Crítica: The Revenant – O Renascido

Um homem da fronteira, numa expedição em 1820, luta pela sobrevivência após ser atacado por um urso é deixado para morrer pelos homens do seu grupo de caça.

Título: The Revenant
Ano: 2015
Realização: Alejandro González Iñarritu
Interpretes: Leonardo DiCaprio, Tom Hardy, Will Poulter
Sinopse: Um homem da fronteira, numa expedição em 1820, luta pela sobrevivência após ser atacado por um urso é deixado para morrer pelos homens do seu grupo de caça.

Depois de Birdman, Alejandro González Iñarritu voltou a deixar a sua marca no cinema. “The Revenant” é uma obra-prima cinematográfica, especial, única e merece toda a nossa atenção. Numa história de sobrevivência humana, acompanhamos a personagem de Leonardo DiCaprio, num mundo desconhecido, gravemente ferido, com fome, frio, e cansado, que a única vantagem que o faz sobreviver é a busca pela justiça. Neste filme, Iñarritu é capaz de mostrar a verdadeira tristeza, crueldade e realidade do Homem. Tudo está apresentado nu e cru, tal como deve ser, e como Hollywood tenta esconder. O filme é cativante desde o início com o ataque do urso, e durante aproximadamente 2 horas acompanhamos a jornada da vingança. Por falar em ataque do urso, essa cena foi projectada de uma forma tão real, que compreendemos por completo o medo e a hesitação de Hugh Glàss. Um filme adulto e sério, que choca e sensibiliza o espectador, mas talvez seja esse o propósito.

Esta é uma história impressionante verídica de Hugh Glàss, que em 2002 foi exposta num livro. Leonardo DiCaprio está excepcional no filme e a sua interpretação pode lhe valer um Oscar de Melhor Ator Principal, ao lado de Tom Hardy que também está nomeado para o Oscar de Melhor Ator Secundário. O filme em si revela uma estática técnica brilhante, vinda da mente de Iñarritu, mas também do departamento técnico de imagem. Além da história marcante, dura e real, não há palavras para descrever isto tudo. “The Revenant” é a combinação perfeita cinematográfica, numa obra completa e difícil de esquecer. Sem dúvida um dos melhores filmes do ano, apesar de ferir os mais sensíveis, vale a pena ver e conhecer esta maravilhosa história. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 4.5 out of 5.

Crítica: Livre

Depois de perder a mãe, começar a usar heroína e divorciar-se, Cheryl Strayed decide embarcar numa caminhada de mais de 1000 km, numa verdadeira busca interior. Uma poderosa jornada recheada de desafios e momentos únicos, que transforma e faz nascer uma nova pessoa

Título: Wild
Ano: 2014
Realização: Jean Marc-Vallée
Interpretes: Reese Witherspoon, Julia Dern
Sinopse: Depois de perder a mãe, começar a usar heroína e divorciar-se, Cheryl Strayed decide embarcar numa caminhada de mais de 1000 km, numa verdadeira busca interior. Uma poderosa jornada recheada de desafios e momentos únicos, que transforma e faz nascer uma nova pessoa. (Fonte: SapoMag)

O realizador Jean Marc-Vallée volta ao topo de Hollywood com o filme Wild, depois de ter convencido a crítica a ter levado Matthew McConaughey e Jared Leto a ganharem o Oscar com Dallas Buyer Club. Desta vez é Reese Witherspoon que tem como missão liderar o filme. E conseguiu com mérito. Baseado em factos verídicos nas memórias da própria Cheryl Strayed (Reese Witherspoon) que subitamente ao perder a mãe (Julia Dern) a sua vida desorienta-se, decide embarcar numa viagem de auto reconhecimento e procura de paz para conseguir organizar a sua vida, através de um difícil trail. Este é um drama bem projectado, completado com as memórias de Cheryl ao longo do filme e das suas dificuldades. Posso caracterizar Wild em duas palavras: simples e intimista. Focando-se apenas na jornada pessoal de uma mulher o espectador consegue compreender verdadeiramente as suas fraquezas e o que a levou a percorrer o trilho sozinha.

