“Drácula” uma série criada pela NBC e Sky Living em 2013, conseguiu apenas uma temporada com dez episódios. O plot interessante que se foca no majestoso e supremo vampiro, interpretado por Jonathan Rhys Meyers. Contudo o apressar da produção da série, não permitiu a qualidade do argumento acompanhar a sua conhecia narrativa. Momentos mortos e personagens pouco convincentes, tornam esta série desmotivante e com muitas pontas soltas por segurar.
A série começa com o acordar de Drácula, há anos adormecido. Na sua chegada a Londres, assume o nome de Alexander Grayson, que deseja conseguir mudar mentes ao trazer a ciência moderna à cidade vitoriana. A electricidade é ainda uma invenção recente e nada melhor do que um show para atrair as pessoas que deseja à sua mansão. Mas a verdade não é bem essa. Drácula tem apenas um objectivo. Vingança, por aqueles que lhe fizeram mal no passado. Tudo muda, quando o famoso vampiro conhece Mina, a reencarnação da sua falecida esposa, Ilona.
Esta série dispersa-se muito na sua narrativa. Por esse motivo não conseguiu o apoio do público e foi cancelada. As personagens marcam potencial, até porque incentivam à presença feminina, contudo os produtores não souberam gerir a viabilidade da história. O espaço foi bem escolhido, a época vitoriana, desperta-nos o misticismo pelas criaturas sobrenaturais. O elenco também se mantém razoável, mas nem assim consegue salvar os fracos episódios.
Existem claramente momentos bons e dramáticos necessários a uma série deste género, mas tal não foi suficiente para o seu sucesso. Apesar de Jonathan Rhys Meyers estar excelente para o papel, é um Drácula de “quase” bom coração, o que se torna desmotivante. Nesta série era esperado mais sangue e dentes afiados, mas tal não aconteceu.