Ex_Machina

Título: Ex Machina
Ano:2014
Realização: Alex Garland
Interpretes: Alicia Vikander, Domhnall Gleeson, Oscar Isaac
Sinopse: Um jovem programador é seleccionado para participar num projecto inteligente subterrâneo para avaliar as qualidades humanas de um avançado humanóide de inteligência artificial.

Ex Machina” é um filme de fição científica que pode bem acontecer num breve futuro. Tal como no filme “Her” explora o debate dos pros e contras da inteligência artificial. Será capaz de superar a Humanidade? Com uma narrativa bem dramática e com uma sombra mais obscura somos levados a conhecer um laboratório secreto onde um mediático programador explora a AI de forma a conseguir-se camuflar-se como um ser humano. Será possível? Para testar esta teoria contrata um jovem ambicioso em aprender para testar a máquina e certificar-se que tal é possível.

O realizador Alex Garland conhecido por filmes futurísticos e pós-apocalípticos como “Aniquilação” baseou-se sempre no mesmo espaço para criar este ambiente de solidão mais sinistro e promover a inteligência que atribuímos às máquinas, algo que pode mudar as gerações futuras. Durante todo o filme ficamos curiosos como espectadores durante as sessões com a humanóide. Queremos saber até onde vai chegar com as revelações. O filme segue uma narrativa misteriosa e conflituosa sobre o que é certo e errado? Será correto criamos uma arma assim tão avançada? Será de confiar? Durante este filme acompanhamos estas dúvidas existências destas questões.

A área de efeitos visuais merece um destaque. A criação da personagem Ava é impressionante e facilmente acreditamos que tal mecanismo é real. Não foi à toa que “Ex_Machina” conseguiu o Oscar nesta categoria de Melhores Efeitos Visuais. Tanto os únicos três atores principais: Alicia Vikander, Domhnall Gleeson e  Oscar Isaac estão fantásticos nos seus papéis e conseguem convencer com as suas participações. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

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Tomb Raider

Lara Croft a filha corajosa e independente de um aventureiro desaparecido terá de ir aos limites quando descobre a ilha onde o seu pai desapareceu.

Título: Tomb Raider
Ano: 2018
Realização: Roar Uthaug
Interpretes: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins…
Sinopse: Lara Croft a filha corajosa e independente de um aventureiro desaparecido terá de ir aos limites quando descobre a ilha onde o seu pai desapareceu.

Do jogo para o grande ecrã. Apesar de já ter merecido uma adaptação cinematográfica, interpretada por Angelina Jolie, esse nunca foi um bom filme. Lara Croft a protagonista dos videojogos Tomb Raider, merecia algo melhor. Depois da nova actualização do jogo, Alicia Vikander foi a escolhida para interpretar a jovem aventureira. Um filme que prometia astúcia e determinação feminina, tornou-se numa longa-metragem morna e sem chama.

A narrativa apresenta um esforço mínimo de sucesso. Um pouco desleixada e com personagens pouco memoráveis. Este filme prolonga-se numa história maçadora e sem grandes expectativas. Quando o filme começou a melhorar e a cortar na lamechiche desnecessária foi quando já estava a terminar. O final foi mesmo a pedir por mais . Acredito que esta só tenha sido a apresentação da personagem, que ainda não recebe o nome de valente “Tomb Raider“.

Alicia Vikander como protagonista já teve melhor dias, mas apesar de apresentar uma preparação física, não apresenta uma preparação emocional. O problema foi da forma como caracterizaram esta corajosa personagem, que neste filme ainda é uma aprendiz. O argumento está minado de serões desnecessários e foco para o crescimento das personagens. Falta mais astúcia da personagem e mais relevo em algumas cenas de ação. Pouco acabamos de perceber sobre o backgroud de Lara Croft, de como vivia durante aqueles tempos que o pai estava desaparecido. Ficou só o vislumbre de uma personagem forte feminina que ainda tem muito para oferecer. O final ficou em aberto e espera-se algo mais do que cenas com efeitos especiais. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: A Luz entre os Oceanos

Um guardador do farol e a sua esposa que vivem na Austrália, criam e educam um bebé que naufragou na costa. Mas tal escolha pode mudar muitas vidas.

Título: The Light Between Oceans
Ano: 2016
Realização: Derek Cianfrance
Interpretes:  Michael Fassbender, Alicia Vikander, Rachel Weisz…
Sinopse: Um guardador do farol e a sua esposa que vivem na Austrália, criam e educam um bebé que naufragou na costa. Mas tal escolha pode mudar muitas vidas.

Podia ter sido uma perfeita história de amor. Uma daquelas histórias que nos aquecem o coração e que nos fazem suspirar, com um pouco de drama e com no final deixamos cair uma lágrima. Bem, não aconteceu nada disso. “A Luz entre os Oceanos” avança de forma lenta e faz-me ter ódio pela personagem feminina principal. Que fez tudo de errado o quanto podia fazer. Depois dos horrores da guerra Tom (Michael Fassbender) voluntária-se para trabalhar sozinho num farol e assim dar apoio às embarcações. Tudo isso muda quando conhece Isabel (Alicia Vikander). Rapidamente (mesmo) apaixonam-se e casam-se. O amor que os une é fortificado quando Isabel descobre que está grávida. Após dois abortos a relação do casal sofre as consequências. A luz ao fundo do túnel aparece numa pequena embarcação a boiar com uma bebé no seu interior. Após a indecisão de Tom, Isabel insiste ferozmente em manter a bebé e adopta-la como sua. 5 anos mais tarde e o casal terá de sofre as consequências das suas escolhas e o pesar na consciência de uma decisão que mudou a vida de várias pessoas.

