estratégia no jogo e o treino para nos tornarmos-nos melhores.

Durante este anime acompanhamos a evolução de Shojo que apesar de no início ser um pouco pateta e distraído, consegue ser uma boa arma contra os adversários do outro lado da rede. Nesta primeira temporada conhecemos a criação da equipa do ensino superior aqui se vai conhecendo aos poucos e poucos e aperfeiçoando a sua estratégia de jogo.

Nesta primeira temporada apenas somos espectadores da criação da equipa de voleibol e as diferentes personagens que vão aparecendo, tornam-se mais do que amigos, tornam-se família. Não só a jornada de Shojo é apresentada, mas também a dos outros elementos. Cada um tem o seus objectivo e sonho de ir mais além. Muitos são os momentos de tensão que o coração fica mais acelerado com as jogadas ambiciosas dos que fazem parte desta história. Mas completa-se bem com o espírito de equipa, confiança e ajuda. Além disso os momentos de comédia também são uma constante entre a interação de personagens. Este anime conseguiu mais temporadas e filmes, mas posso já afirmar que fiquei curiosa para conhecer as aventuras desta equipa.

Especial 20 anos: One Piece

Especial 20 anos: One Piece
Foram já vendidas 440 milhões de cópias em todo o mundo. Mas afinal qual é o segredo para a sua durabilidade e o seu sucesso extraordinário?

E  o fenómeno dos chapéus de palha

Cada vez mais nos dias que correm a cultura oriental é mais conhecida no ocidente. Assim como acontece vice-versa. Há tempos falei-vos do impacto que os Digimon e Pokémon trouxeram para a nossa sociedade, e marcaram a nossa infância. Outro fenómeno mediático da animação japonesa que está a ser um sucesso em todo o mundo é: One Piece.

Em 1994, quando Eiichiro Oda, criador de manga, publicou o primeiro volume da sua história, estava longe de imaginar o sucesso que iria alcançar. Inspirado pelas suas paixões de westerns, espadachins lendários e vikings, decidiu criar uma narrativa sobre piratas. Surgiu “One Piece”, que durante este ano celebra 20 anos de exibição na televisão. A história ainda está longe de acabar, segundo Oda espera-se mais 6 anos de publicações. Esta é a manga mais vendida do Japão, e conseguiu superar as séries de “Dragon Ball” e “Naruto”. Mas perde a batalha para o “Super-Homem” e “Batman”. Contudo prevalece o primeiro lugar para a série mais vendida assinada apenas por um autor. Foram já vendidas 440 milhões de cópias em todo o mundo. Mas afinal qual é o segredo para a sua durabilidade e o seu sucesso extraordinário?

No centro da história temos uma personagem distraída, divertida e com uma infantilidade genuína típica dos heróis shonen. Monkey D. Luffy tem o sonho de tornar-se o próximo rei dos piratas. Com um barco a remo, parte sozinho para os confins do mar leste azul, para encontrar o famoso tesouro de One Piece. Seguimos a jornada deste jovem aventureiro com um chapéu de palha, na conquista de companheiros para a sua equipa de piratas. Devido à sua personalidade fácil e confiável consegue tornar-se capitão de um grupo de desnorteados, mas cada um com a sua função e destino: Zoro é um forte espadachim; Nami é a navegadora; Usopp o melhor atirador; Sanji o cozinheiro; Chopper é médico; Robin é a arqueóloga; Franky é o carpinteiro e Broke o músico. Após quase 1000 episódios da série animada, ainda há muito para descobrir e batalhas por acontecer.

O que torna a narrativa de “One Piece” tão rica e única é a sua criatividade. Oda planeou muito bem a sua história de forma a ter uma lógica coerente. Criou um mundo dividido por quatro mares e várias ilhas. A descoberta de um novo mundo por ser desafiante, mas Oda nunca quebrou as próprias regras que criou. Outra particularidade é que não existem lugares iguais. Por cada ilha que viajam os protagonistas, cada uma tem a sua particularidade distinta. Existe uma ilha voadora, outra feita de doces, uma onde os brinquedos ganham vida e uma que mais parece um deserto, um mundo infinito de possibilidades. Tal possibilita fantásticas paisagens e muitos segredos por desvendar. A nível gráfico a animação tem evoluído e além das cores mais intensas é possível criar cenários distintos e muito criativos.

