Título: Diana
Ano: 2013
Realização: Oliver Hirschbiegel
Interpretes: Naomi Watts, Naveen Andrews, Cas Anvar…
Sinopse: Durante os últimos dois anos da sua vida, a Princesa Diana embarca num ritual de passagem: um secreto romance com um médico paquistanês, Hasnat Khan.
A morte da Princesa Diana foi um choque. Abalou todo o mundo e ainda hoje conseguimos dizer o que estávamos afazer quando descobrimos sobre o acidente. Eu lembro-me bastante bem e na altura tinha 6 anos. Neste filme realizado por Oliver Hirschbiegel e protagonizado por Naomi Watts, no papel Diana, acompanhamos os últimos dois anos da princesa do povo.
Depois de uma separação complicada com o Príncipe de Gales, Diana tenta seguir a sua vida. Afastada dos filhos por ordens reais, tenta continuar naquilo que sempre fez tão bem. Ajudar as pessoas. O seu rosto é sempre o escolhido para discursos formais de eventos de caridade onde promovem a sensibilização para os mais necessitados. Numa visita ao hospital, conheceu Hasnat Khan, um cirurgião cardíaco paquistanês. Caracterizado por muitos amigos íntimos como “o amor da sua vida“. Nesta obra cinematográfica “Diana” é apresentado a relação de ambos. As dificuldades do casal, a exposição mediática era muito grande e difícil de lidar para o privado médico. Apesar de tudo tiveram momentos felizes mantinham muitos aspectos em comum.
Não se deixem enganar, este não é um filme biográfico. Oliver Hirschbiegel apenas focou-se neste período de vida da Lay Di, a sua separação, divórcio e a mediática entrevista à BBC referindo a verdade nua a crua do seu casamento real. Enquanto assistimos a essa situação, Naomi Watts interpreta uma mulher perdida, solitária e infeliz. Carinhosa e com coração de ouro, ajuda no que pode os outros. Um momento feliz da sua vida retratado quando começa o relacionamento com Hasnat Khan (Naveen Andrews).
A narrativa não avança de forma continua e tal torna o filme bastante lento e maçudo. “Diana” não está preparado para retratar aquela que foi das figuras femininas mais amadas e mediáticas da segunda metade do século XX. O guião foi completamente destruído por Stephen Jeffreys, que ignorou por completo os grandes marcos sociais da Princesa do Povo, e substituiu por um romance baseado em boatos que não me parece muito real.
O que muitos esperavam por uma obra cativante, equilibrada e elegante sobre Diana, acabou por se tornar um caos completo que não fez juz à história real. No final tornou-se um filme sem brilho, mesquinho e desinteressante. O blogue atribui 2,5 estrelas em 5.