Crítica: Shazam!

Um jovem rapaz acolhido numa casa para crianças adoptadas, procura a sua mãe biológica. Em vez disso, descobre um mago que lhe oferece os seus super-poderes e o torna num super-herói.

Título: Shazam! 
Ano: 2019
Realização: David F. Sandberg
Interpretes:  Zachary Levi, Mark Strong, Asher Angel…
Sinopse: Um jovem rapaz acolhido numa casa para crianças adoptadas, procura a sua mãe biológica. Em vez disso, descobre um mago que lhe oferece os seus super-poderes e o torna num super-herói.

Voltamos à banda desenhada, onde a DC mantém uma concorrência forte com a Marvel. Mas tenho de admitir que a Marvel colocou-se num pedestal difícil de lá chegar. A DC ainda tem um longo caminho, mas ainda nos oferece excelentes filmes de entretenimento. Aconteceu com Shazam! que finalmente mereceu um filme a solo. Com o ator Zachary Levi no protagonismo, temos um filme divertido e fácil de assistir, que mesmo por ser previsível, satisfaz dentro do género e juntou-se ao já estreados Superman e Batman, criando uma história só sua, mas com margem para continuar.

Conhecemos as origens deste super-herói, um miúdo aparentemente normal, sem família que recebe poderes mágicos do dia para a noite. Ao dizer as palavras mágicas torna-se numa adulto com poderes como a super-força, velocidade, voo, e raios. Para um miúdo de 15 anos é muito para processar e no início utiliza os seus benefícios para proveito próprio. Mas conforme a sua maturidade aumenta e o aparecimento de um super-vilão surge, Shazam terá de provar que o grande poder também cede a uma grande responsabilidade.

Dos melhores filmes live-action da DC sem dúvida, ultrapassando a Liga da Justiça, Suicide Squad e Batman V Superman. Neste momento apenas apresenta-se em pé de igualdade com a Wonder Woman. Shazam apresenta um ambiente mais descontraído e bem mais colorido, comparando com os seus antecessores. O que favorece na apresentação do filme.

Concluindo este é mais um filme de super-heróis que conhecemos as origens do super-herói Shazam, que apesar de ter um corpo de adulto, ainda é um pré-adolescente. Os efeitos especiais estão no top e são o que fazem a magia deste tipo de obras de fantasia. Fico a aguardar pelas próximas obras da continuação. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: O Lado Selvagem

Após a sua formatura da Universidade de Emory University, Christopher McCandless abandona todas as suas posses oferecendo um total de $24,000 à caridade e viaja até o Alasca para viver em liberdade em modo selvagem. Ao longo da sua viagem encontra vários amigos que lhe moldam a vida.

Título: Into the Wild 
Ano: 2007
Realização: Sean Penn
Interpretes:  Emile Hirsch, Vince Vaughn, Catherine Keener…
Sinopse: Após a sua formatura da Universidade de Emory University, Christopher McCandless abandona todas as suas posses oferecendo um total de $24,000 à caridade e viaja até o Alasca para viver em liberdade em modo selvagem. Ao longo da sua viagem encontra vários amigos que lhe moldam a vida.

Baseado numa fantástica história verídica, seguimos a irreverência de Christopher McCandless um jovem de 23 anos com uma forte ambição. Viver com o que a natureza lhe oferece e fugir da civilização de que foi vítima desde que nasceu. Christopher deseja viajar até ao Alasca sem um tostão e com apenas um bloco e uma caneta para contar a sua experiência. Cansado da vida da cidade e aos que a sociedade nos obriga, cansado das mentiras dos pais para viverem numa vida perfeita, abandona tudo, e deixa a casa ou cresceu, para se dedicar a ser um caminhante sem destino.

Depois de terminar o curso da faculdade, Chris tinha um plano: pertencer à natureza. Neste filme de duas horas e meia, acompanhamos esta longa viagem, tudo o que aprendeu para sobreviver e as pessoas fantásticas que conheceu. Porque estes momentos nunca iria ter se seguisse uma vida normal, com um emprego de fato e gravata. Uma viagem de lobo solitário em encontro com a natureza e tudo que esta tem para oferecer, mesmo com os perigos que acarreta, até ao momento da sua morte, onde referiu que viveu uma vida feliz. Um jovem com ainda muito para oferecer, mas que escolheu o caminho mais difícil, o da aventura. Libertou-se das amarras que o prendiam na sociedade e foi livre. Todas aquelas pessoas que cruzaram o seu caminho, recordam Chris como um jovem simpático com fortes opiniões e com espírito aventureiro. Sem dúvida que marcou a vida de todos.