Apesar dos muitos desafios na jornada, o grupo dos chapéus de palha não abandonam o sorriso da cara.

O background das personagens é bastante aprofundado. Factor positivo, pois devido à história complexa, consegue cativar a audiência. O protagonismo não é só concentrado num elemento. Muito pelo contrário, todo o universo de One Piece é importante. Além disso mostra grandes laços de companheirismo, trabalho de equipa, justiça, esforço e dedicação para alcançar os objectivos. Na verdade ao longo dos inúmeros episódios transmitidos, os protagonistas, seguem a mesma única missão desde o início. Luffy e companhia já salvaram aldeias, resgataram prisioneiros (bons), começaram revoluções, foram capturados (várias vezes), mas apesar disso tudo, a missão é a mesma: encontrar One Piece. Cada batalha e aliança, aproxima-os mais desse destino.

As batalhas são inesquecíveis e propõem vários momentos épicos. Oda oferece criatividade e inteligência para as batalhas mais importantes.  Não há uma boa história sem um bom vilão. Em One Piece não faltam personagens maldosas. Seria de esperar que o bando dos chapéus de palha, como piratas, seriam os maus da fita, mas aqui a narrativa reverte-se também existem generais da Marinha que são maliciosos. Contudo as suas histórias são memoráveis. Cada personagem deixa a sua marca. Histórias emocionantes, que não deixa ninguém indiferente. Além do passado dos protagonistas que apresenta um grande nível emocional como a história de vida de Robin, ou quem não chorou quando Broke toca e canta a música “Bink’s Sake”? Mas além disso momentos de felicidade também nos faz deixar cair uma lágrima.  “One Piece” tem estas mudanças de  sentimentos. A cara do protagonista principal, é o selo de boas-vindas para esta saga. Luffy apresenta um sorriso bem rasgado e um humor infantil que facilmente nos rimos com as cenas onde aparece. O público deixa-se contagiar por esta boa disposição, mesmo quando retrata temas como escravidão, genocídio e ditadura. One Piece  tem esta particularidade de levantar o ânimo, explicando que nada está verdadeiramente perdido. Em One Piece a história é contínua. E ações que aconteceram no passado, podem facilmente ter influência no futuro. Oda pensou bem no destino de cada uma das personagens criadas por si.

Além da manga ainda estar em lançamento, o anime com exibição na televisão, e dos vários produtos de merchandising existentes, este anime ainda tem um museu próprio em Tóquio. Em Portugal já começa a dar o primeiros sinais de vida, além da animação dobrada para português, o novo filme lançado este ano que celebra os 20 anos da saga vai ser exibido nos cinemas portugueses. Esta é a primeira vez. A criação de teorias é dos passatempos favoritos dos fãs, neste caso One Piece é possível criar várias. A narrativa já vai longa e ainda falta desmistificar vários segredos, mas a curiosidade aumenta sobre como vai terminar. Mas enquanto isso vamos aproveitando enquanto dura esta fantástica história. Enquanto a manga bate recordes, One Piece vai ser sempre lembrada como das animações mais rentáveis da História.

Texto escrito para: Reporter Sombra

One Piece: Strong World

O grupo dos chapéus de palha devem salvar a sua navegadora e parar de vez um pirata lendário, Shiki o Leão Dourado de conquistar East Blue.

Título: Wan pisu firumu: sutorongu warudo
Ano: 2009
Realização: Munehisa Sakai
Interpretes: Felecia Angelle, Christopher Bevins, Ed Blaylock…
Sinopse: O grupo dos chapéus de palha devem salvar a sua navegadora e parar de vez um pirata lendário, Shiki o Leão Dourado de conquistar East Blue.

