Star Wars Rebels

Logo após a Disney comprar os direitos da história de Star Wars à Lucasfilms, empresa fundada por George Lucas, não perdeu tempo em criar uma animação baseada nesta vasto universo. “Star Wars Rebels” surgiu em 2014 e terminou este ano. Durante quatro temporadas e 75 episódios acompanhamos as aventuras dos rebeldes pela galáxia. A série começa com as forças imperiais a invadir um planeta remoto, oprimindo os seus habitantes. Um pequeno grupo de insurgentes decidem revoltarem-se contra o Império e roubam para ajudarem os mais necessitados. Os membros da nave “Fantasma” são os mais procurados pelas tropas imperiais. No grupo podemos contar com Kanan, um jedi sobrevivente; Hera a pilota da nave; Sabine especializada em armas e explosivos; Zeb conhecido pela sua força física e Chopper um droide muito teimoso. O caminho dos tripulantes rebeldes junta-se com o de Ezra Bridger, um jovem carismático e ladrão que começa a manifestar habilidades da força. Mais tarde será o pupilo de Kanan. Juntos combatem contra a opressão do Império enquanto descobrem a verdade sobre o passado.

Star Wars Rebels

Apesar da maioria dos episódios apresentarem uma narrativa descartável, existem outros episódios que superam as expectativas. Somos abordados por várias personagens que também são recorrentes nos filmes Star Wars. Obi-Wan Kenobi, Yoda, Princesa Leia, O Imperador, Lando, Darth Maul, e até Darth Vader. Estes são apenas alguns exemplos. Tais presenças marcou de forma positiva e enriqueceu ainda mais esta animação.

Inicialmente “Star Wars Rebels” foi criado para um público mais jovem de forma a que as crianças compreendessem melhor o universo Star Wars para o consumismo. Contudo foi o público mais maduro e já conhecedor da história que começou a assistir a esta animação. Por esse motivo é facilmente notória a evolução das personagens, e abordam temas mais sérios e pertinentes conforme a narrativa avança. O protagonista é uma jovem de 14 anos na primeira temporada, mas consegue atingir uma maturidade constante na última temporada. Durante esta animação os espectadores podem contar com muita ação, e comédia, onde também estão presentes dilemas ente o bem e o mal. A animação podia ser melhorada, no entanto prevalece as suas paisagens coloridas e cores quentes. Concluindo “Star Wars Rebels” é uma série animada bem composta, que mesmo não sendo das melhores da Disney, conseguiu manter-se forte e ainda revelou surpresas bastante positivas. Quanto ao final, conseguiu ser definido, mas ainda com uma fenda para uma possível continuação.

Os Azares de Sofia

Esta é uma série animada infantil baseada no livro da Condessa de Ségur publicado no século XI. O título original francês é Les Malheurs de Sophie. A história centra-se em Sofia, uma menina irrequieta de espírito livre que só se mete em confusões. Depois de perder a família num naufrágio a caminho da América, Sofia tem como tutora a sua madrasta que a trata muito mal. Apesar deste período negro, uma família caridosa decide adoptar esta francesinha.

Esta é uma série animada infantil baseada no livro da Condessa de Ségur publicado no século XI. O título original francês é Les Malheurs de Sophie. A história centra-se em Sofia, uma menina irrequieta de espírito livre que só se mete em confusões. Depois de perder a família num naufrágio a caminho da América, Sofia tem como tutora a sua madrasta que a trata muito mal. Apesar deste período negro, uma família caridosa decide adoptar esta francesinha.

A série criada em 1998 pelo canal francês, mantém no total 26 episódios numa só temporada. A etiqueta e cultura da época são cuidadosamente retratadas nesta animação. Para ser uma dama em pleno séc. XI era necessário muito prática e respeito. A personagem principal pode ser o oposto de boa etiqueta e delicadeza, mas no final de cada episódio aprende bastante com os seus erros.