Reese Witherspoon mereceu a nomeação para o Oscar devido à sua excelente interpretação, lidera completamente o filme. No entanto perdeu o prémio para Juliane Moore no filme Alice. Julia Dern também esteve nomeada mas ficou na mesma situação de Reese. Pode dizer-se que o realizador Jean Marc-Vallée é o senhor das nomeações dos Oscars devido ao empenho que realiza um novo trabalho. As filmagens de Wild são vistas como uma pureza única, com paisagens de ficar sem fôlego, dando vontade de percorrer aqueles circuitos naturais. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: A Conspiradora

Na sequência do assassinato de Abraham Lincoln, sete homens e uma mulher são presos e acusados de conspirar para matar o Presidente, o Vice-Presidente e o Secretário de Estado.

A história detrás da história

A Conspiradora é um filme de 2010, realizado por Robert Redford, com as participações de James McAvoy, Robin Wright, Kevin Kline, Tom Wilkinson, Evan Rachel Wood, Justin Long, Alexis Bledel. Sinopse: Na sequência do assassinato de Abraham Lincoln, sete homens e uma mulher são presos e acusados de conspirar para matar o Presidente, o Vice-Presidente e o Secretário de Estado. A única mulher acusada, Mary Surratt (Robin Wright) é proprietária de uma pensão onde John Wilkes Booth e os outros se reuniram e planearam os ataques. Com o pós Guerra Civil de Washington como sinistro pano de fundo, o jovem advogado Frederick Aiken (James McAvoy), um herói de guerra da União, com 28 anos, relutantemente decide defender Surratt perante um tribunal militar. Aiken apercebe-se que a sua cliente pode ser inocente e estar a ser usada como isco e como refém, a fim de capturar o único conspirador que escapou a uma intensa caça ao homem – o seu próprio filho, John (Johnny Simmons). Quando a nação se volta contra ela, Surratt vê-se obrigada a confiar em Aiken para descobrir a verdade e salvar a própria vida. (Fonte: CinemaGate)

Já tinha este filme há muito tempo para ver, mas nunca me suscitou uma curiosidade imediata, recentemente optei por lhe dar uma hipótese. E gostei. O assassinato do presidente Abraham Lincoln é dos acontecimentos mais marcantes da sua história. Se tiverem mais curiosidade sobre o tema, podem assistir ao documentário Killin Lincoln. Mas se pensam que este filme não trás nada de novo, enganem-se. Em A Conspiradora descobrimos o lado da Mary Surrat, a única mulher a ser julgada pelo crime, a sua hospedagem foi local de muitas conspirações. Robert Redford decidiu recriar este acontecimento de drama histórico, até bastante interessante. Admito que quando comecei a ver o filme estava um pouco de pé atrás, mas o enredo estava de tal maneira bem idealizado, que me rendi totalmente ao filme. Apreendemos bastante sobre a história norte-americana e quais os procedimentos da altura. Desde a capturarão dos suspeitos, ao seu julgamento e  por fim ao castigo aplicado.

Com um elenco liderado por James McAvoy e Robin Wright, acompanhamos uma luta quase impossível sobre interesse social e política. Sendo um dos factores mais interessantes de acompanhar é este caminho de justiça, quem fez o certo e o errado, numa teia de conspirações em que todos os envolvidos são culpados e ninguém é inocente. Ainda a falar dos atores, James McAvoy está fantástico como Frederick Aiken , um jovem advogado carismático que vai provar que pode fazer qualquer coisa para descobrir a verdade. E Robin Wright mais discreta como Mary Surrat, mas com a mesma intensidade. O elenco é dos factores mais positivos do filme. Para quem se interessa mais por filmes históricos, este é um bom exemplo para assistir, com uma realização satisfatória, o filme tem a mesma pontuação. O Blog atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Olhos Grandes

Esta é uma história verídica, vista pelos olhos de Tim Burton, sobre uma pintora, um impostor e uma mentira.

Esta é uma história verídica, vista pelos olhos de Tim Burton, sobre uma pintora, um impostor e uma mentira.