One Piece: Strong World é o décimo filme do franchise e o primeiro a ser escrito pelo próprio criador da manga, Eiichido Oda. Em honra do 10ª aniversário da saga (este ano já festeja 20 anos) decidiram criar mais um filme.

Os chapéus de palha estão perdidos numa ilha estranha. Uma ilha onde os animais são ferozes e a aldeia vive com medo. O grupo está separado, mas tem um objectivo: reencontrarem-se e resgatarem a navegadora Nami que foi sequestrada por Shiki, o Leão Dourado que tem como poder utilizar a gravidade em seu proveito. Luffy, Zoro, Sanji, Usopp, Chopper, Robin, Franky e Brook terão de unir forças para conseguirem salvar a companheira Nami e ainda libertar a aldeia do poderio de Shiki que até ao momento não encontrou força maior para desafiar.  O filme ocorre entre os Arcos Thriller Bark e o Sabaody Arquipélago.

Muito ao contrário do que seria de esperar o filme é interessante e apresenta uma aventura empolgante para as personagens. A excelente qualidade da realização é dos factores mais  positivos também, com este encargo esteve Munehisa Sakai muito bem. A narrativa foi bem delineada e deixa curiosidade até ao fim. Para os fãs da saga este filme merece ser visto. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

O dia mais geek do ano

Quase a festejar o segundo aniversário, o Café Mais Geek está a preparar o Dia Mais Geek do ano. No dia 27 de julho durante as 10 horas e as 19 horas no Agrupamento de Escolas de Penacova está aberto um dia cheio de atividades relacionadas com o género geek. Torneios de videojogos, demonstrações de jogos de tabuleiro e de cartas, cosplay e muito mais. Todos estão convidados e podem participar. Brevemente serão anunciadas mais informações sobre o evento. Como estão a perguntarem-se sobre a entrada, é gratuita, apenas é pedido diversão e boa-disposição.

Vem até Penacova, festejar o 2º aniversário de Café Mais Geek com os membros da equipa. Em 2017 iniciou-se este projecto em que actualmente desenvolve conteúdo exclusivo sobre as mais diversas áreas: literatura, banda desenhada, videojogos, cinema, séries, jogos de tabuleiro, anime e manga.

Junta-te ao grupo mais geek. Vais ficar de fora?

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Nanicon 2018

Nanicon foi totalmente organizado pelo PT Anime e decorreu no passado dia 8 de dezembro em Braga. Apesar de se manter como evento pequeno, tornou-se num espaço acolhedor e onde era fácil fazer conversa com alguém.

Provavelmente o último evento do ano. Nanicon foi totalmente organizado pelo PT Anime e decorreu no passado dia 8 de dezembro em Braga. Apesar de se manter como evento pequeno, tornou-se num espaço acolhedor e onde era fácil fazer conversa com alguém. Já tinha saudades de um evento assim, mais próximo de quem é fã da cultura pop. Infelizmente não consegui chegar na parte da manhã. O programa era interessante e abrangia muitas áreas de interesse. Contudo ainda tinha uma viagem até ao evento, daí decidi almoçar em casa. O meu propósito era também participar no concurso de cosplay (mas já aí vamos).

Como decorreu numa escola secundário no centro de Braga, o estacionamento foi fácil de conseguir. À entrada, dirigimos-nos à bilheteira e aí conhecemos as várias lojas de venda de merchandising e os artistas que orgulhosamente apresentavam os seus fantásticos trabalhos. Apenas num corredor encontrávamos as dezenas de lojinhas. No mesmo espaço havia uma área dedicada ao famoso K-pop com danças e muita animação. Numa outra sala estavam expostos jogos arcade e de tabuleiro, onde gratuitamente podíamos experimentar. Uma área dedicada aos gamers.