Ainda recentemente a carrinha abandonada na qual viveu durante uns meses no Alasca foi retirada do local, pois era um convite a muitos turistas que por lá passavam e gostavam de experimentar o trilho de Chris, o que nem sempre corria bem e muitas chamadas de emergência eram feitas para o local. A carrinha fica agora conservada em memória a Chris. Além disso deixou para nós o seu diário de aventuras, publicado juntamente com o consentimento da irmã mais nova.

O jovem Emile Hirsch além das parecenças com o verdadeiro protagonista, consegue dedicar-se inteiramente ao papel. Esta é uma abordagem pessoal e muito expressiva, quase que percebemos o que está a pensar, mesmo sendo muito enigmático. “O Lado Selvagem” é um excelente filme realizado por Sean Penn, com uma fantástica banda sonora, mesmo apropriada e que apesar dos vários momentos solitários do protagonista, não nos sentimos aborrecidos e acompanhamos com curiosidade esta life-time travel. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Um Quente Agosto

Um olhar sobre a vida de um grupo de mulheres bem posicionadas na vida que os caminhos divergem devido a uma crise que abala a todos e os leva a todos para Oklahoma na casa onde viveram.

Título: August: Osage County
Ano: 2013
Realização: John Wells
Interpretes:  Meryl Streep, Dermot Mulroney, Julia Roberts…
Sinopse: Um olhar sobre a vida de um grupo de mulheres bem posicionadas na vida que os caminhos divergem devido a uma crise que abala a todos e os leva a todos para Oklahoma na casa onde viveram.

Um drama familiar que junta um forte elenco e Meryl Streep como matriarca de uma família disfuncional. É necessário acontecer uma tragédia para juntá-los todos. O desaparecimento de Beverly deixa a esposa e as três filhas num alvoroço. A mais velha é interpretada por Julia Roberts, uma mulher decidida com o controlo, mas com um casamento a falhar e uma filha que não respeita as regras. Seguindo-se da do meio, que se torna na única apoiante da família, por viver mais perto, mas às custas disso não vive a própria vida e por último a mais nova, interpretada por Juliette Lewis, um espírito livre que não acerta em nada nos homens que escolhe. Além disso são todas controladas pelos impulsos psicóticos da sua mãe (Meryl Streep) que se tornou numa viciada em comprimidos. Quando descobrem que provavelmente Beverly se suicidou, colapsa totalmente a família já fragilizada.

Este filme foi baseado numa peça de teatro bastante conhecida que se concentra num dia típico de agosto onde as temperaturas altas nos tornam desconfortáveis e mais agressivos. Palavras são ditas que podem magoar, mas a é verdade é sempre conhecida no final e mesmo sendo família não importa. Podem estar ligados por sangue, mas não por coração.

Um filme dramático que junta vários grandes actores e que infelizmente não conseguiu dar o tempo necessário de antena a todos. Apenas Meryl Streep e Julia Roberts se destacaram maioritariamente como mãe e filha que se amam e odeiam simultaneamente. Conseguiu chamar a atenção devido aos vários plots twists que existe e com o final de partir o coração. “Um Quente Agosto” é uma metáfora às várias famílias que só se juntam em momentos tristes, e que depois não conseguem bem lidar com os seus sentimentos que lhe assombram por não serem unidos. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Um Amor Inevitável

Harry e Sally conhecem-se à anos, e são mesmo bons amigos. Mas eles temem que o sexo arruíne a amizade de ambos.

Título: When Harry Met Sally… 
Ano: 1989
Realização: Rob Reiner
Interpretes:  Billy Crystal, Meg Ryan, Carrie Fisher…
Sinopse: Harry e Sally conhecem-se à anos, e são mesmo bons amigos. Mas eles temem que o sexo arruíne a amizade de ambos.

