Título: Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile
Ano: 2019
Realização: Joe Berlinger
Interpretes: Lily Collins, Zac Efron, Angela Sarafyan…
Sinopse: Uma crónica dos crimes de Ted Bundy da perspectiva de Liz, a sua namorada de longo tempo, que recusou aceitar a verdade sobre ele durante anos.
Difícil de acreditar que existiu realmente esta história. Como é possível um homem matar tantas mulheres e só anos mais tarde ser preso? Esta é a história verídica de Ted Bundy um assassino charmoso de mulheres que calcula-se ter assassinado e abusado mais de 40 mulheres. Além disso provocava com o seu charme egocêntrico o sexo oposto e ainda conseguiu ser o seu próprio advogado de defesa no seu julgamento. Um assassino sem escrúpulos e mentalmente doente que conseguiu escapar várias vezes da prisão. Esta é uma perspectiva do caso pela visão de Liz, a sua namorada de longa data da altura. Baseado num livro que a própria escreveu, “The Phantom Prince: My Life with Ted Bundy“, onde explicava a sua história. Este foi um choque para a jovem, pois não aceitava a verdade do parceiro, foram precisos anos de recuperação para aceitar os factos.
Ted Bundy está brilhantemente interpretado por Zac Efron. O ator torna esta personalidade mais humana (apesar de considerar-mos muitos dos seus actos, atrocidades de um monstro) e mais sensível ao seu meio. Houve momentos em que uma simples expressão demonstravam toda a sua dor, e os close-ups da câmara faziam todo o sentido. Sentimos mais esta empatia por Zac Efron do que por Lily Collins, excepto na parte final onde a atriz dá tudo por tudo na sua cena.
-You fell in love with a weirdo.
-I did. I fell in love with a weirdo.
-That makes you weird, just by association.
Ted Bundy e Liz Kendall
Relativamente ao realizador Joe Berlinger, onde a sua área é focada em documentários, até já esteve nomeado com um Óscar e juntos recriaram este caso de um dos maiores serial killers norte-americanos. Joe Berlinger apresentou algumas sequências duvidosas, mas isso esta explicado pelo seu currículo. Filmar um documentário é bem diferente do que retratar um filme. O espectador anda um pouco a boiar entre cenas e só quando Ted é finalmente preso é que a história começa a ganhar ritmo e melhor interpretação. O melhor deste filme foi mesmo a interpretação de Zac Efron que conseguiu provar num papel mais dramático a sua diversidade de ator. O blogue atribui 3 estrelas em 5.