Crítica: Sonic – O Filme

Após descobrir um pequeno ouriço azul, super rápido, um polícia local terá de ajudá-lo a derrotar um terrível génio do mal que o quer experimentar.

Título: Sonic the Hedgehog
Ano: 2020
Realização: Jeff Fowler
Interpretes:  Ben Schwartz, James Marsden, Jim Carrey…
Sinopse: Após descobrir um pequeno ouriço azul, super rápido, um polícia local terá de ajudá-lo a derrotar um terrível génio do mal que o quer experimentar.

Do jogo para o grande ecrã

Este ouriço super-rápido e azul teve o seu sucesso no jogo da Sega. O Sonic pertence muito à nossa infância e à introdução dos videojogos na nossa vida. Passávamos níveis de aventuras à mais alta velocidade, enquanto enfrentávamos vários desafios. Depois de várias adaptações na televisão, chegou a vez do cinema.

Finalmente decidem criar esta história para a sétima arte. Sonic recebeu uma imagem renovada com uma história digna de Hollywood.  James Marsden interpreta o seu companheiro e Jim Carrey é o terrível vilão Dr. Robotnik que pretende utilizar os poderes de Sonic para seu benefício próprio.

Quando o trailer do filme foi lançado, muitos protestaram a imagem do protagonista. Tinha um aspecto esquisito e não se qualificava com o design ideal para o filme. A equipa de produção teve de mudar tudo à pressa, e criar um visual do Sonic mais apelativo e enquadrado com a personagem. Tinha de fazer isto para não aceitarem o insucesso do filme logo com o trailer. Os efeitos visuais do filme foram mudados em cima da hora, mas ainda bem. A nova imagem de Sonic é mais verídica com o original e por tal não deixou os fãs desolados.

“Sonic the Hedgehog” é um filme que segue um argumento simples, previsível, mas muito divertido. Vemos crescer a amizade entre Sonic e Tom (James Marsden), e assim cresce uma nova família. Enquanto isso as peripécias loucas do Dr. Robotnik (Jim Carrey) que está impecável nesta personagem. Aliás já tinha saudades de ver Jim Carrey nestes papéis tresloucados que só ele consegue fazer. Um alento de madness e muito divertimento. O que se torna interessante neste filme é o facto de conseguir várias referências ao jogo original e por tal conseguir captar a atenção de todos aqueles que jogaram Sonic, e os que não, vão ficar com vontade.

Além da adrenalina da velocidade presente nos poderes de Sonic, e muita ação. O que mais satisfaz neste filme são os diálogos bem-dispostos entre as personagens e as suas motivações no desenvolvimento da história. Não é um filme que cansa, pelo contrário consegue divertir e tornou-se bastante melhor do que estava à espera. O final ficou em aberto para a possível entrada de outras personagens que nós conhecemos do universo de Sonic. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3.5 out of 5.
Paramount Pictures Portugal

Crítica: O Grande Peixe

Um filho frustrado tenta determinar a realidade e a fição das histórias do seu pai.

Título: Big Fish
Ano: 2003
Realização: Tim Burton
Interpretes: Ewan McGregor, Albert Finney, Billy Crudup…
Sinopse: Um filho frustrado tenta determinar a realidade e a fição das histórias do seu pai.

Um viva para os sonhadores

“O Grande Peixe” é um filme para os contadores de histórias. Para todos aqueles que desejam mais emoção e aventura nas suas vidas. Não gostam do preto e branco, mas sim do cinzento. Um filme realizado por Tim Burton que conta a relação complicada de um pai com o seu filho.

Will Bloom sempre ouviu as histórias mirabolantes do seu pai. Contudo não acredita muito nelas. Dúvida das histórias do pai, e apenas que aceitar a verdade. Por vezes pode não ser tão interessante essa realidade. Mas é sempre utilizarmos a imaginação para criarmos um mundo melhor.

Durante duas horas de filme somos espectadores de uma história positiva carismática e com muitas metáforas sobre como devemos levar a nossa vida. Muito diferente dos outros géneros de filme do realizador Tim Burton. Não temos os cenários escuros, personagens mórbidas e desolados. Por outro lado temos a luz da imaginação e as cores que são apresentadas nos vários momentos importantes do filme.

