American Crime Story: The People v. O.J. Simpson

Durante 10 episódios assistimos ao julgamento verídico de O.J. Simpson um famoso jogador de futebol americano que foi acusado de assassinar a ex-esposa e Ronald Goldman. A série conseguiu a atenção positiva da crítica e ainda recebeu 9 prémios Emmy, incluindo de Melhor Série Limitada.

Se há séries que nos marcam esta é uma delas. Os produtores, incluindo Ryan Murphy (Glee) basearam-se no livro de  Jeffrey Toobin, The Run of His Life: The People v. O. J. Simpson e retrataram aquele que foi o caso jurídico da década. Durante 10 episódios assistimos ao julgamento verídico de O.J. Simpson um famoso jogador de futebol americano que foi acusado de assassinar a ex-esposa e Ronald Goldman. A série conseguiu a atenção positiva da crítica e ainda recebeu 9 prémios Emmy, incluindo de Melhor Série Limitada. Recebeu ainda os Globos de Ouro para Melhor Mini-Série e Melhor Atriz para Sarah Paulson.

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Na verdade todo o elenco estava perfeito nos seus papeis. Talvez por ser um caso ainda recente (1994) e ainda estar presente na memória dos atores. Um elenco com atores bem reconhecidos do público como Cuba Gooding Jr., John Travolta, Sarah Paulson, Sterling K. Brown, David Schwimmer, Courtney B. Vance, entre outros, conseguiram superar todas as expectativas. A histeria de Cuba Gooding Jr. como O.J Simpson, tornava-o impressível e assustador. Já os discursos de Courtnet B. Vance foram inspiradores e contorversos. Sarah Paulson, como Marcia Clark, uma mulher num mundo de homens que não se deixava conformar com a situação de abuso. Também uma grande vítima deste processo. Sterling K. Brown esteve fantástico tanto conseguia estar calmo, como ficar nervoso de um momento para o outro e John Travolta que apresentava aquela personagem mais cómica do grupo.

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O julgamento que se arrastou durante um ano do qual absolveu o julgado. Durante todas as idas ao tribunal, tudo tornou-se muito mediático e os meios de comunicação não largavam o caso. Este processo tornou-se tão viral que os norte-americanos pararam em frente à televisão para assistirem ao veredicto final de O.J. Simpson.

Muito se falou e muito se especulou sobre este caso. No julgamento sobre um assassinato, temas como racismo, violência doméstica, polícias corruptos, mentiras e bodes expiatórios foi o que mais se comentou. Além disso o upgrade de fama e sucesso ilibou o julgado dos olhares críticos da opinião pública. “American Crime Story: The People v. O.J. Simpson” é uma série muito intensa, real e carismática. Reflecte um lado verdadeiro dos eventos sobre este caso. Aconselho a assistirem a esta série.

American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace

Sobre o assassinato do estilista Gianni Versace. A família da casa italiana apresentou a sua oposição à série. Por esse motivo percebemos que esta é uma obra baseada na imaginação dos produtores e tal é explicado no final de cada episódio. Sabemos o desfecho final, contudo os meios são ainda ocultos.

A série criada por Scott Alexander, Larry Karaszewski e Tom Rob Smith recebeu um novo rumo nesta segunda temporada. Baseada na série principal, American Horror Story, esta também segue a influência de uma história autónoma a cada temporada. Depois de abordado o caso de O.J. Simpson e do seu julgamento em 1994-1995 sobre a morte da sua ex-mulher e do seu amigo. A segunda temporada foi baseada no livro de Maureen Orth, “Vulgar Favors: Andrew Cunanan, Gianni Versace, and the Largest Failed Manhunt in US History”, sobre o assassinato do estilista Gianni Versace. A família da casa italiana apresentou a sua oposição à série. Por esse motivo percebemos que esta é uma obra baseada na imaginação dos produtores e tal é explicado no final de cada episódio. Sabemos o desfecho final, contudo os meios são ainda ocultos. Esta é uma série baseada em eventos verídicos, mas apenas com conteúdos de entretenimento e não históricos.

O primeiro episódio começa com o início do fim. O estilista italiano, mundialmente famoso, Gianni Versace (Édgar Ramirez) acorda na sua mansão em Miami Beach. Toma o pequeno-almoço e sai para comprar as notícias do dia. Durante o caminho ainda é abordado por alguns fãs que insistem num autógrafo. Na mesma sequência conhecemos o lado do assassino, Andrew Cunanan (Darren Crisis). Com um aspecto desnorteado e desesperado, grita sozinho em plenos pulmões na praia. Percorre as ruas de Miami com tristeza no olhar e com cara de decidido. Usa um chapéu vermelho e uma mochila às costas com uma cópia do livro “The Man Who Was Vogue”, o nome do episódio, e uma arma na mão direita. Enquanto Versace abre a porta da sua mansão, Cunanan vê aí a oportunidade e dispara à queima-roupa. Esta é a introdução da história.

Voltamos atrás no tempo e conhecemos os precedentes de Cunanan. Um jovem vivaço que mente com os dentes todos. Usa a imaginação e cria histórias fantásticas sobre a sua vida e conseguindo ainda fazer os outros acreditarem. Mestre da persuasão, aprendeu estas técnicas com o seu pai. No episódio 8 “Creator / Destroyer” é apresentada a sua infância. Educado e mimado pelo progenitor, que via nele o “filho especial”, tornou-se narcisista e individualista. A família sempre foi o seu pilar. Contudo quando esta desabou, o pai fugiu do país para as Filipinas acusado de fraude, a doença metal da mãe começou a agravar e a falta de dinheiro, ajudaram a que Andrew fizesse tudo para chegar ao topo da classe social. Para isso usou a arma que sabia usar melhor, mentir. [LER MAIS]