Esta é uma daquelas histórias onde boy meets girl, mas a química não existe por serem duas pessoas totalmente opostas. Harry tem as suas próprias ideias, e não gosta que lhe digam o que fazer, acredita na espontaneidade e vive o momento. Já Sally mantém sempre uma postura correta, elegante e sabem bem o quer. Durante o primeiro encontro de ambos, onde ainda eram adolescentes, questionam-se sobre a questão. Será que homem e mulher podem ser amigos sem atração física. Para Harry é impossível, já Sally acredita que pode acontecer. Durante os próximos anos voltam a encontrarem-se várias vezes e o destino arranja sempre formas de os juntar. Mas primeiro uma forte amizade cresce entre ambos. Será que romance vai existir?

Esta é das melhores comédias românticas do cinema. “When Harry met Sally” junta os atores Billy Crystal e Meg Ryan no final dos anos 80, como das melhores duplas do ecrã. Um filme bem construído com excelentes interpretações, sobre uma amor ainda tímido mas com grandes hipóteses de resultar. O argumento bem escrito e muito leve que consegue criar um ambiente bem-disposto durante todo o filme. Acompanhamos o crescimento destas personagens enquanto os anos e as estações do ano passam. Um clássico do início dos anos 90 e final dos anos 80 que ainda está presente nas listas de melhores filmes do género e que sem dúvida vale a pena conhecer.

Concluindo para uma sessão descontraída e divertida é um filme que aconselho. Afinal apresenta o melhor orgasmo interpretado no cinema. Meg Ryan é a rainha e este filme é uma prova da sua época de ouro na sétima arte. Além disso esta é mesmo uma dupla que dificilmente esquecemos. Um filme que explora bem o relacionamento com o sexo oposto e quando passamos de amigos a mais do que isso. Um processo que nem sempre é fácil de abordar. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Stand by Me Doraemon

O que vai acontecer a Nobita após a saída de Doraemon? Este é um filme de animação sobre o clássico japonês Doraemon, mas com um argumento reinventado para as novas gerações.

Título: Stand by Me Doraemon
Ano: 2014
Realização:  Tony Oliver, Ryuichi Yagi
Interpretes:  Wasabi Mizuta, Megumi Ohara, Satoshi Tsumabuki…
Sinopse: O que vai acontecer a Nobita após a saída de Doraemon?

Como eu recuo até à infância com este filme. Nesta versão renovada está a 3D com a ajuda da animação computorizada. No entanto ainda me lembro perfeitamente de assistir a este anime em espanhol e com o desenho tradicional. Apaixonei-me pelas aventuras de Doraemon, Nobita e dos seus amigos. Com vários episódios, este anime foi dos mais longos e daqueles que mais me marcou também. Daí que decidiram fazer esta versão renovada para incentivar as novas gerações a conhecer esta fantástica história.

Nos subúrbios de Tóquio, um rapaz de 10 anos preguiçoso, medricas, e muito desastrado não consegue ajudar-se a sobreviver. Por isso é-lhe enviado do futuro, Doraemon, um gato intergaláctico com um bolso mágico com várias engenhocas para salvar o dia-a-dia de Nobita. Seja para o acordar para não chegar atrasado à escola, seja para safar-se no desporto com os colegas ou mesmo para tirar melhores notas. Mas o que Nobita realmente deseja é que a Shizuka, a sua melhor amiga, se interesse romanticamente por ele, apesar de ele apresentar-se como um verdadeiro desesperado.

Com momentos divertidos, viagens no tempo, um pouco de drama e muita nostalgia, assim é este filme que nos consegue comover e ao mesmo tempo, libertar a nossa imaginação. “Stand by Me Doraemon” vale a pena conhecer e embarcar nesta viagem de fantasia pelo universo da infância e de tão felizes que fomos nesta época. O segundo filme deverá ser lançado este ano. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Eu Ainda Acredito

Uma história verdadeira da música cristã, interpretado por Jeremy Camp e a sua jornada de amor, e perda, numa prova onde a esperança ainda existe.

Título: I Still Believe
Ano: 2020
Realização: Irmãos Erwin
Interpretes:  K.J. Apa, Britt Robertson, Nathan Parsons…
Sinopse: Uma história verdadeira da música cristã, interpretado por Jeremy Camp e a sua jornada de amor, e perda, numa prova onde a esperança ainda existe.