Vivemos este filme pela perspectiva de Edward Bloom (Ewan McGregor e Albert Finney), um homem falador que adora contar histórias. Um bom comunicador com altas expectativas sobre a sua vida. Contudo o relacionamento com o seu filho Will, não é a melhor. Will apenas quer a verdade sobre a vida do pai, excluindo as suas aventuras imaginárias. Mas quando uma doença deixa Edward nos seus momentos de vida, Will vai tentar compreender o pai. Será que vai conseguir?

Durante todas estas histórias extraordinárias, o peixe é sempre o grande fio condutor. Presente nos grandes momentos da vida de Edward é o pai que o salva de ser afogado, o peixe que o ajuda quando o filho está a nascer e o peixe dá-lhe uma nova visão sobre que caminho escolher para a vida. Em criança leu que um peixe consegue-se adaptar à sua realidade e triplica de tamanho quando está em liberdade. Um aquário pode ser uma limitação, mas se sonharmos não existe barreira que limite a imaginação. Por vezes pode ser assustador seguir o caminho assim, mas pode ser a única salvação para crescermos.

-“They say when you meet the love of your life, time stops, and that’s true. What they don’t tell you is that when it starts again, it moves extra fast to catch up.”

Edward Bloom

Esta narrativa criativa e muito carismática conseguiu conquistar a sétima arte. “O Grande Peixe” é um filme que merece ser visto, que vai ajudar os mais sonhadores a receberem voz. Temos de estar atentos para recebermos os pequenos sinais para conseguirmos construir o nosso próprio sonho e criarmos planos para os alcançarmos. Os obstáculos estarão presentes, mas podem ser contornados. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Os Salteadores da Arca Perdida

Em 1936, o historiador Indiana Jones, é contratado pelo governo norte-americano para encontrar a Ark of the Covenant antes que os nazis que trabalham para o Hitler consigam os seus poderes mortais.

Título: Raiders of the Lost Ark 
Ano: 1981
Realização: Steven Spielberg
Interpretes:  Harrison Ford, Karen Allen, Paul Freeman…
Sinopse: Em 1936, o historiador Indiana Jones, é contratado pelo governo norte-americano para encontrar a Ark of the Covenant antes que os nazis que trabalham para o Hitler consigam os seus poderes mortais.

Um dos grandes clássicos do cinema é as aventuras do explorador e historiador Indiana Jones. Protagonizado por Harrison Ford e Karen Allen temos um filme com ação, grandes cenas de luta e uma jornada cativante pelos segredos da História da Humanidade. Neste primeiro filme que se tornou no primeiro de muitos outros, somos levados na busca da arca perdida que mantém sobre si um poder forte que aquele que se tornar seu dono poderá ser mestre de poderes mortais. Indiana Jones é enviado pelo governo norte-americano para decifrar e descobrir esse tesouro, no entanto é surpreendido quando descobre que os nazis apoiantes de Hitler desejam o mesmo prémio. Além de decifrar o segredo do seu esconderijo terá em mãos uma rede forte de inimigos com quem terá de lutar.

All your life has been spent in pursuit of archaeological relics. Inside the Ark are treasures beyond your wildest aspirations. You want to see it opened as well as I. Indiana, we are simply passing through history. This, this *is* history.

Belloq

Não imaginava ninguém diferente além de Harrison Ford para este papel. Já tinha o sucesso após o filme Star Wars e já era conhecido de George Lucas que também tem um papel neste filme ao lado de Steven Spielberg. “Os Salteadores da Arca Perdida” apresenta uma viagem pelo mundo com um argumento fantástico com muita ação e aventura. Quando assistimos a este filme, lembramos-nos facilmente dos videojogos em que temos de superar diversos desafios para chegar o final do nível. Em Indiana Jones a adrenalina é igual, e facilmente reconhecemos esta personagem como um herói. Luta contra os maus e não tem medo de utilizar as armas. Durante o dia é um professor e no seu tempo livre um explorador, dá-nos um pouco de inveja porque muitos gostaríamos de ter assim um espírito para a descoberta.

Para a época estava bem realizado e com fantásticos cenários, as personagens são carismáticas e ficamos com vontade de conhecer mais. Ainda bem que tenho mais três filme de Indiana Jones para conhecer.

Rating: 4 out of 5.

Crítica Mundo Jurássico: Reino Caído

Mundo Jurássico o Mundo Caído é um filme que volta a hype dos dinossauros. Por aqui não estão extintos e ainda dão que fazer. Uma continuação do filme anterior, mas com um resultado mediano.