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No final de cada episódio é possível compreendermos facilmente a mensagem. Por isso “Azares de Sofia” é uma excelente animação para as crianças. Lembro-me perfeitamente de assistir a este desenho animado na RTP1 quando era criança. Por um lado achava Sofia uma menina muito insolente, mas por um lado achava que tinha um bom coração. Além disso sofreu o bastante como criança. “Os Azares de Sofia” acompanha a menina na infância, adolescência e no último episódio como adulta. Esta é uma animação interessante, divertida que nos mostra a vida da alta sociedade na burguesia francesa.

O “je ne sais quoi” de Harley Quinn

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Longe vão os tempos em que as vilãs era feias, narigudas e com voz estridente. Agora existe uma nova versão de lado mau. Um lado melhorado. Mais atraente mas também mais louco. Harley Quinn é o exemplo disso. Personagem ainda recente, a sua primeira aparição remota a 1992 na série animada de Batman da DC Comics. Companheira insubstituível de Joker, vive por ele um amor tresloucadamente obsessivo. Faz tudo que este lhe pede com um ar catita, sem se opor, mesmo que arrisque a sua vida. A também chamada de Princesa do Crime, ganhou fama novamente com a interpretação de Margot Robbie no filme Suicide Squad. E agora só se encontra Harley Quinn em todo o lado.

A Psiquiatra

Difícil é de acreditar que Harley Quinn como nós a conhecemos já teve uma carreira profissional. Ainda com o nome Harleen Quinzel, era psiquiatra em Arkham Asylum. Foi aí que se apaixonou pelo seu paciente, Joker. Fascinada por aquele homem fantasiado de palhaço, Harleen perde-se de amores por ele nas suas sessões de apoio. Ajuda Joker a sair de Arkham várias vezes, até que tal situação leva à sua ruptura emocional e assume o nome de Harley Quinn. Torna-se sidekick de Joker um dos melhores vilões de Batman .

A bela loucura

De ar jovial, atitude infantil e com uma presença carismática, Harley chama a atenção de qualquer um. O seu maior sucesso deve-se à sua personalidade e ingénua, juntamente com o seu comportamento sensual. Além disso ser das poucas personagens femininas com um lado mau na DC Comics ajuda à situação. Não tem medo de nada e faz o que lhe apetece. O seu mediatismo subiu em flecha em 2016 quando marcou presença no cinema no filme “Esquadrão Suicida“. Harley era das personagens principais. A atriz Margot Robbie interpretou com distinção a sua extravagância e insensatez.

Harley Quinn Everywhere

O seu espírito selvagem e atitude positiva são factores que contribuem para a popularidade desta personagem. A sua imprevisibilidade também. Depois da exibição do filme nos cinemas, Harley Quinn era a personagem predilecta para o Halloween e para cosplay. Todos querem ser Harley Quinn. O merchandising desta personagem invadiu as prateleiras das lojas com toda a sua força. Fica aqui a conhecer alguns produtos da Harley Quinn que podes encontrar.

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Preços e informações dos produtos

Notebook Harley Quinn

Porta-Chaves Harley Skull

T-shirt

Bastão Harley Quinn

Funko Pop Harley Batman Arkham

Caneca Suicide Squad

W.I.T.C.H.

acompanhamos um grupo de amigas. Will, Irma, Taranee, Cornelia e Hay Lin, descobrem que tem poderes mágicos e são as “Guardians of the Veil”. As Guardiãs tem a obrigação de salvar o Meridian do malvado feiticeiro Phobos e Cedric.

W.I.T.C.H. é uma série animada da Disney baseada numa banda desenhada italiana de aventura e fantasia baseada no mesmo nome. Com um total de 52 episódios e 2 temporadas, transmitidos entre 2005 e 2008, acompanhamos um grupo de amigas. Will, Irma, Taranee, Cornelia e Hay Lin, descobrem que tem poderes mágicos e são as “Guardians of the Veil”.  As Guardiãs tem a obrigação de salvar o  Meridian do malvado feiticeiro Phobos e Cedric. Entretanto a princesa e verdadeira herdeira do trono está perdida. O grupo das guardiãs recebe a primeira missão de encontrar a princesa, antes do seu irmão. Esta é a base da primeira temporada, restaurar o equilíbrio como outrora acontecera no Meridian. Além da sua transformação em guardiãs, Will, Irma, Taranee, Cornelia e Hay Lin, também vivem as suas vidas normais na Terra. A segunda temporada na minha opinião foi mais interessante. Com novos desafios paras as personagens e tomadas de decisão mais maduras. A vilã também se presentou mais convincente do que Phobos.

