La Casa de Papel

A quarta temporada da série La Casa de Papel voltou a surpreender e a fazer parar a respiração. Mas o Bella Ciao ainda não termina por aqui.

Temporada 4

O grupo de assaltantes vestidos de vermelho e com máscaras de Dali voltaram para uma quarta parte daquela que é das séries mais esperadas da Netflix. Numa temporada com oito episódios, o primeiro não podia ter um título mais apropriado. Começou tudo com “Game Over“, um nome nada benéfico para as nossas personagens que no último episódio da parte três estavam em maus lençóis.

(AVISO QUE O SEGUINTE TEXTO CONTÉM SPOILERS)

Pela primeira vez conhecemos o lado desnorteado e sem plano do Professor que acreditava plenamente na execução de Lisboa, que se tornara refém da Polícia. Desesperado e a acreditar que perdera o amor da sua vida, dá ordem final para guerra. Por outro lado temos Nairobi que está por um fio quando inesperadamente leva um tiro no peito e perde imenso sangue. É nesta sufoco e pressão de adrenalina que começa a quarta temporada. Desta vez o grupo volta a reunir-se para mais um assalto: ao Banco Nacional de Espanha. O Professor, Tóquio, Helsínquia, Nairobi, Denver, Estocolomo, Lisboa, Marselha e Palermo, juntam-se para resgatarem Rio que foi capturado e torturado.

A resistência volta na sua maior força, contudo muitos dos acontecimentos tornaram-se percalços inesperados, e o novo plano foi comprometido. Nas temporadas anteriores temos um Professor mais resistente e perspicaz que elaborou o plano perfeito de assaltou em memória ao seu pai. Este novo plano é uma memória viva a Berlim, seu meio-irmão. Aliás esta foi uma das personagens que agradou a maioria e por isso mesmo decidiu voltar, São vários os momentos flashbacks que acompanhamos a concepção do plano e memórias de Berlim. Sendo um dos melhores momentos o ouvirmos cantar no seu próprio casamento. O ator Pedro Alonso já tinha provados os seus dotes musicas em pequenos momentos, relembro a música “Bella Ciao”, mas nesta versão da música “Ti Amo” conseguiu surpreender ainda mais.

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O argumento volta a ser o ponto mais positivo desta temporada, mas não é o único. Aliás tudo nesta série se complementa em harmonia e eficácia. O departamento de fotografia volta a impressionar com tons escuros de filmagens, onde se destaca o vermelho dos fatos macacos da resistência. Além disso os momentos de flashbacks que são adocicados em tons quentes o que nos transmite conforto em conhecimento de mais pormenores sobre a vida destas personagens.

La Casa de Papel volta a criar empatia com o público e isso vê-se nos relacionamentos entre as personagens. Contudo nesta parte não nos sentimos tão próximos dos assaltantes. Nota-se que existe uma quebra e uma desconfiança entre todos o que dificulta o assalto. O que desiquilíbria em momentos críticos. A confiança dos protagonistas é muitas vezes posta em causa. Pela primeira vez temos um forte vilão no interior com os assaltantes (e não, não estou a falar do Arturito, aquela personagem que todos amamos odiar) mas sim de um assassino profissional que vai ameaçar a estabilidade do grupo. Além disso do lado de fora temos a Inspectora Alicia Sierra, que não tem rodeios para atingir os fins, mas até sentimos empatia com esta personagem. Mas nada deve ser tido com garantido

Além da muita ação, mistério e suspense, são esperados momentos de puro drama e mesmo emocionais. Como fãs vamos ficar rendidos. Existem novamente momentos memoráveis e apesar de estar temporada ter sido à pressa é notório em algumas falhas de desenvolvimento, mas tal não deixam ficar mal o público. Indico que vamos andar novamente com o coração nas mãos devido aos fortes acontecimentos que põe em risco a vida das nossas personagens. O “atraco” ainda não terminou e espera-se uma quinta temporada. Além disso o final foi bem tenso. O que esperam encontrar nos próximos capítulos de La Casa de Papel?

Netflix Portugal

Mandalorian

A Disney + chegou para fazer concorrência a outras plataformas digitais como Netflix e HBO, mas não chegou sozinha. A espera já era grande para a estreia da nova série: Mandalorian. Ainda não temos este serviço em Portugal, mas já não deve faltar muito. Entretanto já vi os primeiros episódios e estas são as minhas primeiras impressões.