“The eyes are the window of the soul”, é assim que Margaret Keane (Amy Adams) define a sua arte. Uma pintora que tinha por hábito desenhar olhos grandes em crianças. Não teve uma vida fácil, numa época em que a emancipação feminina ainda não era bem vista socialmente. Sozinha, apenas com a filha e os seus quadros, partiu para a grande cidade. Lá conheceu Walter Keane (Christoph Waltz), dizia ser um artista. Casaram. Walter tinha uma aptidão especial para a persuasão e talvez tenha sido assim que a convenceu. Nela viu o talento para a pintura. Como já referi, nos anos 50, não era boa publicidade vender obras realizadas por mulheres, por isso, Walter decidiu brilhar no lugar de Margaret. Afirmando a todos os meios de comunicação que  ele era o único autor dos quadros. Era mentira. A mulher pintava e ele vendia. [LER MAIS]

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Crítica: A Teoria de Tudo

Em 1963, enquanto estudante de cosmologia na conceituada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Stephen consegue grandes avanços e está determinado a encontrar uma “simples, eloquente explicação” para o Universo. O seu mundo expande-se quando se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de artes, também em Cambridge. Mas, aos 21 anos, este jovem saudável e ativo recebe um diagnóstico que vai abalar a sua vida: a degeneração dos neurónios motores vai atacar os seus membros e as suas capacidades, deixando-o com limitações de fala e movimento e terminando com a sua vida em dois anos

A Teoria de Tudo (The Theory of Everything) é um filme de 2014, realizado por James Marsh, com as participações de Charlie Cox, David Thewlis, Eddie Redmayne, Emily Watson, Felicity Jones nos principais papéis. Sinopse: Em 1963, enquanto estudante de cosmologia na conceituada Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Stephen consegue grandes avanços e está determinado a encontrar uma “simples, eloquente explicação” para o Universo. O seu mundo expande-se quando se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de artes, também em Cambridge. Mas, aos 21 anos, este jovem saudável e ativo recebe um diagnóstico que vai abalar a sua vida: a degeneração dos neurónios motores vai atacar os seus membros e as suas capacidades, deixando-o com limitações de fala e movimento e terminando com a sua vida em dois anos. (Fonte: Sapo Cinema).

Vou começar esta crítica a felicitar o ator Eddie Redmayne pelo seu brilhante desempenho como Stephen Hawking, que lhe valeu o Oscar de Melhor Ator pela Academia, e muito bem merecido. Foram longos os meses de pesquisa sobre o homem e sobre a doença Esclerose Lateral Amiotrófica. Mas todo o trabalho acabou por ser recompensado. Adaptado do livro “Amor Infinito” de Jane Hawnking, ex-mulher de Stephen, chega-nos uma história verdadeira sobre o seu ponto de vista na relação de ambos. Neste filme dramático acompanhamos Jane e Stephen desde o momento em que se conheceram, numa festa em Cambridge, até ao momento em que se separaram em 1995. Não só os momentos fáceis da relação mas os mais díficeis, Stephen foi diagnosticado com a doença ainda muito novo, com apenas 21 anos, estava a terminar o Doutoramento em Astronomia. Deram-lhe apenas 2 anos de vida, mas casou, ainda teve três filhos e ainda continua no ativo. Neste filme tocante e inspirador toca no sentimento pois não só compreendemos as dificuldades da doença, mas também a luta que Jane teve de ter para cuidar de Stephen, educar três filhos e deixar os seus estudos para trás.

Esta não é apenas uma história de uma pessoa, mas sim de duas, além de Eddie como protagonista temos a amável Felicity Jones nos principais papéis, e também nomeada para o Oscar de Melhor atriz. Estiveram os dois bastante bem. E até elogiados pelos originais Jane e Stepehn. Teoria de Tudo aborda como o relacionamento amoroso sobreviveu às complicações que a doença do físico trouxe. Mas a sua fama é caracterizada por ser das mentes mais brilhantes da Humanidade, do qual escreveu o livro “Uma breve história do tempo“. Este é um retrato intimista e pessoal das dificuldades como casal, longe do género viveram felizes para sempre, é uma história real, com pessoas verdadeiras. É um filme bonito de esperança e de termos coragem para “agarrarmos” àquilo em que acreditamos e não desistirmos. “When there is life there is hope” esta frase dita no filme que representa toda a sua beleza e significado. Esta história tocou-me mesmo, pois por muito que a vida seja complicada, existe sempre a esperança de melhorar. E melhorou. O blog atribui 4 estrelas em 5. 

Rating: 3 out of 5.

