O Problema Final
Ainda nenhuma temporada da série “Sherlock” tinha conseguido manter-se tão bem interligada como esta. Com o título O Problema Final ou quererá dizer o último episódio? (espero que não) o detective britânico tem mais um caso complicado para resolver. Desta vez são assuntos familiares que estão em jogo. Lamento os spoilers mas são necessários para a construção deste texto. E este não é um jogo qualquer. Os jogadores são nada mais nada menos do que as pessoas mais inteligentes do país, Sherlock Holmes, John Watson, Mycroft Holmes, Moriarty e Eurus Holmes. Memórias do passado ressurgem para assombrar o protagonista. A verdade torna-se em mentira e a mentira é descoberta. Com uma personalidade manipulativa, descobrimos a irmã secreta de Sherlock, Eurus. Torna os seus irmãos e Watson peões do seu maquiavélico jogo, onde todos os segundos contam. Não será fácil e eu relembro que o meu coração parou umas vinte vezes a ver este emocionante episódio.
Com um argumento bem delineado, uma história excentricamente apetitosa e uma realização excepcional que capta todas as dúvidas das personagens. Este episódio não podia ter corrido melhor. Enquanto acompanhamos a valsa do violino, acompanhamos as escolhas difíceis dos peões do jogo fatal de Eurus. Um dos pontos altos do episódio foi o reaparecimento do extravagante Moriarty, que apareceu para dar um ar da sua graça. “I want to break free” dos Queen foi o tema escolhido por si para dar início à sua vingança muito esperada.
Esta série da BBC volta a surpreender e queremos sempre ver mais.
Esta é sem dúvida uma das melhores séries de sempre. E este último episódio foi simplesmente fantástico, dei por mim a agarrada ao ecrã a viver o enredo como se lá estivesse.
Está muito bem conseguido e gostei da forma como o episódio se desenrolou, voltando ao passado e ir desvendando as peças do puzzle lentamente, deixando-nos num suspense intermitente.
Depois do Moriarty, não estava a prever o aparecimento desta Holmes até então desconhecida e que veio completar a história da infância do Sherlock.
Não podia ser melhor… 🙂
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Eu também adorei. Incrível como conseguem sempre surpreender, cada vez mais e mais.
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