Crítica: Dança Comigo (2017)

Um remake do filme icónico de 1987 Dirty Dancing

Título: Dirty Dancing
Ano: 2017
Realização: Wayne Blair
Interpretes: Abigail Breslin, Colt Prattes, Sarah Hyland…
Sinopse: Um remake do filme icónico de 1987 Dirty Dancing.

Atualmente é banal descobrirmos a notícia de mais um remake de filmes de sucesso. A indústria cinematográfica opta por apostar em versões mais atuais de grandes obras que ainda hoje conhecemos. Recentemente foi Dirty Dancing que mereceu uma roupa nova. O canal ABC recriou o filme emblemático para a grande transmissão televisiva. Depois de Patrick Swayze e Jennifer Grey como protagonistas é a vez de Abigail Breslin e Colt Prattes protagonizar o casal romântico que se apaixona a dançar.

No verão de 1963, Frances Houseman ou “Baby” como é apeliada, viaja com a família para um resort. Durante esses meses apaixona-se por Johnny Castle o famoso instrutor de dança. Apesar das sequências serem muito semelhantes ao filme original, existem momentos ficcionais diferentes, necessários para oferecer mais destaque a outras personagens. Contudo, mesmo com semelhança com o primeiro filme existem vários factores que se tornaram a desgraça deste remake.

Em primeiro lugar a péssima escolha dos protagonistas é muito duvidável. A atriz Abigail Breslin é conhecida do público desde os seus 5 anos, quando participou no filme “Signs” com Mel Gilbson. Ainda na sua cinematografia destacam-se filmes como Little Miss Sunshine, My Sister Keeper e August: Osage County contudo nesta adaptação não cumpre as medidas. A sua falta de capacidade para dançar é notória o que nos faz repensar sobre a escolha do elenco. O mesmo se aplica com Colt Prattes que em todas as cenas apresenta-se tenso e com expressões demasiadamente sérias. Além disso a química entre o casal é completamente inexistente.

A par dessa situação temos um filme sobre dança, mas será também um musical? Durante algumas coreografias as personagens cantam as músicas, tal como aconteceu com a cena final de “Time of my life” onde os protagonistas deram o corpo e a voz em toda a sequência. Penso que esta solução não foi das melhores. No início do filme e no final somos abordados com um pequeno infeliz twist. Tal acréscimo poderia ter sido interessante, mas não acrescenta nada de novo à narrativa. “Dirty Dancing” (2017) é composto por alguns dramas excessivos e mal resolvidos que nos faz perder o interesse total pelo filme. Completamente desinteressante e que nunca devia ter saído da gaveta.  O blogue atribui 1,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
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Autor: beautifuldreams

Licenciada em Ciências da Comunicação, adoro escrever e ler. Sou lontra de sofá, amante de filmes e séries televisivas, vejo tudo o que posso. Aprendiz de geek, vivo num mundo de fantasia. Adoro a vida e ainda há tanto para descobrir.

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