Crítica: O Jogo da Imitação

Durante o inverno de 1952, as autoridades britânicas entraram na casa do matemático, criptoanalista e herói de guerra Alan Turing para investigar um assalto. Em vez disso, prenderam Turing por atentado ao pudor, uma acusação que levaria à sua devastadora sentença pela ofensa criminal de homossexualidade – mal sabiam as autoridades que estavam a incriminar o pioneiro da computação moderna. Na liderança de um grupo de académicos, linguistas, campeões de xadrez e analistas, Turing foi reconhecido por quebrar o até aí indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.

A criação da máquina

O Jogo da Imitação (Imitation Game) é um filme de 2014, realizado por Morten Tyldum, e com as participações de Benedict Cumberbatch, Charles Dance, Greg Kinnear, Keira Knightley, Mark Strong, Matthew Goode e Tuppence Middleton. Sinopse: Durante o inverno de 1952, as autoridades britânicas entraram na casa do matemático, criptoanalista e herói de guerra Alan Turing para investigar um assalto. Em vez disso, prenderam Turing por atentado ao pudor, uma acusação que levaria à sua devastadora sentença pela ofensa criminal de homossexualidade – mal sabiam as autoridades que estavam a incriminar o pioneiro da computação moderna. Na liderança de um grupo de académicos, linguistas, campeões de xadrez e analistas, Turing foi reconhecido por quebrar o até aí indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. (Fonte: Sapo Cinema).

Quem foi Alan Turing, talvez não haja muitos a ter conhecimento do seu nome ou dos seus feitos, mas a verdade é que foi um grande homem, que em tempo de Guerra teve de ter sangue frio, para salvar a vida de milhares de pessoas. Talvez se não fosse ele a 2ª Guerra Mundial teria durado mais anos.É neste filne biográfico que conhecemos a história do homem que conhecemos hoje em dia por ter inventado o primeiro computador. Talvez se não fosse por ele, não estaria aqui hoje a escrever esta crítica.  Com o ator Benedict Cumberbatc a liderar o elenco e perfeito no papel de Turing, demonstrou-nos um desempenho incrível. Esta nomeado para melhor ator, o mesmo para Keira que está nomeada para melhor atriz secundária, o mesmo acontece com o filme, que está como os melhores. Mas este ano a concorrência está mesmo apertada, mas poderá haver surpresas.

Todos os factores históricos são mencionados no filme e nada escapa. Os problemas e dificuldades que Turing teve no início, pois ninguém acreditava na sua descoberta, além disso a sua falta de comunicação com os outros não era vista com agrado. Ainda mais tarde teve que lidar com a sua homossexualidade, que o levou ao seu triste fim. O filme está bem realizado do ponto de vista técnico, o dramatismo está lá e a emoção do fracasso e sucesso também é devidamente explorado. The Imitation Game foca-se mais do ponto de vista de Turing, tornando-o mais pessoal, já o panorama mais geral não é devidamente explicado. Relembro que vale a pena assistir ao filme pelo argumento descontraído e interessante, pelos desempenhos de Benedict e Keira e para conhecermos a história incrível de Alan Turing. O blog atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Invencível

Baseado numa história verídica, Unbroken (Invencível) é a segunda experiência de Angelina Jolie na realização. Um filme inspirador e focado na vida do herói de guerra Louis Zamperini.

Baseado numa história verídica, Unbroken (Invencível) é a segunda experiência de Angelina Jolie na realização. Um filme inspirador e focado na vida do herói de guerra Louis Zamperini.

 Ainda muito jovem, Louie, como era tratado, só trazia problemas. Persuadido pelo irmão, começou a praticar desporto. Tornou-se num dos melhores em corrida. Ia participar nos Jogos Olímpicos, mas a 2ª Guerra Mundial arrancou-lhe os sonhos. Alistou-se a militar e, numa das suas missões, teve um acidente aéreo, do qual ele e mais dois colegas naufragaram no Pacífico. Após 47 dias à deriva, foram capturados pelas tropas japonesas e enviados para um campo de prisioneiros de guerra. O que é uma história de vida excepcional, como filme, nem tanto. Enquanto assistia ao trailer, lembro-me de pensar que este seria um bom candidato aos Óscares, mas, quando os nomeados foram anunciados, Unbroken não estava na lista. Agora que já assisti ao filme, esta ideia desvaneceu-se. Compreendo agora que não é dos melhores filmes do ano e ficou muito aquém das expectativas. Baseado na biografia oficial de Louis Zamperini, escrita por Laura Hillenbrand, com os irmãos Coen como argumentistas, juntaram-se a Angelina Jolie na realização, para a criar esta obra dramática.