Esta obra cinematográfica apresenta um enredo muito parado que nem mesmo com os acontecimentos dramáticos na vida familiar ganha vigor. Apesar dos atores Michael e Alicia apaixonarem-se na vida real durante a rodagem, esse amor não é muito translúcido durante o filme. Também destaco a falta de carisma da personagem da atriz Rachel Weiz, que manteve uma interpretação morna, num casting que merecia melhor consideração. Nesta película não existe situações inesperadas nem consequências. O final foi o oposto às águas agitas do mar, sem sal. Uma história inacabada que obrigou a um final feliz sem contexto. Baseado na obra literária de M.L. Stedman esperava um conto mais poético e apaixonante. A interpretação dos atores também não foi das melhores. Todo o filme manteve-se ameno. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: O Agente da U.N.C.L.E.

No início do ano de 1960, o agente da CIA Napoleon Solo e o operador da KGB, Illya Kuryakin participam numa missão conjunta contra uma misteriosa organização criminal que estão a trabalhar com armas nucleares.

Título: The man from U.N.C.L.E.
Ano: 2015
Realização: Guy Ritchie
Interpretes: Henry Cavill, Armie Hammer, Alicia Vikander…
Sinopse: No início do ano de 1960, o agente da CIA Napoleon Solo e o operador da KGB, Illya Kuryakin participam numa missão conjunta contra uma misteriosa organização criminal que estão a trabalhar com armas nucleares.

Gosto de filmes de espionagem. Apesar do cinema já estar saturado deste tema, eu deixou-me envolver completamente por estas corridas de gato-rato e jogos duplos. Personagens misteriosas que só no final descobrimos as suas verdadeiras intenções.Não sou muito fã de James Bond, porque considero sempre mais do mesmo. “O Agente da U.N.C.L.E.” é uma lufada de ar fresco. O filme junta em si uma boa dose de comédia, mistério e ação com um elenco de estrelas. Henry Cavill, deixa para trás a capa de Super-Homem e torna-se novamente no protagonista ao lado de Armie Hammer, e ambos apresentam uma química formidável. Quanto ao elemento feminino a escolha foi Alicia Vikander que teve o seu ano de glória em filmes como “Ex-Machina“, “A Rapariga Dinamarquesa” e ainda conseguiu o Óscar de melhor atriz secundária. Os anos 60 ditam o clima elegante onde se desenrola o filme em pleno pico da Guerra Fria, um russo e um norte-americano vão ter de se ajudar mutuamente para evitar uma catástrofe nuclear. Não confiam nada um no outro, mas é essas peripécias que entretém o espectador. O filme foi baseado numa série de televisão de 1964 que terminou com quatro temporadas.

O filme não aborrece e mantém uma história bastante cativante e mais importante cheia de graça. Neste filme de espionagem ficcional, Guy Richie entrega-nos uma surpresa inesperada. Vale a pena conhecer os “U.N.C.L.E.” e o sucesso foi bom que já se espera um segundo filme. Existe uma mistura q.b. de momentos de ação, comédia e sensuais, o dinamismo entre as personagens também foi bem aproveitado. Este é um filme que merece a nossa atenção e ignorem o facto de não corresponder correctamente com a história real, mas hey este é um filme ficcional. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: A Rapariga Dinamarquesa

“A Rapariga Dinamarquesa” é a história verídica de Lili Elbe, nascida Einar Wegener, e considerado o primeiro caso documentado de um homem que através de intervenção cirúrgica, mudou de sexo. As expectativas eram altas para este filme, o realizador britânico Tom Hooper já é veterano em trabalhos como “Os Miseráveis” (2012) e “O Discurso do Rei” (2010) e previa o mesmo para “A Rapariga Dinamarquesa”. O filme estava tão determinado para os Óscares que o resultado final apresentou algumas falhas. Ficou de parte a nomeação para melhor filme e melhor realizador. Apenas Eddie Redmayne e Alicia Vikander conseguiram sair vitoriosos com Melhor Actor Principal e Melhor Actriz Secundária respectivamente, juntando-se à Melhor Direcção Artística e ao Melhor Guarda-Roupa nas nomeações dos Óscares.

Neste filme Eddie Redmayne representa o corpo e alma de Lili Elbe, a primeira mulher transsexual da história.

A Rapariga Dinamarquesa” é a história verídica de Lili Elbe, nascida Einar Wegener, e considerado o primeiro caso documentado de um homem que através de intervenção cirúrgica, mudou de sexo. As expectativas eram altas para este filme, o realizador britânico Tom Hooper já é veterano em trabalhos como “Os Miseráveis” (2012) e “O Discurso do Rei” (2010) e previa o mesmo para “A Rapariga Dinamarquesa“.  O filme estava tão determinado para os Óscares que o resultado final apresentou algumas falhas. Ficou de parte a nomeação para melhor filme e melhor realizador. Apenas Eddie Redmayne e Alicia Vikander conseguiram sair vitoriosos com Melhor Actor Principal  e Melhor Actriz Secundária respectivamente, juntando-se à Melhor Direcção Artística e ao Melhor Guarda-Roupa nas nomeações dos Óscares.

Apesar de conter uma história delicada este é um caso verdadeiro que ocorreu nos anos 20 do séc. XX. Os primórdios do transexualismo são abordados neste drama. Este é um tema complexo que não é muito representado no cinema. Esta viagem de procura da identidade não é fácil, principalmente para quem viveu numa época tão conservadora. Neste filme acompanhamos a viagem física e emocional de Einar Wegener (Eddie Redmayne) na sua transformação numa verdadeira mulher. Sempre ao seu lado estava a sua esposa, Gerda (Alicia Vikander), que também sofreu com toda esta mudança. [LER MAIS]