Fairy Tail

Análise completa ao anime “Fairy Tail”. Centrado para um público alvo de shonen, seguimos a jornada de um herói. A história segue Lucy Heartfilia uma recém maga de 17 anos que deseja aumentar o seu poder. Nesta busca de se tornar mais forte conhece Natsu e Happy e a guilda onde ambos estão, Fairy Tail.

Fairy Tail” é uma série de manga criada pelo japonês Hiro Mashima em 2006. Uma manga recente que em 2009 foi adaptada para anime. Centrado para um público alvo de shonen, seguimos a jornada de um herói. A história segue Lucy Heartfilia uma recém maga de 17 anos que deseja aumentar o seu poder. Nesta busca de se tornar mais forte conhece Natsu e Happy e a guilda onde ambos estão, Fairy Tail. Juntos formam uma equipa de conseguirem fazer trabalhos de forma a serem recompensados monetariamente. A inspiração de Mashima para esta aventura foi a diversão que se tem com os amigos e da sua experiência pessoal o tempo que passava em convívio no bar. Sempre gostou de história de magia desde criança e como tal decidiu criar a sua própria, mas com inspiração nas suas próprias experiências.

A Terra está dividida em várias guildes de feiticeiros, que utilizam as suas vocações para conseguir algum dinheiro em trabalhos. Natsu Dragneel, um dragon-slayer é um feiticeiro com o poder do fogo que juntamente com o seu parceiro, um gato falante, Happy, procura o seu pai, um dragão chamado de Igneel. Durante a sua jornada conhece uma maga celestial, Lucy que procura um sítio para melhorar a sua magia. Em Fairy Tail, nome da guilde de Natsu, conhece outros fortes elementos. Gray Fullbuster, controlador de gelo, Erza Scarlett, que se equipa por magia, entre outros. Mais tarde junta-se ao grupo a jovem Wendy, também uma dragon slayer, mas com o poder do ar, e a sua companheira gata, Charles. Juntos esta equipa principal embarca numa jornada em resolução de crimes, combater guildes obscuras e ilegais, derrotar os demónios Etherious, criados por Zeref, um feiticeiro das trevas que se torna o principal vilão desta história. O final culmina-se com o confronto entre Zeref e Acnologia, um homem-dragão que ambiciona controlar o mundo para seu proveito.

Durante 328 episódios, algumas ovas e dois filmes, acompanhamos uma jornada com grandes sagas no percurso. Destaco principalmente a última saga que se tornou a mais intrigante e interessante de todo o anime. Guardaram o melhor para o fim. A conclusão da história revelou muitos segredos do passado e conseguiu um excelente fio condutor para as personagens principais. Não decepcionou, mesmo com vilões bem mais fortes. Além disso conseguiu emocionar várias vezes e sentimos uma aproximação pelas personagens. Mashima conseguiu reservar o melhor para fim e fez-nos pensar em factores que nem pensaríamos como possível. Algumas saga foram fraquinhas, mas esta superou mesmo tudo, para terminar em grande. O final foi feliz e muito meigo, mesmo ao género de Fairy Tail.

Este é um anime que vai deixar saudades, pois sendo um daqueles grandes, criou personagens a quem nos afeiçoamos e com uma história sólida sobre magia e fortes laços de amizade e companheirismo. “Fairy Tail” vai estar sempre no meu coração de animes favoritos. Não só ligava a uma história interessante, a personagens bem relacionadas e muita ação, comédia, romance e mistério (sim, existe um pouco de tudo). Num mundo forte de grandes animes, “Fairy Tail” conseguiu destacar-se dos outros e conseguiu os seus próprios fãs e ficará sempre nos nossos corações. Mas boas notícias estão aí, pois Hiro Mashima anunciou na sua conta pessoal que a sua manga Edens Zero, vai ser lançada em anime.

Haikyuu!!

Hinata Shouyou um estudante de ensino secundário tenho um sonho – ser o melhor jogador de voleibol e conseguir o seu lugar numa equipa nacional, mas será que vai conseguir?

Fly!

Um anime sobre desporto que nos faz acreditar em nós próprios e a aceitarmos o desafio do jogo. Uma primeira temporada espectacular com personagens carismáticas e um grupo constante e fortificado. Cada um tem a sua função necessária para vencer o que nos faz aplaudir forte por esta equipa.

.O protagonista é desajeitado e sonhador, tal como os demais heróis do mundo shonen. Contudo Shoyo Hinata não está sozinho. Tem ao seu lado amigos de aventuras e juntos vão tornar-se numa melhor equipa de voleibol. Mas será que esse caminho vai ser fácil?

Haikyuu!! foi o nome atribuído por Haruichi Furudate para a sua criação de manga. Em 2012 a manga evoluiu e começou a deixar fãs por todo o lado. Não demorou muito a ser adaptado a anime. Este foi o meu primeiro anime de desporto que assisti. Já tinha ouvido falar deste género, que era muito bom, que era dos favoritos. Mas nunca tinha assistido. O meu conhecimento de animes de desporto limitava-se ao Oliver Tsubasa e a Yuri on Ice.

