Crítica: A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares

Quando Jacob descobre pistas sobre o passado do seu avô, descobre a casa da Senhora Peregrine para crianças peculiares. Mas depressa compreende porque estas crianças são especiais, quando mostram os seus poderes.

Título: Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children
Ano: 2016
Realização: Tim Burton
Interpretes: Eva Green, Asa Butterfield, Samuel L. Jackson…
Sinopse: Quando Jacob descobre pistas sobre o passado do seu avô, descobre a casa da Senhora Peregrine para crianças peculiares. Mas depressa compreende porque estas crianças são especiais, quando mostram os seus poderes.

Tim Burton volta a criar outra obra que reflecte a sua personalidade. A genialidade aliada à excentricidade uma característica sua. Baseado no livro de Ransom Riggs conhecemos a história das crianças peculiares protegidos pela Senhora Peregrine (Eva Green). Neste mundo de fantasia com uma cinematogafia dark acompanhamos uma viagem de auto-descoberta de Jacob. Com duas realidades, a do mundo atual e em meados da II Guerra Mundial, conhecemos as diferentes histórias das personagens e o que as impede de evoluírem, repetindo sempre o mesmo dia. Nesta história de fantasia os vilões também existem e são eles os piores pesadelos das crianças. O que se mantinha como um enredo consistente e interessante, dissipou-se. O argumento mantém a intriga, mas o desenvolvimento de algumas personagens é apenas decepcionante.

Estou a falar das personagens de Samuel L. Jackson e de Julie Dench (que tanto aparece como desaparece). Pouco interessantes para a profundidade da história. Apesar de adorar a Eva Green, este papel não lhe faz jus, esperava mais dinamismo e mistério da sua personagem. Estas crianças X-Men terão de lutar pela sua vida, sendo que aos poucos vão percebendo o que as torna de especiais. Não tão para filme, mas penso que em série de televisão este conceito seria interessante. Gostaria de ter conhecido mais sobre a história individual de cada um e de que forma descobriram a casa peculiar, já que são poucas as pessoas que desenvolvem estas habilidades. De sabor mediano, este é um filme que condiz bem com a personalidade de Tim Burton, mas o espectador esperava mais. Muito mais. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.