Crítica: Chama-me pelo teu Nome

No norte de Itália em 1983, um rapaz de 17 anos, Elio começa um relacionamento com o convidado Oliver, o assistente do seu pai. Um relacionamento que se foca no princípio da idade sexual, na descendência judia e nas paisagens italianas de verão.

Título: Call Me by Your Name
Ano: 2017
Realização: Luca Guadagnino
Interpretes: Armie Hammer, Timothée Chalamet, Michael Stuhlbarg…
Sinopse: No norte de Itália em 1983, um rapaz de 17 anos, Elio começa um relacionamento com o convidado Oliver, o assistente do seu pai. Um relacionamento que se foca no princípio da idade sexual, na descendência judia e nas paisagens italianas de verão.

Estamos no início dos anos 80, no pico do verão e com lindíssimas paisagens italianas. Um cenário perfeito para o começo de um romance.

Chama-me pelo teu nome”, é um filme realizado por Luca Guadagnino, baseado na obra literária de André Aciman. Uma história com um erotismo suave protagonizado por um adolescente e um homem mais velho. Elio Perlman (Timothée Chalamet) de 17 anos passa tranquilamente as férias de verão na casa dos pais em Itália. Os seus dias são passados perto do rio, ou à sombra da árvore onde aproveita o tempo livre para escrever música. Toca graciosamente piano, principalmente JS Bach. Muitas vezes incentivado pelos seus pais, um professor de Antiguidade Clássica e uma linguista, Elio aperfeiçoa os seus dons. Uma família muito cultural onde várias línguas se misturam: inglês, francês, italiano e até alemão, mas todos entendem-se. A vida calma de Elio é abalada com a chegada de Oliver (Armie Hammer), um assistente do pai que vai passar com ele seis semanas.

Apesar do primeiro impacto desconfortável, Elio sente-se intrigado com a adoração de todos por Oliver. Começa ele também a sentir-se atraído por aquele homem. Numa vila encantadora, com jardins e paisagens que lembram o paraíso, está montado o cenário perfeito para um romance inesperado. Apesar de ambos seguirem com as suas vidas, e manterem relacionamentos de verão, esperam ansiosamente por se voltarem a encontrar.

O argumento saturado de linguagem poética com profundeza e sofisticação torna-se numa fonte sincera sobre o amor. Mesmo quando nos parece que nada está a acontecer, não é verdade. Tudo está a acontecer e novos sentimentos começam a revelar-se. O sentimentalismo puro e real é evidente. Quanto aos diálogos são ternos, mas poderosos. As cenas  sobre a intimidade entre Elio e Oliver são carinhosas e nota-se o afeto especial  que ambos sentem. “Chama-me pelo teu nome” apresenta um romance  homossexual  despedido de preconceitos  e tabus na descoberta da sexualidade.  Existe um percurso  contínuo que não se afeta por moralidades.  Um lado muito humano é apresentado neste filme. A compreensão sobe o amar e deixar amar   é o sentimento mais corajoso  que alguém pode sentir.   Apesar da desconfiança inicial  este filme sem dúvida que conquista o público. [LER MAIS]

Autor: beautifuldreams

Licenciada em Ciências da Comunicação, adoro escrever e ler. Sou lontra de sofá, amante de filmes e séries televisivas, vejo tudo o que posso. Aprendiz de geek, vivo num mundo de fantasia. Adoro a vida e ainda há tanto para descobrir.

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