Desde o primeiro episódio e até aos restantes 24 que se seguem, seguimos o sonho do jovem de cabelo laranja, Shoyo Hinata. Ainda estudante do ensino secundário que persegue o seu sonho de jogar voleibol. Sem muitos conhecimentos técnicos e uma equipa pouco sustentável, sente dificuldade em conseguir destacar-se neste mundo desportivo. Shojo que seguir os passos do seu ídolo, “O Pequeno Gigante”, que depois de assistir a um jogo na televisão nacional ficou empenhado em jogar voleibol. Após sofrer uma derrota no seu primeiro torneio, decide que será rival do seu adversário o chamado de “Rei do Campo”, Tobio Kageyama. Tudo o que Shojo é, Tobio é o oposto. Durante um ano o protagonista treina incansavelmente, e apesar de ser pequeno no campo, tem um forte espírito e uns bons reflexos. A sua percepção de jogo muda, quando entra no ensino superior e terá de se tornar parceiro de equipa com o génio Kageyama. Mas será que vai resultar?

Após uma manga bem vendida, o anime não podia ter ficado para trás. A verdade é que facilmente ficamos contagiados pela energia das personagens e do forte relacionamento de amizade, muitas vezes evidenciado durante esta animação. A rivalidade é também outro factor evidenciado assim como a estratégia no jogo e o treino para nos tornarmos-nos melhores.

Durante este anime acompanhamos a evolução de Shojo que apesar de no início ser um pouco pateta e distraído, consegue ser uma boa arma contra os adversários do outro lado da rede. Nesta primeira temporada conhecemos a criação da equipa do ensino superior aqui se vai conhecendo aos poucos e poucos e aperfeiçoando a sua estratégia de jogo.

Nesta primeira temporada apenas somos espectadores da criação da equipa de voleibol e as diferentes personagens que vão aparecendo, tornam-se mais do que amigos, tornam-se família. Não só a jornada de Shojo é apresentada, mas também a dos outros elementos. Cada um tem o seus objectivo e sonho de ir mais além. Muitos são os momentos de tensão que o coração fica mais acelerado com as jogadas ambiciosas dos que fazem parte desta história. Mas completa-se bem com o espírito de equipa, confiança e ajuda. Além disso os momentos de comédia também são uma constante entre a interação de personagens. Este anime conseguiu mais temporadas e filmes, mas posso já afirmar que fiquei curiosa para conhecer as aventuras desta equipa.

Melhores Confrontos de Naruto Shippuden

Após a primeira temporada de Naruto que foi espetacular, claro que não poderíamos deixar de ver Naruto Shippuden e acompanhar a evolução e crescimentos dos nossos adorados personagens. Aqui está a lista dos confrontos, que para nós, foram os melhores da saga Shippuden.

E estamos de volta, para continuar o nosso último artigo que podem ver AQUI . O Beautiful Dreams, juntou-se aos blogues More Than Entertainment e  Tagarela Geek para mais um artigo em conjunto.

Após a primeira temporada de Naruto que foi espetacular, claro que não poderíamos deixar de ver Naruto Shippuden e acompanhar a evolução e crescimentos dos nossos adorados personagens.

Aqui está a lista dos confrontos, que para nós, foram os melhores da saga Shippuden.

Nagato/Pain vs Naruto Uzumaki

Esta batalha foi de cortar o fôlego. Naruto ainda em treinos para conseguir atingir o Sage Mode não estava à espera de Pain, indicado por Nagato ataca-se Konoha. Mas no último momento após o grito desesperado de Sakura, quando todos estavam a perder, Naruto aparece numa forma mais evoluída. Começa uma luta desenfreada para derrotar todas as personificações de Pain. Naruto após vencer alguns, fica encurralado. Mas é Hinata que ganha tempo para o golpe final do herói. Liberta o poder da Kyubbi e é nesse momento que consegue ganhar mais força, porque descobre que existem pessoas que acreditam nele. Pain perde contra um forte rasengan de Naruto. Estes são dos melhores episódios da Shippuden.

Sasuke Uchiha vs Itachi Uchiha

Esta foi das lutas mais emocionantes que penso que todos nós nos recordamos sem falha, dois irmãos, os últimos da linhagem Uchiha lutam, como que para finalizar o capítulo da vida do Sasuke.

Com toda a sua devoção a vingar-se de quem destruiu toda a sua família, assim que se viu frente a frente com o seu irmão, a pessoa que matou todos os Uchiha com a excepção de Sasuke e ele próprio, usou todos os seus poderes para abatê-lo. Foi uma luta bastante intensa e que teve imensa construção da história para culminar neste momento, levando-nos a acreditar que o Itachi era um serial killer que tinha massacrado todo o clã e que no final descobrimos que afinal ele era o bom da fita e que ele foi comandado a fazer isso não tendo outra hipótese. Eles lutaram de igual para igual, conseguindo Sasuke ganhar matando assim o seu irmão, apesar de percebermos que Itachi estaria doente. Sasuke momentos depois descobre que afinal não era aquele monstro que ele sempre imaginou. Foi aqui que despertou o seu Mangekyo Sharingan.

Kakashi vs Obito

Desta luta não estávamos à espera que fosse assim. Um dos maiores mistérios da Shippuden foi descobrir quem era o ninja mascarado que agia com um distraído, mas na verdade era o chefe de toda a organização Akatsuki. A verdade revela-se e descobre-se que Tobi era na verdade Obito, ex-colega de turma de Kakashi. A história volta-se a repetir-se e Obito sobreviveu e após ter oferecido o seu sharingan a Kakashi, deseja agora vingança pela morte de Rin, o seu primeiro amor. Como viveu na escuridão só conhece o lado negro. Após uma luta intensa Kakashi não consegue matar o se amigo. Ambos recordam-se momentos do passado e Kakashi finalmente percebe que não tem mais volta a dar. Só quando é tarde demais é que Obito percebe que estava errado.

