Crítica: Mr. Church

Este filme conta a história de uma bela amizade que se desenvolve num cozinheiro e numa menina. Tudo começa com um arranjo de 6 meses, mas que dura a vida toda.

Título: Mr. Church
Ano: 2016
Realização:  Bruce Beresford
Interpretes:  Eddie MurphyBritt RobertsonNatascha McElhone….
Sinopse: Este filme conta a história de uma bela amizade que se desenvolve num cozinheiro e numa menina. Tudo começa com um arranjo de 6 meses, mas que dura a vida toda.

“Mr. Church podia ser qualquer coisa, mas escolheu ser cozinheiro. O segredo dizia ele, era jazz“.

Assim começa o filme “Mr. Church” que mantém na liderança Eddie Murphy. Este filme não é de comédia, muito pelo contrário, é de drama e marca o regresso do ator, depois de um tempo longe do cinema. Eddie Murphy disfarça a sua piada com um ar sério. Está mais sereno e sem excentricidades. Baseado num facto verídico na vida de Susan McMartin, argumentista de séries como “Dois Homens de Meio” e “Vida de Mãe“, também foi a autora deste filme um pouco biográfico. Ao assistirmos a esta obra cinematográfica quase conseguimos semelhanças com o filme “A Voz no Coração“. Momentos paralelos  com destinos que se cruzam tornam este filme muito intuitivo e pessoal.

A história que decorre durante anos, segue a vida de Charlie (Britt Robertson) e Marie (Natascha McElhone), a sua mãe, uma doente terminal. Mr. Church, um cozinheiro foi contratado para ajudar a família durante 6 meses. Mas o que era um trato de 6 meses, durou a vida inteira. Num ambiente dramático e intimista acompanhamos as gerações desta grande amizade.

Confesso que libertei umas lágrimas ao assistir a este filme. Não tem uma história banal e foca-se nas voltas que a vida dá. O argumento é a mais-valia de “Mr. Church“, o diálogo das personagens são quase como poemas.

“My Mama had been the sun to me. I basked in her warmth. I remember wanting to wake up in the morning just to see her. But now that sun was on fire, seemed to burn everything in sight. If I got too close, my skin stung. But Mr. Church, he could walk right through her blaze without so much as a singe. He was like the moon. Cool, calm, and always there. So I learned to turn away from the sun, and face the moon.”

“Mr. Church” pode não ser um filme reconhecido, pois não conseguiu a publicidade que merecia. Em formato independente foca-se no que é mais importante na vida: o amor. Eddie Murphy consegue uma excelente interpretação, apesar que quase não falar. Contudo mantém algumas pontas soltas o enredo, pois não consegue desmitificar completamente o segredo do “Mr. Church“. O blogue atribui 3,5 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
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Autor: beautifuldreams

Licenciada em Ciências da Comunicação, adoro escrever e ler. Sou lontra de sofá, amante de filmes e séries televisivas, vejo tudo o que posso. Aprendiz de geek, vivo num mundo de fantasia. Adoro a vida e ainda há tanto para descobrir.

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