Crítica: 7 Pecados Rurais

Quim e Zé vão buscar duas primas afastadas de Lisboa, que pretendem reviver o Verão louco de há dois anos em Curral de Moinas, mas esbardalham-se fatalmente num rebanho de ovelhas. Quando chegam ao Céu, Deus oferece-lhes uma segunda oportunidade de voltar a Curral de Moinas.

Os 7 pecados Rurais é um filme português de 2013, realizado por Nicolau Breyner, também ator e participante neste filme e com as principais participações de João Paulo Rodrigues, Pedro Alves, entre outros. Sinopse: Quim e Zé vão buscar duas primas afastadas de Lisboa, que pretendem reviver o Verão louco de há dois anos em Curral de Moinas, mas esbardalham-se fatalmente num rebanho de ovelhas. Quando chegam ao Céu, Deus oferece-lhes uma segunda oportunidade de voltar a Curral de Moinas. Terão de lhe provar que abdicarão de uma vida amoral e libertina, renunciando aos sete pecados capitais: luxúria, gula, ira, inveja, avareza, soberba e preguiça. Isto, por si, já seria um desafio quase impossível mas, para tornar tudo mais animado, cada vez que Quim e Zé vacilam perante o pecado são chamados “lá acima” ou vem Deus “cá abaixo”. Será que Quim e Zé resistem à avalanche de tentações que lhes são oferecidas?

Ora bem falemos de cinema português, já que pouco se conhece sobre este espécie em vias de extinção. Recentemente Portugal teve as salas de cinemas inundadas pelo sucesso do filme A Gaiola Dourada, com Rita Blanco e Joaquim de Almeida nos principais papéis, que ainda não tive o prazer de ver. A agora temos outro filme português desta vez com uma comédia mais “forte” quase que nos faz lembrar o filme Balas e Bolinhos (que também recentemente esteve em exibição). Contudo apesar de a intenção ter sido boa, com este 7 Pecados Rurais não excede as expectativas do cinema português e nada tem haver com o cinema de antigamente ainda ele a preto e branco, com Beatriz Costa e Vasco Santana nos principais que nos faziam rir com simples piadas do quotidiano. Bons foram os tempos de “Chapéus há muitos seu palerma” e “Tens cá disto ó Evaristo?”, agora parece que só por ter palavrões se torna engraçado, mas não.

A história é bastante interessante e original, contudo não foi aproveitada da melhor maneira, pois podia ter mais ação e envolvimento de outras personagens, não se focando sempre na mesma situação. Os atores que ainda tem que aprender muito na área cinematográfica, são apenas comediantes, já que as suas personagens de stand-up tiveram sucesso, lá tentaram uma versão no cinema, mas na minha opinião não correu bem. Esperavam ter o sucesso de Seifeld, mas enganaram-se. Na minha opinião esperava-se mais, apesar de haver algumas cenas de comédia, mas de resto foi fraquito, mas devo dizer que o final foi inesperado. O Blog atribui 1,5 estrelas em 5.

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