Baseada numa pura história verídica, seguimos o passado de Jeremy Camp (K.J. Apa) um aspirante a cantor que seguia a mensagem de Deus nas letras das suas músicas. Jem quando começa o seu primeiro ano na faculdade, deixa para trás a sua família na área mais rural norte-americana e a sua paixão pela música , leva-o a um concerto de introdução aos caloiros. É nesse concerto que a sua vida muda e conhece, Melissa (Britt Robertson) uma jovem sonhadora que tem uma mão cheia de ambições. Inevitavelmente o romance começa a nascer, ambos partilham o mesmo gosto pela música e a fé em Deus e isso une-os. Apesar de um início de romance controverso, devido a opinião dos outros. Ambos sabem que estão destinados a ficarem juntos. Mas só quando chega a doença de Melissa, um cancro no estômago, que a união fica mais forte.

Este foi um processo longo e doloroso de luta, para Melissa se manter forte e saudável. Enquanto isso Jeremy fazia sucesso em rádios locais e alguns concertos que ia dando. Pedia a fé aos seus ouvintes e orações para curar Melissa. Apesar do estado avançado da doença e sem efeitos visíveis da quimioterapia, um milagre chegou. Ambos casaram-se e tentaram ser felizes com o tempo juntos que lhes restou. Mas o caminho era outro. Actualmente Jeremy Camp é um famoso cantor de rock cristão, a sua música “I Sitll Believe” conseguiu chegar o top norte-americano. Esta música foi escrita a explicar os problemas que enfrentou com a doença da sua esposa e mesmo o seu tempo de luto. Além disso conta a história de Melissa em todos os concertos, revelando que Deus nunca o abandonou, e mostrou o caminho para a verdadeira fé. Camp ajudou imensas pessoas a ultrapassar momentos difíceis.

Esta é uma história ternurenta, que nos faz acreditar em melhores dias. “Eu Ainda Acredito” reflecte o caminho complicado, com muitas barreiras, que é a vida mesmo assim, mas que no final não estamos sozinhos. Excelentes interpretações dos jovens atores que conseguem transmitir o forte drama que estas personagens estavam a viver. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: BlacKkKlansman: O Infiltrado

Ron Stallworth, polícia um afro-americano, conseguiu infiltrar-se com sucesso no Ku Klux Klan com a ajuda do seu colega judeu, que eventualmente se torna seu líder. Baseado em factos reais.

Título: BlacKkKlansman
Ano: 2018
Realização: Spike Lee
Interpretes: John David Washington, Adam Driver, Laura Harrier…
Sinopse: Ron Stallworth, polícia um afro-americano, conseguiu infiltrar-se com sucesso no  Ku Klux Klan com a ajuda do seu colega judeu, que eventualmente se torna seu líder. Baseado em factos reais.

O facto que torna este filme bastante interessante e motivante, é a curiosidade que foi mesmo baseado em eventos verídicos. O realizador Spike Lee, inspirou-se no livro biográfico, escrito pelo próprio Ron Stallworth (John David Washington), para expor esta fantástica história no cinema. Estamos no Colorado, nos anos 70 e seguimos a história de um polícia negro de investigação, com muita ambição. O seu trabalho é infiltrar-se e expor os Klu Klux Klan. Um trabalho que não será propriamente fácil, pois Ron é um homem de cor e logo os seus requisitos de entrada não eram aceites, mas com a ajuda do seu colega de trabalho Flip (Adam Driver), um judeu deslocado, podem conseguir ter sucesso. Este é um filme que apesar de retratar as rebeldias dos anos 70, ainda está bastante atual com os noticiários. O racismo volta a estar nas conversas do dia, onde vários protestos começaram, o direito à igualdade é algo que todos merecem. Todos somos iguais e não devemos olhar à cor, religião, crença, sexo e etnia. Mas apesar de vivermos em pleno séc. XXI, nem sempre faz a diferença e por vezes parece que voltamos à idade da pedra. Devíamos todos pensar em construir um mundo melhor e sem conflitos.