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Crítica: O céu existe mesmo

Todd e Sonja Burpo são um casal cujo filho, Colton, alega ter visitado o Céu durante uma experiência de quase-morte. Colton conta em detalhe a sua espantosa viagem, com uma inocência de criança, e fala com conhecimento sobre assuntos que aconteceram antes do seu nascimento… assuntos que ele não podia de todo conhecer. Todd e a sua familia veem-se então perante o desafio de avaliar o significado deste evento marcante.


O céu existe mesmo ou em título original Heaven is for real é um filme de 2014, realizado por Randall Wallace, e com as participações de Greg Kinnear, Kelly Reilly, Thomas Haden Church. Sinopse: Todd e Sonja Burpo são um casal cujo filho, Colton, alega ter visitado o Céu durante uma experiência de quase-morte. Colton conta em detalhe a sua espantosa viagem, com uma inocência de criança, e fala com conhecimento sobre assuntos que aconteceram antes do seu nascimento… assuntos que ele não podia de todo conhecer. Todd e a sua familia veem-se então perante o desafio de avaliar o significado deste evento marcante. (Fonte: CinemaGate).

Neste filme baseado em factos reais e inspirado no livro com o mesmo nome, segue uma história difícil de acreditar sobre a crença e a fé. Todd (personagem de Greg Kinnear) é um pastor de uma vila onde todos os domingos fala a palavra de Deus na igreja local, mas toda a sua vida muda quando o seu filho mais novo Colton teve uma experiência inacreditável. Ao ser operado de um problema grave que tinha, este afirma ter chegado ao céu, ver anjos e ter falado com Jesus. Apesar de toda a gente achar estranho ao início, Colton começa a contar histórias impossíveis de saber sobre o passado da sua família. O livro pode ter sido um best-seller, mas o filme teve uma prestação pouco satisfatória.

Este filme pode tocar no coração das pessoas mais crentes sobre o que acontece no pós-morte. Neste drama familiar de cariz religioso, mostra como esta família Na superou a experiência do filho mais novo do casal. Comparando com a realidade da história. Na minha opinião este filme não me maravilhou, no entanto também não tinha grandes expectativas, pois não é fácil a sua representação cinematográfica. Esta película pode sensibilizar muitas pessoas sendo ou não crentes na fá cristã. O Blog atribui 1,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Marie Antoinette

Marie Antoinette é um filme de 2006, realizado por Sofia Coppola e com as participações de Jason Schwartzman, Kirsten Dunst e Rip Torn. Sinopse: Noiva do futuro rei Luis XVI (Jason Schwartzman) com apenas 14 anos, a ingénua Marie Antoinette (Kirsten Dunst), é lançada na opulenta corte francesa, plena de escândalos e conspirações. Sozinha, sem apoio, à deriva num mundo perigoso, a jovem Marie Antoinette rebela-se contra a atmosfera isolada de Versailles e, no processo, torna-se na monarca mais incompreendida de França.


Marie Antoinette é um filme de 2006, realizado por Sofia Coppola e com as participações de Jason Schwartzman, Kirsten Dunst e Rip Torn. Sinopse: Noiva do futuro rei Luis XVI (Jason Schwartzman) com apenas 14 anos, a ingénua Marie Antoinette (Kirsten Dunst), é lançada na opulenta corte francesa, plena de escândalos e conspirações. Sozinha, sem apoio, à deriva num mundo perigoso, a jovem Marie Antoinette rebela-se contra a atmosfera isolada de Versailles e, no processo, torna-se na monarca mais incompreendida de França. (Fonte: Sapo Cinema).