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Esta animação prevalece por não ser demasiadamente infantil e debate assuntos interessantes como a amizade, a responsabilidade e o trabalho em equipa. O desenvolvimento das personagens também consegue ser convincente. A série foca-se principalmente na magia/fantasia, mas também aborda temas mais sérios. Além disso consegue ser engraçada em certos momentos. Não tem um enredo que seja imprevisível, mas serve perfeitamente para vermos algo descontraídos e sem a preocupação de pensar muito. Em Portugal esta animação foi transmitida no canal SIC. Entretanto ainda não há planos para uma terceira temporada.

Sonic Underground

Não desta vez não é só um. O protagonismo da série “Sonic Undergound” é divido por três ouriços. Ao azul que todos nós já conhecemos dos videojogos Sega, criado em 1991, junta-se dois irmãos. O verde de nome Manic e a cor-de-rosa chama-se Sonia. Originalmente produzido em França, esta animação foi lançada em 1999 na televisão e conseguiu um total de 40 episódios.

Não desta vez não é só um. O protagonismo da série “Sonic Undergound” é divido por três ouriços. Ao azul que todos nós já conhecemos dos videojogos Sega, criado em 1991, junta-se dois irmãos. O verde de nome Manic e a cor-de-rosa chama-se Sonia. Originalmente produzido em França, esta animação foi lançada em 1999 na televisão e conseguiu um total de 40 episódios. O mérito vai principalmente para o ator Jaleel White que deu a sua voz aos três protagonistas, apesar do seu esforço as dobragens são dos aspectos negativos do desenho animado. Sem motivação, nota-se o pouco perfeccionismo no trabalho. Sobre a história, tudo começou com o nascimento dos três irmãos gémeos, filhos da rainha Aleena. Mobotropolis era então uma cidade calma, mas o Dr. Robotnik utilizou o seu engenho e tecnologia para transformar a cidade num caos, a chamada Robotopolis. Supremo e seguro de si, Robotnik conseguiu que os aristocratas pagassem que as pessoas comuns fossem transformadas em robôs e assim escravizadas. Entretanto as crianças foram escondidas pela mãe. Para salvar a vida dos filhos, não os podia mais ver, segundo a profecia do Oráculo, Sonic e os irmãos eram a salvação do reino.

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Gárgulas

Em 1995 até a Marvel aproveitou para fazer uma banda desenhada sobre o tema. O sucesso é explicado devido à complexibilidade e dramatismo dos temas debatidos. A série começa com os temas medievais, reis e rainhas, mas também aborda os Cavaleiros do Rei Arthur e ainda Shakespeare com as suas obras: Macbeth e Sonho de uma Noite de Verão. Mais tarde questionado sobre o tema


As Gárgulas
ou em título original The Gargoyles é um desenho animado com um total de 78 episódios, com 22 minutos cada episódio. A sua estreia começou em 1994 e terminou em 1997. Lançado pela Disney esta animação teve logo aderência e foi um sucesso, que ainda hoje é recordado pelos fãs. Criada por Greg Weisman, dirigida a um público mais adulto, por isso mesmo ter um tom mais sombrio. Em 1995 até a Marvel aproveitou para fazer uma banda desenhada sobre o tema. O sucesso é explicado devido à complexibilidade e dramatismo dos temas debatidos. A série começa com os temas medievais, reis e rainhas, mas também aborda os Cavaleiros do Rei Arthur e ainda Shakespeare com as suas obras: Macbeth e Sonho de uma Noite de Verão. Mais tarde questionado sobre o tema, o criador Greg afirmou que a sua ideia era colocar na história todas as lendas e mitos antigos. Quanto à história centraliza-se num grupo mítico de gárgulas, seres esvoaçantes que só despertam à noite e durante o dia transformam-se em pedra. Acordam apenas anos e anos de estarem adormecidos numa maldição, mas num mundo totalmente diferente daquele que conheciam, acordam na atualidade e longe vai o tempo dos castelos. Mesmo assim decidem adaptar-se e tentam proteger os cidadãos americanos, no entanto as pessoas temem a sua aparência, excepto a detetive Eliza Maza, e o vilão Xanatos.