Jiraya vs Nagato/Pain

Este foi o último e derradeiro confronto de Jiraiya, acabando com a sua morte trágica e perdendo assim Konoha o seu lendário Sannin. Todo o arco de Pain é excelente, mas este episódio veio a tornar-se num dos mais marcantes do arco, após ter lutado honrosamente e sem nem sequer pensar em desistir, acabou com o seu sorriso e nós a olharmos esta cena e a chorar baba e ranho em frente aos ecrãs.

Shikamaru vs Hidan

Para quem não se lembra, Hidan foi o que matou o Asuma, o então mestre do Shikamaru, como tal esta luta foi alimentada pelo seu desejo de vingança, levando-o a um extremo e a superar as suas capacidades, usando a sua inteligência ao máximo e conseguindo assim derrotar um dos membros da Akatsuki de uma das formas mais cruéis que vimos em todo o anime. Shikamaru prendeu o Hidan, ainda vivo e com o corpo despedaçado, num buraco na floresta cheio de explosivos agarrados ao corpo. Após esta vitória e vingança, ele acendeu um cigarro ao fantasma do Asuma e mais uma vez voltamos a chorar para os nossos ecrãs com este grande gesto de missão cumprida.

Sakura vs Sasori

Esta foi a grande luta da Sakura, em que esta mostrou todas as suas habilidades que até então nunca tinham tido tanto destaque, foi uma luta fenomenal, que envolveu também Chiyo, a avó de Sasori, que é agora um membro da Akatsuki, numa batalha que durou 8 episódios, mostrando alguns flashbacks da infância do Sasori para explicar como se tornou no que é, uma história bastante triste e que explica que ele tem o corpo dos pais como marionetes. Chegamos mesmo a ter pena dele, principalmente ao ver ele a usar as marionetes dos pais para o abraçar, mesmo assim no final este acaba por morrer, escolheu morrer apunhalado pelas mesmas marionetes que usou para o abraçarem, que foram usadas pela Chiyo, ele podia ter evitado, mas escolheu morrer assim nos braços dos seus pais onde chegou a sentir-se amado e em paz.

Sasuke vs Danzo

Depois de Sasuke descobrir a verdade sobre o irmão Itachi, á sua frente apenas viu o caminho do ódio. E, como início da sua vingança, ele resolve matar Danzo, um conselheiro de Konoha que estaria por detrás do massacre dos Uchiha. Para além disso, Danzo cometeu crimes atrozes contra o clã. Sasuke consumido pela vingança desafia Danzo, e Danzo é uma adversário á altura. Foi uma luta renhida, em que percebemos que os ideiais de Danzo são demasiado extremistas. Logo, não ficamos com muita pena quando ele morre, tendo Sasuke conseguido assim vingar-se do responsável pelo extermínio do clã.

Sasuke e Itachi vs Kabuto

A morte de Itachi deixou um vazio nos fãs do anime. Por isso, foi com entusiasmo e curiosidade quando percebemos que ele estaria de volta graças à técnica de ressurreição. Sasuke, sabendo agora a verdade, confronta o irmão. Mas, os dois têm primeiro de derrotar Kabuto, o responsável pela técnica. Kabuto não teve hipótese contra a equipa dos irmãos Uchiha, dois ninja extremamente dotados. Esta luta entra no top não só por ser a única vez que vimos os os irmãos a trabalhar em equipa, mas também pelo significado emocional do reencontro entre os dois. Apesar de tudo que o sofreu, Itachi continua a ser humilde e altruísta, leal ao irmão e à vila. Sasuke vê agora o irmão com outros olhos, e teve oportunidade de saber o seu lado da história, e despedir-se dele.

Naruto vs Sasuke

Esta foi provavelmente a luta mais esperada desde que o anime começou. Doi rivais, mas melhores amigos lutam entre si para solução de uma promessa antiga. Naruto e Sasuke querem sempre superar-se um ao outro, daí que sempre competiam entre si. Foi mesmo nos episódios finais da Shippuden e depois da guerra que esta confronta finalmente aconteceu. Não houve vencedores, nem podia. Por um lado temos a descendência de Hashirama e por outro o de Madara. Após muitos Naruuuto e Sasuuuke, ficou em empate, exaustos, mas com um sorriso na cara. Ambos perceberam que estavam em igualdade um com o outro e daí a amizade tornar-se mais forte. Como resultado final, Naruto ficou sem o seu braço direito e Sasuke sem o seu esquerdo.

Esperamos que tenham gostado deste novo segmento dos nossos artigos conjuntos, na área dos animes, uma paixão que todas partilhamos e da qual gostamos de falar.

After the Rain

O encontro do primeiro entre uma jovem de 17 anos e um homem mais velho, divorciado e com um filho.

After the Rain” em versão original Koi wa Ameagari no Yō ni é um anime de 2018, adaptada à manga de Jun Mayuzuki. No centro da história temos Akira Tachibana, uma jovem de 17 anos que ainda frequenta o ensino secundário, mas que apaixona-se pelo seu chefe no café onde trabalha, um quarentão, divorciado e com um filho. Akira luta contra os seus sentimentos e com o dilema se deve ou não contar o que sente por ele.

Um anime de romance que apela às emoções mais íntimas das personagens. Com apenas 12 episódios seguimos uma história amorosa, sobre a descoberta do primeiro amor, e a aventura num outro amor. Na verdade nunca sabemos o que a vida nos reserva. E esta conexão com alguém especial pode estar em qualquer lugar.

