Inocente ou Culpada?
Neste documentário da Netflix recordamos o mediático homicídio da inglesa Meredith Kercher, em Itália. Amanada Knox, uma norte-americana e sua parceira de quarto foi a principal suspeita do crime. Esteve presa durante quatro anos, mas só em 2015 é que foi aprovada como inocente pelo Supremo Tribunal, juntamente com o seu namorado da época, Raffaele Sollecito. O caso remota a 2007 em Perugia, Itália e foi do assunto mais referido na imprensa. De jogos de sexo, a rituais satânicos, todos esses assuntos foram apontados como as causas do sucedido. Amanda estava na mira dos jornalistas, todo o seu passado foi descoberto e todas as suas fotografias publicadas. De personalidade extrovertida a jovem foi vista como a culpada do homicídio. Porquê tudo isto? A resposta é simples, porque vendia e os jornais queriam tirar o maior proveito. Este documentário da Netflix não quer provar a inocência de Amanda, o principal objectivo é explicar os factos, num processo que arrastou-se durante anos e anos. E ainda hoje não existem certezas.
Amanda Knox voltou a dar novamente a cara e a recordar os acontecimentos daquele dia que mudou para sempre a sua vida. Além da protagonista, nas testemunhas do caso podemos ver Raffaele Sollecito, um jornalista e o Inspector italiano do homicídio. Com imagens reais, este documentário prima pela seriedade dos acontecimentos e da abordagem de todo o processo. No entanto para alguém como eu, que apesar de conhecer a história, não me recordava dos contornos, achei que deixaram algumas pontas por esclarecer. Nomeadamente do lado de Meredith, mas por um lado este era um programa sobre Amanda. O media foram dos principais responsáveis na averiguação dos culpados, mesmo antes da polícia. O que mais uma vez explica que a opinião pública pode muito bem ser manipulada para o lado que interessa mais. Aconselho a assistirem a este documentário, está no Netflix.
Amanda Knox: 4*
O documentário é bastante bom, mas não é uma obra-prima.
Quantas estrelas lhe deu?
Cumprimentos, Frederico Daniel.
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Aos documentários não costume atribuir estrelas. Mas se o fizesse, optava por 4* 🙂
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Eu atribuo sempre, não deixa de ser um filme 🙂
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