A Disney + chegou para fazer concorrência a outras plataformas digitais como Netflix e HBO, mas não chegou sozinha. A espera já era grande para a estreia da nova série: Mandalorian. Ainda não temos este serviço em Portugal, mas já não deve faltar muito. Entretanto já vi os primeiros episódios e estas são as minhas primeiras impressões. 

Baseado no universo Star Wars, “Mandalorian” é a nova série da Disney, criada pelo ator e realizador Jon Favreau. A primeira temporada vai ter 8 episódios, disponibilizados todas as sexta-feira, até bem perto do Natal, altura em que estreia o último filme desta trilogia de Star Wars, IX A Ascenção de Skywalker. Ao que tudo indica a série e o filme podem estar relacionados e tal está ainda a aumentar mais a curiosidade dos fãs. Situando ainda melhor o espaço temporal, “Mandalorian” ocorre 5 anos após o final do filme “Star Wars Episódio VI: O Regresso dos Jedi “(1983). Então por esta lógica sabemos que os heróis Luke, Leia e Han Solo estão certamente vivos em algum lugar. A narrativa tal como o nome indica segue a jornada de uma mandaloriano. Após a quedo do império, um excelente pistoleiro, e piloto de naves, viaja sozinho pela galáxia, em troca de algum dinheiro pela captura de recompensas.

A série começa com a transacção de negócios do mandoloriano. É-lhe atribuído um trabalho, resgatar uma misteriosa recompensa. À chegada do seu destino cruza-se com alguém que o vai ajudar a conseguir o que pretende. Uma amizade que vai evoluindo durante dois episódios. Mas o mais curioso é o final que deixa o primeiro episódio. Para quem ainda não viu o episódio e para quem anda distraído na internet nos últimos tempos, é melhor parar a leitura por aqui, pois spoilers vão aparecer. Continuando, sobre o final do primeiro episódio e  já aconteceu ser uma das maiores delícias da internet dos últimos tempos, é o encontro com um bebé da mesma espécie do Yoda. Isso mesmo. Além da personagem ser muito querida, deixa no ar muitas dúvidas. Sempre pensávamos que o Yoda era o único da sua espécie. Seres bastante habilidosos com a força, conseguem durar muitos e muitos anos. Ora nesta época Yoda já tinha morrido, mas então significa que o bebé já estava vivo entre o confronto de jedis e o malvado Palpatine? Como o conseguiram esconder? Como sabiam que estava vivo? Quem o escondeu? São muitas perguntas que ainda não tem resposta, mas teremos de esperar para descobrir.

Pedro Pascal é o protagonista desta série.  Ainda não lhe vimos a cara, mas os diálogos e gestos são bastante enriquecedores. Além disso o forte carinho e protecção que sente pelo “bebé Yoda” como é chamado na internet, é do mais querido possível. Quase como se fosse uma relação entre pai e filho. Apesar do mandaloriano não ser uma pessoa que expressa os seus sentimentos, conseguimos visualizar que ali já existe uma forte relação, mesmo que não exista comunicação perceptível. 

Os cenários bem construídos digitalmente e a caracterização que já conhecemos deste universo não podiam estar melhor representadas. Com a ajuda do CGI, conseguimos sentir quase como se estivéssemos numa galáxia muito, muito longe. O departamento de fotografia é bastante profissional, pelo menos nesta série, não temos a pressão de ação de filme e por isso tudo fluí melhor. Relativamente à realização, muitos vão ter a sua oportunidade. Dave Filoni (Clone Wars e Star Wars Rebels) realizou o episódio piloto. Outros nomes como Taika Waititi (Thor:Ragnarok) e Deborah Chow (Jessica Jones) realizaram os próximos capítulos. A atriz Bryce Dallas Howard (Jurassic World) também tem um episódio com a sua direção.

Concluindo esta é uma série must-see para todos os fãs de Star Wars. Para quem é curioso de primeira viagem, aconselho verem os filmes anteriores, para assim se manterem informados sobre o background da história. “Mandalorian” ainda agora começou, mas já se espera uma segunda temporada.

Artigo escrito para Repórter Sombra

Sharp Objects

Um drama familiar tenebroso que explora os limites da sanidade mental. Amy Adams destaca-se brilhantemente no protagonismo ao lado de Patricia Clarkson.

Um drama familiar tenebroso que explora os limites da sanidade mental. Amy Adams destaca-se brilhantemente no protagonismo ao lado de Patricia Clarkson.