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A produção deste anime é de qualidade e a narrativa é doce, pois conhecemos através de pequenos flashbacks a história de Akira que é mais complexa do que aparente. Após a sua saída forçada da equipa de atletismo da escola, da qual adorava, e perder os interesses em comum com a sua melhor amiga. Akira agora trabalha num café local e apaixonou-se pelo seu chefe, que não sabe bem lidar com as pessoas. Temos sempre aquele confronto moral sobre o que uma rapariga de 17 anos teria interesse num homem bem mais velho do que ela. Será que é tarde demais para amar? Ou cedo demais?

Além desse debate temos a construção de uma amizade e pode levar a algo mais, mas claro terá as suas repercussões com o futuro e todos em seu redor. Os episódios terminam rápido e queremos sempre ver mais. Os diálogos entre as personagens são sólidos e bem escritos. Criando uma história rica e natural. O que tem de diferente é que cada episódio flui sobre o tema da chuva e a chuva está sempre presente nos grandes momentos deste anime. Para quem for fã do género romance, esta é uma sugestão.

Melhores Confrontos de Naruto

Ainda se lembram dos melhores confronto do anime Naruto clássico?
Estas são as melhores lutas desta animação. Concordam?

Confessem lá, vocês já têm saudades de ver o vosso ninja favorito em ação, certo? Depois do anime acabar, parece que falta algo. Sem dúvida, que Naruto será lembrado como um dos animes mais conhecidos de sempre. Nós também sentimos saudades, por isso resolvemos relembrar os melhores confrontos de Naruto. Não foi fácil a escolha deste top, pois estamos a falar de fantásticas batalhas com truques ninja.

Naruto vs Sasuke

É com esta batalha que acaba a primeira parte de Naruto. Companheiros que sempre se protegeram, naquele momento em confronto, foi difícil de se ver. Algo trágico, Sasuke quer se tornar mais forte tendo apenas a vingança no seu pensamento, já Naruto apenas quer levar o seu amigo para casa e mostrar que existe mais que vingança na vida. Naruto falha, e Sasuke deixa Konoha para trás, um evento com repercussões graves no futuro.

Rock Lee vs Gaara

Uma batalha de se encher a vista. Rock Lee não era o favorito nesta batalha, pois para além de ser apenas proeminente em taijutsu, iria lutar contra o génio Gaara. As diferenças eram notórias. Desde a sua primeira aparição que Gaara foi considerada uma forte ameaça. Apesar de tudo, Rock Lee não se deixa intimidar e, prova a sua qualidade quando dá luta ao seu adversário. Muita determinação, treino e confiança são os ingredientes necessários para não se deixar desmoralizar desta luta. Depois desta batalha Lee ficou bastante magoado, mas mereceu o respeito de todos que duvidaram dele.

Naruto vs Gaara

Numa tentativa de proteger os seus amigos, Naruto vê-se numa situação complicada ao ter que enfrentar Gaara e Shukaku, o bijuu que está selado dentro de Gaara. O que torna esta batalha interessante é que Naruto também tem um bijuu selado dentro dele, e os dois para além de partilharem isso, também tiveram infâncias semelhantes de solidão. Esta batalha teve um profundo impacto em Gaara, que a partir daí torna-se mais humano. No final,  ambos partilharam desde esse momento, um laço único e uma amizade que durou até ao fim do anime.

Zabuza vs Kakashi

Até aquele momento, nunca tínhamos visto em ação o atrasado e estranho sensei Kakashi. Contudo, nesta luta assistimos ao verdadeiro potencial de Kakashi e pela primeira vez, vemos o seu sharingan. E, percebemos que ele já é reconhecido pelas suas capacidades no mundo ninja. Zabuza foi um adversário à altura, e esta foi a primeira de muitas batalhas ninja espectaculares.

Sasuke and Naruto vs Haku

Um verdadeiro primeiro teste para as capacidades do Team 7, mas principalmente de Sasuke. Contudo, Haku não era um adversário fácil, através do seu poder de gelo. Naruto, graças à sua imprevisibilidade, lá conseguiu dar à volta a um resultado que não lhes era nada favorável.

Kakashi, Kurenai, Asuma e Gai vs Itachi e Kisame

Um dos momentos mais empolgantes e misteriosos deste Naruto clássico. Conhecemos o infame irmão de Sasuke, Itachi. Itachi vai com o parceiro da Akatsuki, Kisame a Konoha numa missão secreta . Nesta altura, pouco se sabia sobre o paradeiro de Itachi, quem era Kisame e o que era a Akatsuki. Apesar do secretismo, Kakashi percebe o que está a acontecer, e com Asuma e Kurenai, confronta-os. Aí percebemos o quão habilidosos eram Itachi e Kisame, que mesmo para os experientes de Konoha, se mostraram desafios difíceis.

Naruto, Sasuke e Jiraiya vs Itachi e Kisame

Itachi e Kisame revelam o objetivo da missão secreta: raptar Naruto. Sasuke aparece e entra em confronto directo com o irmão. Contudo, apesar das suas habilidades, nem Naruto nem Sasuke são o fortes o suficiente para confrontá-los. A sorte, é que Jiraiya aparece no momento certo, e ele consegue virar o jogo.