O concurso foi às 17horas, mas antes uma hora, chegou a altura de preparar-me. Decidi reutilizar o meu cosplay de Katniss Everdeen, versão vestido de noiva, que já tinha utilizado no Comic-Con 2017. Tenho a dizer que em todos os concursos que já participei (este não foi o meu primeiro rodeo), este foi o que melhor trataram os cosplayers. A atenção e disponibilidade dos organizadores foi do mais amável possível. Comida e água para os participantes e ainda boa disposição. Grandes eventos de cultura pop, deviam aprender com os mais pequenos. A comunidade está a crescer, mas nos bastidores ainda consegui encontrar muitas caras conhecidas e conversar um pouco enquanto os nervos começavam a aparecer antes do concurso. Decidi participar no desfile de cosplay. Diferente do skit, foi mais rápido e não houve a preocupação de cumprir os tempos. Um alívio para mim. No final com todos os cosplayers em palco cada um explicou o motivo que o levou a escolher aquela personagem. Obviamente que só podia referir que a Katniss é uma forte personagem feminina, que foi líder de uma revolução num sistema autoritário e sempre me fascinou a cena do cinema em que esta personagem troca de vestido em palco como forma de protesto. Só podia fazer acontecer esse momento. Quando anunciaram os vencedores, nem podia acreditar que venci o Prémio de Melhor Costura. Um momento incrível de reconhecimento já que custou-me imenso a fazer este cosplay, pois nunca elaborei nada tão complexo. O troféu era espectacular e já está lá em casa para toda a gente ver. Os meus parabéns a todos os participantes do concurso Cosplay Battle estavam fantásticos e um muito obrigado para todos os presentes que assistiram. No final do concurso foi tirar o cansativo cosplay e jantar porque já eram horas. Concluindo espero mesmo que o PT Anime continue com este tipo de eventos, foi reconfortante e bastante agradável. Aguardo para o ano um próximo evento.

Inuyasha

Inuyasha” apresenta um argumento bem equilibrado e completo. Uma mistura ideal entre a ação, romance e drama necessário para uma história que nos faz colar ao ecrã. As personagens também são carismáticas e todas fazem parte da narrativa e ainda conseguem evoluir. Não existe personagens desnecessárias e cada uma criou o seu próprio lugar. Os diálogos bem escritos, consolidam bem o carácter dos protagonistas no avançar da história

Inuyasha é uma manga criada por Rumiko Takahashi em 1996. A adaptação televisiva não demorou a chegar e em 2000 foi lançado o primeiro episódio. Os estúdios Sunrise produziam o anime, mas em 2004 deixaram a obra incompleta. Em 2009 “InuYasha: The Final Act” foi lançado por outra emissora. A história começa em Tóquio nos tempos atuais, Kagome uma rapariga vive com a mãe, o avô e o irmão mais novo no santuário de Shinto. Enquanto procura o seu gato, perto do poço sagrado, um espírito empurra-a para o outro lado. Kagome, viaja no tempo, até ao período Sengoku do Japão. Desesperada e a fugir o monstro youkai, Kagome, libera o meio-demómio InuYasha que estava preso a uma árvore. Embora se revele útil, Inuyasha revela-se um problema maior. Preso a uma árvore durante 50 anos tem rancor da antiga reencarnação de Kagome, Kikyou, a sacerdotisa que o amaldiçoou. Kagome rapidamente se torna um alvo pois é a portadora da jóia das quatro almas, a Shikon no Tama. À medida que a aventura continua, novas personagens acrescentam-se ao grupo, é o caso de Shippou, uma jovem raposa orfão; Miroku, um monge que sofre uma uma poderosa maldição; e Sango uma destruidora de youkais que viu todo o seu clã ser morto. O grupo tem um objectivo, derrotar Naraku, o vilão e o principal culpado de todas as maldades que aconteceram às personagens.

Inuyasha” apresenta um argumento bem equilibrado e completo. Uma mistura ideal entre a ação, romance e drama necessário para uma história que nos faz colar ao ecrã. As personagens também são carismáticas e todas fazem parte da narrativa e ainda conseguem evoluir. Não existe personagens desnecessárias e cada uma criou o seu próprio lugar. Os diálogos bem escritos, consolidam bem o carácter dos protagonistas no avançar da história.