Título: Jurassic World: Fallen Kingdom
Ano: 2018
Realização: J.A. Bayona
Interpretes: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard…
Sinopse: Quando o vulcão da ilha se torna activo, Owen e Claire decidem ajudar os dinossauros de serem extintos.

Existe sagas que espremem até à última gota aquilo que podem oferecer. Jurarssic World, que entre em ligação com Jurassic Park é uma dessas sagas. O primeiro filme surgiu em 1993, realizado por Steven Spielberg. Um filme com efeitos visuais bastante bons para a época e que se focava na existência real de dinossauros. Claro que todo o projecto de clonagem, mais tarde deu barraca e os dinossauros tornaram-se incontroláveis e selvagens. Criado a destruição onde passavam. Em 2015 surgiu um filho de Jurassic Park, que até já tinha produzido mais dois filmes de sequela. Jurassic World pretendia criar uma nova imagem à longa-metragem, mas com uma qualidade de imagem melhor e mais real. A crítica do filme podem ler aqui.

Este filme surge como continuação do seu antecessor. Depois da catástrofe e da ilha segura para visita de humanos ficar destruída, os dinossauros sobreviveram e ainda lá habitam. A equipa dos protagonistas Owen e Claire, decidem resgatar alguns animais para a preservação das espécies, já que existe uma luta legal sobre continuar com o projecto ou não. Tudo muda, quando descobrem a verdade sobre o projecto que investiram a confiança. Mas como vão remendar o mal que começaram?

Jurassic World: Fallen Kingdom não apresenta uma narrativa renovada, apesar das várias referências aos filmes anteriores, sentimos uma leve relação com a ocorrência, mas faltou muitos pontos nos i’s. O filme começa logo com ação sem explicar muito o background do que se está a passar. O espectador caí de para-quedas naquela guerra de interesses. Durante todo o filme acompanhamos um misto de sentimentos. Mas o final ficou em aberto para mais uma produção sobre o jurássico. Muitas das situações aconteceram no benefício do acaso e por preguiça deixaram muitas pontas soltas. Não interpretem mal, o filme vê-se mas não é nada assim de extraordinário. Esperava mais e podiam oferecer muito mais. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.

Rating: 2.5 out of 5.

Crítica: Jogo da Apanhada

Um grupo de amigos, organizam e elaboram um jogo anual da apanhada que implica viajarem pelo país.

Título: Tag
Ano: 2018
Realização: Jeff Tomsic
Interpretes: Jeremy Renner, Ed Helms, Jake Johnson…
Sinopse: Um grupo de amigos, organizam e elaboram um jogo anual da apanhada que implica viajarem pelo país.

Este grupo de amigos nunca deixou de “brincar”. Todos os anos participam num jogo da apanhada, podem envelhecer, mas a vontade de participarem nesta brincadeira sempre foi maior. Baseado num história verídica temos um filme descontraído, estratégico e muito divertido. O ponto de imaturidade e receio do mundo adulto, fazem-se libertar com este jogo, onde durante um mês não existem responsabilidades. Esta é uma forma de fortificar a amizade que já dura há bastantes anos.

Baseado numa história verídica, temos um elenco de atores bem-disposto com personagens divertidas, mas com um passado muito confuso e pouco explicado no filme. Essa é a falha principal do argumento, sendo que espera também mais estratégica da parte do grupo na tentativa de apanhar o amigo que nunca se deixa apanhar. Faltou aquele factor de inteligência e surpresa que iria definir bem o final do filme. Apesar do último plot twist, mas que deixou um sabor amargo no final.

Jogo da Apanhada” safa-se à socapa. Não é um bom filme que nos faz rir às gargalhadas, mas é uma forma divertida de passar o tempo, e quem sabe começar uma actividade nova. No final verificamos que muitas das principais cenas dos filmes, foram mesmo baseadas em factos reais. Onde é necessário certas peripécias como usar perucas para disfarçar, apanhar aviões de propósito, fugir em carrinhos de golfe e até entrar às escondidas na casa de alguém só para o apanhar. O que torna este filme mais apelativo é mesmo o facto de ser real e de existir um grupo de quarentões que o jogam desde o secundário. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
Warner Bros Portugal

Crítica: Pokémon Detetive Pikachu

Num mundo onde as pessoas colectam os pokémons para batalhar, um rapaz encontra um inteligente Pikachu, que procura ser um detective.