Naruto vs Neji

No final de exame de Chunin, o génio Neji, aluno de mérito ninja e usuário de Byakugan foi o escolhido para lutar com o rebelde Naruto. O protagonista já tinha provado o seu talento em muitas lutas anteriores, mas as apostas aqui estavam para Neji. Apesar da vantagem inicial e de Neji conseguir cortar o fluxo de chakra em Naruto, este não estava preparado para perder. O jogo mudou quando Naruto libertou o poder da Kyubi e conseguiu sem que Neji se apercebesse cavar um buraco no chão, do qual defendeu-se com um forte soco no maxilar. Neji ficou imediatamente k.o, prometendo que nunca mais perdia, a partir desse dia.

Hinata vs Neji

Durante a primeira fase do exame Chunin, o dois descendentes do Byakugan foram escolhidos para lutarem entre si. Hinata e Neji, são primos, mas com muitas diferenças, até porque carregam em si o legado da família. No início da primeira ronda Hinata parecia estar no controlo com a utilização da técnica de punhos suaves, mas era apenas uma distração de Neji. Enquanto isso estava a escolher pontos cruciais de chakra para impedir mais ataques e causar dor à adversária. Tal colocou Hinata em estado crítico, mas mesmo assim não desistiu, apelando ao bom senso do primo. Neji já estava preparado a usar um golpe mortal, quando os Jonin presentes intervieram. Foi neste momento que Naruto escolheu Neji como alvo pois não acreditava na sua filosofia de luta e culpo-o de levar a sua luta longe demais.

Tsunade e Jiraiya vs Orochimaru e Kabuto

Os três lendários: Tsunade, Orochimaru e Jiraya apresentaram as melhores lutas de Naruto clássico. Estes três eram o futuro para uma vila Konoha mais pacífica. Mas os interesses de Orochimaru meteram-se no caminho. Juntamente com Kabuto, enfrenta os seus antigos parceiros de treino, Tsunade e Jiraya. Uma luta fantástica, onde os três mostram o seu verdadeiro poder, numa difícil luta. No final, Orochimaru percebe que não consegue sair ileso e desaparece com um jutsu. Mas o confronto entre os três estava longe de terminar.

E termina assim o nosso artigo dos confrontos mais épicos de Naruto clássico, aqueles que nos ficaram mais na memória, nos prenderam aos ecrãs e que ajudaram a tornar este num dos melhores animes de todos os tempos.

Esperamos que tenham gostado deste novo artigo conjunto de Beautiful Dreams, More Than Entertainment e Tagarela Geek e aguardem pelo próximo, sim porque vão haver mais do género.

Arslan Senki

Arslan Senki é um anime de 2015 que aborda a história de um jovem príncipe que tenta por todos os meios recuperar o seu povo.

A origem deste anime começou em 1986, com o lançamento dos pequenos novels, escritos por Yoshiki Tanaka. No início dos anos 90 conseguiu um anime. Em 2015 voltaram a realizar uma nova adaptação, mais moderna desta história. Surgiu Arlan Senki, com duas temporadas e baseou-se nas seis primeiras novels do original publicado.

A história marca a origem de uma visão lendária há mais de mil na Pérsia. A luta pelos territórios e reinos está muito presente. A magia existe, mas é muito limitada. No entanto focam-se noutros temas como religião, escravidão e monarquia abusiva. Conhecemos Arslan, o jovem príncipe de Pars. Depois do seu país ter sido conquistado pelo inimigo Luistania e do seu pai, o rei, ter sido mantido prisioneiro. Arslan junta-se ao seu protector de confiança Daryuu, o estrategista Narsus e o seu servo Elam, para conseguirem recuperar o trono. Depois junta-se a sacerdotisa Farangis e Gieve, um músico mulherengo que ajudam Arslan no seu objectivo de conseguir um forte exército para vencer Lusitania. No entanto existe um outro inimigo, o “Máscara Prateada”, e assume-se como o verdadeiro legítimo a trono de Pars.

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Além de um plot interessante, onde existe o mistério sobre o verdadeiro representante ao trono, também conhecemos um pouco sobre a guerra que fazia parte naquele tempo. Apesar de fictício , conseguimos reconhecer o período histórico. Contudo considero que se perderam um pouco por aí nesta produção. Muitos dos episódios são passados mais na ação da guerra, do que a planear as estratégias necessárias para vencer. A profundidade das personagens também é algo que falha nesta animação. Não conhecemos bem o passado, e pensamentos de personagens principais que fazem o enredo avançar. A qualidade do desenho está excelente e as cores vibrantes são apelativas, além disso utilizaram bem as animações em 3D.

Apesar de duas temporadas, a primeira explora a luta de Arslan pelo troco e na sua caminhada com os seus companheiros, já a segunda exprime alguns factores do passado que podem mudar a história. O final foi pouco expressivo, pois terminaram o anime quando estava a começar o clímax. O que é uma pena, pois ainda ficou muito para resolver e mistérios para descobrir. Gostava que continuassem, mas não me parece que vai acontecer, se quisermos conhecer o resto da história é necessário ler a manga.

Concluindo este é um anime rápido e sem confusões que se torna apelativo para os apaixonados por história, nomeadamente a situação de guerra. Tem personagens interessantes e um plot envolvente, contudo esquecem-se disso muitas vezes.

Dragon Ball Super

Para comemorar os 30 anos do anime Dragon Ball, foi criada uma nova saga. Dragon Ball Super surge num carrossel de emoções com as nossas personagens favoritas. Mas será que valeu a pena?

Será que valeu a pena?