Além de uma animação bem delineada com 193 episódios de anime, completa-se com mais quatro filmes (alguns já podem ler a crítica aqui no blogue). “Inuyasha” prevalece certas mensagens sobre a amizade, amor, família, rendição e fazer o que está certo. O coração mais puro é sempre o mais forte.
Na minha opinião gostei bastante de assistir a este anime que não mudava rigorosamente nada.

Erased

O que me prendeu neste anime foi a sua história. Satoru Fujinuma um jovem de 29 anos, recua no tempo 18 anos para evitar a morte da sua mãe que começou com uma série de raptos infantis durante o seu 5º ano. Erased ou em título original Boku Dake ga Inai Machi foi baseado numa manga escrita por Kei Sanbe em 2012, conseguiu receber a adaptação anime em 2016. Durante 12 episódios somos transportados para uma história intensa de suspense e drama.

O que me prendeu neste anime foi a sua história. Satoru Fujinuma um jovem de 29 anos, recua no tempo 18 anos para evitar a morte da sua mãe que começou com uma série de raptos infantis durante o seu 5º ano. Erased ou em título original Boku Dake ga Inai Machi foi baseado numa manga escrita por Kei Sanbe em 2012, conseguiu receber a adaptação anime em 2016. Durante 12 episódios somos transportados para uma história intensa de suspense e drama.

Erased chamou logo à atenção antes de estrear. A sua narrativa diferente possibilitou a curiosidade de vários fãs de anime pela sua chegada. No ocidente “Erased” era já considerado dos melhores animes da temporada. A sua premissa cativante é o fenómeno principal. Apresenta uma carga dramática excessiva mas consistente e diferente do que se costuma ver na animação japonesa. Um foco mais maduro sobre valorizar as experiências do passado que influenciam o futuro

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Aliás os temas retratados são muito sérios. Maus-tratos, violência e bullying (sem querer spoilar mais), principalmente com crianças, o que torna o argumento mais denso. Contudo tais momentos são por vezes colmatados com outros divertidos entre as personagens que valorizam o poder da amizade, bondade e família. Uma fórmula de sucesso que resultou bastante no final. Boku Dake ga Inai Machi deixa um arrepio na pele no final de cada episódio. Como o anime é pequeno, não se torna maçudo e foca-se no que realmente importa. Ás vezes certas personagens não são valorizadas, mas até compreendo devido à duração desta animação.

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Entre o passado e o presente conhecemos pistas para o desenvolvimento da história. Imprevisível e bem delineada permitiu uma conclusão para cada personagem. A banda sonora é dos factores positivos também. Entre o passado, presente e futuro conhecemos o destino surpreendente de cada personagem e de como uma simples ação pode mudar a vida de muitas pessoas. Um anime quase imperdível que mexe profundamente com os nossos sentimentos. Vale a pena.

Digimon

O Mundo Digital antes de estar na Moda

Se recuar às minhas memórias de infância, um dos jogos que mais marcaram esses meus anos, além do Brick Game, onde passava horas a montar os cubos do Tetris, foi o Tamagotchi. Outro aparelho viciante que consistia em manter vivo o nosso animal digital, oferecendo-lhe comida, brincando com ele e entregando-lhe os medicamentos, quando ficava doente. Ora, numa época em que os telemóveis ainda eram feitos de tijolo e com antena, tinham apenas a função de fazer chamadas e enviar mensagens, não podíamos contar com eles para nos entretermos a jogar. Os Tamagotchi eram como se fossem o nosso próprio animal de estimação. Uma forma que o oriente (o jogo foi inventado no Japão) conseguiu para entrar no ocidente. O sucesso deste jogo electrónico foi tanto que só se ouvia falar no assunto. Muitos não sabem, mas foi daqui que surgiu um dos desenhos animados que marcou a minha infância e mais tarde a  fase adulta. Estou a falar dos “Digimon”. Os estúdios de animação Toei Animations viram no brinquedo um sentido de oportunidade e juntamente com a Bandai (a marca que abrange grande parte dos brinquedos japoneses) decidiram criar uma animação baseada em companheiros digitais para humanos. Depois desta febre de Tamagotchis em 1997, foi lançado em 1999 um anime (animação produzida em estúdios japoneses) e que no ano seguinte já estava a ser transmitido nas televisões portuguesas.

