E se conseguíssemos mudar o futuro?
O plot foi o que mais me motivou a ver este anime: “Um dia Naho Takamiya recebe uma carta dela própria do futuro, para mudar os seus arrependimentos“. Com apenas 13 episódios, acompanhamos a jovem Naho, uma menina tímida que recebe cartas dela própria do futuro para mudar situações/arrependimentos que afetou dramaticamente o seu grupo composto por Kakeru, Suwa, Chino, Hagita e Azusa. Primeiro aparece a confusão e dúvida, mas quando os eventos das cartas começam a acontecer mesmo, Naho começa a acreditar.
Toda a gente possui arrependimentos na vida. Quem não aceitaria a oportunidade de mudar o passado se o pudesse fazer?
Este anime foca-se inicialmente nas dúvidas da protagonista, mas que depois alarga-se para o restante grupo. Além da descrição das cartas, Naho terá de se esforçar na amizade e no início do primeiro amor, o que poderá afectar as suas decisões e imediatamente afectar o seu futuro. Todas as personagens são interessantes e importantes para a interacção da história. No entanto apesar do estereotipo do género, a protagonista ser do género que não consegue resolver nada sozinha, e o grupo ser composto por uma amiga divertida, outra mais séria, um inteligente e um desportista, todas as personagens mantém-se maduras e evoluem conforme a história.
A vertente passado-futuro é bem explicada e consegue suscitar a curiosidade do “E se..”, o que aconteceria se resolvêssemos os problemas de outras maneiras. O trama é bastante contemporâneo e a animação conseguiu acompanhar. No início de cada episódio é fornecido ao espectador pré-informações sobre como o episódio se vai desenrolar. Focando-se principalmente no género fição cientifica e romance, não existe muito do género. Sobre o final estava à espera de mais densidade dramática, já que o anime é bastante emocional. Contudo foi um final bem generoso. Algumas falhas sobre os vários universos paralelos é que foram deixadas esquecidas.
Um pensamento em “Orange”