Título: Pokémon Detetive Pikachu
Ano: 2019
Realização: Rob Letterman
Interpretes: Ryan Reynolds, Justice Smith, Kathryn Newton…
Sinopse: Num mundo onde as pessoas colectam os pokémons para batalhar, um rapaz encontra um inteligente Pikachu, que procura ser um detective.

Gonna catch them all, era o lema do anime Pokémon traduzido para inglês. Eu própria cresci com Pokémon na televisão, e adorava aquela primeira geração de animais animados. Cresci, e o Pokémon ainda continua a reinar, mesmo já sendo mais do mesmo. Agora com a inovação do jogo Pokemon Go que pôs meio mundo a mexer-se a “Apanha-los todos“. Depois do boom extraordinário de há três anos (acho eu) derivado do jogo, criou-se um filme.

As obras cinematográficas baseadas em jogos, na verdade nunca deu certo. Apesar das várias tentativas em conseguir fazer sucesso no cinema com Pokémon, só neste live-action é que finalmente houve uma opinião positiva. A história não segue o original. Temos uma premissa diferente sobre um jovem, Tim, que foge ao estereótipo de ser treinador de Pokémons e refugia-se no seu mundo, com ressentimento do seu pai que o abandonou para ser polícia e aprender mais com as diferentes criaturas.  Quando Tim é contactado sobre a morte do pai, envolve-se num clima de teorias da conspiração entre Pokémons e humanos, ao seu lado está Pikachu, o companheiro do seu pai que perdeu a memória do dia do acidente. Ambos tem de juntar as pistas e descobrir a verdade dos acontecimentos.

Uma mistura de comédia, com ação e fantasia e para intensificar uma dose de mistério. Para quem é fã, vai se sentir quase hipnotizado ao assistir ao filme, pois sentimo-nos na curiosidade de descobrir todos os Pokémons presentes na película. Pikachu é mesmo o melhor do filme, pois consegue ser meigo e querido, como cómico, com a voz de Ryan Reynolds. Apesar disso o argumento comete algumas fatalidades banais de filmes-tipo. A Desconfiamos logo de Howard Clifford (Bill Nighy) como principal vilão desta história; e a personagem de Kathryn Newton é desnecessária sem propósito nenhum para a narrativa. Contudo no final aconteceu uma extraordinária reviravolta que valeu pelo filme inteiro. Concluindo “Pokémon Detetive Pikachu” consegue servir o seu propósito e entretém o público. Não é uma obra fantástica, e evidentemente que podia ser bem melhor, mas é o temos. O blogue atribui 3 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.
WarnerBros Portugal

Crítica: A vida de Pi

Um jovem rapaz que sobrevive a um naufrágio no mar, embarca numa fantástica viagem de descoberta. Enquanto isso cria uma fantástica ligação com outro sobrevivente: um majestoso tigre de Bengala.

Título: Life of Pi
Ano: 2012
Realização: Ang Lee
Interpretes: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain…
Sinopse: Um jovem rapaz que sobrevive a um naufrágio no mar, embarca numa fantástica viagem de descoberta. Enquanto isso cria uma fantástica ligação com outro sobrevivente: um majestoso tigre de Bengala.

 “A vida de Pi” não é um filme comum. A sua narrativa, baseada no livro de Yann Martel expressa uma forma de pensar única, límpida e muito natural. O realizador Ang Lee tornou-a numa visão o mais realista possível. Recorreu ao uso da tecnologia, para conseguir efeitos fantásticos que se tornam num vislumbre aos nossos olhos. Uma harmonia natural de luzes, natureza e simplicidade nas pequenas coisas.

A história do filme é narrada pelo próprio Pi (Irrfan Khan), na sua versão do futuro.  A sua história com o encontro da espiritualidade foi contada a um jovem escritor, que pode ou não aceitar a veracidade dos eventos conforme a sua perspectiva de vida. Mas essa é a verdadeira prova do acreditar.

Nascido com o nome Piscine Patel (Suraj Sharma), vivia na Índia e desde pequeno que mantinha uma forte conexão com a religião. Não sabia explicar, mas aceitava cada uma e rezava a cada uma. Enquanto se mudava com a sua família para uma vida melhor, o navio onde embarcava, afunda-se. Sozinho em pleno mar alto, Pi não está sozinho no salva-vidas, consigo está um feroz tigre de Bengala que não pretende abdicar do seu espaço. Pi terá de aprender a conviver com o seu companheiro selvagem, de forma a tentar sobreviver a esta viagem. Uma boa dose de coragem e determinação é necessário para enfrentar os obstáculos de sobrevivência.