Neste filme realizado pela jovem ainda Sofia Coppola, vemos a história da rainha de França Marie Antoinette de uma forma diferente e mais atual. Onde devido à falta de interesse do rei na rainha, não conseguindo esta conceber um herdeiro, e mal vista na corte. Marie decide aproveitar a estabilidade financeira do rei para viver uma vida completamente boémia e luxuosa, enquanto o povo de França passa fome nas ruas. Inspirado em factos verídicos, que levaram à revolução francesa, para o final da monarquia e consequente ao final trágico da rainha. De uma forma irreverente e inovadora a realizadora Sofia Coppola, filha do conhecido realizador Francis Ford Coppola, temos uma visão diferente da vida atrevida e colorida da Rainha Marie Antoinette.

Um dos aspectos positivos do filme é a constituição  guarda – roupa feminino da corte francesa, principalmente as roupas da Rainha, um completo exagero de moda, mas que está bem representado com a época. Na minha opinião também gostei da mistura dos tempos da monarquia da época com a atualidade, sendo a música escolhido e acessórios utilizados que fazem parte. Como aspectos negativos acompanhamos mais a solidão e tristeza da rainha e a sua indumentária, do que os seus problemas e a sua vida, não oferecendo destaque nenhum ao plano de fundo histórico do filme. Quanto à representação da atriz Kristen Dunst já a vi em melhores atuações, neste filme encontra-se muito melancólica. O Blog atribui 2,5 estrelas em 5. 

Rating: 2.5 out of 5.

Crítica: O Encontro de Mr. Banks

Em 1961, a autora P. L. Travers viaja de Londres para Hollywood, para finalmente discutir o desejo manifestado por Walt Disney de adaptar a sua amada personagem Mary Poppins ao cinema – uma odisseia que principiou nos anos 40 com uma promessa de Disney às suas duas filhas.
Disney encontra não só uma sexagenária arrogante, sem qualquer desejo de negociar e com uma forte desconfiança em relação às intenções do empresário, mas também uma mulher que luta com o seu passado.

O Encontro de Mr. Banks (Saving Mr. Banks) em título original é um filme de 2013, realizado por John Lee Hancock e com as participações de Emma Thompson, Tom Hanks, Annie Rose Buckley nos principais papéis. Sinopse: Em 1961, a autora P. L. Travers viaja de Londres para Hollywood, para finalmente discutir o desejo manifestado por Walt Disney de adaptar a sua amada personagem Mary Poppins ao cinema – uma odisseia que principiou nos anos 40 com uma promessa de Disney às suas duas filhas.
Disney encontra não só uma sexagenária arrogante, sem qualquer desejo de negociar e com uma forte desconfiança em relação às intenções do empresário, mas também uma mulher que luta com o seu passado. (Fonte: CinemaGate)

Este filme como muita gente no início foi levada a acreditar, não é um filme sobre a vida do eterno sonhador Walt Disney, que ainda hoje nos faz acreditar em finais felizes, não é. Este filme conta a história de um momento particular da vida do Sr. Disney, a altura em que após uma luta de 20 anos convenceu a escritora de Mary Poppins, a fazer um filme do seu livro, pois era uma promessa que tinha feito ás suas filhas quando crianças. Não foi um caminho fácil pois a Srª Travers deixava a paciência em franja a qualquer um, pois tinha de ser tudo como esta queria. Mais tarde enquanto acompanhamos o filme percebemos a verdadeira razão da insistência da escritora em fazer um filme perfeito (que ainda hoje é um clássico do cinema), pois devido à sua vida difícil que se inspirou na sua obra – prima e conhecida por todos nós, na ama mais mágica de sempre.

Na minha opinião adorei ver o ator Tom Hanks como Walt Disney, o papel foi feito para ele. Sempre com simpatia no rosto, faz-nos acreditar que tudo é possível. Também a interpretação de Emma Thompson é de louvar, pois com o seu ar sisudo para este papel tornou toda a história mais realística. Este é um filme bastante comovente, que no final ainda nos consegue fazer deitar uma lagrimazinha no canto do olho, como qualquer outro filme da Disney. Tem um humor simples que completa toda a história, pois no final demonstra qual o verdadeiro significado. O telespectador é muitas vezes transportado em flashbacks para o passado da escritora de forma a compreender melhor as suas decisões de vida, esta é uma história memorável que valeu a pena ser contada. O Blog atribui 4 estrelas em 5. 

Rating: 3 out of 5.