Crítica: Quanto mais quente melhor

Quando dois músicos são testemunhas de um assassinato, decidem esconder-se dos bandidos disfarçando-se de mulher. Conseguem integrar numa banda feminina. Mas as confusões estão prestes a começar.

Título: Some Like it Hot
Ano: 1959
Realização: Billy Wilder
Interpretes: Marilyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon…
Sinopse: Quando dois músicos são testemunhas de um assassinato, decidem esconder-se dos bandidos disfarçando-se de mulher. Conseguem integrar numa banda feminina. Mas as confusões estão prestes a começar.

Quando vos dizerem que “Quanto mais quente melhor” é das melhores comédias do cinema, por favor acreditem. Este filme apresenta-se como bem-disposto, escrito sem pudores onde a vontade de rir está sempre presente. Só não percebo como Marilyn Monore recebe sempre o destaque, quando as verdadeiras estrelas deste filme são a dupla de atores Tony Curtis e Jack Lemmon. Em plena época de medianismo Marylin, ela podia não ser uma excelente atriz, nem uma ótima cantora, mas conseguia atrair público. Mas o sucesso do filme não foi devido apenas a Marilyn, toda a equipa conseguiu participações brilhantes em “Some like it hot“. Não se assustem por ser a preto e branco, estávamos nos anos de glória de Hollywood. E são estes filmes, considerados de clássicos que merecem toda a nossa atenção. Neste filme sem pudores, a sexualidade tem um destaque irónico, que provavelmente não era ainda bem visto em 1959. No entanto vemos beijos entre mulheres (supostamente), homens que se disfarçam de mulheres, e um romance demasiado insólito. Tudo isto num enredo brilhantemente construído e muito divertido.

Não sabia o que esperar deste filme, apesar de já o conhecer. Sabia que estava no raking das melhores comédias de sempre, e que era protagonizado pela diva Marilyn. Pensei, não é tarde nem é cedo, vou ver este filme. Assim foi, e à medida que a história foi passando, só tirei os olhos do ecrã no final. A querida Marilyn volta ao mesmo, conhecida pelos seus papéis de ingénua, facilmente apaixonada e que prefere homens ricos, aqui não é diferente. Até o seu nome, Sugar, é demasiadamente previsível. Com alguns momentos musicais aprendemos a gostar do filme que facilmente nos conquista. O argumento está bem escrito e o elenco dá o toque final para uma comédia surpreendente e cheia de genica. O final revolucionou mesmo tudo. Aconselho mesmo a visualização deste divertido filme, não se vão arrepender. O blogue atribui 4 estrelas em 5.

Rating: 3 out of 5.
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Autor: beautifuldreams

Licenciada em Ciências da Comunicação, adoro escrever e ler. Sou lontra de sofá, amante de filmes e séries televisivas, vejo tudo o que posso. Aprendiz de geek, vivo num mundo de fantasia. Adoro a vida e ainda há tanto para descobrir.

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