BlacKkKlansman é um filme que retrata o início da luta pelos direitos dos afro-americanos, que lutaram para se manterem unidos. Spike Lee aborda como uma crítica aos governos que nada parecem fazer para expor estas entidades com ideias extremistas e que abalam a estabilidade da sociedade. Este filme conseguiu a nomeação de seis Óscares, incluindo: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Ator Secundário e Melhor Argumento Adaptado. O que a crítica mais destacou e que se tornou o melhor do filme foi a dupla protagonista. Os atores John David Washington e Adam Driver tornaram-se divertidos de assistir, e destacaram-se em muitas cenas. Além disso o diálogo frenético e divertido, tornou-se numa excelente qualidade.

Apesar da exposição do filme ser baseada em factos verídicos, muitos acontecimentos do filme não o são. A verdadeira identidade do parceiro de Ron nunca foi revelada, foi Lee que optou que fosse judeu para efeitos dramáticos. E os anos que decorreram o filme foi em 1972, mas na verdade só em 1979 é que Ron conseguiu avançar com a missão. Tudo isto para expor com mais importância tudo o que se estava a passar naquela altura, onde todas as minorias estavam em desvantagem e precisavam de um meio para se destacarem. Concluindo um filme historicamente interessante que apresenta uma história real, mesmo digna de filme. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.

Crítica: Tom e Jerry e a Fábrica de Chocolates

Os clássicos de Tom e Jerry junta-se a outra história por nós conhecida: Charlie e a Fábrica de Chocolate. Desta vez o gato e rato vão se dar bem e ajudar o jovem Charlie a conseguir entrar na fábrica de Willy Wonka.

A clássica animação do Tom & Jerry que nos acompanharam durante a infância voltam a ressurgir neste filme de 2017. Uma animação ainda bastante recente que junta os nossos protagonistas a uma história também muito bem conhecida como “Charlie e a Fábrica de Chocolate“. Também fizeram outros filmes como “Feiticeiro de Oz” e “Quebra-Noz”. Nesta longa-metragem, Jerry e Tom, não andam durante todo o tempo a tentar maltratar o outro, com várias armadilhas e cadilhos. Pelo contrário, juntam-se com um objectivo em comum: ajudar Charlie a conseguir o último bilhete dourado para a fábrica de chocolate de Willy Wonka.

A narrativa segue a mesma sequência da história original, o que é fantástico. Pois conseguiram juntar dois clássicos num só. Tom e Jerry passam por muitas aventuras, que não são faladas, mas onde percebemos bem a intenção de cada um. Tornou-se um serão bem descontraído. Só tive pena da falta de cuidado na animação deste filme. Mostrou-se muito desleixada e nada natural. Por um lado queriam recordar os clássicos, mas por outro não tiveram essa capacidade. A animação estava muito fraquinha o que impossibilitou a apreciação mais exigente no filme. Contudo fomos brindados com fortes momentos que marcam estas duas personagem, numa história única e claro, com um final feliz.

Por vezes recordar estes clássicos da infância é mesmo o ingrediente que nos faltava para animar o nosso dia. Mesmo que o filme não valha grande coisa. Contudo valeu para reviver e recordar o sucesso que foi o Tom & Jerry, pois os miúdos de hoje em dia dificilmente conheceram estas personagens. O que é uma pena. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 2.5 out of 5.

Crítica: 16 Primaveras

Uma jovem que está nos seus sweet sixteen é tudo menos importante, enquanto passa por alguns momentos embaraçosos, típicos da idade. Mais um clássico de John Hughes.

Título: Sixteen Candles
Ano: 1984
Realização: John Hughes
Interpretes:  Molly Ringwald, Anthony Michael Hall, Justin Henry…
Sinopse: Uma jovem que está nos seus sweet sixteen é tudo menos importante, enquanto passa por alguns momentos embaraçosos, típicos da idade.

John Hughes é mesmo o rei destes rom-coms com o centro na juventude. Escolhe sempre a mesma musa, a atriz Molly Ringwald para a sua protagonista, seja neste filme como em Breakfast Club e Pretty in Pink. A atriz ruiva tornou-se mesmo a imagem de marca dos filmes de Hughes e marcou uma geração de romance. Neste filme seguimos a protagonista, Sam, uma jovem com mais três irmãos onde a sua vida está uma confusão. Os seus 16 anos chegaram, mas a família parece ter-se esquecido, devido ao caos do casamento da sua irmã mais velha. Mas mesmo isso Sam, segue o seu dia e acredita que o dia ainda lhe vai surpreender. Entretanto confessa à sua melhor amiga a sua paixão, por Jake Ryan que parece que começou a reparar em Sam. Mas o dia está longe de terminar. Um baile da escola é o mote ideal para confessar o seu amor por Jack, mas não corre como previsto, uma acontece uma grande confusão, mudando o ciclo de todas as personagens.