Sharp Objects” não é uma série para todos. Apesar de já ter assistido há uma semana, ainda é difícil digerir algumas das situações retratadas nos oito episódios. Uma série do canal HBO, baseada nos livros de Gillian Flynn (escritora de “Em Parte Incerta”) e realizada por Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”). Aliás vários dos planos apresentados, como os fragmentos entre o passado e o presente são semelhantes aos da série protagonizada por Reese Witherspoon e Nicole Kidman.

Toda a ação centra-se na personagem Camille Preaker (Amy Adams) uma repórter criminal que é enviada pelo editor do jornal onde trabalha para cobrir uma história sobre uma jovem assassinada e outra desaparecida, em Wind Gap, uma pequena cidade em Missouri. Camille indecisa sobre a sua viagem ao local, sente-se desconfortável com a ideia, afinal foi lá que viveu grande parte da sua vida. Desde o primeiro minuto que “Sharp Objects” suscita a curiosidade do espectador. Pouco conhecemos sobre as personagens e o seu envolvimento com o caso. Percebemos que Camille está nervosa na sua ida a Wind Gap. Enquanto conduz bebe pequenas garrafas de vodka e come apressadamente snacks. Logo percebemos uma das razões da insegurança da protagonista, a sua mãe. Adora Crellin (Patricia Clarkson) vive das aparências na sua mansão, juntamente com o marido e a filha mais nova, Amma (Eliza Scanlen). A adolescente finge ser uma menina educada, quase uma boneca nas mãos da mãe em casa, mas na rua é uma rebelde sem escrúpulos. Para Adora tudo tem de estar perfeito e erros não são tolerados. O desconforto entre a Camille e a mãe é evidente e percebemos imediatamente que ambas não partilham da mesma opinião.

Um mistério contínuo envolve a essência desta série. Viciante e intensa é caracterizada como das melhores séries do ano. A narrativa gradualmente vai-se desenvolvendo. Numa cidade onde aparentemente nada acontece, tudo é possível. Camille apesar ter vivido lá durante muitos anos, é vista como uma forasteira para os seus habitantes. A sua rebeldia de juventude é conhecida e ainda sofre pela inveja dos outros, em abandonar a sua terra natal. Comprometida em encontrar soluções para o trágico caso, conecta-se espontaneamente com o Detetive Richard Willis (Chris Messina). Ambos procuram o mesmo, mas as pistas são difíceis de seguir e as testemunhas pouco fiáveis. Apesar da aparência dura e forte de Camille, ela profundamente, é uma mulher frágil e danificada. Os flashbacks da sua adolescência, interpretados por Sophia Lillis (“It”) são a prova disso mesmo. Camille escolhe sempre roupas largas e escuras, para desagrado da mãe. Só mais para a frente, descobrimos a dura realidade na vida de Camille. Magoa-se voluntariamente como forma de se castigar. O seu corpo está coberto de cicatrizes com marcas de culpa. Culpa-se principalmente pela morte da irmã mais nova que morreu de doença em criança. Por esse motivo, esta personagem é quase intocável, não procura afetos e distancia-se das pessoas. [LER MAIS]

La Casa de Papel

Para quem já viu a série, provavelmente já sabe a música “Bella Ciao” de cor. Tema interpretado pelos protagonistas, como o hino oficial ao roubo. Personagens como o Professor, Tóquio, Berlin, Rio e Denver já são conhecidos facilmente pelos portugueses. A série com 15 episódios (a Netflix modificou esse registo em Portugal) tornou-se num verdadeiro sucesso.

Para quem já viu a série, provavelmente já sabe a música “Bella Ciao” de cor. Tema interpretado pelos protagonistas, como o hino oficial ao roubo. Personagens como o Professor, Tóquio, Berlin, Rio e Denver já são conhecidos facilmente pelos portugueses. A série com 15 episódios (a Netflix modificou esse registo em Portugal) tornou-se num verdadeiro sucesso. Em qualquer lugar é facilmente possível encontrar alguém que já viu a série. Um grupo de oito assaltantes que já cometeram a sua dose de crimes, juntam-se ao Professor, mastermind de um plano perfeito para assaltar a Casa da Moeda em Espanha.

Uma série fantástica e que tem sido um sucesso internacional. As personagens carismáticas e cada uma com a sua história cativante, criou uma onda de apoio do público pelos assaltantes. A narrativa bem escrita criada por Álex Pina é dos factores mais consagrantes da série. O argumento é fantástico e não modificava nem uma vírgula. Facilmente ficamos viciados neste carrossel de emoções e esperamos que tudo corra bem para estes protagonistas com nomes de cidades.