Digimon” foi provavelmente das animações que mais marcaram a minha infância. Esperava ansiosamente por cada episódio. Todos os dias durante a semana não falhava. No início dos anos 2000, havia outro anime que lhes fazia concorrência, era “Pokemon“. Ainda recentemente voltou a febre desta franquia, com o lançamento do jogo online Pokemon Go, onde os jogadores conseguiam interagir com a realidade e o virtual, já que possibilitava a captura de pokemons em qualquer lugar. Muitos aderiram à Pokemania. Começaram a praticar mais exercício sempre em busca dos animais virtuais nos lugares mais insólitos. Quanto aos animes, moldaram-se com conceitos idênticos. Criaturas diferentes que interagiam livremente com humanos. Muitos aplaudiam mais por Pokemon, mas eu era Digimon a cem por cento.

Durante 54 episódios, acompanhamos sete crianças, designadas como digi-escolhidas, que, enquanto estavam num acampamento de Verão, foram levadas repentinamente para o Mundo Digital. Um mundo paralelo ao nosso, habitado exclusivamente por digimons ou monstros digitais. Cada criança era responsável por um digimon e ficavam parceiros de aventuras. Rapidamente perceberam que para voltarem para casa, teriam que derrotar o Mal daquele mundo. Muita responsabilidade para umas crianças que deveriam ajudar os seus parceiros a evoluírem e tornarem-se mais fortes.

A aderência ao anime na altura foi um sucesso. Além da televisão, os “Digimon” podiam ser encontrados em brinquedos, cartazes, jogos, entre outro merchandising. Tal permitiu que a franquia expandisse até 2003, mas, como dizem, não existe amor como o primeiro e os primeiros protagonistas foram sempre os melhores da saga. [LER MAIS]

Land of the Lustrous

Land of the Lustrous ou em título original Houseki no Kuni é um anime com 12 episódios no total. Lançado em 2017 segue uma história original, criada por Haruko Ichikawa. Num mundo habitado por pessoas-jóias são crónicas lançadas de forma a percebermos melhor o mundo em que vivem. Phosphophyllite (Phos) é a gema mais nova e a mais curiosa. Decidida a ajudar é sempre posta de parte devido à sua fragilidade. Não é indicada para a batalha. O sensei atribui-lhe a tarefa de responsável pela enciclopédia da história natural. Uma tarefa que começa por ser complicada, pede ajuda a Cinnabar, uma gema excluída, e cria uma forte amizade. Enquanto Phos procura respostas, os Lunarians, inimigos das jóias atacam o seu espaço.

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O que mais fascinante mantém este anime é a qualidade da animação. Um desenho de traço fino indicado perfeitamente para a narrativa. As cores vivas e brilhantes das pedras preciosas são destacadas na qualidade da animação. Visualmente bonito e dos animes mais interessante a visualizar nos últimos tempos. O desenvolvimento das personagens é também dos factores mais positivos. A personagem principal, Phos, apresenta-se inicialmente como incapaz de realizar as suas tarefas, mas com uma imensa vontade de ajudar. Com o avançar do tempo e com várias situações que marcam a sua personalidade, torna-se mais independente e mais madura. Apesar das muitas personagens femininas que encontramos no enredo, o destaque é todo atribuído à protagonista. Esta é uma visão singular de determinação e muito esforço que pode alcançar as suas ambições.

Land of the Lustrous” mantém uma história bastante original, mas que deixa no ar muitos mistérios inexplicáveis. O vagar que se arrasta no argumento pode tornar-se cansativo. O mesmo com os diálogos pouco aprofundados. Contudo sentimos empatia pela protagonista e curiosos com o desenvolver da narrativa.