Não deve haver ninguém, que não conheça Dragon Ball, ou a personagem Son Goku. Mesmo as expressões de Kamehameha, o ataque mais forte do protagonista e as bolas de cristal, utilizadas para concretizar um desejo, são fortes referências que ainda nos lembramos desta animação.  Dragon Ball fez parte da nossa infância / adolescência (sim estou a falar de uma época no início dos anos 90, que era fixe ver desenhos animados). A aventuras do pequeno Son Goku, um menino que se tornou no guerreiro mais forte do planeta, enquanto salvava o mundo de ameaças extraterrestres e futuristas, que apareciam de tempo a tempo para atormentar os habitantes da Terra. Son Goku voava, tinha bom coração e por isso conseguia flutuar numa nuvem mágica, enquanto esforçava-se ao máximo, com muito treino para se tornar mais forte. Nós acompanhávamos estas aventuras com bons momentos de humor e batalhas épicas.

A história mediática foi criada em 1986, por Akira Toriyama. Depois do manga, passou para anime. Em Portugal só chegou em 1995 e “colou” crianças e jovens ao ecrã da televisão.  A dobragem portuguesa foi do melhor que há. Nas vozes portuguesas tínhamos os atores Henrique Feist, João Loy e Cristina Cavalinhos, o diálogo era muitas vezes improvisado, o que conseguia identificar-se bastante bem com a atualidade da sociedade portuguesa. Estes eram os primórdios da dobragem no nosso país, ainda num pequeno estúdio, mas conseguiram fazer a diferença para as gerações futuras.

A narrativa de Dragon Ball foi de tal forma inspiradora e marcante que conseguiu inspirar outras obras de anime. Mas o primeiro amor será sempre o mais marcante. Depois da saga Dragon Ball que aborda os tempos de criança de Son Goku, a sua amizade com Krillin e os treinos com o Tartaruga Genial, surgiu a saga Dragon Ball Z. Aqui temos o protagonista adulto, casado e com um filho. Durante quase 300 episódios conhecemos fantásticos vilões como Vegeta e os outros Super Guerreiros, Freeza, os Andróides, Cell e Majin Boo. Estes foram os melhores tempos. Depois surgiu o Dragon Ball GT que sempre me pareceu uma continuação de história desnecessária, apesar de continuar com excelentes personagens, mas já não conseguia superar os episódios do Z. A comemorar os 30 anos da existência do herói, o próprio criador decidiu avançar com uma nova animação. Começou assim a ser desenvolvido Dragon Ball Super.

O encontro temporal desta nova saga, acontece um pouco antes do final do Z. O Planeta Terra está finalmente em paz, após a destruição de Majin Boo e agora Hércules é visto como o salvador. Depois de uma reviravolta, Goku e Vegeta são agora discípulos do destemido Deus da Destruição, Beerus. Mas a saga só começa mesmo a acontecer quando o Trunks do futuro volta com um pedido de ajuda, para derrotar o Black Goku. Um adversário exactamente igual ao protagonista que se exprime com a mesma força. O melhor desta sequela aconteceu com o Torneio do Poder. Quando os deuses do universo se juntam com os seus guerreiros mais fortes, com a ameaça de serem destruídos caso perdessem. Evidentemente que estamos a torcer pelos concorrentes do universo 7: Goku, Vegeta, Gohan, Krillin, C18, Tenshin han, Tartaruga Genial, C17, Satan e Freeza.

Dragon Ball Super é um soco no estômago de nostalgia. Durante aqueles episódios, houve vários momentos emocionantes que nos fizeram relembrar os bons momentos do passado desta série animada. As personagens quase intocáveis, testavam mais uma vez a sua força e ainda nos proporcionavam momentos fortes de riso. O Torneio do Poder foi de todos o melhor arc, pois conseguimos assistir mais uma vez às nossas personagens favoritas a dar tudo por tudo. Esta foi a saga que Toriyama imaginou desde o início. 

Contudo não começou por ser assim. Quando o anime foi exibido, em 2015, não estava preparado para tal. Uma produção apressada, calendarização com falhas, episódios mal escritos e pior, uma péssima animação, resultou em críticas negativas. No entanto conseguiu superar-se e a última saga, tornou-se mesmo na melhor, terminando da forma mais épica possível. A luta entre Goku e Jiren foi de tirar o fôlego,  uma verdadeira luta de titãs. A qualidade da animação duplicou e assistimos a uma direção de arte excelente. As audiências foram recuperadas e não há dúvidas que este é o melhor anime de todos os tempos. Apesar destes pontos positivos, também existem negativos. Os adversários estão cada vez mais fortes e por isso o grupo dos bons tem que se superar em termos praticamente quase impossíveis. Só em Super, Goku conseguiu três novas formas de evolução de poder: Super Saiyan God, Super Saiyan God Blue e Ultra Instinto. E enquanto muitas personagens concentram demasiado poder, outras muito fortes, como Gohan, não tiveram a mesma oportunidade de provar o que valem. 

Concluindo, Dragon Ball Super foi uma entrada sólida para a franquia. Apesar do começo irregular, conseguiu alcançar o seu modo de super-guerreiro e melhor bastante a sua animação. Mesmo com os seus altos e baixos, com 131 episódios, este anime conseguiu provar que ainda é dos mais populares do mundo. Dragon Ball ainda está longe de terminar, depois desta saga foi lançado um filme que superou as bilheteiras em todo o mundo e ainda se espera uma nova continuação devido à forma como terminou a animação. Por isso já sabem, não percam o próximo episódio, porque nós também não.