A vida de Pi” é uma viagem alucinante que nos faz pensar sobre o sentido da vida, e a força da nossa própria existência. A crença e o simbolismo religioso é muitas vezes marcado como referência neste filme.

O realizador Ang Lee, tornou esta película numa maravilhosa experiência cinematográfica. Os lindos efeitos e paisagens que abordam o Oceano Pacífico são de deixar o queixo cair. Aliás este filme conseguiu ainda vencer o Óscar de Melhor Banda Sonora, Melhor Realizador, Melhor Fotografia e Melhor Efeitos Visuais.

Apesar das filmagens não terem aspecto a ser apontado, o argumento já não é assim. A meio do filme falta o fulgor com o protagonista e o seu parceiro de naufrágio. A conexão de ambos podia ser mais envolvente, mas acontece que adormece um pouco durante  alguns minutos.

Concluindo este é um filme belíssimo sobre o acreditar. A referência em Deus é mencionada e torna-se num ponto crucial durante todo o filme. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: A Princesa Prometida

Enquanto está em casa doente, o avô de um menino lê-lhe uma história. Uma história sobre um rapaz de campo que se torna num pirata e terá de ultrapassar por vários obstáculos até voltar a encontrar o seu amor verdadeiro.

Título: The Princess Bride
Ano: 1987
Realização: Rob Reiner
Interpretes: Cary Elwes, Mandy Patinkin, Robin Wright…
Sinopse: Enquanto está em casa doente, o avô de um menino lê-lhe uma história. Uma história sobre um rapaz de campo que se torna num pirata e terá de ultrapassar por vários obstáculos até voltar a encontrar o seu amor verdadeiro.

Um clássico intemporal com muita fantasia, monstros, e ainda a importância do amor verdadeiro.  Um sucesso dos anos 80, conseguiu ainda tornar-se numa referência de geração em geração. Um filme com poucos atores, mas com uma magia contagiante, charmosa e empolgante. Existe dois lados deste filme. A real quando o miúdo doente, ouve atentamente a história contada pelo livro do avô e a fictícia que torna tudo mais suportável. “A Princesa Prometida” é um clássico que torna-se numa sátira às fábulas já conhecidas. Temos o jovem rapaz do campo, Westley, que se apaixona pela bela Buttercup que se torna princesa, mas sempre em perigo e com necessidade de ser salva. Mas torna-se num valente e inteligente guerreiro quando se junta aos piratas. Quanto ao vilão é o cobarde, Humperdinck que não tem fim na sua vilania. A frase mais conhecia desta fantástica obra cinematográfica é “as you wish“, uma forma subtil mas respeitosa de revelar os verdadeiros sentimentos.

Princess Bride” utiliza como mote a procura do verdadeiro amor, onde nenhum obstáculo é grande demais para conseguirmos sermos felizes. Com várias sequências de aventura, acompanhamos a jornada dos protagonistas na luta contra o mal. O argumento bem escrito é dos factores mais positivos do filme e facilmente nos identificamos com o enredo. O romance paira fortemente no ar e este torna-se um filme contagiante que sobreviveu de geração em geração, onde agrada a adultos e crianças. Difícil não nos apaixonarmos por esta obra cinematográfica. A narrativa não abranda e durante quase duas horas, novos acontecimentos revelam-se e prova que o amor é a força mais resistente de todas. O blogue atribui 4,5 estrelas em 5.

Rating: 4 out of 5.

Crítica: Christopher Robin

Um homem da classe trabalhadora, Christopher Robin reencontra o seu amigo da infância, Winnie-the-Pooh que o ajuda a encontra as alegrias da infância.

Título: Christopher Robin
Ano: 2018
Realização: Marc Forster
Interpretes: Ewan McGregor, Hayley Atwell, Bronte Carmichael…
Sinopse: Um homem da classe trabalhadora, Christopher Robin reencontra o seu amigo da infância, Winnie-the-Pooh que o ajuda a encontra as alegrias da infância.