Quem pertence aos anos 90 certamente que se lembra deste desenho animado, que ainda hoje deixa marca. A ideia principal foi criar de forma dinâmica uma animação que ao mesmo tempo que entretia, também ensinava. Assim foi. Em Gargulas, aprendemos muito sobre as lendas da história mundial, desde o Monstro de Loch Ness, Avalon, histórias de índios e até samurais. Tudo compactado numa só animação, em que as personagens principais terão de descobrir o mistério sobre cada conto. Quando comecei a seguir “The Gargoyles” não contava que tivesse mesmo tantos episódios, e apesar de a história tornar-se um pouco repetitiva, já que os mesmos vilões estão sempre a aparecer, o enredo está sempre bem definido. As Gárgulas tornou-se um desenho animado desvalorizado, mas vale a pena conhecer.

Tenho por aqui fãs?

Young Justice

Foi à mesmo pouco tempo que terminei de ver esta animação. Como tinha boas referências, esta no Top 25 Comic Book Shows of All Time da IGN, decidi arriscar. E não podia ter feito melhor escolha. Young Justice foi criada por Brandon Vietti e Greg Weisman para o canal Cartoon Network. Em 2010 começaram com a produção daquilo que teve como resultado 46 episódios e duas temporadas

Os Jovens Heróis

Foi à mesmo pouco tempo que terminei de ver esta animação. Como tinha boas referências, esta no Top 25 Comic Book Shows of All Time da IGN, decidi arriscar. E não podia ter feito melhor escolha. Young Justice foi criada por Brandon Vietti e Greg Weisman para o canal Cartoon Network. Em 2010 começaram com a produção daquilo que teve como resultado 46 episódios e duas temporadas. Como o próprio nome indica, os protagonistas da história são os jovens sidekicks da Liga da Justiça, como: Robin, Miss Marcian, Kid Flash, Superboy, Aqualad e Artemis. Juntos terão de aprender a trabalhar em equipa para conseguir ganhar o respeito e responsabilidade de serem heróis, lidando ainda com situações típicas da idade adolescente. A série foi bem conseguida, e recebeu as mais positivas críticas, além de uma história cheia de ação, e com situações de comédia, conseguiu também ter uma continuidade nos episódios e a semelhança com a banda desenhada está bem idealizada. Porém Young Justice não alcançou a fama que desejou a nível de merchandising. Como está dirigido para um público mais adulto/juvenil, não conseguiu ter continuação, de tal modo que foi cancelada.

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Robin/Nightwing: Na primeira temporada Dick Grayson tem 13 anos, e é o mais experiente no combate contra o crime. Não tem super-poderes, mas treinou arduamente com Batman, o que lhe possibilitou melhorar as suas capacidade mentais e motoras ao máximo. Na segunda temporada assume-se como Nightwing, e lidera a equipa, é ele que controla as missões.

Aqualad: Kaldur’Ahm é natural de Atlantis. Com apenas 16 anos mostra qualidades de liderança inegáveis. Foi treinado com tácticas de defesa e ataque, utilizando as artes místicas e o elemento água. Treinado pelo sei rei, Orin ou Aquaman e pela Rainha Mera. De personalidade serena e amigável, Kaldur é o mais compreensivo. Na segunda temporada vai testar os seus limites.

Superboy: Criado como um clone de Super-Homem, Superboy foi acolhido pela equipa logo no primeiro episódio. Com um temperamento de raiva e agir sem pensar, esta personagem parte logo para a ação. Ainda à procura de uma identidade, tem algumas dificuldades com a iteração social. Possui quase os mesmos poderes do que o Super-Homem.

Miss Marte: Sobrinha do membro da justiça J’onn J’onzz ou o Caçador Marciano, esta personagem tem os poderes de telepatia, transmutação, telecinese, voo e invisibilidade. Extremamente feminina, e de personalidade doce e amigável M’gann tem alguns segredos internos que decidiu esconder de todos.