A introdução do filme é uma ode visual à juventude. Calças de ganga curtas, mastigar pastilhas elásticas, casais de namorados com a mão no bolso no traseiro da cara-metade, cabelos volumosos, roupas coloridas e nerds com um estilo muito peculiar. Estamos a metade dos anos 80 e era assim que se comportava a juventude. Mesmo com os seus dilemas do dia-a-dia, e com drama de problemas de primeiro mundo, havia ainda tempo para convívio onde prevalecia o humor e as festas.

16 Primaveras” apresenta um leve argumento, com momentos divertidos de nos fazer rir e outros que nos fazem acreditar no amor inocente. Um clássico das comédia românticas que nos faz acelerar o coração e pensarmos também na nossa primeira história de amor. Tão pura e inocente, com nesta idade. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Bad Boys Para Sempre

Os detectives de Miami, Mike Lowrey e Marcus Burnett terão de ir contra uma mãe e filho, uns senhores da droga que desejaram vingança naquela cidade

Título: Bad Boys for Life
Ano: 2020
Realização:  Adil El Arbi (as Adil), Bilall Fallah (as Bilall)
Interpretes:  Will Smith, Martin Lawrence, Vanessa Hudges….
Sinopse: Os detectives de Miami, Mike Lowrey e Marcus Burnett terão de ir contra uma mãe e filho, uns senhores da droga que desejaram vingança naquela cidade.

Os bad boys voltaram

Foi necessário 17 anos para voltarem para um terceiro filme. Will Smith e Martin Lawrence voltam a ser os Bad boys, bad boys
Whatcha gonna do, whatcha gonna do
When they come for you
. A chegada desta nova década trouxe surpresas e por isso decidiram terminar este filme de sucesso sobre dois polícias em Miami.

Os anos passam e essa reflexologia também foi referida neste filme, onde a personagem Marcus Burnett (Martin Lawrence) deseja reformar-se de uma vida complicada em capturar ladrões e ficar em muitas situações de perigo. Já Mike Lowrey (Will Smith) não aceita a decisão do amigo e refere que ainda tem muito para viver como polícia. Mas tudo muda quando sofre uma tentativa de homicídio.

As ruas de Miami voltam a ser o palco de aventuras para estes dois polícias que vivem sem regras e são donos da sua própria disciplina. Claramente passaram-se uns anos desde o último filme de Bad Boys. Os protagonistas, Marcus e Mike estão novamente em apuros, e com a polícia (sendo eles também) atrás deles. Estão atrasados para o nascimento do neto de Marcus. A amizade desta dupla é abalada quando Marcus decide que se quer reformar e como tal terminar a parceria com Mike, que não aceita pacificamente a decisão do amigo. Contudo essa situação fica em stand-bye, quando Mike é inesperadamente atingido a tiro e quase não sobrevive. Conhecemos uma outra história do passado e um poderosos cartel de droga mexicano, onde uma mãe deseja vingança e juntamente com o seu filho, vão atrás de um por um.

Este filme não perde a qualidade comparativamente com os anteriores, pelo contrário, segue no mesmo registo. Muita adrenalina, missões quase impossíveis e sempre com muito humor e ação. Esta dupla é das mais bem assentadas do cinema. Desta vez não Will Smith que tem o papel de engraçadinho, deixa esse cargo para Martin Lawrence que não se cala, pode ser inconveniente, mas tem sempre de dizer. Os bad boys vão ser sempre eles, agora como bad men.

O filme apresenta uma narrativa plausível e bem concebida o que capta a nossa atenção. Acho que foi uma excelente maneira de terminar a saga destes dois. No entanto, ainda muito pode acontecer, pois o final ficou em aberto para uma próxima aventura. Apesar de alguns momentos cliché, ignoramos isso e apreciamos esta dupla de bad boys que ainda nos fazem rir. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.
Sony Pictures Portugal