La Casa de Papel” provoca o vício e queremos mesmo ver tudo até ao fim. Cada episódio é uma arrepiante manobra para o desfecho do assalto mais mediático do momento. Temos de continuar a ver até ao fim, porque é fácil terminar um episódio com alguém a apontar uma arma a outro. À primeira vista, esta situação fez-me lembrar do filme “O Infiltrado“, até estava à espera de algo do género, mas o resultado final foi ainda mais surpreendente. Nesta série podemos contar com um pouco de tudo: ação, drama, romance, amizade e muitas situações e decisões difíceis que os protagonistas terão de ultrapassar. Ninguém fica indiferente a esta série e é um dos temas recorrentes em qualquer lugar. “La Casa de Papel” é em língua espanhola e totalmente diferente das séries norte-americanas, mas ainda melhor. Uma série imperdível que já chegou ao meu top de melhores séries de sempre.

Bates Motel

“Bates Motel” é uma prequela à história de Norman Bates, imortalizada pelo clássico de cinema “Psico” de Hitchcok. A série baseia-se na peculiar e tóxica relação entre mãe e filho e nos problemas mentais de Norman que gradualmente começam a aumentar.

De Good a Great

Bates Motel” é uma prequela à história de Norman Bates, imortalizada pelo clássico de cinema “Psico” de Hitchcok. A série baseia-se na peculiar e tóxica relação entre mãe e filho e nos problemas mentais de Norman que gradualmente começam a aumentar. Durante cinco temporadas (10 episódios cada uma) acompanhamos a difícil adolescência do protagonista que mais tarde vai levar aos eventos de “Psico”. Norman Bates brilhantemente interpretado por Freddie Highmore (“A Fábrica de Chocolates”) é um rapaz que se muda de cidade, juntamente com a sua mãe, após a morte do pai. Juntos gerem o  Motel Bates. Norman sempre foi um menino super protegido pela sua mãe e isso terá repercussões na sua sanidade mental. Efeitos negativos que irão criar a terrível personagem assassina que conhecemos.

Apesar de alguns conflitos e dramas familiares iniciais a série demora a arrancar. Só a partir da terceira temporada é que começa o ponto crucial. “Bates Motel” não abrange muitas personagens no seu enredo, mas a forma como cada uma se conecta com a história principal está bem delineada. Foi admirável conhecer novas personagens, fora do filme. Além da família disfuncional, temas como drogas, doença metal, abusos sexuais são outros assuntos abordados. Uma série bastante atual que à medida que avança torna-se mais adulta, sombria e mórbida. Evolui tal como Norman piora a sua sanidade mental. A cena mítica do chuveiro, foi medianamente alterada na série, o que foi bastante positivo pois tornou-se surpreendente. O final sufocante foi necessário e não havia melhor forma possível. “Bates Motel” terminou como devia. Um aplauso para a conexão excecional de Vera Farmiga e Freddie Highmore, juntos fazem uma dupla fantástica. Soube mais tarde que Freddie é padrinho na vida real do filho de Farmiga. Parece que a conexão entre ambos cresceu para fora do ecrã.

Pequenas Mentirosas

“Pequenas Mentirosas” ou em título original “Pretty Little Liars” foi durante sete temporadas um carrossel de emoções. Baseado nos livros de Marlene King, esta série de televisão baseia-se num grupo de amigas e no desaparecimento de uma delas. Spencer (Troian Bellisaro), Aria (Lucy Hale), Hannah (Ashley Benson) e Emily (Shay Mitchell), procuram pela amiga Alison (Sasha Pieterse) .

“Pequenas Mentirosas” ou em título original “Pretty Little Liars” foi durante sete temporadas um carrossel de emoções. Baseado nos livros de Marlene King, esta série de televisão baseia-se num grupo de amigas e no desaparecimento de uma delas. Spencer (Troian Bellisaro), Aria (Lucy Hale), Hannah (Ashley Benson) e Emily (Shay Mitchell), procuram pela amiga Alison (Sasha Pieterse) . A partir daí começam a ser ameaçadas por um anónimo que se auto intitula de “A”, alegando expor os segredos das jovens. Claro que arrastaram o mais possível sobre a identidade do dito cujo. Apenas na sexta temporada foi revelado o culpado. Depois, de quase todas as personagens terem passado por ser o “A”, devido aos segredos que gravemente escondiam. Depois na última temporada houve mais história e mais um culpado que por incrível que pareça ainda conseguiu ser surpreendente.