Kid Flash: Ou Wally West é sobrinho do herói Flash, e partilha com ele a mesma habilidade: a super-velocidade. Wally é competitivo e impulsivo por natureza, sempre pronto para a brincadeira. Na segunda temporada escolheu desistir de ser um super-herói e optou por viver uma vida normal. Mas o dever de salvar o mundo é mais forte e Wally regressa.

Artemis: Uma arqueira e lutadora excelente, Artemis nem sempre teve uma vida fácil e isso reflecte-se no seu presente, com segredos que tem de esconder dos seus colegas. Na segunda temporada pretende desistir de lutar contra o crime, mas depressa sente falta da adrenalina que tal propõe.

Na minha opinião esta animação está mesmo bem conseguida. Comecei a ver um pouco com receio sobre ser demasiado infantil. Mas como estava errada. Young Justice trouxe novamente o melhor dos desenhos animados da DC Comics. Achei fantástico o envolvimento da cada personagem, e em cada episódio era revelada uma informação nova. Termino por dizer que aconselho vivamente a assistirem, e não só para fãs.

A Lenda de Korra

A Lenda de Korra (The Legend of Korra) é uma sequela da animação Avatar: The Last Airbender começou em 2010 e terminada em 2014. Foi criada por Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko. O que pareceu uma excelente ideia, Last Airbender já tinha sido um sucesso, não correu tão bem com a Lenda de Korra. Quer dizer a história estava lá, mas devido à constante incerteza da continuação do programa, os criadores não fizeram juz à animação, e nota-se que tudo foi feito à pressa. Com um total de quatro temporadas e com 52 episódios, abrangendo os Livros: Ar, Espíritos, Mudança e Equilíbrio, focámos-nos na história de Korra uma jovem que desde pequena está destinada a ser a Avatar.

A Lenda de Korra (The Legend of Korra) é uma sequela da animação Avatar: The Last Airbender começou em 2010 e terminada em 2014. Foi criada por Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko. O que pareceu uma excelente ideia, Last Airbender já tinha sido um sucesso, não correu tão bem com a Lenda de Korra. Quer dizer a história estava lá, mas devido à constante incerteza da continuação do programa, os criadores não fizeram juz à animação, e nota-se que tudo foi feito à pressa. Com um total de quatro temporadas e com 52 episódios, abrangendo os Livros: Ar, Espíritos, Mudança e Equilíbrio, focámos-nos na história de Korra uma jovem que desde pequena está destinada a ser a Avatar. Devido ao seu controlo dos quatro elementos: ar, terra, fogo e água. Achei benéfico e inovador, o facto da personagem principal ser feminina. Korra não está sozinha, a ela junta-se Mako e Bolin, também dobradores de elementos, o primeiro é do fogo e o segundo da terra, são dois irmãos. Mako é mais sério e futuro interesse amoroso de Korra, já Bolin é mais divertido, tornando-o por vezes um pouco infantil. Ao grupo ainda se junta Asami, uma jovem bonita proprietária de uma empresa de maquinaria e Tenzin, filho do Avatar anterior, Aang, que terá como missão ser mestre de Korra. O objectivo da jovem avatar é conseguir controlar todos os elementos para manter o equilíbrio no mundo.

Na minha opinião esta animação, tinha tudo para conseguir ter sucesso. Não conseguiu, deixou de ser para crianças e tornou-se algo que os adultos poderiam assistir. As personagens eram mais velhas com problemas típicas da idade. Talvez a isso deveu-se a sua baixa audiência. Não resistiu e foi cancelado pela Nicklodean (seu canal de origem), em que a sua última temporada foi transmitida online. A primeira temporada tinha um vilão interessante que conseguia retirar os poderes dos dobradores, no entanto no episódio final e a descoberta do vilão mascarado foi pouco intrigante. No segundo livro apreendemos as origens do primeiro Avatar numa luta contra o bem e o mal, mas mais uma vez a história foi mal aproveitada. Na temporada três, para mim foi a melhor, com cenas de luta incríveis e vilões com histórias de um nível mais avançado. Era tudo o que Korra precisava para melhorar, mas terminou com muito que podia ser feito. Já no último livro temos uma vilã, que também não desgostei, mas a história não foi bem explorada. Concluindo a ideia principal está excelente, mas perde-se no decorrer dos episódios, talvez devido à pressa para finalizar. Apareceram personagens do Avatar Last Airbernder (que nostalgia), que podiam ter sido melhor aproveitadas. Sempre cheio de controvérsia, os criadores queriam terminar em grande, com a mensagem de igualdade entre todos e o interesse pelo mesmo sexo, foi muito inesperada a cena final. Admito que a história desilude bastante, mas os efeitos da animação, são muito bons. Tinha tudo para ser grande mas acabou por ser muito pouco.