Artigo escrito para: Repórter Sombra

Especial 20 anos: One Piece

Especial 20 anos: One Piece
Foram já vendidas 440 milhões de cópias em todo o mundo. Mas afinal qual é o segredo para a sua durabilidade e o seu sucesso extraordinário?

E  o fenómeno dos chapéus de palha

Cada vez mais nos dias que correm a cultura oriental é mais conhecida no ocidente. Assim como acontece vice-versa. Há tempos falei-vos do impacto que os Digimon e Pokémon trouxeram para a nossa sociedade, e marcaram a nossa infância. Outro fenómeno mediático da animação japonesa que está a ser um sucesso em todo o mundo é: One Piece.

Em 1994, quando Eiichiro Oda, criador de manga, publicou o primeiro volume da sua história, estava longe de imaginar o sucesso que iria alcançar. Inspirado pelas suas paixões de westerns, espadachins lendários e vikings, decidiu criar uma narrativa sobre piratas. Surgiu “One Piece”, que durante este ano celebra 20 anos de exibição na televisão. A história ainda está longe de acabar, segundo Oda espera-se mais 6 anos de publicações. Esta é a manga mais vendida do Japão, e conseguiu superar as séries de “Dragon Ball” e “Naruto”. Mas perde a batalha para o “Super-Homem” e “Batman”. Contudo prevalece o primeiro lugar para a série mais vendida assinada apenas por um autor. Foram já vendidas 440 milhões de cópias em todo o mundo. Mas afinal qual é o segredo para a sua durabilidade e o seu sucesso extraordinário?

No centro da história temos uma personagem distraída, divertida e com uma infantilidade genuína típica dos heróis shonen. Monkey D. Luffy tem o sonho de tornar-se o próximo rei dos piratas. Com um barco a remo, parte sozinho para os confins do mar leste azul, para encontrar o famoso tesouro de One Piece. Seguimos a jornada deste jovem aventureiro com um chapéu de palha, na conquista de companheiros para a sua equipa de piratas. Devido à sua personalidade fácil e confiável consegue tornar-se capitão de um grupo de desnorteados, mas cada um com a sua função e destino: Zoro é um forte espadachim; Nami é a navegadora; Usopp o melhor atirador; Sanji o cozinheiro; Chopper é médico; Robin é a arqueóloga; Franky é o carpinteiro e Broke o músico. Após quase 1000 episódios da série animada, ainda há muito para descobrir e batalhas por acontecer.

O que torna a narrativa de “One Piece” tão rica e única é a sua criatividade. Oda planeou muito bem a sua história de forma a ter uma lógica coerente. Criou um mundo dividido por quatro mares e várias ilhas. A descoberta de um novo mundo por ser desafiante, mas Oda nunca quebrou as próprias regras que criou. Outra particularidade é que não existem lugares iguais. Por cada ilha que viajam os protagonistas, cada uma tem a sua particularidade distinta. Existe uma ilha voadora, outra feita de doces, uma onde os brinquedos ganham vida e uma que mais parece um deserto, um mundo infinito de possibilidades. Tal possibilita fantásticas paisagens e muitos segredos por desvendar. A nível gráfico a animação tem evoluído e além das cores mais intensas é possível criar cenários distintos e muito criativos.

Apesar dos muitos desafios na jornada, o grupo dos chapéus de palha não abandonam o sorriso da cara.

O background das personagens é bastante aprofundado. Factor positivo, pois devido à história complexa, consegue cativar a audiência. O protagonismo não é só concentrado num elemento. Muito pelo contrário, todo o universo de One Piece é importante. Além disso mostra grandes laços de companheirismo, trabalho de equipa, justiça, esforço e dedicação para alcançar os objectivos. Na verdade ao longo dos inúmeros episódios transmitidos, os protagonistas, seguem a mesma única missão desde o início. Luffy e companhia já salvaram aldeias, resgataram prisioneiros (bons), começaram revoluções, foram capturados (várias vezes), mas apesar disso tudo, a missão é a mesma: encontrar One Piece. Cada batalha e aliança, aproxima-os mais desse destino.

As batalhas são inesquecíveis e propõem vários momentos épicos. Oda oferece criatividade e inteligência para as batalhas mais importantes.  Não há uma boa história sem um bom vilão. Em One Piece não faltam personagens maldosas. Seria de esperar que o bando dos chapéus de palha, como piratas, seriam os maus da fita, mas aqui a narrativa reverte-se também existem generais da Marinha que são maliciosos. Contudo as suas histórias são memoráveis. Cada personagem deixa a sua marca. Histórias emocionantes, que não deixa ninguém indiferente. Além do passado dos protagonistas que apresenta um grande nível emocional como a história de vida de Robin, ou quem não chorou quando Broke toca e canta a música “Bink’s Sake”? Mas além disso momentos de felicidade também nos faz deixar cair uma lágrima.  “One Piece” tem estas mudanças de  sentimentos. A cara do protagonista principal, é o selo de boas-vindas para esta saga. Luffy apresenta um sorriso bem rasgado e um humor infantil que facilmente nos rimos com as cenas onde aparece. O público deixa-se contagiar por esta boa disposição, mesmo quando retrata temas como escravidão, genocídio e ditadura. One Piece  tem esta particularidade de levantar o ânimo, explicando que nada está verdadeiramente perdido. Em One Piece a história é contínua. E ações que aconteceram no passado, podem facilmente ter influência no futuro. Oda pensou bem no destino de cada uma das personagens criadas por si.