Nestes dois anos fomos inundados com filmes dedicados ao ursinho amarelo mais querido e fofo. No ano passado estreou Goodbye Chritopher Robin baseado em factos verídicos que explica como foi criadas as histórias de Winnie The Pooh. A Disney não aceitou ficar atrás, com a animação que lhe fez crescer e também criou um  filme live-action sobre o ursinho. Esta é uma narrativa ficcional, mas mesmo assim consegue captar toda a atenção.

Ewan McGregor é o protagonista deste drama de fantasia. Um homem demasiado ocupado com o trabalho que quase não tem relacionamento social com a família. Chritopher Robin esqueceu-se por completo de se divertir e do que é realmente importante na vida, como um simples balão vermelho.  A narrativa incentivada para um público mais adulto, aceita a maturidade e responsabilidade de crescer e abandona a infância e ingenuidade. Contudo nada está esquecido e Winnie The Pooh volta para lembrar disso mesmo. Todas estas experiências fazem parte de nós que devemos relembrar sempre quando fomos felizes e por vezes é necessário parar e pensar no que fazer a seguir.

Doing nothing often leads to the very best kind of something.

 “Christopher Robin” promove um pensamento positivo sobre as coisas mais simples da vida, são provavelmente as melhores. Um argumento delicioso, que junta personagens carismáticas. A sensatez do Pooh, o pessimismo do Igor, o medo do Piglet e a positividade do Tiger. Todas estas personagens que já conhecemos, e fizeram parte da nossa infância, mas que nunca nos esquecemos. O diálogos bem conseguidos são dos aspectos mais positivos do filme, assim como aquela energia vibrante dos clássicos da Disney. Posso dizer que chorei e ri ao mesmo tempo que assisti a este filme. Uma obra cinematográfica bem pensada que cativou o meu coração. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.

Crítica: Harry Potter e a Ordem da Fénix

Com a ameaça do retorno do Senhor das Trevas voltou, Harry e Dumbledore cada um está a traçar um plano para recuperar as forças que Hogwarts está a perder aos pouco

Título: Harry Potter and the Order of the Phoenix
Ano: 2007
Realização: David Yates
Interpretes: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint…
Sinopse: Com a ameaça do retorno do Senhor das Trevas voltou, Harry e Dumbledore cada um está a traçar um plano para recuperar as forças que Hogwarts está a perder aos poucos.

Após o difícil encontro com Lord Voldemort no filme anterior. Harry vive desolado e opressivo com terríveis pesadelos que tem tido. Para piorar a situação, sente-se completamente sozinho e de forma a salvar-se utilizou magia em frente de um muggle. Este será um ano complicado para Harry Potter, não só os amigos não acreditam nele sobre o regresso do Senhor das Trevas, como terá de lidar com a nova Professora de Hogwarts, Umbridge, que consegue os castigos mais terríveis. Para conseguirem defender-se do que aí vem, os jovens decidem criar às escondidas um grupo de batalha.

A cada filme Harry amadurece mais. Em “A Ordem de Fénix” o ambiente sombrio e frio envolve toda a narrativa, como se uma aura negativa andasse no ar. Este é o livro mais longo de toda a saga. O realizador David Yates, que depois continuou até ao final (e ainda continua com Fantastic Beats) resumiu bastante o filme. Faltou muita informação e marcos muito importantes descritos na obra literária. Sentimentos como a dor de perda e solidão e medo foram pouco e devidamente explorados.

Novas personagens juntam-se ao elenco. Temos Imelda Stauton como a tenebrosa Dolores Umbridge. Helena Bohan Carter estreia-se como a desvairada Bellatrix Lestrange. A sua personalidade sádica é do melhor apresentado a nível de vilania. Mas quem merece o destaque nas novas personagens é Evanna Lynch, a menina achada por acaso para interpretar Luna Lovegood. O seu desempenho é tão puro e inocente, mas ao mesmo tempo genial com grandes peculiaridades especais. O resto do elenco mantém-se firme e cada vez mais à vontade com as câmaras, principalmente o mais jovem. Essa diferença nota-se maioritariamente em Daniel Radcliffe.

Concluindo “A Ordem de Fénix” era a obra mais complicada para ser adaptada ao cinema. David Yates conseguiu o sentimento geral do filme, mas não conseguiram transpor o factor emocional completo que J.K. Rowling criou. No final conseguir concluir a generalidade do filme total, mas sem grandes repercussões. A história começa a adensar de filme para filme. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5

Rating: 3 out of 5.