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“Pretty Little Liars” é uma série diferente. Porquê? Bem porque junta nas condições certas, drama, muito mistério e ainda comédia, principalmente os momentos com a personagem Hannah. O enredo repleto de teorias de conspiração cola mesmo ao ecrã, o único problema é que a série enrolou bastante e já cansava. O seu rápido sucessos foi a causa principal da demora a terminar. O elenco composto por jovens atrizes, cresceram profissionalmente com estes papeis que lhe valeram a fama. Quanto a mim, comecei a ver esta série desde o início e senti-me atraída à história de segredos e manipulação. Contudo os produtores conseguiram sempre manter a impressibilidade dos acontecimentos, sendo que o espectador nunca suspeitava sobre quem seriam os verdadeiros vilões, sempre desconfiando de todas as personagens. Quanto ao final foi feliz para as pequenas mentirosas, no entanto continuou aberto para uma outra possível história. Além disso “Pretty Little Liars” conseguiu uma série spin-off, sobre o tema sobrenatural. “Ravenwood“, apenas durou uma temporada.

Stranger Things

“Stranger Things” não é uma série vulgar. Nesta série original da Netflix temos tudo do melhor dos grandes feitos cinematográficos dos anos 80. Filmes como E.T. O Extraterrestre, Star Wars, Jaws, Regresso ao Futuro e até Carrie, excelentemente retratado em 9 episódios da primeira temporada.

Stranger Things” não é uma série vulgar. Nesta série original da Netflix temos tudo do melhor dos grandes feitos cinematográficos dos anos 80. Filmes como E.T. O Extraterrestre, Star Wars, Jaws, Regresso ao Futuro e até Carrie, excelentemente retratado em 9 episódios da primeira temporada.

No epicentro da história, temos o desaparecimento de Will, um menino que desaparece numa noite ao chegar a casa. A busca incansável dos seus amigos para encontra-lo. O aparecimento de uma estranha menina com super-poderes. A aflição de uma mãe que faz de tudo para encontrar o seu filho, mesmo que a considerem louca. Um polícia deprimido que procura luz na sua vida. Dois adolescentes que procuram a verdade e uma conspiração governamental com experiências de outro mundo. Todas estas personagens juntam-se com um caminho em comum.

A verdade é que “Stranger Things” é uma caixinha de surpresas. Excelentes interpretações, mesmo a do elenco juvenil acompanhado por um argumento bem escrito, faz desta série um sucesso. Uma surpresa agradável que já conseguiu conquistar muitos fãs e muitos prémios. É inesperada, imprevisível e muito intensa. Define-se como sobrenatural, drama e fição cientifica, onde se junta à comédia de um modo suave. A convergência destes géneros torna esta série única e facilmente adaptada para várias faixas etárias. No entanto como se passa nos anos 80, pode criar nostálgica à infância de muitos. Apesar de ainda ser pequena, foca-se no essencial e não espalha-se como episódios forçados que muitas vezes acontecem nas séries que vemos. A segunda temporada já foi confirmada e eu aguardo ansiosamente.
Quem já viu esta série? Gostaram?

Supernatural 11ª temporada

Há anos que estamos ‘agarrados’ às aventuras dos Winchester. A décima primeira temporada de ‘Supernatural’ chegou, com mais um obstáculo que vai atrapalhar a vida dos irmãos.

Há anos que estamos ‘agarrados’ às aventuras dos Winchester. A décima primeira temporada de ‘Supernatural‘ chegou, com mais um obstáculo que vai atrapalhar a vida dos irmãos. 

A Escuridão, este é o nome do novo mal, é talvez o maior problema que Dean (Jensen Ackles) e Sam (Jared Padalecki) terão de enfrentar. Após atenuarem os efeitos da marca de Caim, que atormentava a vida de Dean durante a 10ª temporada, uma enorme nuvem escura invadiu a cidade. O que era? Tal só foi descoberto no primeiro episódio da atual temporada, “Out of the Darkness, Into the Fire“. Quando a neblina dissipou, uma mulher revela-se a Dean. Darkness é o seu nome e ambos estão conectados pela marca de Caim. Da mesma forma como apareceu, desaparece.