Além da manga ainda estar em lançamento, o anime com exibição na televisão, e dos vários produtos de merchandising existentes, este anime ainda tem um museu próprio em Tóquio. Em Portugal já começa a dar o primeiros sinais de vida, além da animação dobrada para português, o novo filme lançado este ano que celebra os 20 anos da saga vai ser exibido nos cinemas portugueses. Esta é a primeira vez. A criação de teorias é dos passatempos favoritos dos fãs, neste caso One Piece é possível criar várias. A narrativa já vai longa e ainda falta desmistificar vários segredos, mas a curiosidade aumenta sobre como vai terminar. Mas enquanto isso vamos aproveitando enquanto dura esta fantástica história. Enquanto a manga bate recordes, One Piece vai ser sempre lembrada como das animações mais rentáveis da História.

Texto escrito para: Reporter Sombra

Baccano!

Este anime, desenvolvido em 2007, foi baseado num light novel japonês. Durante diferentes períodos e com perspectivas diferentes de personagens acompanhamos as decisões de alquimistas, ladrões e mafiosos. Em 1930 após o elixir da imortalidade ser recreado em Manhattan, as personagens principais cruzam-se em eventos que ficam fora do controlo.

Durante uma viagem de barco em 1711, um grupo de alquimistas convoca um demónio de forma a conseguirem a vida eterna. A forma de ficarem imortais é através de devorarem os outros. Maiza Avaro fica responsável dessa formula e com a proibição de ninguém mais se tornar imortal, mas Szilard não concorda e nessa mesma noite vários alquimistas desaparecem, devorados por Szilard. Soltos pelo mundo fora estão completamente descontrolados e imortais. Em Nova Iorque, 1930, Szilard conseguiu recriar o elixir, apenas para ser roubado por Dallas  Genoard. Aí a confusão instala-se quando o elixir espalha-se devido ao seu consumo acidental na cidade por várias personagens. Em 1931 voltam a juntar-se num comboio, numa luta entre dois gangs.

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Com 16 episódios, o anime explora os acontecimentos que decorreram em 1931 e 1932, sem nenhuma ordem específica. Apresentando os eventos mais importantes, para aqueles que não leram as novels. Os primeiros episódios são muito confusos, e desconexos. Demoramos um pouco a entender a envolvente da história e o passado das personagens. Neste anime são apresentadas muitas personagens diferentes o que também complica a estrutura da história. Como estão relacionados, qual é o seu objectivo, são seres sobrenaturais? Mas aos poucos e poucos percebemos essas questões. “Baccano!” não é um anime fácil para começar neste mundo da animação japonesa. Esperava mais e melhor desta animação que se dispersa muito entre datas.

Inuyasha

Inuyasha” apresenta um argumento bem equilibrado e completo. Uma mistura ideal entre a ação, romance e drama necessário para uma história que nos faz colar ao ecrã. As personagens também são carismáticas e todas fazem parte da narrativa e ainda conseguem evoluir. Não existe personagens desnecessárias e cada uma criou o seu próprio lugar. Os diálogos bem escritos, consolidam bem o carácter dos protagonistas no avançar da história

Inuyasha é uma manga criada por Rumiko Takahashi em 1996. A adaptação televisiva não demorou a chegar e em 2000 foi lançado o primeiro episódio. Os estúdios Sunrise produziam o anime, mas em 2004 deixaram a obra incompleta. Em 2009 “InuYasha: The Final Act” foi lançado por outra emissora. A história começa em Tóquio nos tempos atuais, Kagome uma rapariga vive com a mãe, o avô e o irmão mais novo no santuário de Shinto. Enquanto procura o seu gato, perto do poço sagrado, um espírito empurra-a para o outro lado. Kagome, viaja no tempo, até ao período Sengoku do Japão. Desesperada e a fugir o monstro youkai, Kagome, libera o meio-demómio InuYasha que estava preso a uma árvore. Embora se revele útil, Inuyasha revela-se um problema maior. Preso a uma árvore durante 50 anos tem rancor da antiga reencarnação de Kagome, Kikyou, a sacerdotisa que o amaldiçoou. Kagome rapidamente se torna um alvo pois é a portadora da jóia das quatro almas, a Shikon no Tama. À medida que a aventura continua, novas personagens acrescentam-se ao grupo, é o caso de Shippou, uma jovem raposa orfão; Miroku, um monge que sofre uma uma poderosa maldição; e Sango uma destruidora de youkais que viu todo o seu clã ser morto. O grupo tem um objectivo, derrotar Naraku, o vilão e o principal culpado de todas as maldades que aconteceram às personagens.

Inuyasha” apresenta um argumento bem equilibrado e completo. Uma mistura ideal entre a ação, romance e drama necessário para uma história que nos faz colar ao ecrã. As personagens também são carismáticas e todas fazem parte da narrativa e ainda conseguem evoluir. Não existe personagens desnecessárias e cada uma criou o seu próprio lugar. Os diálogos bem escritos, consolidam bem o carácter dos protagonistas no avançar da história.

Além de uma animação bem delineada com 193 episódios de anime, completa-se com mais quatro filmes (alguns já podem ler a crítica aqui no blogue). “Inuyasha” prevalece certas mensagens sobre a amizade, amor, família, rendição e fazer o que está certo. O coração mais puro é sempre o mais forte.
Na minha opinião gostei bastante de assistir a este anime que não mudava rigorosamente nada.