A Psicologia dos Filmes Disney

A palavra Disney é-nos familiar a todos nós, pois, desde a nossa infância, que conhecemos os seus filmes e histórias. A Walt Disney Company, assim é o seu nome, foi fundada em 1923, por Walt e Roy Disney, dois irmãos com um lema em comum: “Never give up on your dreams”, o que, em tradução livre, daria algo como “nunca desistas dos teus sonhos”. Com narrativas criadas para crianças e adultos, a Disney completa as suas histórias com mensagens importantes e preceitos de vida necessárias para uma construção humana mais honesta. Ninguém fica indiferente ao mundo de fantasia por ela construído, mas que mensagens são essas? De que forma podem alterar o nosso comportamento humano e quais os filmes onde estas mensagens são mais evidentes?

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Heidi

Heidi é uma animação criada em 1974, por Isao Takahata e Hayao Miyazaki, baseado no livro da escritora Johanna Spyri. Em Portugal este anime foi transmitido em 1976 pela primeira vez, mas repetiu-se durante vários anos. Ainda é reconhecido pela geração mais adulta como um dos melhores desenhos animados da época e que ainda hoje é relembrado.


Heidi é uma animação criada em 1974, por  Isao Takahata e Hayao Miyazaki, baseado no livro da escritora Johanna Spyri. Em Portugal este anime foi transmitido em 1976 pela primeira vez, mas repetiu-se durante vários anos. Ainda é reconhecido pela geração mais adulta como um dos melhores desenhos animados da época e que ainda hoje é relembrado. A história baseia-se na jovem menina de 5 anos, chamada de Heidi, que é levada pela sua tia Dete para casa avô rabugento da menina que vive isolado no cimo das montanhas. Após o falecimento dos pais da Heidi, Dete tornou-se responsável pela criança, mas devido à falta de possibilidades económicas para criar a menina leva-a ao avô. Heidi é uma menina alegre, bem-disposta e simpática, diz o que pensa e gosta sempre de ajudar os outros, e é assim que consegue mudar o coração duro do avô, que logo se afeiçoa à menina. Nas montanhas dos alpes suiços, Heidi conhece Pedro, o jovem pastor de cabras e logo tornam-se amigos. Contudo após 1 ano Heidi estar com o avô a tia Dete volta com o propósito de levar a sobrinha para a cidade de Frankfurt, para esta ter a educação e apoio que merece. Contra a ideia do avô e do Pedro, Heidi vai para a grande cidade. É na casa da Família Sessmean que Heidi conhece Clara, uma menina mais velha do que ela que é muito doente e não pode andar. Heidi tem um bom coração que faz mudar a vida das pessoas e é isso que esta animação pretende demonstrar, como uma simples menina pode ser feliz e deixar feliz as pessoas em seu redor.

Ainda hoje em dia, passados já muitos anos, Heidi traz muitos turistas curiosos aos Alpes suiços, onde ambém a sua imagem é utilizada para turismo. Durante 52 episódios acompanhamos as aventuras da pequena, que por vezes não percebe o mundo dos grandes, mas que faz da vida o melhor que pode. Além do anime, Heidi também foi retratada no filme de 1977, com o mesmo nome e interpretado pela jovem atriz Shirley Temple, muito conhecida na época. Outros filmes, desenhos animados e curtas metragens foram realizados, mas não de tanto sucesso, até a Disney tentou a sua sorte. Aconselho a visualização desta animação pois pela sua sensibilidade e inocência faz-nos reviver os tempos de criança, em que nós também vivíamos assim felizes, sem grandes preocupações.