No decorrer dos episódios, percebemos que o aparecimento de Darkness não é algo de bom, aliás estava presa por alguma razão. Dean e Sam descobrem que Amara, uma bebé que salvaram no primeiro episódio, tem um crescimento anormal. De bebé a menina, a adolescente e a mulher, tudo em semanas. Dean reconhece-a imediatamente. Amara (Emily Swallow) é a Darkness, irmã de Deus. No entanto esta parece ter uma ligação especial com Dean que ainda não foi revelada. Entretanto Crowley (Mark Sheppard), o rei do Inferno também descobre a história de Amara e logo tenta acolhe-la como sua filha, mas logo percebe que o seu poder dificilmente é controlável. Desiste da ideia, aliás tem mais preocupações, a sua mãe, a bruxa Rowena (Ruth Connell) ainda está a tentar matá-lo. O grupo, volta-se a juntar para destruir um mal maior, Darkness é um inimigo de todos, e sozinha está a criar um exercito de pessoas sem alma. Dean e Sam não devem perder mais tempo. [LER MAIS]

Touch

São poucas as séries que nos conseguem marcar. Esta definitivamente conseguiu. Talvez daí o seu nome, “Touch”, significa que faz contacto. E a série prova isso mesmo, durante duas temporadas (comecei a vê-la por ser pequena) com 26 episódios de 40 minutos, seguimos a vida de um viúvo, Martin (Kiefer Sutherland) e do seu filho especial, Jack (David Mazouz, o miúdo de Gotham) que nunca falou e que o único contacto que tem com o pai é através de números, só assim consegue comunicar.

São poucas as séries que nos conseguem marcar. Esta definitivamente conseguiu. Talvez daí o seu nome, “Touch“, significa que faz contacto. E a série prova isso mesmo, durante duas temporadas (comecei a vê-la por ser pequena) com 26 episódios de 40 minutos, seguimos a vida de um viúvo, Martin (Kiefer Sutherland) e do seu filho especial, Jack (David Mazouz, o miúdo de Gotham) que nunca falou e que o único contacto que tem com o pai é através de números, só assim consegue comunicar. Martin vai descobri que o filho tem a capacidade de prever o futuro e é capaz de sentir a dor dos outros.

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Ravenswood

Ravenswood é uma série norte-americana criada em 2013 por Joseph Dougherty, Oliver Goldstick e I. Marlene King. Esta é uma série recente que já viu o seu fim, após uma temporada com 10 episódios de 45 minutos aproximadamente.

Ravenswood é uma série norte-americana criada em 2013 por Joseph Dougherty, Oliver Goldstick e I. Marlene King. Esta é uma série recente que já viu o seu fim, após uma temporada com 10 episódios de 45 minutos aproximadamente. Esta série foi criada como forma de complemento da série juvenil Pretty Little Liars. No entanto não teve o mesmo sucesso da série-mãe, talvez por não ter o mesmo público-alvo. Ravenswood é caracterizada como uma série de terror/horror, com drama e mistério. A história centra-se na cidade ficticia de Ravenswood, que nos é apresentado na quarta temporada da série Pretty Little Liars em que Caleb (uma das personagens da série) acaba por ficar nessa cidade para ajudar uma amiga, Miranda a reencontrar a família. Descobrem que a família de Miranda é proprietária de uma Agência Funerária, no entanto não são bem  recebidos pelo tio dela. É no decorrer do primeiro episódios que um grupo cinco jovens se reúnem sobre circunstâncias invulgares, numa cidade em que tudo de estranho acontece.

Além de Miranda e Caleb, temos os irmãos Luke e Olivia em que o pai o presidente da localidade é assassinado misteriosamente, em que todos pensam que foi a sua esposa e mãe dos jovens. Outra personagem é a Remy, com transtornos de sono, que mais tarde vai descobrir uma grande utilidade. Estes jovens vão reunir-se devido a um segredo passado, que os vão juntar sob as piores situações. Juntos terão de descobrir os segredos e enigmas que perturbam o dia-a-dia de cada um. Esta foi  uma série de suspense teen, sobre episódios do sobrenatural, com espíritos, bruxas, almas e afins, que admito nos primeiros episódios é para ver com a cara na almofada. Apesar de ser cancelada Ravenswood teve uma boa crítica, sendo mesmo comparada em formato juvenil ao estilo de Psico e Carrie. O final ficou muito em aberto, mas segundo algumas notícias acredita-se que as personagens de Pretty Little Liars voltem a Ravenswood. Na minha opinião não é uma grande série, no início parecia muito mais interessante, mas quando vamos a descobrir os segredos, existem histórias que deixam de ter muito sentido, mas é das séries do género de suspense e terror que não há muito por aí. Vale por isso.